05 de março de 2009 • 16h25
A 4ª Turma Cível do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) decidiu manter a sentença do
juiz da 16ª Vara Cível de Brasília que condenou a Editora Abril a indenizar por
danos morais o deputado federal Carlos Augusto Abicalil (PT-MT). A indenização por
danos morais, arbitrada em R$ 20 mil, deverá ser paga solidariamente pela
editora e pelos autores de uma reportagem veiculada na revista Veja.
Na ação, o deputado
alega que a edição da revista veiculada em 11 de janeiro de 2006 publicou
matéria com afirmações inverídicas e injuriosas intitulada "Não li e não
gostei".
Os repórteres
responsáveis pelo conteúdo da matéria afirmam que o deputado Carlos Abicalil
teria sido escalado para integrar a CPI dos Correios para tentar
"melar" o andamento das investigações em relação ao suposto esquema
conhecido como mensalão.
"Mesmo com a
inclusão de Azeredo, os governistas ainda não desistiram de tentar melar a CPI.
Já escalaram até um deputado, Carlos Abicalil, petista de Mato Grosso e
integrante da comissão, para o trabalho sujo. Abicalil é um especialista em
trabalhos sujos(...)", diz a matéria.
Ao contestar a ação, a
Editora Abril invocou o direito de informar, garantido constitucionalmente, e
afirmou que a expressão "trabalho sujo" era apropriada, já que a
escalação do deputado para integrar a CPI tinha como objetivo tentar afastar
alguns nomes apontados no relatório parcial da comissão como supostos
integrantes do mensalão.
Na sentença de 1ª
instância, o juiz considerou que houve manifesta extrapolação da ré no seu
direito de informar e noticiar fatos. De acordo com o magistrado, ao atribuírem
a pecha de "especialista em trabalhos sujos" ao deputado, os autores
do texto jornalístico lançaram conceitos lesivos à honra do requerente.
O relator do recurso
confirmou a condenação imposta pelo juiz. Em seu voto, ele afirma que "a
dignidade da pessoa humana é um bem tão importante que está garantido na
Constituição Federal. A liberdade de imprensa não autoriza o uso de palavras
injuriosas que acarretem danos à honra e à imagem dos indivíduos". A
decisão da 4ª Turma Cível foi unânime.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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18/06/2011 às 17:42
ALOPRADOS 2 – UM MINISTERIÁVEL APARECE ENVOLVIDO EM OUTRO CASO CABELUDO
Um ministro de Dilma, Aloizio Mercadante, aparece metido na sujeira do aloprados até a raiz de seus poucos cabelos e de seu farto bigode. Outro petista, dado como ministeriável, também sai lanhado das confissão de Expedito Veloso. Seu nome: Carlos Abicalil, que se fez notar pelo esforço para enterrar a CPI do Mensalão quando deputado. Era uma espécie de Ideli Salvatti barbudo, careca e sensível. Leiam mais um trecho da reportagem de VEJA. Volto em seguida.
A partir das inconfidências de Expedito Veloso, descobre-se que a sórdida investida contra os tucanos em São Paulo não foi a primeira e que os alvos nem sempre são necessariamente de partidos adversários. A bruxaria não poupou os próprios petistas. Expedito revelou que, antes da prisão dos aloprados, ocorreu outro episódio, envolvendo os mesmos personagens, usando os mesmos métodos, só que, dessa vez, agindo em Mato Grosso. Os alvos: os então senadores Serys Slhessarenko, do PT, e Antero Paes de Barros, do PSDB. Eles disputavam o governo do estado com Blairo Maggi (PR), que concorria à reeleição, quando surgiu um dossiê envolvendo a petista e o tucano com a máfia dos sanguessugas. Suas candidaturas foram fulminadas pelas denúncias. Foi mais uma armação dos aloprados, segundo as revelações gravadas de mentor dessa vez foi o ex-deputado petista Carlos Abicalil, atual secretário do Ministério da Educação. O financiador e beneficiário: o governador Blairo Maggi. Até o custo era parecido com sua congênere paulista. Disse Expedito Veloso: “O Abicalil já tinha negociado com Blairo Maggi para f. a Serys e o Antero Barros. Pagaram 2 milhões aos Vedoin para incluir os dois indevidamente na lista dos sanguessugas. (…) Saiu uma reportagem antes da eleição que arrebentou os dois”. Serys confirma que Expedito a procurou no ano passado e fez uma confidencia: “Ele disse que meu envolvimento com aqueles bandidos foi tudo uma armação criminosa contra mim, patrocinada pelos colegas do partido”. O ex-senador Antero também soube da fraude. “Liguei para o Serra e avisei que estavam fazendo a mesma patifaria contra ele.”
Voltei
É isso aí, leitor! Leia a íntegra da impressionante reportagem na revista. Atenção! Fernando Haddad já está com dois pés dentro do Ministério da Educação e da Ideologia e com dois fora. Abicalil é apontado como possível substituto. Blairo Maggi é hoje senador da República. A última grande novidade do homem que já foi demonizado pelas esquerdas como um grande desmatador é a conversão à causa ecológica…
É isso aí, leitor! Leia a íntegra da impressionante reportagem na revista. Atenção! Fernando Haddad já está com dois pés dentro do Ministério da Educação e da Ideologia e com dois fora. Abicalil é apontado como possível substituto. Blairo Maggi é hoje senador da República. A última grande novidade do homem que já foi demonizado pelas esquerdas como um grande desmatador é a conversão à causa ecológica…
Ah, sim: o grupo de Abicalil conseguiu expulsar Serys do PT. Generosa, a direção nacional do partido interveio e converteu a expulsão em suspensão. No PT do Mato Grosso, Abicalil é professor de Educação Moral e Cívica!
Por Reinaldo Azevedo
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07/05/2010 às 20:29
HISTÓRIA – A TRAMÓIA PETISTA PARA MELAR A ELEIÇÃO DE SERRA EM 2006
Na entrevista concedida à VEJA.com, o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, refere-se à dinheirama dos aloprados. Pois é… Não custa lembrar aquele caso, não é?, e os expedientes a que recorreu o PT para “fazer política”. Recorro a trechos da reportagem de VEJA e publico abaixo aquela foto tão emblemática de um modo muito particular de entender o poder.
*
O escândalo do dossiê, no qual uma dupla de petistas foi flagrada comprando por quase 2 milhões de reais um conjunto de denúncias contra tucanos que não valia um centavo, abriu uma crise gravíssima e imprevisível. Gravíssima porque logo se descobriu que os envolvidos têm laços com a campanha reeleitoral do presidente Lula e com a própria instituição da Presidência da República. Do círculo íntimo do presidente, entre confessos e suspeitos, está Freud Godoy, seu segurança pessoal até a posse e depois nomeado assessor especial, que dormia no Palácio da Alvorada nos primeiros meses do governo e tem sala no mesmo andar do gabinete presidencial no Planalto. Também está Jorge Lorenzetti, o churrasqueiro oficial dos domingos na Granja do Torto e tutor informal de Lurian, a filha mais velha de Lula. Do círculo político, mas nem por isso menos íntimo, está o deputado Ricardo Berzoini, presidente do PT e, até a semana passada, coordenador da campanha reeleitoral de Lula, defenestrado pelo escândalo. Está Osvaldo Bargas, amigo dos tempos de militância sindical nos anos 70, responsável pelo capítulo sobre trabalho no programa de governo – e casado com Mônica Zerbinato, secretária particular de Lula.
(…)
A tática – de novo, de novo – é dizer que Lula não sabia de nada e que, estando com folgada vantagem nas pesquisas, também não teria interesse algum em atacar adversários. Na lógica petista, portanto, tudo aconteceu por obra de maus perdedores. “Temos de levar em conta a quem interessa, a essa altura do campeonato, melar o processo eleitoral no Brasil”, disse Lula, durante viagem a Nova York.
Respondendo:1) Um dossiê devastador contra José Serra interessaria ao PT em São Paulo. Seria ótimo para Lula ter um governador petista em São Paulo em um segundo mandato.
2) Disparar um tiro de morte contra Serra significaria exterminar praticamente o PSDB em nível nacional.
3)”Melar” o processo eleitoral não interessa a nenhum democrata, mas sobre essa questão seria mais útil perguntar aos seus colaboradores íntimos que entraram na fria de comprar um dossiê com dinheiro sujo.
(…)
Tudo começou na sexta-feira, 15 de setembro, quando agentes da Polícia Federal prenderam dois petistas que negociavam o tal dossiê no hotel Ibis, em São Paulo. O empreiteiro Valdebran Padilha, filiado ao PT de Mato Grosso há dois anos, representava a família Vedoin, comandante da máfia dos sanguessugas e fornecedora do dossiê. O outro petista preso, encarregado de analisar a relevância das informações do dossiê e fazer o pagamento, era Gedimar Passos, contratado pela cúpula do PT. Os dois carregavam 1,7 milhão de reais, cuja origem está sob investigação (veja reportagem). O pacote apreendido pela PF incluía uma agenda, seis fotografias, uma fita de vídeo e um DVD de 23 minutos, em que os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin aparecem entregando ambulâncias. Era um pacote fajuto, sem relevância, mas incluía a concessão de uma entrevista de Luiz Antônio Vedoin, capo dos sanguessugas, envolvendo Serra no esquema. Na mesma sexta-feira, a revista IstoÉ chegou às bancas com uma entrevista de Vedoin atacando Serra – acusações que, na semana passada, ao ser interrogado pela PF, Vedoin desmentiu.
O escândalo do dossiê, no qual uma dupla de petistas foi flagrada comprando por quase 2 milhões de reais um conjunto de denúncias contra tucanos que não valia um centavo, abriu uma crise gravíssima e imprevisível. Gravíssima porque logo se descobriu que os envolvidos têm laços com a campanha reeleitoral do presidente Lula e com a própria instituição da Presidência da República. Do círculo íntimo do presidente, entre confessos e suspeitos, está Freud Godoy, seu segurança pessoal até a posse e depois nomeado assessor especial, que dormia no Palácio da Alvorada nos primeiros meses do governo e tem sala no mesmo andar do gabinete presidencial no Planalto. Também está Jorge Lorenzetti, o churrasqueiro oficial dos domingos na Granja do Torto e tutor informal de Lurian, a filha mais velha de Lula. Do círculo político, mas nem por isso menos íntimo, está o deputado Ricardo Berzoini, presidente do PT e, até a semana passada, coordenador da campanha reeleitoral de Lula, defenestrado pelo escândalo. Está Osvaldo Bargas, amigo dos tempos de militância sindical nos anos 70, responsável pelo capítulo sobre trabalho no programa de governo – e casado com Mônica Zerbinato, secretária particular de Lula.
(…)
A tática – de novo, de novo – é dizer que Lula não sabia de nada e que, estando com folgada vantagem nas pesquisas, também não teria interesse algum em atacar adversários. Na lógica petista, portanto, tudo aconteceu por obra de maus perdedores. “Temos de levar em conta a quem interessa, a essa altura do campeonato, melar o processo eleitoral no Brasil”, disse Lula, durante viagem a Nova York.
Respondendo:1) Um dossiê devastador contra José Serra interessaria ao PT em São Paulo. Seria ótimo para Lula ter um governador petista em São Paulo em um segundo mandato.
2) Disparar um tiro de morte contra Serra significaria exterminar praticamente o PSDB em nível nacional.
3)”Melar” o processo eleitoral não interessa a nenhum democrata, mas sobre essa questão seria mais útil perguntar aos seus colaboradores íntimos que entraram na fria de comprar um dossiê com dinheiro sujo.
(…)
Tudo começou na sexta-feira, 15 de setembro, quando agentes da Polícia Federal prenderam dois petistas que negociavam o tal dossiê no hotel Ibis, em São Paulo. O empreiteiro Valdebran Padilha, filiado ao PT de Mato Grosso há dois anos, representava a família Vedoin, comandante da máfia dos sanguessugas e fornecedora do dossiê. O outro petista preso, encarregado de analisar a relevância das informações do dossiê e fazer o pagamento, era Gedimar Passos, contratado pela cúpula do PT. Os dois carregavam 1,7 milhão de reais, cuja origem está sob investigação (veja reportagem). O pacote apreendido pela PF incluía uma agenda, seis fotografias, uma fita de vídeo e um DVD de 23 minutos, em que os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin aparecem entregando ambulâncias. Era um pacote fajuto, sem relevância, mas incluía a concessão de uma entrevista de Luiz Antônio Vedoin, capo dos sanguessugas, envolvendo Serra no esquema. Na mesma sexta-feira, a revista IstoÉ chegou às bancas com uma entrevista de Vedoin atacando Serra – acusações que, na semana passada, ao ser interrogado pela PF, Vedoin desmentiu.
(…)
Com a prisão de Valdebran Padilha e de Gedimar Passos e a tomada de seus depoimentos, descobriu-se o envolvimento de petistas mais graúdos – e, em apenas três dias, deflagrou-se um dominó de demissões que afetou outros seis petistas, atingiu a campanha de Aloizio Mercadante em São Paulo, engolfou a campanha reeleitoral de Lula e subiu a rampa do Palácio do Planalto. A cronologia é fulminante:
Com a prisão de Valdebran Padilha e de Gedimar Passos e a tomada de seus depoimentos, descobriu-se o envolvimento de petistas mais graúdos – e, em apenas três dias, deflagrou-se um dominó de demissões que afetou outros seis petistas, atingiu a campanha de Aloizio Mercadante em São Paulo, engolfou a campanha reeleitoral de Lula e subiu a rampa do Palácio do Planalto. A cronologia é fulminante:
- Na segunda-feira, caiu Freud Godoy, assessor especial de Lula. Ele fora acusado por Gedimar Passos de ser o mandante do pagamento pelo dossiê. Freud Godoy nega.
- Na terça-feira, caiu Jorge Lorenzetti, churrasqueiro de Lula e chefe do bunker de bruxarias eleitorais do comitê. Ele é acusado de contratar Gedimar Passos.
- Na quarta-feira, as demissões chegaram ao auge. Caíram Ricardo Berzoini, coordenador da campanha de Lula, e Osvaldo Bargas, que trabalhava na elaboração do programa de governo. Mencionada no caso, a revista Época divulgara no dia anterior uma nota informando que Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas ofereceram um dossiê contra os tucanos a seus repórteres – e que Berzoini sabia da conversa, mas não do seu conteúdo. Caiu, também, Expedito Veloso, diretor do Banco do Brasil que estava licenciado e trabalhava pela reeleição de Lula. Ele é um dos suspeitos de ter levado o dinheiro do dossiê ao hotel Ibis em São Paulo. Por fim, caiu Hamilton Lacerda, secretário de Comunicação da campanha de Mercadante. A revista IstoÉ diz que Lacerda fora o primeiro a lhe oferecer o dossiê fajuto.
Uma parte dos bastidores da negociata está documentada pela PF, que monitorou os telefonemas de Luiz Antônio Vedoin, o vendedor do dossiê, entre 9 e 15 de setembro. Nos dois dias que precederam a negociata, a polícia captou 36 diálogos, aos quais VEJA teve acesso (veja a reprodução de alguns deles). As gravações mostram que tudo girava em torno do dinheiro, embora a palavra seja cuidadosamente evitada. É curioso que, dos seis petistas envolvidos no caso depois das duas prisões em São Paulo, todos, à exceção de Freud Godoy, tenham admitido algum tipo de envolvimento com o caso – mas nenhum deles, muito menos Freud Godoy, admite ter qualquer relação com o dinheiro, ainda que, no passado recente, ele tenha sido o guardião dos dinheiros clandestinos que circulam nos desvãos do PT (veja reportagem). “Afirmo taxativamente que em momento algum autorizei o emprego de qualquer tipo de negociação financeira”, diz Lorenzetti na nota em que anuncia sua demissão. “É importante informar que em nenhum momento houve qualquer oferta de dinheiro”, repete Hamilton Lacerda, o ex-auxiliar de Mercadante, na sua nota de afastamento. Antes de cair, Berzoini fez o mesmo discurso numa entrevista. “O PT não tem nenhuma atividade que envolva recursos financeiros para compra de informação”, disse. A falta de conexão com a realidade dos petistas é preocupante: eles não conseguem mais enxergar nem mesmo um bolo de dinheiro vivo no valor de 1,7 milhão de reais.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: aloprados
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