segunda-feira, 27 de julho de 2015

Roda Viva Internacional | Lilian Tintori | 18/06/2015 | Bloco 1



O que acontece na Venezuela? A população venezuelana protestava, manifestando contra as condições do país, falta de direitos básicos e opressão. Enquanto a população protestava, era presa, morta e espancada. 


Muitos estudantes foram mortos, presos e/ou estão desaparecidos. Logo em seguida vieram as prisões políticas. (é, você não viu isso na mídia brasileira).

Nicolás Maduro convocou o ministro da Defesa e colocou os militares venezuelanos em estado de alerta máximo, dizendo que "a ordem para se destruir a pátria de Simón Bolívar partiu dos Estados Unidos. A partir daí, o povo passou a encontrar supermercados vazios, cortes de energia e água. Enfrentam filas quilométricas diárias para conseguir comprar até mesmo arroz ou papel higiênico. 


O governo estabeleceu cotas para cada pessoa poder comprar apenas um quilo de arroz, ou um frasco de shampoo. (sim, na mídia falou-se sobre a instalação de um 'moderno' mecanismo de controle "biométrico" para limitar as compras de produtos e alimentos nos supermercados e mercados do país).

Em maio deste ano, vieram ao Brasil pedir ajuda: Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López, preso pelo regime chavista, Mitzy Capriles de Ledezma, mulher do prefeito de Caracas raptado e detido pela polícia secreta bolivariana, e Rosa Orozco, que teve uma filha assassinada durante uma manifestação contra o governo, em Caracas. 

Dilma Rousseff não as recebeu porque o governo do PT não só apóia, como é cúmplice do regime hoje comandado por Nicolás Maduro.

Pois bem, felizmente, elas não foram rejeitadas por todos e nem poderiam politicamente, pois pertence ao âmbito dos tratados entre o Brasil e a Venezuela, que garantem a democracia plena. 
Senadores (não apenas da Comissão de Relações Exteriores do Senado), deputados, ministros do STJ, entre outros, as receberam. 

Lilian Tintori, lembrou as mortes de 44 manifestantes, as 3 778 detenções arbitrárias e os 44 presos políticos - perpetradas pelo tirano Nicolás Maduro.

Agradeceu aos brasileiros que as receberam e falou dos assassinatos, torturas e sequestros perpetrados pelas milícias a serviço do ditador da Venezuela.

Pediu que o Brasil verificasse e fizesse cumprir a política de defesa dos direitos humanos:
"Hoje, 79 presos políticos seguem atrás das grades, submetidos aos rigores de um país onde 97% dos cidadãos não têm acesso à Justiça - segundo documento do Comitê contra Torturas da ONU - e onde não há separação de poderes"

No Senado, Lilian Tintori criticou duramente o regime venezuelano e pediu ajuda ao Brasil. "O mundo inteiro sabe que na Venezuela não se vive em uma democracia. Mais de 80% dos venezuelanos pedem mudança. Necessitamos de ajuda dos países da região", declarou. 

"O Brasil não pode ter medo de defender o que é correto", afirmou Lilian Tintori, pedindo ajuda para assegurar a transparência das eleições no país.

A deputada venezuelana María Corina Machado, solicitou que deputados do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai -- os parlamentares realmente comprometidos com a democracia, é claro -- organizem uma ida a Caracas, como representantes do Mercosul, para pressionar o governo de Nicolás Maduro a suspender a sua ofensiva autoritária contra os opositores.

Os deputados aprovaram uma moção de repúdio contra a escalada autoritária de Nicolás Maduro.

O PT votou contra.

Foi aprovada no Senado a criação de uma comissão observadora da situação na Venezuela. (não, nada disso passou de nota na imprensa brasileira)

No início de junho, Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, esteve no Brasil, em visita não-oficial. Foi recebido por Lula duas vezes. Cabello é um dos maiores barões da cocaína do mundo, ligado ao Cartel dos Sóis. Um ex-guarda-costas do sujeito delatou às autoridades americanas que Diosdado Cabello comanda 90% da exportação da cocaína produzida pelas Farc. O currículo é tão pesado que ele só se atreve a viajar a Cuba -- e ao Brasil. (não, você não leu nada sobre isso).

A presidente Dilma também o recebeu. O Planalto evitou noticiar o encontro, que foi destacado no site do Legislativo venezuelano, no sábado. (sim, há fotos)

Uma semana depois da "ilustre" visita, a comissão de senadores teve seu pouso recusado na Venezuela. A presidente não se pronunciou, obviamente. Quando a viagem foi finalmente autorizada, se deu o episódio de agressão aos senadores brasileiros. Estranhamente, o embaixador brasileiro na Venezuela, Rui Pereira, abandou a comitiva dos parlamentares brasileiros, antes do 'protesto'. 

Acha que foi algo espontâneo da população venezuelana? Procure blogs (não os sujos, ou seus costumeiros), twitter (não os sujos, ou seus costumeiros), redes sociais de cidadãos venezuelanos. Muitos acompanhavam toda a mobilização com esperança que a ajuda estava à caminho. Muitos denunciavam, antes da agressão, que haviam fechado as ruas por onde passaria a comitiva oficial brasileira, muitos aguardavam com faixas pedindo socorro. O que aconteceu foi a comitiva devidamente desviada para uma emboscada madurenha. 

Aproveite também e observe fotos e vídeos que esses cidadãos venezuelanos, que ainda têm acesso à internet, postam todos os dias, denunciando falta de comida e espancamentos públicos, sempre pedindo ajuda internacional. 

Dilma não irá repudiar a emboscada (provavelmente, arquitetou e/ou acha graça), Lula já sabemos que só sabe debochar. Os senadores? Esperemos que tomem as mais duras atitudes possíveis contra esse ataque. Você pode não gostar de algum dos senadores que estiveram lá (ou de nenhum), o fato é que foi, sim, uma afronta à nação brasileira.
Não, não é mico. Não, não é bem feito. É uma afronta diplomática de um governo ditador com a conivência da nossa presidente. Missão fracassada? Com certeza não. Comprovou-se exatamente o que os senadores foram lá apurar: denúncias que estão vivendo em um regime ditatorial.

O vice-ditador da Venezuela, Jorge Arreaza, debochou (semelhante?) dos senadores brasileiros atacados por milicianos chavistas: "Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]".

Como publicou O Antagonista: Parafraseando o vice-presidente venezuelano: se os chavistas debocham dos senadores brasileiros, é porque eles não precisam do dinheiro do BNDES por lá.

NC
 
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook

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