Luciana Tamburini
JUIZ DE BÚZIOS PERDE
AÇÃO CONTRA PROFESSORA
POR MARCELO DUTRA / / /
01/03/2011 0:00 / ATUALIZADO 04/11/2011
3:03
RIO - O juiz João
Carlos de Souza Correa, da 1ª Vara de Búzios, na Região dos Lagos - que está
sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após uma série de
decisões polêmicas em processos sobre disputas fundiárias na região -, sofreu
nesta terça-feira uma derrota na Justiça.
A 2ª Câmara Cível julgou procedente o
pedido de apelação da sentença que condenava a jornalista e professora
Elizabeth Peres da Silva Prata, presidente da ONG Ativa Búzios, por calúnia e
difamação. A ação contra a professora tinha sido movida pelo juiz, que ainda
pode recorrer da decisão desta terça.
Em 2007, o magistrado
deu voz de prisão à jornalista quando ela divulgou uma carta aberta aos
moradores de Búzios relatando supostas irregularidades praticadas por João
Correa. Entre elas, a jornalista citava a sentença proferida pelo juiz anulando
o tombamento provisório de bens culturais e naturais no litoral de Búzios,
feito pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Professora Elizabeth Peres da Silva Prata
João Carlos também é acusado
de ter dado voz de prisão a uma agente da Operação Lei Seca na Lagoa, após
ser flagrado sem habilitação ao volante de um carro sem placa; de ter
desacatado dois
turistas em Búzios que reclamaram de uma festa barulhenta que promovia
num quarto de hotel no último dia 9; de ter obrigado um funcionário da
concessionária Ampla a religar a luz de sua casa, cortada por falta de
pagamento, em 2006; e de ter
discutido em 2009 com um policial rodoviário federal após passar por um posto
da PRF em Rio Bonito em alta velocidade e com um giroflex proibido por lei.
Ele é investigado ainda por decisões polêmicas tomadas em processos fundiários
em Búzios.
JUIZ É INVESTIGADO
TAMBÉM POR FESTA NUM QUARTO DE HOTEL EM BÚZIOS
RIO - A Corregedoria do
Tribunal de Justiça está investigando, sigilosamente, mais uma denúncia
envolvendo o juiz João Carlos de Souza Correa, titular da 1ª Vara de Búzios, na
Região dos Lagos. Segundo a denúncia, o juiz teria desacatado dois turistas em
Búzios, que estavam hospedados no Hotel Atlântico, no Morro do Humaitá, perto
da Orla Bardot. O casal, um francês e uma alemã, tinha reclamado de uma festa
promovida pelo juiz, até de madrugada, num dos quartos do hotel.
A denúncia, que chegou
à corregedoria semana passada, teria partido de algum hóspede que estava no
hotel no último dia 9. Um gerente do estabelecimento confirmou que alguns
hóspedes reclamaram do barulho e que, depois de a direção ter chamado a atenção
do responsável pela festa, tudo voltou à normalidade.
Outro hóspede, o
empresário e advogado Marcelo Bianchi, contou que o casal foi desacatado pelo
juiz:
- Várias pessoas viram
como ele estava alterado - afirmou ao GLOBO.
Bem antes disso, porém,
em 2006, um funcionário da concessionária Ampla ameaçado de prisão pelo juiz,
caso não religasse a luz de sua casa, cortada por falta de pagamento. A Ampla,
através de sua assessoria de imprensa, confirmou o caso nesta quarta-feira, mas
não quis entrar em detalhes sobre o valor que era devido pelo juiz,
limitando-se a informar que "era bem alto". A polícia foi chamada e a
luz, religada.
Na madrugada de domingo
passado, ao ser parado numa blitz na Lagoa, o mesmo juiz deu voz de prisão a
uma agente da Operação Lei Seca. Ele
dirigia um Land Rover sem placa, com prazo de emplacamento vencido, e estava
sem a carteira de habilitação - que alegou ter esquecido dentro da
bolsa da mulher. O carro foi rebocado e juiz, multado por dirigir sem carteira.
ÓRGÃO ESPECIAL DO TJ COMEÇA A JULGAR JUIZ DE BÚZIOS ALVO DE DENÚNCIAS
Magistrado é acusado de
ter feito ameaças a turistas e a fiscal da Lei Seca
Luciana Tamburini
RIO - O juiz João
Carlos de Sousa Correa, da 1ª Vara de Búzios, na Região dos Lagos, começou a
ser julgado na segunda-feira no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio
por uma série de denúncias — como ameaças a turistas e a um agente da Operação
Lei Seca — que estavam sendo investigadas pela Corregedoria do TJ. O processo
corre em sigilo e, durante os debates de segunda-feira, o corregedor-geral
Antônio José Azevedo Pinto expôs as denúncias para os outros 24
desembargadores. Nos próximos dias, testemunhas de defesa e acusação serão
ouvidas. Depois, o Órgão Especial decidirá o futuro do juiz. Alguns
desembargadores chegaram a discutir se a melhor medida seria afastá-lo da
comarca de Búzios.
Discussão com casal por
causa de festa barulhenta
Um dos casos
investigados é a confusão em que João
Carlos teria se envolvido com dois turistas em Búzios, hospedados num hotel
perto da Orla Bardot. O casal, um francês e uma alemã, reclamou de uma
festa promovida pelo magistrado até de madrugada num dos quartos. Na época, um
gerente do estabelecimento confirmou que alguns clientes se queixaram do
barulho e que, depois de a direção ter chamado a atenção do juiz, tudo voltou à
normalidade. Um dos hóspedes era o empresário e advogado Marcelo Bianchi.
Segundo ele, João Carlos teria ofendido e ameaçado o casal.
Outra denúncia que
chegou à corregedoria foi a de uma confusão ocorrida numa blitz da Operação Lei
Seca, na Lagoa. O magistrado e uma fiscal discutiram, e ele
deu ordem de prisão à mulher. Na ocasião, João Carlos dirigia um Land Rover
sem placa, com prazo de emplacamento vencido, e estava sem a carteira de
habilitação. Ele alegou ter esquecido o documento dentro da bolsa de sua
mulher. O carro foi rebocado e o juiz, multado por dirigir sem carteira. A agente
disse ter sido ameaçada por João Carlos.
Outra denúncia, mais
antiga, é de julho de 2009, quando o
juiz teria discutido com um policial rodoviário federal, em Rio Bonito. Ele
havia passado por um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de madrugada em
alta velocidade e com um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por
carros da polícia) no teto. A legislação de trânsito proíbe o dispositivo. Na
versão do agente rodoviário Anderson Caldeira, logo que desceu do carro, o
magistrado teria dito, aos berros, que "era juiz de direito, que botaria o
policial na rua e que sua carreira no serviço público estava acabada".
Acusado pelo juiz de desacato e exposição a perigo, o agente da PRF respondeu a
uma sindicância, que terminou arquivada.
Funcionário da Ampla obrigado a religar luz
Bem antes disso, em
2006, um funcionário da concessionária Ampla disse que também foi ameaçado de
prisão pelo juiz, caso não religasse a luz de sua casa, cortada por falta de
pagamento. A Ampla, através de sua assessoria de imprensa, confirmou o caso,
mas não quis entrar em detalhes sobre o valor que era devido pelo juiz,
limitando-se a informar que "era bem alto". A polícia foi chamada e a
luz, religada.
CNJ investiga decisões
tomadas por juiz em Búzios
O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) deve concluir até o fim do mês as investigações sobre o juiz que
estão correndo em segredo de Justiça. O titular da Vara de Búzios vem sendo
investigado pelo CNJ desde fevereiro de 2010, devido a uma série de decisões
polêmicas, tomadas em processos sobre disputas fundiárias no balneário.
CARREIRA DE JUIZ DA LEI SECA É MARCADA POR POLÊMICAS
João Carlos de Souza
Correa chamou a Polícia Federal após tentar entrar em navio para comprar em
free shop
POR CAIO BARRETTO
BRISO / RENAN FRANÇA
RIO - Era dezembro de 2007. Às vésperas do Natal, a cidade de Búzios estava
repleta de turistas no momento em que um transatlântico atracou próximo a um
píer. Um juiz carioca, que trabalhava na Região dos Lagos, viu a cena e teve a
ideia de entrar no navio para fazer as compras natalinas nas lojas do free shop.
Elas estavam fechadas e, mesmo que não estivessem, seriam de uso exclusivo dos
passageiros. O juiz insistiu. O comandante, então, lhe disse que quem mandava
na embarcação era ele. A confusão só acabou quando a Polícia Federal foi
chamada — de acordo com testemunhas, pelo próprio magistrado, que se irritou ao
ser contrariado.
Publicado em 2007 na coluna
de Ancelmo Gois, no GLOBO, o caso é mais um capítulo das polêmicas que
envolvem o juiz João Carlos de Souza Correa. Parado em uma blitz da Lei Seca em
2011 sem o documento do carro (um Land Rover sem placa) e a carteira de
habilitação, ele se sentiu ofendido ao ouvir de uma agente do Detran, Luciana
Silva Tamburini, que “juiz não é Deus”. João Carlos de Souza Correa respondeu
dando voz de prisão à fiscal, condenada esta semana a pagar R$ 5 mil ao
magistrado em processo movido por ela própria.
A decisão do Tribunal de Justiça teve um efeito inesperado. Ao dar ganho de
causa a Correa, o Judiciário o expôs a outro julgamento: o da opinião pública.
No Facebook, uma página criada há apenas quatro dias em protesto contra a
decisão já soma mais de 4 mil seguidores. Eles pedem o afastamento imediato do
juiz da magistratura.
A carreira de Correa no Tribunal de Justiça começou no dia 18 de novembro de
1998, quando ele foi aprovado em concurso público. Boa parte desses 16 anos foi
marcada por atitudes e decisões polêmicas. Em 2010, o juiz foi alvo de uma
investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por causa de decisões
tomadas em processos sobre disputas de terra em Búzios, onde atuou até 2012.
Contra Correa, havia duas denúncias por conduta indevida — a mais grave, por
supostamente favorecer um advogado que alega ser dono de uma área de cinco
milhões de metros quadrados, em Tucuns, zona nobre do balneário.
Questionado na quinta-feira sobre o assunto, o CNJ respondeu, em nota, que
Correa responde a dois processos no órgão. Um é relacionado à blitz da Lei Seca
na qual foi abordado; o outro, à “apuração da conduta pessoal e profissional do
juiz na Comarca de Búzios”.
Quando deu voz de prisão à agente da Lei Seca, ele já tinha experiência no
assunto. Em 2007, o magistrado também ordenou a detenção da jornalista
Elisabeth Prata após ela divulgar uma carta aberta aos moradores de Búzios
denunciando supostas irregularidades praticadas pelo juiz.
— Fiz denúncias contra ele à Corregedoria do Tribunal de Justiça. O corregedor
da época, em vez de investigar o caso, encaminhou meu e-mail sigiloso para
Correa. Ele mandou me prender, passei 12 horas detida e acabei sendo condenada
a cinco anos de cadeia. Recorri da decisão e consegui provar minha inocência.
Ele é completamente desequilibrado, jamais poderia ser juiz. Não está nem aí
para o que é certo e errado, só faz o que bem entende — afirma, ainda
indignada, Elisabeth.
Também em Búzios, o magistrado teria se envolvido numa áspera discussão com um
casal de estrangeiro que estava hospedado no Hotel Atlântico, no Morro do
Humaitá, perto da Orla Bardot. Os turistas, um francês e uma alemã, reclamaram
de uma festa que teria sido promovida pelo juiz em um dos quartos do hotel.
O juiz foi casado com Alice Tamborindeguy e, com ela, participou de várias
festas no Edifício Chopin, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Foi no prédio
que ele comemorou seu aniversário em 2013. Entre os convidados, havia vários
nomes da sociedade carioca, incluindo desembargadores e outros juízes.
TRANSFERÊNCIA APROVADA
Apesar de todas as polêmicas, o juiz foi beneficiado por uma decisão tomada por
25 desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Em 2012, eles
atenderam ao seu pedido para trocar Búzios pelo 18º Juizado Especial Criminal,
em Campo Grande, onde julga apenas questões de menor importância, as chamadas
“pequenas causas”. Segundo a assessoria do TJ, a transferência não incluiu um
aumento salarial ou qualquer outro tipo de vencimento.
Na quinta-feira, o GLOBO telefonou para o número da mesa de trabalho do
magistrado, com o objetivo de tentar uma entrevista. No entanto, depois que o
repórter se identificou, a pessoa que atendeu a ligação desligou.
Também na quinta-feira, chegou a R$ 20 mil o total arrecadado na campanha pelo
Facebook para ajudar a agente do Detran Luciana Tamburini a pagar a indenização
para Correa. As doações se encerrarão na próxima terça-feira. A fiscal disse
que planeja doar o valor excedente a instituições de caridade.
COMENTÁRIOS DO BLOG:
COMENTÁRIOS DO BLOG:
Ela, a agente,
funcionária pública no exercício da função, recebe voz de prisão por
"desacato", cujo o teor é: "Desacatar funcionário público no
exercício da função". Inexiste "desacato à autoridade" na
legislação pátria. Ela deveria prendê-lo por desacato!
Nunca acreditei que juiz
“não entenda de lei”!
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
1º - CONHEÇA ESSA RAÇA DE JUIZ FILHA DA PUTA! AGENTE QUE PAROU JUIZ EM BLITZ DA LEI SECA É CONDENADA A INDENIZÁ-LO EM R$ 5 MIL (aqui)
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2º - DOSSIÊ DO DEUS BRASILEIRO CONHECIDO MUNDIALMENTE COMO JUIZ (aqui)
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3º - DEUS É MESMO BRASILEIRO E JUIZ! A AGENTE LUCIANA SILVA TAMBURINI NÃO ACREDITOU E VAI PAGAR R$5.000,00 (aqui)
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4º - EX-MULHER DO DEUS JUIZ QUE DEU CARTEIRADA CRITICA POSTURA DE AGENTE NA BLITZ: ‘PARECIA A RAINHA DA LEI SECA’ (aqui)
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5º - INDENIZAÇÃO É MAIOR QUE MEU SALÁRIO, DIZ AGENTE QUE PAROU JUIZ EM LEI SECA (aqui)
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DEVERIA SER CAÇADO E IMPEDIDO DE CONTINUAR SUA CARREIRA NO JUDICIÁRIO, O BRASIL TEM QUE PARAR DE FICAR APADRINHANDO E BUSCANDO SOLUÇÕES ONDE NÃO HÁ, ESTE É O CASO DE MAIS UM DÉSPOTA ENTRE OUTROS TANTOS QUE HÁ NO PAÍS.
ResponderExcluirISSO É BRASIL...JUIZ DE M...
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