domingo, 22 de julho de 2012

J. R. Guzzo: O Brasil é a nação do mundo que mais apanha dos países que escolheu como seus melhores amigos

17/07/2012 às 14:00 \ Política & Cia
Dilma e Lugo (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)Dilma e Lugo: o ex-presidente do Paraguai é um dos heróis latino-americanos de Lula, mas só bateu no Brasil; extorquiu da sociedade na hidrelétrica de Itaipu e manteve o Paraguai como o grande polo da recepção de carros brasileiros roubados e do contrabando maciço, que custa ao Brasil bilhões de reais por ano (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)

(Artigo publicado na edição impressa de VEJA que está nas bancas. O título original é “Fé ao avesso”.)
J. R. Guzzo
J. R. Guzzo
Existem no Brasil algumas verdades que estão acima de qualquer discussão. Não há nenhuma dúvida, por exemplo, de que certas coisas só acontecem com o Botafogo. Também é perfeitamente sabido, até nos berçários, que o Brasil só vai resolver de fato os seus problemas quando a polícia achar os ossos de Dana de Teffé, como vem demonstrando há anos o cronista Carlos Heitor Cony — sem ser ouvido, infelizmente, por nossas autoridades.
Ninguém discute que ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Essa lista é enriquecida, de tempos em tempos, por novas evidências — mais adequadas a uma potência emergente, que se orgulha de ser um BRIC, ter um PAC e dispor de um crachá de entrada no G20.

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Também é perfeitamente sabido, até nos berçários, que o Brasil só vai resolver de fato os seus problemas quando a polícia achar os ossos de Dana de Teffé (Foto: limacoelho.jor.br)

A última delas começou a aparecer quase dez anos atrás, com o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e garante que estamos desfrutando os benefícios da mais brilhante política externa que este país já teve desde o barão do Rio Branco. Trata-se, aqui, de uma fé ao avesso.
Uma política externa de fracasso em fracasso
A política externa brasileira vai de fracasso em fracasso, como no samba de Antônio Maria. Mas a cada derrota sempre aparece algum comentário elogiando a sabedoria dos nossos chanceleres, o profissionalismo do Itamaraty (“é gente do ramo”) e coisas assim — e o problema, aí, é que o governo acredita nos elogios.
Nossa diplomacia, em consequência disso, tornou-se uma notável sucessão de atos que vão contra os interesses brasileiros para satisfazer a teorias. Por causa delas, o Brasil é hoje, possivelmente, a nação do mundo que mais apanha dos países que escolheu como seus melhores amigos.
A mais recente vitória da política externa brasileira é sua resposta ao impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, um dos heróis latino-americanos do ex-presidente Lula. Esse Lugo, desde que foi eleito, em 2008, só bateu no Brasil. Extorquiu, em desrespeito aos contratos vigentes, um aumento nos dividendos que o Paraguai recebe pela sua sociedade na usina hidrelétrica de Itaipu; Lula aceitou na hora, por achar “justo”, e passou a conta para o contribuinte brasileiro.
O Itamaraty considerou “golpe” o impeachment de Lugo
Manteve o Paraguai como o grande polo da recepção de carros brasileiros roubados e do contrabando maciço que custa bilhões de reais, todo ano, à Receita Federal do Brasil. Ultimamente vinha hostilizando os brasileiros que compraram terras em áreas do território paraguaio onde jamais se havia plantado um único pé de mandioca — e acabaram transformando o Paraguai, com o seu suor e sem ajuda de ninguém, no quarto maior exportador de soja do mundo.
O impeachment de Lugo, por todas essas razões, deveria ser um alívio, até porque foi feito dentro das normas estabelecidas na Constituição do Paraguai. Mas o Itamaraty não gostou; como o homem foi posto na rua num processo que durou apenas trinta horas, decidiu que havia ocorrido um “golpe”, embora não tivesse informado o número mínimo de horas — 100? 200? 300? — que considera aceitável para um país estrangeiro depor o seu presidente.

Dilma e Cristina Kirchner (Foto: Agência Brasil)Dilma e Cristina Kirchner: junto com a Argentina, que toma medidas comerciais cada vez mais agressivas contra os produtos brasileiros, vingou-se excluindo o Paraguai das reuniões do Mercosul (Foto: Agência Brasil)
Acordo com a Venezuela deixou os brasileiros no costumeiro papel de otários
Não conseguiu nada, é claro; é o que acontece quando um país quer interferir em questões internas de outro sem ter nenhum meio concreto para fazer isso. Mas junto com a Argentina, que toma medidas comerciais cada vez mais agressivas contra os produtos brasileiros, vingou-se excluindo o Paraguai das reuniões do Mercosul. E daí? Nenhum paraguaio vai perder um minuto de siesta por causa disso.
Para completar o castigo, enfiou-se a Venezuela no Mercosul. A última contribuição venezuelana ao Brasil foi sua sociedade meio a meio com a Petrobras, fechada por Lula em 2005, para a construção de uma refinaria de petróleo em Pernambuco. Foi um conto do vigário, que deixou os brasileiros no seu costumeiro papel de otários — são eles, como sempre, que vão pagar o prejuízo. Até hoje, sete anos depois, a Venezuela ainda não colocou um único real no projeto.
O Brasil não está incluindo mais um país no Mercosul: está incluindo o coronel Hugo Chávez. Seu governo, em matéria de economia, consegue ser ainda mais irresponsável que o da Argentina, em cujos números oficiais nem o ministro Guido Mantega acredita. Amarra-se, assim, às duas economias mais doentes da América do Sul.

Lula e Evo Morales, com colar de coca, na Bolívia (Foto: Reprodução / VEJA.com)Lula e Evo Morales com colares de Coca: irmãos políticos (Foto: VEJA.com)
Conta, enfim, com a Bolívia do presidente cocalero Evo Morales, outro irmão político de Lula. Ele já expropriou ativos da Petrobras na Bolívia, legalizou a circulação de veículos roubados no Brasil e tem seu governo infiltrado de alto a baixo por traficantes de cocaína, que despejam aqui, cada vez mais, a sua produção.
É um sucesso acima de qualquer discussão.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook 



BRASIL, O PAÍS QUE AMA APAIXONADAMENTE BANDIDOS - MULHERES DE ASSASSINOS!!! (AQUI)

Ao escolher os amigos você sabe do que eles gostam, e o que esperar deles.

Infelizmente, deixar o Índio de Araque e cocaleiro “tomar” a Petrobras, concordar com a extorsão do tarado de batina paraguaio, levar um “toco” do Beiçola de Caracas na refinaria em Pernambuco, pendurando a conta dos prejuízos em nossas costas não é sintoma de palermice ou abestalhamento, não.

O partido no poder criou um “caixa dois” universal, que funciona mesmo fora de eleições e tem eufemisticamente o nome de “recursos não contabilizados”: ele serve para qualquer tipo de afano nos recursos públicos em qualquer tempo, lugar ou situação.

Afinal, bandido não tem nacionalidade nem se liga em patriotismo. Não importa onde o comparsa esteja, ou que língua fale: o que importa mesmo é a divisão do butim. E esse deve ter sido sempre dividido.

Esse governo é muito esperto pra dar de mão beijada o patrimônio do Brasil que eles julgam, na verdade, deles. Portanto, dá perfeitamente para suspeitar que rolou alguma “comissão” pro bolso do Ali Babá e seus 40…

Nós é que ficamos mais pobres. E cada vez mais otários. Política externa? O que é isso? O PT desconhece isso, a política externa que o PT pratica é direcionada aos interesses internos e pessoais deles.
Essa turma é feita de espírito de porco e uma das características do espírito de porco é contrariar – de propósito.
Isso além de matar os outros de raiva o espírito de porco é farsante, e como ator, desse modo sendo do contra, chama muito mais a atenção.
Qual é a grande novidade?
R: Absolutamente nenhuma, todos sabem por que isso é assim, tudo não passa de uma política de financiamento de bandidos paga exclusivamente por quem trabalha honestamente – nós.

É apenas uma forma de roubar mais ainda o país e assim formar exércitos intercontinentais – de assaltantes quadrilheiros muito bem equipados e pagos.

Como vamos sair dessa?

Seria espetacular os militares fora disso, mas como?
Existe uma infinidade de índios na Amazônia armados com AK-47 e treinados como homens-bombas e agora como ficamos? O pior é que como tudo está interligado cada vez mais, quem paga a conta somos nós.
Vamos crescer menos que os países em crise.

Quer maior entreguismo do que baixar a cabeça para o cocaleiro que tirou patrimônio nacional – de todos os brasileiros – quando expropriou a refinaria da Petrobrás?

Ou então baixar a cabeça para o Paraguai de Lugo  - o bispo reprodutor capa preta, quando este ameaçou descumprir o contrato com Itaipu, exigindo o triplo do preço que havia sido acordado em contrato?

Ou então aceitar que a Argentina sobretaxe produtos brasileiros mesmo com os contratos estabelecidos via Mercosul?
Este governo petista é uma piada… de mau gosto. Nossa diplomacia nos últimos 10 anos virou puro acerto de bandidos. Nossos vizinhos nos batem e nós gamamos.
Inauguramos a diplomacia masoquista.

O Itamaraty petista confunde projeto de partido com interesses nacionais.

Eles não são sinônimos, necessariamente. Como exemplo, tomemos o reconhecimento de Angola por parte do Brasil, antes de praticamente o mundo inteiro fazê-lo.

Angola liberta nasceu comunista. O presidente brasileiro era Geisel. Apenas para relembrar, o anticomunismo de então era tão visceral que Armando Falcão proibira a Globo de passar um enlatado com o Balé Bolshoi...

Ainda assim, achando que Azeredo da Silveira tinha razão quando defendia o rápido reconhecimento de Angola, isso foi feito, sob protestos dos EUA.

Graças a isso o Brasil pode se reaproximar dos países africanos reorientando nossa política para aquele continente, enfraquecida pelo apoio que o Brasil dava a Portugal na manutenção de suas então colônias.

Engraçado. Eram essas as figuras que iam as ruas gritando que o Brasil era um país de entreguistas e submissos aos Estados Unidos. Que bando de cucarachas.
Pra frente, petralhas, pois estamos na beira do abismo!
O regime petista transforma interesses políticos próprios em assuntos de estado, trata o dinheiro público como se estivesse na caixa do partido, sequestra nosso nome para validar seus acordos aviltantes, afaga delinquentes internacionais contra todo o bom senso.

Lugo, o bispo erótico e um indivíduo sem princípios, um cafajeste na mais pura essência do termo, só pode atuar como objeto da projeção da mesma falta de escrúpulos de seus apoiadores.

Bolivarianos não possuem biografias, possuem prontuários.


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