Marcelo Matias Pereira, juiz da 10ª Vara Criminal, disse que os black blocs representam a “esquerda caviar”.
A menção compôs o documento que negou os pedidos de liberdade solicitados por Fábio Hideki Harano e Rafael Lusvarghi.
“Além de descaradamente atacarem o patrimônio particular de pessoas que tanto trabalharam para conquistá-lo, sob o argumento de que são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular, conforme se verifica nas imagens, postam fotos no Facebook e até utilizam uma denominação grafada em língua inglesa, bem ao gosto da denominada esquerda caviar”, argumenta Pereira.
Advogado de Harano, Luiz Eduardo Greenhalgh lamentou a decisão e criticou o comportamento do juiz.
05/08/2014
às 9:07 \ Lei e ordemRevolucionários Toddynho: juiz coloca pingos nos is e chama “black blocs” de “esquerda caviar”
Oi coleguinhas, cheguei para salvar o mundo!
Todos conhecem os “revolucionários Toddyinho”, aqueles que querem “salvar o mundo”, mas se recusam a arrumar o quarto. Criados na classe média ou alta, com empregada em casa para lavar a roupa, fazer a comida e arrumar a cama, esses rebeldes niilistas buscam algum sentido para suas vidas medíocres destruindo tudo em volta. Escutaram pouco “não” na vida, não foram bem educados. Viraram “black blocs”.
Eis que agora surgiu um juiz macho para chamar a coisa pelo seu nome. Ao negar a liberdade para dois mimados mascarados, foi direto ao ponto e os acusoude ser “esquerda caviar”. Marcelo Matias Pereira disse que os vagabundos promovem “manifestações” com depredação de patrimônio público e privado, cospem no capitalismo, mas adoram tênis Nike, telefone celular e postam fotos no Facebook.
Usam até a língua inglesa, esses guerreiros que combatem o “imperialismo estadunidense”! O juiz não pestanejou: os moleques agem bem ao gosto do que se denominou “esquerda caviar”. A expressão não é minha, mas admito humildemente tê-la tornado mais popular no Brasil esses dias. Será que o juiz andou lendo meu livro? Gostaria de mandar um exemplar autografado a ele, pois o homem merece!
E do outro lado? Quem era o advogado dos revolucionários mascarados? Ninguém menos do que Luiz Eduardo Greenhalgh, aquele do PT ligado a vários bandidos, o que ganhou rios de dinheiro com a indústria das indenizações por conta do regime militar, o mesmo do desarmamento de civis inocentes. Para Greenhalgh, a decisão do juiz foi “absolutamente ideológica”.
Ideológica? Deixe-me lhe dizer o que é decisão ideológica, advogado: só defender criminosos comuns que se julgam acima das leis porque carregam um discurso revolucionário nas costas! Enaltecer gente que quebra nosso patrimônio privado e comum como se fosse um ato legítimo em busca de um “mundo melhor”! Isso é ideológico!
Aplicar as leis e punir tais criminosos é apenas respeitar o Estado Democrático de Direito. Greenhalgh não vai ganhar livro de presente, até porque não acredito em milagres, sei que de nada adiantaria, pois ali estamos diante de um caso perdido…
Rodrigo Constantino
Osvaldo Aires
Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80
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