Se alguém, por ignorância, não por má-fé, ainda duvida da crueldade do grupo terrorista islâmico que usa escudos humanos na luta contra Israel na Faixa de Gaza (veja a cobertura completa do meu blog - aqui), o melhor a fazer é ouvir as palavras de um membro da família que cresceu testemunhando de perto o terror como ele é.
Filho do xeque palestino Hassan Yousef, que foi um dos sete fundadores do Hamas em 1987, Mosab Hassan Yousef, de 36 anos, é o autor do livro Filho do Hamas, publicado pela editora Sextante no Brasil em 2010, no qual revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que converteu-se ao cristianismo.
Na época do lançamento, VEJA fez uma ótimaentrevista com o autor, da qual destaco o seu testemunho sobre as sessões de tortura que os líderes do Hamas aplicavam em seus próprios colegas na prisão de Megiddo, em Israel, para a qual Mosab foi levado em 1996 por porte de arma:
“Quando os líderes do Hamas suspeitavam que um dos nossos estivesse dando informações aos israelenses, eles o torturavam. Havia interrogatórios diários. Isso fez com que eu repensasse alguns conceitos. Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco. (…)
Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. (…)
Saí da prisão um pouco desnorteado. Mais tarde, comecei a estudar a Bíblia com amigos. O livro falava em amar os seus inimigos, o que fez todo sentido para mim.”
Traduzo abaixo três entrevistas concedidas por Mosab na TV nos últimos dias sobre o conflito atual, na mesma linha da cobertura deste blog: duas à Fox News (da segunda, traduzo apenas alguns trechos) e uma à CNN. Há depoimentos que têm de ficar muito bem registrados e contextualizados neste Brasil da imprensa anti-Israel; e vocês sabem que este blog tem se empenhado em fazer isso. Agradeço, aliás, àqueles que indicam o link do post completo original quando copiam trechos deste imenso trabalho ou compartilham diretamente no Facebook.
Megyn Kelly: …O nosso próximo convidado é o filho de um dos fundadores do Hamas e diz que uma paz duradoura nunca será possível. Seu pai, um líder do grupo terrorista, foi preso no começo deste verão, por ligação com o sequestro e o assassinato de três adolescentes israelenses. Este crime é tido como o detonador do [atual] conflito mortal entre Israel e o Hamas (…). Quando o mundo começou a ver imagens como essas, emergidas das crianças vítimas nesta luta, Mosab Hassan Yousef se sentiu no dever de se pronunciar, na esperança de lançar luz sobre a ideologia do Hamas.
Mosab Hassan Yousef é o filho do fundador do Hamas, xeque Hassan Yousef, e ele é também o autor de “Filho do Hamas”. Ele estrela o documentário “The Green Prince” ["O príncipe verde", adaptado do livro Filho do Hamas e cujo título faz referência à sua filiação e à cor da bandeira do grupo islâmico]. Mosab, bom ver você nesta noite. Muito obrigado por estar aqui. Vamos começar com isso: por que você acredita que uma paz duradoura nunca vai acontecer?
Mosab Hassan Yousef: Paz entre Israel e Hamas nunca vai acontecer. Porque Israel é uma democracia, Hamas é uma organização terrorista, uma organização ideológica. Existe uma possibilidade de paz entre Israel e os palestinos. Isto é possível. Mas não entre Israel e Hamas.
[Na entrevista à VEJA, ele dissera: "Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o Deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtém algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião."]
Kelly: Seu pai co-fundou o que nosso Departamento de Estado diz que é um grupo terrorista; o que você [também] diz que é um grupo terrorista. Como eles começaram a doutrinar você?
Yousef: Quando eu era uma criança, a primeira intifada palestina começou. Nós testemunhamos violência, muitas pessoas estavam morrendo, nós odiávamos Israel… Depois a segunda intifada palestina veio e implementou os ataques suicidas, e nós culpávamos Israel. E eu costumava pensar que Israel era o inimigo, sem saber como o meu pai e sua organização eram apenas uma ferramenta nas mãos de alguns poderes regionais que impulsionavam o Hamas e o encorajavam a matar, e lutar contra Israel, apenas por ganhos políticos. E, a certa altura, eu fiquei realmente cansado desse jogo e escolhi um caminho diferente para a minha vida.
Kelly: Quando você vê essas imagens que nós estamos vendo agora, essas crianças palestinas mortas, feridas, confusas… E eu perguntei ao atual embaixador de Israel nos Estados Unidos na noite passada no programa sobre o medo de que Israel, lutando esta batalha, atice o ódio na próxima geração. Você acredita que isto é um risco de fato? E como nós podemos evitar que isto aconteça?
Yousef: Bem, é um risco. E eu acho que haverá mais gerações para odiar Israel. E eu acho que Israel não tem opção a não ser se defender. Agora: o único jeito, creio eu, de lutar contra uma organização como o Hamas é desmascará-la, expondo a ideologia deles, o que eles defendem. O Hamas não é um partido político. Não é sequer uma organização palestina. O Hamas sequestrou o que é chamado de “causa palestina” e se infiltrou na sociedade para impor sua agenda político-ideológica. Eu gostaria de lembrar ao povo palestino o que o Hamas fez com o partido rival deles, o Fatah, em Gaza, quando o Hamas assumiu o controle alguns anos atrás. Eles mataram os membros do Fatah do mesmo modo como estão matando soldados israelenses hoje. O Hamas não se importa com as vidas dos palestinos. Não pense por um segundo, por favor, que o Hamas se importa com o sangue das crianças. Eles querem que as crianças de Gaza morram. Isto é o que dá a eles a simpatia do mundo árabe e islâmico; e isto é o que condena Israel internacionalmente. Este é o jogo deles, e eles estão felizes com isso.
Kelly: Quando eu ouço você falando sobre isso, e nós já ouvimos isto antes, eu imagino o que você pensa sobre como nós, os Estados Unidos, e o nosso presidente estamos lidando com isso. Quando você ouve o presidente: ele condena as táticas do Hamas, mas ele também tem palavras duras contra Israel a respeito da morte de civis…
Yousef: O que eu gostaria de ver do presidente dos Estados Unidos é que não fosse amador aqui nesta situação. Israel é uma democracia. E desde Sócrates e Platão, democracias não negociam com terroristas ou organizações terroristas. Enquanto o Hamas insistir e continuar a ser uma organização terrorista, usando a força para impor sua agenda político-ideológica, eu acho que todas as democracias têm de se unir na luta contra esse tipo de organização. Se nós fracassarmos na luta contra o Hamas, amanhã vai haver cem Hamas. E eles se aproveitarão da nossa divisão e do nosso desacordo.
Kelly: Há uma quantificação do que está acontecendo, quero dizer, o presidente está certo de estar apontando as vítimas civis?
Yousef: Bem, de novo: o que eu gostaria de ver do presidente da potência suprema deste mundo é que não considere lados, nem sequer tente ser equilibrado. Ele fica desequilibrado quando tenta ser um mediador nesta situação. Ele precisa ficar do lado de Israel, não porque Israel defende todos os valores americanos e os valores do mundo livre sozinho, mas porque o Hamas é o inimigo dos Estados Unidos da América, o Hamas é o inimigo do mundo livre. E o que Israel está fazendo hoje na região é lutar em favor de todas as pessoas livres desta civilização.
Kelly: Mosab, você é um jovem muito corajoso. Muito obrigado por ter vindo ao programa.
Yousef: Obrigado.
(…)
Sean Hannity: Quando Nancy Pelosi, quero dizer, ela é a ex-porta-voz da Câmara dos Deputados, eu tenho de presumir que ela lê os jornais… Ela disse: “Bem, os catarianos, eles me dizem que o Hamas é uma organização humanitária.” Enquanto isso, eles simplesmente dispararam 3.000 foguetes contra Israel. Eles sequestraram três estudantes israelenses e os mataram. Por que você acha que existem tantas pessoas neste país que estão relutantes em identificar o Hamas por aquilo que são, um grupo terrorista radical, um grupo terrorista radical islâmico?
Yousef: Bem, eu acho que os catarianos têm alguma responsabilidade no que está acontecendo agora, porque eles financiaram o Hamas durante toda a última década. E a Turquia também fez o mesmo. Sala Harouri (ph), um dos principais líderes do Hamas, hoje vive na Turquia. Foi ele quem deu as ordens para os membros do Hamas da Cisjordânia raptarem as crianças israelenses e matá-las, em Hebron. Então, basicamente, esses poderes na região, eles precisam parar de apoiar o Hamas porque o Hamas é simplesmente uma organização terrorista, e ela não se importa com a vida dos palestinos. Ela não se importa com a vida dos israelenses, tampouco. (…)
Hoje eu sinto a responsabilidade [de me pronunciar a respeito]. As crianças de Gaza me fazem lembrar de mim mesmo vinte anos atrás: de como nós estávamos chorando pelas ruas, sem saber o que estava acontecendo; e os políticos estavamos nos mandando para a morte, e eles estavam encorajando mais pessoas a morrer, porque, se as pessoas de Gaza parassem de morrer, muitas pessoas ficariam fora do negócio. Então esta é a hora de falar contra eles e, na verdade, de fazer tudo que estiver ao meu alcance para desmascarar os rostos deles.
Hannity: Mosab, uma última pergunta. Nós temos um presidente dos Estados Unidos [Barack Obama] e um secretário de Estado, John Kerry, que estão continuamente pressionando Israel por um cessar-fogo. Não seria de maior interesse de Israel, considerando que 3.000 foguetes foram disparados contra eles, destruir a infraestrutura do Hamas, destruir os túneis, encontrar o esconderijo dos foguetes e destruí-los? Você acha que um presidente dos EUA deveria estar pressionando os israelenses a parar, antes de quebrarem a infraestrutura desse grupo?
Mosab: Bem, eu encorajo o presidente Obama a fazer uma decisão difícil. Em momentos como esse é que deve haver liderança. Eu entendo que há crianças morrendo na Faixa de Gaza. Mas quantas guerras em Gaza nós iremos testemunhar no futuro se nós não pararmos o Hamas agora? Israel está no meio do trabalho. Vamos ajudá-los. Vamos apoiá-los em enfrentar e desarmar o Hamas. Sem desarmar o Hamas, o Hamas irá usar crianças como escudos humanos no futuro e vai haver mais guerras e vai haver mais crianças. Esta não é a primeira guerra em Gaza. É a quarta. E vai haver muitas. Então eu estou pedindo ao presidente dos EUA, como a potência suprema desse mundo, ele tem responsabilidade. Nós sabemos que esta é uma decisão difícil. Não se trata de tomar o lado de Israel. Eu não estou escolhendo um lado aqui. Eu tenho família também em Gaza com a qual me preocupo. Mas essas famílias e muitos palestinos estão sofrendo com o Hamas. E Israel está fazendo a eles o maior favor de lutar contra essa organização.
Don Lemon: Estamos agora com Mosab Hassan Yousef. Ele é o autor de Filho do Hamas. E ele está conosco ao vivo. Então seu pai foi um fundador do Hamas e você foi treinado para ser um dos líderes, mas você se converteu ao cristianismo e rejeitou os objetivos políticos e militares do Hamas. Por que você fez isso?
Yousef: Bem, pelas simples razões que nós vemos agora em Gaza. Que o Hamas não se importa com a vida dos palestinos, nem com a vida dos israelenses ou americanos. Eles não se importam com as suas próprias vidas. Eles consideram que morrer pela sua causa é uma forma de adoração. E como alguém pode continuar numa sociedade assim?
Lemon: Vou te fazer a mesma pergunta que fiz ao meu último convidado. Você pode coexistir com alguém cuja missão é a sua destruição?
Yousef: Bem, o Hamas não está a procura de coexistência ou compromisso. Hamas busca a conquista e o domínio. E, a propósito, a destruição de Israel não é o objetivo final do Hamas. O propósito final do Hamas é a construção do Khilafah, que é um estado islâmico que considera rebelde qualquer outra civilização. Este é o objetivo último do movimento deles.
Lemon: Mosab, você diz no seu livro que o Hamas alveja civis como uma ferramenta de guerra. Fale-nos um pouco do Hamas que você conhece por ter crescido na Cisjordânia.
Yousef: Nas mesquitas, o Hamas nos ensinou que sem derramar o sangue inocente pelo amor à ideologia, não seríamos capazes de construir um Estado islâmico. Eles estavam nos preparando desde a idade de apenas cinco anos. Esta é a ideologia que o Hamas estava nos inoculando. E, honestamente, é impossível que alguém veja a verdade e a verdadeira face do Hamas e seja capaz de sair do grupo em algum momento. Como você pode ver no meu caso, eu tive de perder tudo só para dizer ‘não’ ao Hamas. E hoje, quando olho para as crianças de Gaza, e sei o que eles recebem como instrução, eu sei que eles não têm escolha.
Lemon: Mosab, obrigado pela participação.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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Tags: Barack Obama, CNN, Don Lemon, esquerda, Faixa de Gaza, Filho do Hamas, Fox News, Hamas, Israel,Megyn Kelly, Mosab Hassan Yousef, ONU, Sean Hannity
03/08/2014
às 0:29 \ Cultura, Mundo, Oriente MédioNetanyahu detona governo Obama: “Nunca mais desconfie de mim”, nem force trégua com terroristas do Hamas
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Quem mandou o presidente dos EUA, Barack Obama, e seu secretário de Estado, John Kerry, tentarem posar de mensageiros da paz no Oriente Médio, pressionando Israel para uma trégua de 72 horas com o Hamas? O resultado foram três cadáveres do lado israelense, o que só comprovou que palavra de terrorista vale tanto quanto a de esquerdistas como eles. Felizmente, ainda antes do anúncio da morte do terceiro soldado no ataque terrorista que rompeu a trégua na manhã de sexta-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não deixou barato para o governo Obama. Traduzo os principais trechos da matéria da Associated Press a respeito:
Após o colapso rápido do cessar-fogo na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro israelense,Benjamin Netanyahu, disse para a Casa Branca não forçar uma trégua com militantes [sic] palestinos contra Israel.
(…) Em telefonema para o embaixador dos EUA em Israel, Dan Shapiro, Netanyahu descarregou sua raiva, de acordo com pessoas familiarizadas com a chamada.
Netanyahu disse a Shapiro que era para o governo Obama “nunca mais desconfiar de mim”e que Washington deveria confiar em seu julgamento sobre como lidar com o Hamas (…). Netanyahu acrescentou que agora esperava que os EUA e outros países dessem total apoio à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza (…).
Eles disseram que Netanyahu fez apontamentos semelhantes para Kerry (…).
Antes do cessar-fogo, o ministro israelense Uri Ariel já havia dado um chega-pra-lá no governo Obama por pressionar Israel: “Deixem-nos em paz”, dissera Ariel. “Vão cuidar da Síria.”
Mas eles não deixaram e tomaram duas na lata em menos de uma semana. Isto sem falar nodesdém generalizado dos meios de comunicação israelenses e até de ministros em relação a Kerry, quando sua atuação no suposto processo de paz foi chamada de “patética” e “constrangedora”, e ele foi considerado “um alienígena que desembarcou sua nave espacial no Oriente Médio”, “incapaz de lidar com as questões mais básicas”.
Obama ainda tentou contrabalançar o fracasso elogiando na sexta-feira os esforços de Kerry – uma maneira sutil de colocar a culpa no secretário, como se Obama nada tivesse com isso – e lamentando as “picuinhas” contra ele. Mas o melhor vem neste outro trecho da AP sobre o discurso que um Obama “pianinho” deu naquele dia, :
Obama e outras autoridades dos EUA não culparam diretamente o Hamas pelo sequestro [de Hadar Goldin]. Mas eles deixaram claro que responsabilizam o Hamas pelas ações, ou por influência sobre elas, de todas as facções na Faixa de Gaza. A linguagem era uma clara mudança em relação quinta-feira, quando Washington estava focada nas mortes de civis palestinos.
Claro que era uma mudança – muito semelhante àquela que descrevi no artigo A moral “Black Bloc” do PSOL: Marcelo Freixo e seus partidários, antes e depois da morte de Santiago Andrade, o cinegrafista da Band atingido por um rojão nas manifestações. A esquerda é assim: para posar de boazinha e equilibrada, evita condenar terroristas com todas as letras, alia-se a eles contra seus inimigos políticos e/ou os financia de uma forma ou de outra para atingi-los, e depois, quando começam a aparecer os cadáveres, diz que SEMPRE repudiou suas ações, que nunca os viu mais gordos etc. Hadar Goldin é o Santiago Andrade do Oriente Médio. E só não digo que Barack Obama é um Marcelo Freixo que subiu na vida, porque seria injusto com algum dos dois, embora eu não saiba ao certo com qual.
O cinema e a guerra
Em seu best seller “How to talk to a liberal (if you must)” ["Como falar com um esquerdista (se você tiver que fazer isso)", sem tradução no Brasil], Ann Coulter aponta uma série de mensagens esquerdistas nos filmes de Hollywood e comenta:
“Nos filmes, nós sempre aprendemos que NÃO HÁ RAZÃO, NUNCA, para lutar uma guerra. A não ser que a Terra seja invadida por alienígenas com naves espaciais enormes e assustadoras e raios mortais, e os homens de todas as raças e nacionalidades possam se unir contra um inimigo em comum – como em Independence Day. Então, se a Terra for alguma vez invadida por alienígenas hostis, você não terá de perguntar duas vezes aos esquerdistas antes de pegar em armas em defesa do planeta.”
Israel, obviamente, tem mais de 3 mil razões para lutar essa guerra, a despeito das tragédias inerentes a qualquer uma. E que bom para os israelenses e para o mundo que, pelo menos por um momento, Netanyahu colocou Obama em seu devido lugar.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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Osvaldo Aires
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