segunda-feira, 23 de julho de 2012

ESTA EUROPA NÃO TEM CRISE NENHUMA: A EUROPA DA INDÚSTRIA DO SUPERLUXO. CONFIRA OS NÚMEROS INCRÍVEIS

19/07/2012 às 18:00 \ Vasto Mundo

Não só o vaso sanitário, mas também o reservatório de água são revestidos de cristais da Swarowski (Áustria). Preço: 160 mil reais

Dentro da Europa imersa em uma gravíssima crise econômica e financeira, imersa na paralisação, no desemprego e do desalento, existe uma outra Europa, que cresce a taxas chinesas — 10% ao ano nos anos recentes, perspectivas que oscilam entre 7% a 9% neste ano e nos próximos –, emprega 1,5 milhão de pessoas que não deverão perder seus postos de trabalho e aporta a espantosa cifra de quase meio trilhão de dólares ao PIB europeu: a Europa da indústria do luxo.

Capas para notebook modelo Bentley, assinada pela empresa holandesa de produtos de luxo Ego. Preço: 42 mil reais cada
Capas para notebook modelo Bentley, assinada pela empresa de produtos de luxo Ego (Holanda). Preço: 42 mil reais cada

Esses dados constam do relatório O Valor das Indústrias Culturais e Recreativas para a Economia Europeia, divulgado pelo vice-presidente da Comissão Europeia e comissário europeu de Indústria e Empreendedorismo, o italiano Antonio Tajani.
O estudo foi encomendado à consultoria multinacional Frontier Economics pela Aliança Europeia de Indústrias Culturais e Recreativas (ECCIA, de sua sigla em inglês), que reúne entidades do gênero das cinco maiores economias do continente — Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha.

Relógio Moon Dust Red Mood, da grife suíça Romain Jerome, com fundo reproduzindo parte da geografia da Lua e com pequena porção de poeira lunar legítima em seu interior. Preço: 58 mil reais
Relógio Moon Dust Red Mood, da grife Romain Jerome (Suíça), com fundo reproduzindo parte da geografia da Lua e contendo porção de poeira lunar legítima em seu interior. Preço: 58 mil reais

O uso da palavra “luxo” vem sendo discutido pelos integrantes da ECCIA, uma vez que é disso que se trata sob o eufemismo de “indústrias culturais e recreativas”: joias, alta moda (incluindo calçados, bolsas e todo tipo de assessórios), perfumes, cosméticos, produtos de beleza, relógios, mobiliário, objetos de decoração, tapeçaria, bebidas exclusivas, chocolateria, bebidas finas, automóveis, barcos e mais um sem fim de produtos.
Alguns setores temem o sentido pejorativo da palavra. Tajani, o comissário europeu, porém, considera que “o luxo pertence ao patrimônio cultural europeu, e não é apenas dinheiro: é qualidade, é um cartão de visitas da Europa para o mundo”.
A francesa Elisabeth Ponsolle de Portes concorda: “A qualidade é uma característica europeia”.

Chocolate com trufas com receita do chef chocolatier dinamarguês Fritz Knipschildt. Preço: 500 reais por peça pouco menor que um bombom
Chocolate com trufas com receita do chef chocolatier Fritz Knipschildt (Dinamarca). Preço: 500 reais por peça pouco menor que um bombom

Tal como Tajani, o espanhol Carlos Falcó acha que o luxo abre caminho para outros produtos europeus, e lembra que, nos países asiáticos, luxo “é sinônimo de êxito”. Não por acaso, a maior economia da Ásia e a segunda do mundo, a China, já absorve 10% de todo o mercado de luxo do planeta, percentual que deverá chegar a 45% em 2020.
Nesse cenário, o futuro parece risonho para uma indústria, como a europeia do luxo, que, faturando meio trilhão de dólares (ou 440 bilhões de euros) em 2010, ocupa 70% do mercado mundial e representa uma fatia de 10% de tudo o que os países da União Europeia exportam.
(As fotos utilizadas neste post excluem, de propósito, produtos da França e da Itália, tidos como baluartes da indústria do luxo, para oferecer uma pequena mostra do que podem fazer outros países, como a Áustria, a Holanda, a Suíça e a Dinamarca).



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Montagem: Unboxing do 7 Nexus é divertido!


Para quem tem menos dinheiro existem os “gadgets”, estes pequenos e maravilhosos equipamentos que você pensa que precisa, nisto os Norte Americanos geniais são imbatíveis.

Um exemplo é o novo Google Nexus 7, extremamente útil desde que você consiga tirá-lo da embalagem.



COMO DIZER O QUE VALE UMA VAIDADE, OU PAGAR DE ACORDO COM SEU VALOR?

Aqui se posta outra face da economia. Claro que os artigos de luxo atingem uma parcela de milionários e possíveis compradores além-fronteiras muitos ricos, que sempre existiram e seguramente não são afetados pela crise. Quem realmente “sofre” são os pequenos empreendedores, pequenas empesas, e como sempre os desempregados, os assalariados que tiveram os impostos incrementados e assim por diante.

De qualquer maneira, qualquer pico de melhoramento é sempre bem-vindo. Agora tenho de reconhecer que os artigos mostrados são belíssimos, um luxo de ofuscar!
É sempre bom ver que algo está se mexendo, há um sopro de esperança e que nem tudo está perdido.

Um livro do Pelé de Luxo= 14 trufas.

Recorro ao Aurélio e encontro uma série de significados para o termo. Luxo também é bom gosto, sofisticação, qualidade. Assim, quando compro um relógio de alta qualidade, posso não luxar. Ou, quando entro num apartamento de 20 milhões de euros, resta-me saber se a origem do meu dinheiro foi limpa ou suja. O lucro é inerente a atividade comercial. Ninguém comercia para perder, exceto se tiver de lavar dinheiro.

Quando penso que sinais exteriores de riqueza e luxo poderiam ou deveriam ser vistos com maior rigor, não manifesto inveja ou raiva contra quem os exibe. Penso no meu pagamento que chega com o imposto de renda descontado na fonte. Não tenho quem me defenda quando o governo diz que meu salário é renda. Que fazer, não é mesmo? Então, se o indivíduo ostenta luxo, que seus proventos oriundos de trabalho ou renda sejam limpos, que seus impostos tenham sido recolhidos.

Pouco ou muito, matematicamente nos igualaríamos. Jesus disse que os pobres, sempre os teríamos. Aceitou, assim, aquele raríssimo perfume que a mulher aplicou em seus pés. Ainda mais, censurou Judas pelas palavras demagógicas que proferiu ao dizer que melhor seria vender a essência e distribuir o resultado aos necessitados. Se o Mestre admitiu a existência e a aplicabilidade do dinheiro em coisas que para muitos são supérfluas, não serei eu a desdizê-lo. O fator diferenciador entre os que luxam (não serão todos) e os que não podem se dar ao luxo de, está justamente na origem do dinheiro. Se dissesse mais, tornar-me-ia repetitivo.

Sobre descontos na fonte, eu diria mais, se mais me fosse permitido. Quando o PT era oposição, gastou horas de lenga-lenga atacando o governo FHC por não corrigir as alíquotas defasadas, que muito beneficiariam aqueles que tinham parte de seus proventos retida na fonte. Agora que é governo, faz a mesma coisa.

Atrasa a correção sem qualquer justificativa. Isso é uma das maiores evidências de que vivemos, sim, num país ou num mundo onde as injustiças sociais permitem que uns luxem e outros suem o lombo sob a chibata dos mandantes. O luxo em si não é mau. Mal é o uso que se faz do poder, pois os poderosos dão-se ao luxo de massacrar os mais necessitados. preciosas. Deu no que deu!

E nos EUA?
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E no Brasil?
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E nas arabias?
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