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A revista Veja entrou em contato com os
Advogados Ativistas para que fosse concedida uma entrevista. Apesar de ter sido
avisada que não falamos com este veículo de comunicação, a publicação insistiu
e nos mandou algumas perguntas, deixando claro que a matéria sairá com ou sem
as nossas respostas.
Os jornalistas que realizam um trabalho sério têm a nossa admiração e respeito,
o que se traduz na ótima relação do grupo com eles. Porém, é intolerável que
publicações mal intencionadas queiram, mais uma vez, desinformar, mentir e
difamar aqueles que realizam trabalhos relevantes.
Portanto, achamos por bem responder publicamente as perguntas que nos foram
enviadas, para que uma possível matéria que cite os Advogados Ativistas já
tenha seu contraponto.
Segue abaixo:
Veja: Como surgiram os Advogados Ativistas?
AA: Advogados Ativistas sempre existiram, apenas uma parte deles se uniu.
Veja: Há lideranças?
AA: Não.
Veja: Quais são as causas mais emblemáticas pelas quais o movimento já lutou
desde junho de 2013?
AA: Principalmente a defesa da Democracia e da Constituição, as quais vêm sendo
incessantemente violadas.
Veja: Quais são suas bandeiras?
AA: Não carregamos bandeiras.
Veja: O que é necessário fazer para participar?
AA: Não ser leitor da Veja é um bom começo.
Veja: Hoje há quantos advogados ativistas?
AA: O suficiente.
Veja: Os senhores atuam apenas em São Paulo ou em outras cidades brasileiras?
Se sim, em quais?
AA: Através da internet somos capazes de levar informação para qualquer lugar.
Veja: Em redes sociais do grupo há publicações, como fotos de protestos em
cidades como o Rio de Janeiro. Vocês viajam para atuar em causas fora da
cidade?
AA: Advogados Ativistas possuem amigos em muitos lugares. Se for preciso
viajar, viajaremos.
Veja: Como vocês se mantém?
AA: Somos advogados, ora.
Veja: Quanto tempo do dia se dedicam ao ativismo?
AA: Não o quanto gostaríamos, mas quando o fazemos a dedicação é total.
Veja: Pode definir o conceito de advocacia “pro bono”?
AA: É a advocacia gratuita para o bem do povo. Bastava jogar no Google, essa
foi fácil.
Veja: Quais os obstáculos que enfrentam para garantir o direito de ampla defesa
dos manifestantes?
AA: A Veja, por exemplo, é um dos obstáculos, pois criminaliza qualquer forma
de pensamento diferente do seu.
Veja: Os senhores declararam que sofreram intimidação na OAB-SP no último
protesto em São Paulo, de que forma isso aconteceu?
AA: Sofremos intimidação de um grupo inexpressivo, o qual falou indevidamente
em nome da classe. Como explicado pelo Presidente da Ordem, a atitude destes
não reflete o pensamento da entidade. Assunto superado.
Veja: Advogados ativistas já deram declarações de que a OAB-SP não está
cooperando com o trabalho de vocês e se portando de maneira governista. Como é
a relação entre os senhores e a entidade? Os senhores publicaram um artigo
afirmando que a entidade criminaliza a ação de vocês. De que maneira isso
acontece?
AA: A política de relação com outros grupos ou entidades é discutida
internamente. No entanto, informamos que o Presidente da OAB/SP, em conjunto
com o Presidente da Comissão de Prerrogativas, apresentaram nota pública em
defesa de nosso trabalho, disponibilizando, inclusive, amparo emergencial caso
cada um de nós tivesse seu ofício prejudicado.
Veja: Os senhores já receberam honorário de algum cliente que atenderam nas
manifestações?
AA: Não visamos lucro algum, mas podemos começar a receber quando a Veja
informar quem paga a tal "Bolsa Manifestação".
Veja: Quais são as principais orientações do Manual do Manifestante? Por quais
mudanças ele já passou desde a primeira versão?
AA: O Manual está disponível na página do Advogados Ativistas e é de fácil
compreensão. Recomendamos a leitura.
Veja: Os senhores declararam que já sofreram ameaças de morte. Pode descrever
em quais situações e como essas ameaças se deram?
AA: A investigação está em andamento. É um trabalho para a polícia.
Veja: Os senhores foram apontados como advogados de Humberto Caporalli e
Fabricio Proteus, apontados pela policia como adeptos à tática black bloc. Qual
a posição dos senhores sobre os black blocs?
AA: Não generalizamos estereótipos e tão pouco criamos inimigos fictícios, isso
é trabalho da Veja.
Veja: Na confusão das manifestações e porta de delegacias, é possível
distinguir os manifestantes adeptos e não adeptos da tática black blocs?
AA: Não entendemos no que se aplica ao grupo esta pergunta.
Veja: Os senhores prezam pelo direito de se manifestar e defendem todos sem
restrições?
AA: Ao contrário do que algumas pessoas (e a Veja) pregam, de acordo com a
Constituição todos tem Direito a Defesa. Veja só que coisa (com o perdão do
trocadilho).
Veja: Já se recusaram a defender algum manifestante?
AA: Nunca, inclusive se algum repórter da Veja for preso em alguma manifestação
pode nos contatar que iremos defendê-lo, já que o direito de defesa é para
todos, mesmo que este veículo propague o contrário.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem
Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
O "X" DA QUESTÃO
Será que esse grupo de hospício não escapa nenhum que tenha um minimo de capacidade mental para dar entrevistas?
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