domingo, 22 de julho de 2012

MARIANA KALIL, JORNALISTA E ESCRITORA: UMA PEREGRINA DE ARAQUE VIAJA PELA TERRA SANTA

Tome-se um grupo de brasileiros formado por um padre, um frade e 35 católicos militantes, todos monoglotas e beirando os 70 anos, em excursão pelos lugares santos do Oriente Médio. Junte-se aos peregrinos uma jovem repórter puro-sangue, fluente em inglês, provida de fina ironia e, além de tudo, descendente de árabes ─ circunstância pouco favorável a quem vai cruzar mais de uma vez as fronteiras de Israel. O que pode resultar dessa receita? Uma coleção de episódios que até carrancudos de berço acompanham com um sorriso acampado no rosto, demonstra o sucesso de Peregrina de Araque, livro de estreia de Mariana Kalil.



Nesta entrevista dividida em três blocos, a editora do Donna, suplemento dominical do jornal Zero Hora, conta que o livro começou a nascer nos primeiros emails enviados à família, todos relatando alguma etapa do que lhe parecera uma viagem nada memorável. As narrativas acabaram esboçando a peregrina de araque que o livro retrata com notável nitidez.


Durante a conversa, Mariana recorda o espanto provocado pela contemplação do Egito real, os duelos com a alfândega israelense, as interrogações aflitivas (“Subo ou não subo o Monte Sinai?”), os constantes pedidos de socorro de viajantes que só falam português e alguns momentos especialmente emocionantes. É só uma amostra do que existe de sobra no livro. A peregrina de araque é uma genuína escritora.
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Desmentindo a experiência da prezada jornalista, eu e minha esposa (não somos judeus) já fizemos três visitas a Israel e em nenhuma delas sofremos qualquer tipo de restrição ou pressão para entrar ou sair do país. Claro, em todas elas, fomos submetidos a algumas perguntas pelos agentes alfandegários, fato muito compreensível em se tratando de um país que está em permanente estado de alerta por viver ameaçado de extinção pelo fundamentalismo islâmico e outros.

Já no interior do país, entretanto, entendemos porque o pequeno estado judaico é considerado a única democracia do Oriente Médio: O índice de educação do povo é enorme, terras desérticas foram transformadas em verdadeiros jardins férteis pelo engenho humano, crianças são estimuladas a exercerem a sua criatividade artística nas escolas e as mulheres, ao contrário do que ocorre em países árabes, onde são condenadas à morte por apedrejamento ou sofrem ablação vaginal pelo “crime” de adultério, são respeitadas e participam ativamente das atividades civis em completa igualdade com o homem.

E as cidades são limpas e bem cuidadas sem os mendigos que a jornalista conheceu no Egito. Por isso, eu não gostaria de visitar nenhum país do Oriente Médio. Salvo Israel.

Um detalhe que talvez possam achar de algum valor e ainda vão chamar de preconceito pejorativamente:
Ela era a única que “destoava” do grupo, por ser KALIL e jornalista. Ela era, como se poderia pensar, uma espécie de ‘ovelha negra’ entre um grupo homogêneo até no vestir.
E eu pergunto:
E daí? Israel é um país ameaçado por um bando de invejosos e incompetentes ele tem mais é que se cuidar - o bem é praticado pelos remanescentes.

Não tenho religião, mas ir a Israel com toda certeza deve ser a melhor das viagens que se pode fazer. Gostaria que a nossa democracia tivesse alguma semelhança com a que existe naquele país. No andar da carruagem e tendo um homem molusco (mesmo com a saúde já detonada) tão sem caráter dominando as instituições, certamente estamos correndo mais perigo do que Israel. Até o pipoqueiro do parque improvisado essa quadrilha do PT aparelhou.

Aqui o relato de uma brasileira:

Achei interessante a entrevista, porque em 2009 fui fazer um intercâmbio em Salamanca/Espanha, e aproveitei para conhecer alguns lugares, dos quais, fiz um pacote espanhol de viagem para Paris, eu era a única brasileira, fui só. Acabei sendo acolhida por um pessoal da 3ª idade, a vantagem, fui tratada como "hija" (filha) de todos. Desvantagem, quando chegamos a Disney, não havia companhia para ir a montanha russa. rsrs…
Conclusão me frustrei!!! rsrs…Tirando isso foi incrível porque conheci quase toda a Espanha! Identifiquei-me muito com a Mariana Kalil, ao chegar, pois também fui parar na salinha de entrevistas. Consegui sair de lá, após horas! Ligaram para o diretor da escola em Salamanca, que em seguida me liberaram. Onde o diretor me recebeu ansiosamente, com muito humor. rsrs


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brasileirinhas logo 

Evidente que não podia ser de outro jeito tanto as brasileiras  (Brasileirinhas) quantos os brasileiros possuem uma fama péssima.

Senhores não são judeus, mas tenho parente, que tiveram passagens por Israel, e relataram que foram muito bem tratados e sua Cultura e Educação, são realmente algo digno de se conhecer.

Minha prima foi barrada na Espanha e deportada para o Brasil de maneira truculenta e extremamente desrespeitosa, chegaram a insinuar que ela era prostituta - e eu acho é pouco.

Não precisa ter o sobrenome de Kalil. Julgar que o serviço de inteligência de Israel, tido como um dos mais eficientes do mundo classifica o grau de periculosidade das pessoas que entram em seu território segundo o seu sobrenome, é de uma ingenuidade atroz. A mesma jornalista, bonita e desacompanhada, provavelmente teria os mesmos (ou até muito mais graves) problemas na entrada do território espanhol ou inglês e nem pensar em um país árabe como ela mesmo revelou a sua situação no Egito.
E aí, nas arabias, certamente não seria devido ao seu sobrenome árabe. Seria pelo simples fato de ser mulher.
Não se trata de ela estar mentindo ela esta apenas dramatizando para auferir alguma vantagem que acredita vir a ter.
O mundo não mente nós é que estamos errados a 500 anos, já dizia o grande filosofo e professor de Deus – Lulallate.
O mundo que nos imite pois era Lulopetismo.

O maior contingente de prostitutas na Europa é brasileiro. Isso influiu até nas operações plásticas das mulheres de lá – muitas querem ter o corpo das brasileiras. Bom, no Brasil nativo é muito maior o número delas, lógico, é só ver a nossa qualidade da população, seus representantes e políticos. Tenho uma “amiga” casada que é descendente de libanês e foi para Dubai ficou 4 horas para entrar e 4 para sair e lá ainda é considerado um país Árabe – eu discordo. Quando ela voltou, voltou revoltada e falou: Como somos pobres, vou voltar para lá e me casar lá!!!
Não sei como ela iria fazer isso, árabe só gosta de menores.

As perguntas que ficam neste caso são: 

1.   A minha amiga não é uma mulher direita?
2.   Porque será que Dubai funciona bem?
3.   Ela é mais uma das burras do PT que não sabem o que fazem os árabes com as mulheres árabes – com preferência às menores de idade?
4.   Ela é uma falsa árabe?
5.   O aeroporto de Dubai é judeu?

R: Já sei, Dubai funciona por que quer imitar Israel???!!!



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LIVRO, PEREGRINA DE ARAQUE (MARIANA KALIL)
2 DE JANEIRO DE 2012 POR  


O nome, a capa, o subtítulo: tudo indicava que Peregrina de araque: uma jornada de fé e ataque de nervos no Oriente Médio é um daqueles tipos de livros no melhor estilo YA Books, só que nacional. Lembra aquelas histórias de mulheres decididas que embarcam em alguma viagem maluca para esquecer um desapontamento afetivo ou profissional e, no melhor estilo Sessão da Tarde, aprontam altas confusões. Depois de muitas situações absurdas e engraçadas, terminam em um momento de epifania, autoconhecimento ou qualquer outra coisa que “levante o astral”. O diário de viagem da jornalista gaúcha Mariana Kalil, publicado pela editora Dublinense, pode até ter muito disso. Contudo, ele não tem a pretensão de trazer importantes ensinamentos sobre a vida através de um romance água com açúcar. Mariana só quer mesmo contar como foi sua viagem, assim, de forma bem despretensiosa.

Não, a autora não passou por nenhuma decepção amorosa ou algo do gênero para partir para o Oriente Médio. Jornalista da Zero Hora, foi a convite do jornal que ela topou partir para o Egito, Jordânia e Israel com mais 35 pessoas para fazer uma peregrinação religiosa em 15 dias. Sem procurar paz, conhecimento, Deus, revelações sobre a vida ou outras questões que inquietam as pessoas. Era para ela simplesmente ir e relatar sua viagem na companhia dos peregrinos. Puro trabalho. Mas o Oriente Médio, com todas as suas peculiaridades – a cultura, os conflitos, etc. – não podia deixar de marcar Mariana, e os e-mails diários enviados para a família em Porto Alegre como desabafo da estranha viagem se transformaram no livro Peregrina de araque.

Durante a leitura, uma das coisas que pensei em comentar sobre o livro é a visão um tanta ingênua e preconceituosa da jornalista para o que via logo na primeira etapa da viagem, em passagem pelo Cairo. A pobreza e sujeira da cidade surpreenderam negativamente Mariana que, em certo momento, se pergunta: onde estão os ricos? Aqui não tem nenhuma Padre Chagas? Uma Zara? O que pensei na hora foi “se você queria ir numa Padre Chagas, poderia ter continuado em Porto Alegre”. Mas lembrei da minha própria reação ao começar a ler o livro, de julgá-lo logo de cara como uma leitura não tão interessante, e deixei de lado essa reclamação – todos têm seus defeitos perdoáveis. De forma descontraída e objetiva, Mariana segue no relato de suas visitas a mosteiros, conventos, pontos sagrados, refazendo o caminho da santa família ao lado daqueles 35 peregrinos, idosos em sua maioria.

Tanto quanto as visitas a pontos turísticos da região, a própria relação dela – uma religiosa, mas não praticante – com os devotos liderados por um frei e um padre, que a caminho das visitas rezavam missas, cantavam os cantos e orientavam os peregrinos com detalhes históricos – e religiosos – sobre tudo o que viam. E no meio disso está Mariana, contando sem medo ou vergonha tudo o que via – o comportamento de seus colegas de viagem, o chilique em cima de um camelo, o calor insuportável e a irritação em ter que servir de tradutora para pessoas que achavam um absurdo a população do Oriente Médio não falar português. Tudo de um jeito bem humorado, claro. O texto de Mariana, por mais rabugentas que sejam algumas de suas reclamações, esbanja simpatia.

Claro que em um livro sobre peregrinação religiosa não poderia deixar de ter um pouco do citado autoconhecimento. Passar pelos lugares onde, segundo a Bíblia, Jesus passou não deixa de despertar certa emoção na autora, que transborda nos momentos mais inoportunos e a leva a se aconselhar também com os padres que lideram a turma de turistas. E, por mais incrível que pareça para um leitor pouco ligado em religião, é nesses momentos que o livro é melhor. Principalmente quando os próprios padres desfazem alguns mitos da Bíblia – a partilha dos pães, a anunciação da gravidez de Maria e a ressurreição de Lázaro – com interpretações mais lógicas e muito mais tocantes. Interpretações que, contrariando qualquer resquício de inteligência, os peregrinos negaram veementemente, preferindo a fantasia da leitura literal do livro sagrado. Como o próprio padre comenta com Mariana: “O problema é que a maioria prefere acreditar em milagres e poucos colocam a teoria em prática”. A teoria, nesse caso, é levar para a vida os bons exemplos de solidariedade e compaixão com o próximo, e não se preocupar apenas com seus próprios pecados.

Peregrina de araque é um livro divertido, não existe pretensão de ser obra literária e nem foi com esse objetivo que ele nasceu. É apenas um registro de um momento na vida da autora que, sim, é interessante o bastante para ser compartilhado com quem se dispuser a ler. E a leitura, com a simpatia de Mariana Kalil, garante bons momentos de descontração.


Peregrina de araque
Autora: Mariana Kalil
Editora: Dublinense
Páginas: 144
Preço sugerido: R$ 32,00
Saiba mais sobre essa e outras obras no site da Editora Dublinense.


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