quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Após série de ataques, França mobiliza mais militares para reforçar segurança




Premiê francês anuncia um total de mil soldados em lugares públicos, no momento em que o país teme atentados de jihadistas franceses. Em dois dos três incidentes executores gritaram frase islâmica.


Depois de três ataques consecutivos na França, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou nesta terça-feira (23/12) que a segurança será reforçada em todo o país. Os incidentes, aparentemente não relacionados, ocorreram no momento em que a França teme atentados terroristas de jihadistas franceses que aderiram à milícia extremista "Estado Islâmico" (EI).

"De 200 a 300 soldados extras serão alocados nas próximas horas", disse Valls à imprensa francesa. Atualmente cerca de 780 membros de forças de segurança já estão ativos em zonas estratégicas no país. Patrulhas serão aumentadas em áreas comerciais, centros históricos das cidades, estações de trem e nos transportes públicos, acrescentou.
O premiê ressaltou que os três ataques foram "distintos" e pediu ao povo francês para manter a calma. "O que vemos com os eventos em Dijon e Nantes é que eles estão criando reações inspiradas [nesses incidentes]", disse Valls.
Enquanto isso, os motivos por trás dos ataques – um com faca contra um policial e dois atropelamentos – permanecem incertos. Os atos aconteceram após jihadistas do EI terem convocado jihadistas franceses a cometer ataques solitários como retaliação ao apoio da França nos bombardeios aéreos no Oriente Médio.
Um motorista avançou contra pedestres em Dijon e feriu 13 pessoas no domingo (21/12)
Ataques
A violência começou no último sábado (20/12), quando um homem foi morto a tiros depois de invadir uma delegacia na cidade de Joue-les-Tours com uma faca enquanto gritava "Allahu Akbar" ("Deus é grande"). Dos três policiais atacados, dois sofreram ferimentos sérios.
No domingo, um motorista avançou contra pedestres em Dijon e feriu 13 pessoas. Ele também estava gritando a mesma frase islâmica que, no passado, era usada por extremistas quando praticavam ataques violentos. O motorista teria sido diagnosticado com perturbações psiquiátricas em 2001 e, desde então, era hospitalizado regularmente.
Já na segunda-feira, um outro homem invadiu com seu veículo um mercado de Natal em Nantes. Ele feriu aproximadamente 10 pessoas antes de esfaquear-se várias vezes e ser preso. Uma das vítimas do atropelamento, um homem de 25 anos, morreu na terça-feira.
PV/lusa/afp/dpa
  
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