Foto: Gerson Oliveira O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) fala sobre a “guerra” por de recurso para mobilização”, disse Chico Maia.
DA REDAÇÃO 08/11/2013 00h00
Senador defendeu ação do Black Bloc no plenário
A criação de milícia é parte do plano de fazendeiros de Mato Grosso do Sul que planejam uma espécie do que eles chamam de contra-ataque aos índios que ocuparam suas terras. É o que informa o jornal Correio do Estado desta sexta-feira (8).
Ontem à noite, no auditório da Associação dos Criadores de MS (Acrissul), em torno de 50 produtores rurais discutiam a promoção de leilões de gado como meio de arrecadar dinheiro e, com isso, custear a contratação de empresas de segurança para proteger as áreas rurais e também para bancar recursos judiciais.
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O presidente da Acrissul, Chico Maia, idealizador da proposta do leilão, não quis admitir o termo milícia (organizações militares ou paramilitares compostas por cidadãos comuns, armados ou com poder de polícia que teoricamente não integram as forças armadas) contudo, ao expor o objetivo seu argumento, deixou a entender que os fazendeiros, “já desacreditados no Estado e no Poder Judiciário” precisam logo de uma mobilização.
“A Constituição garante que é direito do cidadão defender seu patrimônio, sua vida. Guarda, segurança, custa dinheiro. Para entrarmos numa batalha precisamos de recurso. Imagine se precisamos da força de 300 homens, precisamos de recurso para mobilização”, disse Chico Maia.
A insatisfação dos fazendeiros cujas áreas foram ocupadas por comunidades indígenas está relacionada com a promessa do governo federal que, em junho passado, quatro meses atrás, prometeu agir nos conflitos agrários. Pelo anunciado até agora, a União deve pagar pela propriedade que pode ser transformada em aldeias indígenas. Ocorre que os produtores disseram que se até o dia 30 deste mês, daqui a 22 dias, o governo federal não cumprir o prometido, a classe vai se mobilizar. A matéria é assinada por Celso Bejarano.
SUPLICY CAUSA REVOLTA NO PLENÁRIO AO DEFENDER O BLACK BLOC
SUPLICY CAUSA REVOLTA AO DIZER QUE BLACK BLOCS TÊM “BOAS INTENÇÕES”
Publicado: 17 de outubro de 2013 às 18:50 - Atualizado às 3:59 Por: Myrcia Hessen
Senador defendeu ação do Black Bloc no plenário
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) causou alvoroço nesta quinta-feira (17) ao ler uma carta do movimento Black Bloc no Plenário. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a se irritar por conta de um trecho em que o grupo defende o fim da ação da Polícia Militar para defender ”a sociedade civil, a juventude e os trabalhadores indignados, por trás de um capuz negro”. Segundo ele, Suplicy leu uma mensagem”facista” que vai contra a ordem democrática. “Eles querem se impor pela violência, na marra, são brucutus cuja atuação é incompatível com a ordem democrática”, disse. “Com paus, pedras e marretas, eles estão criando deliberadamente uma ocasião para agir nas manifestações e protestos”, completou.
Para Suplicy, porém, a leitura da carta é necessária para ampliar a compreensão sobre o sentimento desses manifestantes. Segundo ele, apesar de serem considerados vândalos mascarados por aqueles que condenam as depredações, é notório que eles “buscam justiça” e, por isso, ganharam a simpatia de boa parte da população. “As boas intenções deles, pelas práticas violentas, terminam sendo contraproducentes ao seu próprio objetivo”, defendeu – apesar de garantir ser contra os atos de vandalismo do grupo.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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