Quando respondeu ao grupo de fariseus e herodianos que lhe perguntaram se era lícito pagar o tributo a César (Mt., 22, 15-22), Jesus não estava apenas reenviando seus capciosos detratores à iniquidade de sua intenção. Mais do que isso, acabava de lançar as bases da separação entre a ordem da política e a ordem do espírito. A parêmia, que o evangelista Mateus fixou em termos lapidares, iria constituir-se, daí para frente, em espécie de fio subterrâneo que alimentaria, através dos séculos, todas as construções teóricas que assinam ao Estado e à Religião domínios distintos e que, sem serem reciprocamente impermeáveis, concernem a objetos próprios.
A sentença de Jesus retomava também, de certo modo, o conceito de justiça, que se tinha começado a desenvolver em Roma e que encontrou sua expressão perfeita e irretocável na regra “suum cuique”. Em vernáculo: “a cada um o seu”. Uma formulação que se atribui a Cícero (De Officis, 1, 24), mas que talvez já se encontrasse no velho Catão e que, de tão emblemática, viria a ser assumida como divisa dos Hohenzollern e cunhada nas moedas de Frederico I da Prússia.
Dai a César o que é de César significa que, o que pertence ao mundo material tem que ficar no mundo material. Dai a Deus o que é de Deus significa que o que Ele espera de nós está muito além do materialismo do mundo. A frase completa significa que não devemos misturar estes dois conceitos.
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1º - CESARE BATTISTI, TERRORISTA DA TURMA DO FORO DE SÃO PAULO! (aqui)
2º - DAI A CEZAR O QUE É DE CEZAR, Dai a Deus o que é de Deus (aqui)
3º - CESARE BATTISTI, BRASIL REFÚGIO DA ESCÓRIA DO MUNDO! (AQUI)
4º - ESTUDANTE QUE CONVIDOU CESARE BATTISTI FALA SOBRE ORGANIZAÇÃO DO EVENTO NA UFSC (aqui)
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