quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético


Antes de qualquer coisa, há uma definição distorcida do fato ocorrido em 31 de março de 1964. Uns chamam de "golpe", outros chamam de "revolução". Seguramente não foi nem uma coisa nem outra. Não foi golpe, porque havendo naquele tempo um comprometimento e aparelhamento dos três poderes públicos (menos do que hoje), em cumplicidade com os planos comunistas no Brasil, coube às Forças Armadas intervir, com base nas suas atribuições legais, para restaurar e assegurar a ordem constitucional. Tampouco foi revolução, porque não houve nenhum propósito de subverter a ordem vigente, mas bem o contrário, o objetivo era mante-la.

Segundo a tese esquerdista sobre esse episódio da história brasileira, em consequencia da instalação do regime militar, surgiram os "movimentos de resistência e luta" contra a ditadura, organizando-se na forma de luta armada, como a guerrilha do Araguaia, supostamente por não haverem canais democráticos de ação política.

Mas a verdade foi justamente o contrário. A intervenção militar foi uma reação contra a atividade ameaçadora de organizações guerrilheiras, que já estavam atuando no Brasil desde pelo menos 1961.

Durante o governo João Goulart, houve a “Campanha de assistência ao estudante”, do MEC, em que os livros tradicionais de História foram reformulados, e os fatos eram interpretados sob a ótica marxista. O MEC editou também a cartilha “Viver é lutar”, reconhecida pela Conferência Nacional dos Bispos, para a alfabetização rural - ou melhor, alfabetização marxista. A rádio Ministério da Educação (Rádio da Verdade) era utilizada para propaganda comunista. Nada mais que o Pravda soviético em ação.

Na China, “Jango” fez “um pronunciamento radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil uma república popular, acrescentando que, para tanto, seria necessário contar com as praças para esmagar o quadro de oficiais reacionários” - prenúncio da Revolta dos Marinheiros, no Rio de Janeiro, e da Revolta dos Sargentos, em Brasília. Em janeiro de 1964, Luiz Carlos Prestes viajou a Moscou para prestar contas dos últimos trabalhos do PCB, desenvolvidos à luz da estratégia traçada por ele e Kruschev em novembro de 1961. Nesse encontro, participaram, além de Kruschev, Mikhail Suslov (ideólogo de Kruschev), Leonid Brejnev (Secretário do Comitê Central do Partido), Iuri Andropov e Boris Ponomariov (Chefe do Departamento de Relações Internacionais).

Folhetos cubanos eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o movimento revolucionário armado, de inspiração soviética, já tentava se estabelecer no Brasil antes da Contra-revolução de 1964.

Com a abertura dos Arquivos de Moscou, depois da queda do Muro de Berlin, foram expostos documentos oficiais do governo da antiga Tchecoslováquia, onde consta planos da STB (serviço secreto tcheco) e KGB (serviço secreto soviético) para instaurar um golpe comunista no Brasil e outros países da América Latina.

Esses documentos podem ser conferidos na Internet, inclusive através de documentário publicado do site YouTube.

O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético.



Portanto, a história é bem diferente do que contam professores e historiadores militantes (ou melhor, militontos) de esquerda.

Contudo, o Contragolpe de 64 teve um objetivo inicial que foi desvirtuado, perdeu seu rumo, e acabou culminando num regime autoritário, mas não ditatorial, que durou vinte e um anos no Brasil, e acabou por prejudicar o amadurecimento da democracia em nosso país. A intervenção deveria ter durado seis meses, e então seriam convocadas novas eleições livres, onde certamente Carlos Lacerda, um político conservador, teria sido eleito, pois a maioria da população estava vacinada contra o comunismo na época.

Mas a história foi outra. Os militares se apropriaram do poder público,e impuseram um governo centralizador, conduzindo a vida do páis por meios de políticas burocráticas de gabinete, decididas por homens de mentalidade positivista, o que de certa forma se identifica com a mentalidade revolucionária.

Comparativamente, aqueles tempos foram muito melhores do que hoje de um modo geral, em termos de padrão de vida e segurança. Mas os erros cometidos produziram consequencias que se fazem sentir pesadamente em nossos dias.

Os governos militares encheram o país de gigantes estatais, que hoje não passam de carcaças de enormes elefantes brancos, retalhados por hienas, como é o caso da antiga Embratel estatal. Hoje, quatro quadrilhas dividem o bolo do mercado de telefonia móvel em partes iguais, com as bênçãos da Anatel.

Os generais preocupavam-se tão somente em combater a luta armada, a guerrilha. Mas não tinham conhecimento sobre o movimento revolucionário, sobre a ideologia marxista, e nem eram a rigor contra os comunistas. A tal ponto que o governo de Ernesto Geisel chegou a oferecer ajuda para a intervenção de Cuba em Angola, em 1975. Não combateram o comunismo no campo ideológico, combatiam apenas a guerrilha. Chegaram ao ponto de cometer a estupidez de entregar de mão beijada o controle das universidades nas mãos da esquerda, conforme a teoria da "panela de pressão" defendida pelo então general Golbery do Couto e Silva, que tornou-se reconhecido como um dos principais teóricos da "doutrina de segurança nacional", que considerou que satisfazendo o desejo dos revolucionários comunistas de ocuparem espaço no sistema educacional brasileiro, apaziguaria a luta armada. Era tudo o que os comunistas queriam.

Mesmo assim, a mídia chique e os intelectuais orgânicos marxistas afirmam que os governos militares foram uma ditadura atroz, comparável ao nazismo. Escondem porém os horrores do regime comunista em Cuba, com suas DUZENTOS E CINQUENTA prisões, numa ilha do tamanho do Estado de Pernambuco, ou do genocídio no Camboja, com mais de três milhões de mortos, sem contar os setenta milhões de vítimas da revolução comunista na China.

Se o regime fosse "ditatorial", como diz a esquerda, jamais teria existido livrarias como a Jinkings, que naqueles anos sempre vendeu obras de Marx, Lenin, Trotsky, Gramsci, Lukács e outros gurus do comunismo, sem jamais ter tido problemas com as forças de repressão do Estado por causa disso. Desafio a qualquer um tentar vender livros de autores conservadores em Havana por exemplo, para ver o que aconteceria.

Não houve redemocratização no Brasil. Com a saída dos militares, instalou-se a famigerada Nova República, de viés esquerdista, Estado intervencionista na economia, sufocando a produção do país com carga tributária absurda, impondo uma legislação tributária que coloca qualquer empresário fora da lei a priori, pois é impossível de ser plenamente cumprida. Um regime que mantém uma máquina pública colossal, servindo de cabide de emprego para uma multidão de parasitas, comprando assim as consciências de representantes eleitos para um poder que deveria ser independente e guardião da democracia. A corrupção generalizada, a criminalidade e a perda de valores morais jamais foi tão assustadora, tão inacreditável, que está levando o país a um destino incerto e sombrio.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

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