06/06/2015
O jornal italiano La Repubblica compilou uma lista com as dez mulheres mais perigosas do mundo. A relação inclui mulheres que lideraram perigosos grupos criminosos acusados de ações ilegais como tráfico de drogas e pessoas, assassinatos violentos e lavagem de dinheiro.
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Confira abaixo as dez 'femmes fatales' da vida real:
As dez mulheres mais perigosas do mundo
Reprodução/Instagram)
Claudia Ochoa Félix
Uma das mulheres mais
poderosas do tráfico de drogas em Sinaloa, no México, Claudia é líder do grupo
‘Los Antraz’, responsável por dezenas de assassinatos na região. Em suas redes
sociais, Claudia se gaba de sua beleza — ela é conhecida como a ‘Kim Kardashian
mexicana’.
Sandra Ávila Beltrán
A ‘Rainha do Pacífico’,
assim conhecida por sua participação em cartéis de drogas mexicanos e
colombianos, nasceu em uma família de contrabandistas no Estado de Sinaloa, no
México. Em 2007, Sandra foi presa com mais de nove toneladas de cocaína, mas,
por contar com ótimos advogados, foi considerada inocente das acusações de
tráfico de drogas e associação criminosa.
Judy Moran
Matriarca da família Moran, uma das famílias criminosas mais perigosas de Melbourne, na Austrália, Judy dedicou-se por muito tempo ao tráfico de drogas. Ela casou-se com Leslie Johnny Cole, que morreu em um tiroteio em 1982. Mais tarde se casou com Lewis Moran, que também foi assassinado, em 2003. Em 2011 Judy foi condenada a 26 anos de prisão pelo assassinato de seu irmão Des Tuppence Moran. Com 66 anos e já com a saúde precária, Judy pode morrer atrás das grades.
Thelma Wright
Viúva de Jackie Wright, um dos maiores nomes do tráfico de drogas na Filadélfia, Thelma assumiu a distribuição de narcóticos após o assassinato de seu marido em 1986. A partir de então, ela passou a administrar o “negócio familiar”. A viúva decidiu largar o mundo do crime após participar de um tiroteio quando saía de uma boate, em 1991. Desde então, Thelma se tornou palestrante e escritora contando suas próprias experiências atuando como criminosa.
María León
Mãe de treze filhas que teve com um dos bandidos mais perigosos de Los Angeles, María León conseguiu conciliar os deveres de ser mãe com a liderança de uma organização perigosa e conhecida por diversos assassinatos, tráficos de pessoas e drogas. María León inclusive chegou a receber o apoio de outras organizações criminosas mexicanas, o que a fez ser uma das mais temidas gangsteres do Estado da Califórnia.
Anna Maria Licciardi
Depois da prisão de seus irmãos Pedro e Vicente Licciardi, e de seu marido Antonio Teghemié, Anna Maria passou a liderar o grupo da família criminosa Licciardi, que era conhecida pelo tráfico de drogas e prostituição em Nápoles, na Itália. A mafiosa Anna Maria já chegou a ser incluída na lista de 30 criminosos mais procurados da Itália.
Rosetta Cutolo
A irmã mais velha de Raffaele Cutolo, o chefe da Nuova Camorra Organizzata, uma máfia italiana fundada no final de 1970, foi convidada por seu irmão para se tornar uma espécie de vice-presidente da organização criminosa. A Nuova Camorra era conhecida por crimes como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e prostituição. Rosetta ganhou a alcunha de “olhos de gelo” devido à frieza e lucidez com que conduzia os negócios de família. Quando Raffaele foi preso e cumpria 30 anos de prisão, era ela quem achacava e recolhia o dinheiro dos comerciantes, além de ser também responsável em conduzir negócios com outros gângsteres.
Jemeker Thompson
Jemeker Thompson era casada com Anthony Mosley, um dos maiores traficantes de drogas de Los Angeles. O casal vendia junto enormes quantidades de crack e foram considerados os maiores traficantes de drogas em Los Angeles nos anos 1980. Mosley morreu baleado e apesar da morte de seu marido, Jemeker continuou comandando o tráfico. Os negócios continuaram até que Jemeker ser detida na cerimônia de formatura de seu filho. Ela foi condenada a 15 anos de prisão.
Raffaella D' Alterio
Após a morte de seu marido em um tiroteio no ano de 2006, Rafaella assumiu os negócios de uma organização criminosa acusada de mais de 4.000 assassinatos. Ela foi presa em junho de 2012 depois que a polícia italiana apreendeu em sua casa bens que somavam 10 milhões de dólares (mais de 30 milhões de reais). As acusações contra Rafaella incluem lavagem de dinheiro, falsificação de moedas e tráfico de drogas.
Anna Gristina
Anna Gristina foi proprietária de um bordel de alta classe em Nova York que funcionou por 15 anos e recebia alguns dos homens mais influentes da cidade. Em seu julgamento no ano de 2012, Anna confessou ao Tribunal Criminal de Manhattan seu envolvimento com o negócio de prostituição. A acusação partiu após um encontro que ela teria arranjado entre duas prostitutas e um policial disfarçado, que estava se passando como um cliente, em julho de 2011.
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