O DIA EM QUE LULA MENTIU: O PODER DO MAL
Em 12 de agosto de 2005, Lula pediu perdão aos brasileiros pelo escândalo do mensalão
No vídeo em que pede perdão pelo mensalão, Lula olha cinco vezes para o alto. O que você acha que ele está vendo?
- Zé Dirceu com um fuzil de plástico (43,0%, 1.425 Votos)
- Ideli Salvatti de biquíni (21,0%, 685 Votos)
- M. A. Garcia dando um toptop (15,0%, 497 Votos)
- Marisa Letícia mandando beijinhos (8,0%, 255 Votos)
- José Genoíno de cueca (6,0%, 199 Votos)
- Dilma Rousseff de peruca nova (5,0%, 169 Votos)
- Gilberto Carvalho fazendo caretas (2,0%, 52 Votos)
Em 12 de agosto de 2005, um dia depois do depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, a lama do mensalão aproximou-se do pescoço do presidente Lula. O marqueteiro do rei confessara que precisou abrir uma conta num paraíso fiscal para receber alguns milhões de dólares pelos serviços prestados ao candidato do PT na campanha eleitoral de 2002. A incorporação de mais dois tópicos ao prontuário da quadrilha ─ lavagem de dinheiro e evasão de divisas ─ fez a temperatura política aproximar-se do ponto de combustão.
Lulla quando presidente do
Brasil com o Presidente da Bolívia que é também o Presidente dos Produtores de Coca
Sr. Evo Moralez, na inauguração de uma estrada financiada pelo BNDS por dentro
de terras indígenas. Alguém sabe dizer por que sem nenhum pé de Coca o Brasil é
o maior exportador da droga e segundo consumidor mundial? E alguém sabe me
dizer por que ele está com um colar de Coca (na foto) no dia que a Polícia
Federal prendeu meia tonelada de cocaína vinda da Bolívia?
Ameaçado pela perda do emprego, o presidente enfim se animou a tratar em cadeia nacional do caso que estarrecia o país desde 6 de junho, quando o deputado Roberto Jefferson denunciou o colosso de bandalheiras numa entrevista à Folha. Nos 67 dias seguintes, Lula não enxergou nenhum golpe forjado pela oposição, com o apoio das elites e da imprensa. Só viu motivos para pedir perdão aos brasileiros.
“Eu me sinto traído, traído por práticas inaceitáveis, das quais não tive conhecimento”, diz já no começo do vídeo de 1min32 . Faz de conta que não soube de nada. Já era alguma coisa admitir a ocorrência de “práticas inaceitáveis”, outro codinome da velha ladroagem. “Não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos de pedir desculpas”, reconhece segundos adiante. “O PT tem pedir desculpas. O governo, onde errou, tem de pedir desculpas”.
Em outubro de 2008, resolveu que não havia desculpas a pedir: o mensalão nunca existiu, começou a recitar. A história do golpe imaginário apareceu no ano seguinte. De lá para cá, o pecador espertalhão capricha na pose de vítima. Só não exigiu que os brasileiros lhe peçam desculpas porque seria convidado a rever o vídeo em que pediu perdão. Só faz isso quem sabe que pecou.
Mensalão põe à prova legado de Lula
Julgamento do STF pode manchar história do ex-presidente, que se empenha em negar a existência do esquema de compra de apoio político
Gabriel Castro
Quando o STF iniciar o julgamento, estará em jogo a trajetória de um nome que não consta na lista dos 38 réus: Luiz Inácio Lula da Silva (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
O escândalo do mensalão, que o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar em 2 de agosto, não foi um caso qualquer de corrupção. Foi uma grave tentativa de cooptação do Legislativo pelo Executivo, por meio de um esquema abastecido com recursos públicos. Por isso, constituiu uma ameaça à própria democracia e à independência entre os poderes. Mas quando o STF iniciar o julgamento, também estará em jogo a trajetória de um nome que não consta na lista dos 38 réus: Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar dos indícios de que sabia da existência do mensalão, o ex-presidente foi poupado da acusação do Ministério Público Federal. Independentemente disso, uma condenação de José Dirceu e seus comparsas seria uma grave mancha no currículo que Lula tenta construir – o do trabalhador de origem humilde que ascendeu ao poder e modernizou a política brasileira.
Parte dessa construção já não resiste a um exame cuidadoso, embora subsista no imaginário popular. O baque da condenação do mensalão pode prejudicar uma das maiores preocupações de Lula: a forma como os historiadores verão seu governo no futuro.
Leia também: O julgamento do mensalão
Isso não acontecerá só porque o escândalo ocorreu durante o governo de Lula. Acontecerá porque o ícone do PT tem se empenhado em negar a existência do mensalão. Se o resultado do julgamento for favorável aos petistas, Lula poderá manter sua pregação e terá mais facilidade em consolidar o personagem messiânico. Caso contrário, ficará desmoralizada a tese que o petista se empenhou em defender, a ponto de tentar usar a CPI do Cachoeira para ofuscar o julgamento no STF e pressionar pessoalmente o ministro Gilmar Mendes, integrante da Corte.
Desde o início do escândalo, em 2005, o comportamento de Lula foi pragmático. Quando surgiram as denúncias, ele jurou que não havia sido avisado sobre o mensalão e que fora traído. Com o agravamento da situação política, chegou a pedir desculpas pelos "erros" do governo e do PT. Com o tempo, sobreviveu à turbulência, ganhou popularidade e passou a sentir-se à vontade para negar os fatos e dizer que o caso foi inventado por forças que pretendiam apeá-lo do governo.
O Lula de 2005 era diferente daquele que hoje brada pela impunidade. "Não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas”, disse, contrito, em meio ao escândalo. “O PT tem que pedir desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas. Porque o povo brasileiro (...) não pode, em momento algum, estar satisfeito com a situação que o nosso país está vivendo."
Em novembro daquele ano, o então presidente já estava confortável para negar a história. "Esse negócio de mensalão me cheira a um pouco de folclore dentro do Congresso Nacional", declarou. Em maio deste ano, a ousadia cresceu: "Na verdade, era um momento em que tentaram dar um golpe neste país”, afirmou.
Mancha - Para o cientista político Ricardo Caldas, as consequências de uma condenação atingiriam de forma inevitável a figura do ex-presidente: "Não se pode separar Lula de José Dirceu, assim como não se podia separar PC Farias de Fernando Collor", compara. "Se o mensalão for comprovado pelo STF, a tendência é a imagem de Lula sair prejudicada.”
Para Caldas, entretanto, as consequências de uma eventual condenação não seriam empecilho para um possível retorno de Lula às disputas eleitorais uma vez que, ao menos oficialmente, o ex-presidente se livrou dos mensaleiros em seu governo. "Não inviabiliza porque Lula conseguiu se desfazer deles no momento certo", afirma o cientista político.
21/07/2012
às 20:13 \ Feira Livre‘O governante constrangido de 2005 deu lugar ao político personalista e vingativo’, por Mauro Pereira
MAURO PEREIRA
Quando o PT ganhou o direito de governar o Brasil em 2002, destacavam-se no vasto elenco de promessas as que asseguravam que, empossado, Lula se despojaria da condição de líder partidário para se tornar o presidente de todos os brasileiros, moveria uma guerra feroz à corrupção e aos corruptos e defenderia incondicionalmente a liberdade de expressão. O tempo deixou claro que tudo não passava de uma sequência de mentiras. A primeira marcou o dia da posse, quando jurou que seria o principal guardião da Constituição. O desprezo pelos ditames constitucionais marcaram seus oito anos na presidência.
Não se pode esquecer a forma dissimulada com que se dirigiu a todos os brasileiros, pedindo perdão pelo escândalo do mensalão ─ episódio que levou a direção nacional do PT e seu mais importante ministro às barras dos tribunais. “Eu não sabia de nada”, repetiu. Apostando todas as fichas na memória supostamente curta do brasileiro, mudou de opinião e riscou da biografia o pedido de perdão. Depois da reeleição em 2006, e da eleição de Dilma em 2010, o compungido e constrangido chefe de estado de 2005 deu lugar ao político personalista e vingativo. Passou a defender a tese de que o mensalão não existiu: tudo não passava de armação dazelite capitalista em conluio com a imprensa vendida. Foi a segunda mentira.
A terceira foi comprovada pela busca permanente do controle dos meios de comunicação, camuflada por um programa pomposamente batizado de “democratização da mídia”. Urdido nos devaneios da cúpula partidária e amparado na perfídia de jornalistas engajados na causa petista, derrubou de vez a máscara do democrata e deixou transparecer a personalidade rota de mais um candidato a tiranete. Convencido da impossibilidade de reinar no Olimpo imaginado, contentou-se em ser cortejado pelas ‘unasuis’ disponíveis e liderar meia dúzia de caudilhos vulgares espalhados pelo centro-sul do continente americano. Ameaçar cidadãos comuns que se manifestam contra a bandalheira governista é uma das singularidades da democratização dos meios de comunicação preconizada por Lula e pelo PT.
De mentira em mentira, de cooptação em cooptação, o PT comandado por Lula praticamente erradicou a oposição partidária. De verdade em verdade, os brasileiros que não se submeteram ao jugo petista se reencontrarão com a sonhada nação desenvolvida e próspera que se perdeu em algum ponto da Era da Mediocridade.
Não há mal que sempre dure.
Osvaldo Aires Bade - Comentários Roubados na "Socialização"
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