segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ALBÂNIA A NAÇÃO QUE TIROU “DEUS” DO DICIONÁRIO EXPERIMENTA AVIVAMENTO



Ministério tem se expandido na Albânia e levado o evangelho de Jesus Cristo através de programas de rádio.

Durante décadas a Albânia viveu sob regime comunista. Em 1967, o ditador Enver Hoxha declarou-a oficialmente “a primeira nação ateísta do mundo”. A justificativa é que as religiões seriam influências estrangeiras para a cultura albanesa, sendo totalmente proibidas. Fechados para o restante do mundo, durante o governo de Enver, foram criados 19 campos de concentração ao estilo nazista. Estima-se que 700.000 pessoas que se opunham aos comunistas foram assassinadas ou mandadas para esses campos.

Chegaram a remover a palavra “Deus” do dicionário de albanês. O regime destruiu ou desapropriou todos os templos religiosos e tirou totalmente do povo albanês a liberdade de expressão. Isso continuou até 1991, quando o comunismo ali chegou ao fim.

Com a retomada da democracia, o país voltou a ter liberdade de culto. Atualmente, cerca de 70% da população se declara muçulmana, 10% de católicos, 7% de ortodoxos. Os evangélicos se enquadram como “outras religiões” e são menos de 1%. Contudo, há muitos ministérios que comemoram o que chamam de “avivamento”.

É bom lembrar que somente em março de 2011 pela primeira vez na história do país a Igreja Evangélica Albanesa foi reconhecida pelo governo e alcançou o mesmo patamar das outras. Os ministérios que mais tem crescido no país são as rádios cristãs que também só conseguiram permissão estatal para operar recentemente.

O ministério da Rádio Mundial Tide [Maré, em inglês] tem se expandido na Albânia e levado o evangelho de Jesus Cristo através de programas de rádio produzidos na língua local.

“Esta nação, que já foi tão fechada ao evangelho, hoje está aberta para os missionários e permite a plena liberdade religiosa”, comemora Don Shenk, diretor da rádio The Tide. “Porém, infelizmente os efeitos da proibição do evangelho, que duraram tanto tempo, ainda podem ser vistos. A maioria da população foi criada sob um sistema que ensinava que Deus não existia. Mas sabemos que o amor de Deus pelo povo da Albânia é sem medida, e nosso coração está em compartilhar com eles o amor incomparável e eterno de Jesus Cristo e a verdade da salvação por meio dele”.

A Radio 7, uma rede cristã que transmite programação evangélica desde 2002 tem trabalhado com a rede da Tide em um ministério conjunto de plantação de igrejas baseado na Albânia. Eles celebram os resultados do seu esforço, com muitos testemunhos de conversões no país. É uma grande vitória saber que numa nação onde não podia se ouvir falar sobre Deus testemunha uma nova geração podendo ouvir falar dEle 24 horas por dia.

Isso não significa que a vida dos evangélicos tem sido fácil, pois existem outros tipos de perseguição, especialmente por parte dos muçulmanos. Não por acaso, em setembro quando o papa Francisco visitou o país, em seu discurso condenou quem mata “em nome de Deus”.

Crescendo na Albânia comunista: um mundo sem Deus


Publicado em 17/10/2012

Albanesa conta sua vida no primeiro estado [oficialmente] ateu da história.

ZOG I, DA ALBÂNIA, REI, MUÇULMANO E LAZARISTA

Fonte: (aqui)

A história que contarei hoje a meus Heróico Leitores tem seu título e conteúdo na publicada pela Revista Atavis et Armis, do Grão Priorado do Reino da Espanha, Edição número 24. Contaremos sobre a vida de um Cavaleiro Lazarista, que apesar de não ser Católico, nem ao menos Cristão, deu um grande exemplo de amor a seu povo e de Serviço a sua nação.

A Ordem de São Lázaro de Jerusalém tem se caracterizado, dês das suas origens, por ser uma Ordem Fiel aos Papas da Santa Igreja Católica Apostólica Romano, porém sempre com uma forte vocação Ecumênica. Esse seu Carisma, reconhecido através de sua Carta Magna, e por sempre fazer Cavaleiros e Damas de diversas fontes do Cristianismo, faz da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém a mais antiga Ordem de Cavalaria do mundo (se levarmos em conta a sua fundação no século I) e a única Ecumênica.

A Ordem marcha na Terra sempre abaixo da Proteção da Santa Cruz, porém seus braços abrigam a todos os que crêem no Deus Único e Verdadeiro. Mesmo assim, sempre fora necessário ser Cristão, membro de alguma Igreja tradicional e reconhecida pela Ordem para tornar-se um Lazarista, a exceção de Zog I, Rei da Albânia, que embora muçulmano, teve a graça de tornar-se Cavaleiro da Milícia e do Hospital.

Nascido Ahmet Zogolli, em 8 outubro de 1895, filho de Xhemal Pasa Zogolli, não nasceu príncipe, como a maioria dos demais Reis, seu pai era um grande proprietário de terras, que detinha Poderes Feudais na região albanesa de Mat, em um tempo em que a Albânia era uma província do decadente e arruinado Império Otomano.

Educado na Academia Imperial Galatasaray de Constantinopla. Após a I Guerra da Albânia, em que o país consegue uma precária independência e torna-se dependente do Império Austro-Húngaro, Zog é transferido para o Imperial e Régio Exercito da Áustria e Hungria, onde tornou-se Coronel. Após a queda da Monarquia na Áustria, em 1919, Zog retorna a Albânia, que agora é dependente dos Reis da Itália. Seu irmão mais velho, renunciado seus direitos feudais o torna Bey (governador hereditário) da cidadela de Mat, que na realidade era governada por suas três irmãs mais velhas.


Zog I e suas irmãs

A Albânia torna-se uma efêmera república, na qual Zog tem grande carreira política sempre apoiada pela Nobreza do país. Torna-se Governador, e Presidente da Albânia em 21 de janeiro de 1925, para um mandato de 7 anos.

Em 1º de setembro de 1928 é abolida a república na Albânia, sendo adotada a Monarquia Constitucional, e Zog é Eleito como Rei Zog I, dos Albaneses. Seu governo marcou grandes reformas. Apesar de ser o único Rei muçulmano da história de Europa, proibiu o véu islâmico para as mulheres da Albânia, proibiu os maus tratos aos animais, e gralduamente extingui o Sistema Feudal da Albânia.



No dia de sua Coroação, prestou juramento sobre a Bíblia e o Alcorão. Liberou o Culto Católico no Reino, e em 1929 aboliu a Lei Islâmica na Albânia. Seus atos pró Cristianismo foram as bases legais para a Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém lhe homenagear incluindo ao Rei entre os Lazaristas do Grão Priorado da França, e a Rainha-Mãe entre as Damas de Honra da Ordem.


Zog I perdeu seu trono para o Rei o Rei Vítor Emanuel III, da Itália, que a pesar da grande popularidade do Rei Zog I, foi recebido com aplausos pelos Albaneses que viam com bons olhos a Monarquia Católica da Casa de Savoia da Itália.

O Rei Zog I partiu com a família para o exílio, primeiro em Londres, depois no Egito, após nos Estados Unidos, até finalmente ter residência fixa na França, onde faleceu, em 6 de abril de 1965, aos 61 anos de idade. 

Zog I, Rei dos Albaneses é exemplo de Cavaleiro Lazarista, engajado na luta pela liberdade de Culto, e pelo bem de sua Nação. 


9 de novembro de 2013


Albânia - Parte II : Tirana

Local: Tirana, Albanie
Fonte: (aqui)
Tirana foi nossa primeira e última parada na Albania. Sendo a capital do país ela tem uma estrutura turística aceitável, mas não é muita coisa quando comparada à outras cidades européias e até mesmo asiáticas.
Não há ofício de turismo na cidade (só vi um em Saranda), os mapas dos hotéis não são dos melhores e os recepcionistas não sabiam dar muitas informações. Não há uma rodoviária bem definida, ônibus partem de todos os pontos da cidade e só deus sabe onde elas ficam.

Tirana - 08/2013: Uma das "rodoviárias" de Tirana.

A qualidade dos hotéis que ficamos era correta à boa. Na primeira noite ficamos num hotel três estrelas correto (nada de luxo), com pessoal simpático e bem situado (Hotel Nobel, perto da praça Skanderberg). Nas últimas noites decidimos nos pagar um pouco de conforto e ficamos no único hotel cinco estrelas da cidade (Tirana International), que tem um preço barato (75 euros com café da manhã) pelo serviço proposto.

O povo albanês é muito, muito simpático. Sorriem sempre, tentam te ajudar mesmo não falando língua nenhuma. Na nossa luta diária para achar ônibus, nós costumávamos dizer a palavra ônibus, o nome da cidade, uns gestos com a mão para saber de onde ele saia e apontando para o relógio para saber a hora. Até que conseguimos nos virar … mas se as pessoas falassem inglês ajudaria.

Como o povo não está acostumado com turistas e como o país abriu suas fronteiras há pouco tempo, eles ainda não sabem enganar turistas e ainda não entenderam que os estrangeiros têm um poder aquisitivo muito, muito maior que o deles.

Então, a boa coisa era que nós pagávamos os mesmos preços dos locais e que tudo era uma pechincha se convertido em euro. Nem na cotação de moeda eles tentavam ganhar dinheiro. Para vender euro e comprar lek, a comissão era de 2 centavos de euro !
Para ter uma idéia de preços, com 1 euro era possível comprar 14 bolas de sorvete ! Na França você compra uma bola por 2,5 euros … na Albania eu alimentaria mais de três times de futebol ! Uma refeição completa, com vinho, saia por uns 15 euros, em restaurante chique.
A entrada do museu era menos de dois euros.

Achei o país realmente seguro. Em nenhum momento tive medo andando nas ruas e as próprias pessoas dos hotéis nos diziam que era tranquilo sair à noite em qualquer bairro da capital.

Arquiteturalmente a Albânia é uma zona. Alguns lugares você vê que há um esforço em construir prédios bonitos, manter os jardins bem cuidados e ruas bem sinalizadas, mas basta virar o rosto e você se depara com prédios não terminados, fios pendurados por todos os lados, ruas esburacadas, terreno baldio com lixo. O que é uma pena, pois ao lado de belos monumentos você tem a bagunça. O planejamento estético da cidade é nula. 

Tirana - 08/2013: Prédios e jardim à beira do Rio Lena (rio que corta a cidade de Tirana).


Tirana - 08/2013: Prédio pintado e praça. O prefeito da cidade decidiu pintar os prédios de cores vivas para embelezar a cidade.

Tirana - 08/2013: Prédio arrumado e prédio inacabado. Fios por todos os lados.

Tirana - 08/2013: Terreno baldio no meio da cidade.

Apesar disso, ainda é possível cortar a cena e ter belas fotos.

Na Albânia me senti em alguns bairros pobres de São Paulo, onde casas arrumadinhas convivem com casas zoadas e tá tudo bem, o que importa é que o povo é simples, honesto e feliz.

Acredito que parte da alegria e simplicidade dos albaneses venha do passado difícil e tumultuado que tiveram. A nação é recente e a paz também, por isso que o povo é sossegado.

Quando eu digo que passei o verão na Albânia, o povo me pergunta : « mas o que tem para fazer e ver na Albânia ? ». Eu digo que não tem nada de mais, mas é um país pitoresco e autêntico e apenas isso vale a viagem. Passear pela Albânia me deu um sentimento nostalgico, eu imaginei um Brasil antigo (interior de SP), da época dos meus pais (ou talvez avós), onde não havia muita infra-estrutura, mas havia a simplicidade e não havia a enganação (tirar vantagem dos outros).



Depois do blá, blá aqui vão algumas fotos das principais atrações de Tirana, a capital da pequena Albânia. Explicações e curiosades estão descritas nas legendas das fotos.

Tirana - 08/2013: Praça Skanderberg - à esquerda a mesquita Etehen Bey (1794), um resquício da arquitetura otomana.

Tirana - 08/2013: Praça Skanderberg - Museu Nacional Histórico e seu famoso mosaico.

O museu de historia da Albânia é bem interessante. Ele conta a historia do pais desde sua ocupação pelos bizantinos, passando pela ocupação turca, Skanderber, movimentos de independência, ocupação comunista, guerras mundiais ... até a independência e criação do pais.

O mosaico da fachada do museu, inaugurado em 1981, simboliza a luta do povo albanês pela sua identidade e independência.
Achei interessante que um pais com mais de 70% de muçulmanos (nem parece, pois vi três mulheres com véu na viagem inteira!) tenha colocado uma mulher como lider do movimento.
Prestando atenção a mulher abre caminho para as diferentes identidades do pais (povo do campo, povo do sul, povo do norte) e tem uma arma na mão, chamando para a batalha.


Tirana - 08/2013: Museu Nacional Histórico e seu impressionante mosaico.

Tirana - 08/2013: Estatua de Skanderber, mosaico e bandeira. Adoro essa foto e vista à noite. 

Tirana - 08/2013: Mesquita de Etehen Bey à noite.

Tirana - 08/2013: Mesquita de Etehen - entrada.


Tirana - 08/2013: Detalhe de uma das pinturas da mesquita.

Tirana - 08/2013: Praça Skanderberg vista do Hotel Internacional de Tirana. Ao fundo os prédios do governo, à esquerda Opera e Mesquita, à direita a catedral de Tirana (cupula azul).

Tirana - 08/2013: Mercado à proximidade do centro. O que chama atenção é a organização dos ovos por tamanho. O preço varia en função do tamanho do ovo.

Tirana - 08/2013: Centro comercial Taiwan e parque Rina.


Tirana - 08/2013: Centro comercial Taiwan e parque Rina vistos da Sky Tower (um bar que roda e faz uma panorâmica da cidade).

Tirana - 08/2013: Achei curioso a senhora regando o parque. No final do dia, varias mulheres ficavam regando a grama dos parques. 

Tirana - 08/2013: A Pirâmide construida em 1988 para celebrar a morte do ditador Hoxha. O prédio foi inicialmente criado para abrigar um museu, mas acabou caindo no abandono. Hoje tem algumas salas de espetaculo e conferência.

Tirana - 08/2013: A Pirâmide.

Tirana - 08/2013: Bloku (antigo bairro comunista de Tirana que fora aberto à população depois do fim do comunismo) e bunker (muitos bunkers foram instalados no pais durante as guerras).

Tirana - 08/2013: Bloku (bairro mais bonito e arrumado de Tirana, onde estão celebridades e o governo) e a Praça Madre Teresa (mudeu de arqueologia ao fundo).

Tirana - 08/2013: Na Albânia não tem MC Donalds (é o unico pais da Europa que não tem o grande M), mas eles têm uma versão albanesa da rede de fast food, o Kolonat.

Tirana - 08/2013: Mercadinho de frutas, gostei do constraste das cores. Da foto não da para ver, mas logo embaixo da telha havia uma bacia com azeitonas e da telha caiam gostas de agua direto dentro da bacia. Olha, não sei como não morrem. Fazendo um parenteses, até achei a Albânia limpinha, as pessoas não jogam lixos no chão (apesar de joga-los em terrenos baldios) e não vi nada muito sujão em termos de comida. Era bem mais limpo que a Tailândia, por exemplo.

Tirana - 08/2013: Catedral ortodoxa de Tirana.

Tirana - 08/2013: Mercado de rua perto da estação de trem de Tirana. O guia não o indicava e acabamos achando por sorte durante nossas buscas por ônibus. Esse mercado é muito tipico e é uma pena o guia não indica-lo. O que chamou atenção foi a quantidade de sapatos usados que eles vendiam. Era possivel encontrar todas as marcas, tamanhos e modelos.

Tirana - 08/2013: Mercado de frutas, cada vendedor expondo seu peixe, sem barraquinha mesmo.

Tirana - 08/2013: Senhorzinho vendendo mel. Sem muita frescura, na maior simplicidade.

Tirana - 08/2013: Oculos e relogios. Tudo em grandes quantidades. Na Albânia não existe as lojas de marca que você encontra no Brasil, Europa e Asia. São produtos locais ou dos vizinhos. A exportação de produtos estrangeiros não é muito forte e o comércio de rua e local prima. 

Tirana - 08/2013: Mais ovos!


Tirana - 08/2013: Mercado secundario de coisas velhas e usadas. A rua ja não é mais asfaltada e o povo é bem mais pobre. Essa é a cara da Albânia, um pais pobre, mas autêntico, com pessoas simples. 

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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