Angela Merkel
"Por Don Hank"
Não há risco de que os
órgãos de espionagem dos EUA perderão seus financiamentos como consequência da
excessiva espionagem da NSA (National Security Agency, ou Agência Nacional de
Segurança) nos aliados dos EUA, apesar dos avisos de fervorosos comentaristas
conservadores, que temem que a espionagem, que é uma parte importante da
segurança nacional, seja suspensa completamente por causa do que consideram
críticas sem importância do que os alemães chamam Celular-Gate (Handygate em
alemão) conforme foi noticiado no jornalBild am Sonntag.
No entanto, de todos os
comentaristas que vi, nenhum deles menciona a seguinte parte crucial da
reportagem do Bild am Sonntag (minha tradução).
“A Casa Branca mais
tarde ordenou que a NSA fizesse um dossiê abrangente sobre a chanceler. Aliás,
de acordo com o homem mais importante da NSA, Obama não confiava em Merkel, e
queria saber tudo sobre a senhora alemã, dizendo: ‘Quem é exatamente essa
mulher?’ O relacionamento entre o primeiro presidente negro dos EUA e a
primeira mulher na chancelaria alemã fora considerado difícil desde o começo.
Merkel inicialmente negou em 2008 o pedido do então candidato presidencial de
dar um discurso no Portão de Brandenburg. Então quando Obama se tornou
presidente, ele manteve distância do governo alemão.”
Não vi nenhum meio de
comunicação, em suas reportagens e comentários, incluir a parte crucial da
reportagem acima. O fato de que Obama usou a NSA como parte de sua vingança
pessoal contra Merkel por ela ter recusado ajudá-lo em sua campanha eleitoral
de 2008 é extremamente importante, mas ninguém nos EUA mencionou isso.
Ocultaram também esta
parte:
“Mas não foi apenas
Merkel. Seu antecessor Gerhard Schröder havia também sido alvo de espiões dos
EUA. O programa secreto de espionagem contra Schröder começara no governo do
presidente George W. Bush. O que provocou isso foi o ‘não’ determinado do
chanceler alemão à participação de tropas alemãs na guerra do Iraque no ano
eleitoral de 2002. Autoridades preocupadas da Casa Branca então ficaram
pensando: ‘Qual é a postura dos alemães? Será que podemos confiar em
Schröder?’”
Conforme os escritores
conservadores mencionados acima afirmam, o fato de que os presidentes dos EUA
haviam ordenado que os aliados dos EUA fossem grampeados não era coisa de muita
importância. Espiões serão espiões. Mas a parte que deveria nos deixar
preocupados é o fato de que os presidentes dos EUA estão ordenando tal
espionagem em violação da soberania dos aliados dos EUA e, pior, às vezes como
parte de uma vingança pessoal. A Casa Branca jamais tem direito de usar
dinheiro público para razões pessoais.
Agora quando a Casa
Branca quer invadir um país do Oriente Médio — sem questionar a veracidade e
presumindo que tal intervenção fora sempre justificável sob a Constituição dos
EUA — os americanos esperam que seu governo faça pressão nos aliados dos EUA
para que os ajudem militarmente. Eles esperam que o governo dos EUA faça isso
pela diplomacia, não pela extorsão.
Entretanto,
principalmente no caso de Obama, a Casa Branca estava evidentemente usando a
NSA para descobrir informações comprometedoras sobre um líder nacional que o
havia, na opinião de Obama, prejudicado pessoalmente e isso antes mesmo de ele
se tornar presidente. Suas exageradas campanhas de espião não tinham nada a ver
com a segurança dos EUA e, na melhor das hipóteses, desperdiçaram o dinheiro
dos cidadãos que pagam impostos. Pior, ao aceitar que o telefone celular da
chanceler Merkel fosse grampeado, ele inadvertidamente estava minando as
relações dos EUA com um aliado vital, relações que podem levar anos para
reconstruir. Mas não foi só a Alemanha. Ele mostrou ao mundo inteiro o tipo de
homem vil e baixo que ocupa a presidência dos EUA e ao fazer isso, minou o
prestígio nacional dos EUA.
No final das contas,
George W. Bush estava fazendo a mesma coisa, embora possivelmente em grau
menor, pois dava para se dizer que o que ele estava fazendo não era
necessariamente motivado por questões pessoais. Permita-me ser claro: Não o
desculpo por isso.
A questão importante é
que esses ataques vis e irascíveis aos aliados dos EUA não têm, nem mesmo de
longe, nenhuma ligação com a razão de existência das agências de espionagem dos
EUA ou sua base constitucional. E esses ataques violam a soberania de nações
aliadas dos EUA.
Por isso, vamos focar
na questão real aqui, que não é se os órgãos de espionagem têm o direito de
espionar um aliado. Poderia haver justificativa para isso se houvesse, por
exemplo, razão para acreditar que um aliado estava agindo diretamente contra os
interesses nacionais dos EUA, principalmente em violação das leis
internacionais.
Mas o escândalo do
governo dos EUA grampeando o celular pessoal de Merkel não é sobre se os EUA
podem ou não espionar. É sobre se um maluco na Casa Branca, ávido de controlar
tudo nos mínimos detalhes, deveria usar um órgão público para promover seus
próprios interesses pessoais.
13/10/2013
às 17:10 \ Vasto MundoA FOTO QUE INCENDIOU AS REDES SOCIAIS: a poderosa líder da Alemanha Angela Merkel, quando jovem, praticando nudismo
Publicado originalmente em 3 de abril de 2013, às 18:09
Como não poderia deixar de ser, a coisa está explodindo nas redes sociais mundo afora neste 3 de abril.
É uma foto em preto e branco em que aparece a atual chanceler da Alemanha, Angela Merkel, 59 anos incompletos, uma das governantes mais influentes e poderosas do mundo, praticando nudismo quando jovem em companhia de duas amigas.
Ninguém sabe de onde saiu a foto nem como ela caiu na rede. O fato, porém, é que Merkel, como milhões de alemães, foi, sim, adepta do nudismo na juventude — na foto, ela estaria por volta dos 20 anos.
Mesmo na antiga Alemanha Oriental comunista, moralista e severa, onde foi criada (ela nasceu em Hamburgo, na ex-Alemanha Ocidental, mas seu pai, pastor luterano, mudou-se para a parte ocidental como missão da igreja), o nudismo era praticado sem problemas, não apenas na costa alemã do Mar Báltico como também em lagos, piscinas e parques públicos.
O governo alemão não se pronunciou sobre a foto até agora. Um único site da Itália levantou a suspeita de que se trataria de uma montagem — uma brincadeira de 1º de abril do jornal satírico francês Le Canard Enchainé que, porém, nada publicou em sua edição impressa, cujo conteúdo em parte fica on-line.
A foto não foi, naturalmente, obra de nenhum paparazzo, já que a jovem Merkel era apenas uma estudante de Física na época.
A chanceler, porém, já no cargo, teve em 2006 o dissabor de ver publicada pelo tabloide de escândalos britânico The Sun uma foto sua, de costas, vestindo um roupão branco após um mergulho nas águas do Mar Tirreno na ilha de Ischia, na Itália, em que boa parte das nádegas aparece enquanto ela ajeita a parte de baixo de um maiô de duas peças.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
Traduzido por Julio Severo do artigo do American Daily Herald: NSA and Cellphone Gate: Framing the Issue Correctly
Fonte : www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
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