sexta-feira, 13 de julho de 2012

JUIZES SÃO BEM MAIS IGUAIS
O desembargador Hélio Maurício de Amorim, do Tribunal de Justiça de Goiás, foi punido por unanimidade pelo Conselho Nacional de Justiça por assediar uma senhora cujo processo estava julgando. E qual a pena? O meritíssimo foi punido com aposentadoria compulsória: fica sem trabalhar, recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Nada de fator previdenciário, essas coisas aplicáveis a cidadãos comuns: todos os cálculos são feitos sobre o salário integral da ativa.
Há certas coisas a que é difícil dar divulgação: por exemplo, o tratamento especial que magistrados recebem quando punidos por suas falhas. No caso, experimente um civil comum assediar uma empregada de seu escritório, ou uma colega de trabalho, para ver se a pena será aposentadoria integral.
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Ou mate alguém, como ocorreu com um juiz paulista, condenado por assassinar a esposa e ocultar o cadáver: por muito tempo ainda recebeu o salário integral. Mas os repórteres não podem esquecer quem é que os julga, caso sejam processados: vale a pena criticar alguém cujos colegas determinarão indenizações ou penas de prisão?
Promotores também costumam ser bem tratados pelos colegas. Um deles, considerado culpado por ter pedido licença para um pós-doutoramento na Europa e não ter aparecido em nenhuma aula, foi condenado a um dia de suspensão – exatamente, um dia de suspensão, 24 horas, não mais. Posteriormente, foi absolvido. Mas, no momento em que o consideraram culpado, a pena foi aquela.
Tente um funcionário público comum pedir licença para estudos e ser desmascarado por tirar folga com dinheiro público, para ver se a pena será de 24 horas de suspensão.
É também pouco provável que um cidadão comum, bêbado, em excesso de velocidade, guiando na contramão, batendo em outro carro e matando uma família, tenha tido a pena que foi aplicada a um promotor por seus pares: uma transferência para São Paulo, numa vaga ardorosamente disputada por profissionais de qualidade reconhecida e entregue a ele, cuja carreira atingiu o ponto mais alto depois de sabe-se lá quantas latas de cerveja e garrafas de bom uísque.
Mas promotores, como os magistrados, não são bem tratados apenas por seus pares. A imprensa cuida de todos com grande carinho – o que inclui, seja lá qual for sua idade, seja lá qual for seu temperamento, os adjetivos “jovem e combativo”. Um delegado, de conduta bastante discutível, era chamado de “ínclito”. Mas como combater uma fonte tão preciosa de informações?
É um tema que vale debate nos meios de comunicação. Afinal, como diz a Constituição, somos todos iguais perante a lei? Ou, como diz brilhantemente George Orwell, todos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros?

Carlos Brickmann é jornalista e diretor da Brickmann&Associados Comunicação


Osvaldo Aires Bade - Comentários Roubados na "Socialização"

- ESCREVA PARA ELIANE CALMON clique aqui

21/07/2012
 às 21:25 \ Sanatório Geral

Me engana que eu gosto (312)

“Se colocam aqui outras situações, pessoas que ganham salários pequenos e que se sentem humilhados quando se divulga. Qual a mulher que vai querer namorar uma pessoa que ganha mal?”

Henrique Calandra, desembargador e presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, indignado com a divulgação dos contracheques de quem trabalha no Poder Judiciário, debochando do idioma e da inteligência alheia para explicar que não está preocupado com a reação dos brasileiros surpreendidos pelos rendimentos de marajá dos colegas, mas com os porteiros e ascensoristas que vão ficar sem namorada.

Verdade Pura
O Caso da juíza: POUCA GENTE QUER SABER DISTO - Brasil Dominado














































“Ser policial exige a rapidez de um executivo, a coragem de um herói, o discernimento de um juiz, o tato de um psicólogo”                                                                                                                                    "Por Stephen Kanitz"
Caso da Juíza - Grupo Sargentos PMDF
Senhores e Senhoras,
Solidarizo-me com todos vocês e com todas as afirmações feitas nesta mensagem. Quando a casa que é furtada ou invadida é a do vizinho, normalmente fingimos que sentimos muito, mas quando é a nossa, aí a coisa muda de figura. É o caso dos nossos nobres Magistrados. Assisti semana passada, o programa? Mais Você? da Ana Maria Braga, no qual a apresentadora entrevistou um jurista e um promotor sobre a nova lei do flagrante e, segundo eles, poucos serão os crimes em que o praticante será preso. Fiquei como cidadão, indignado com esta lei. Percebe-se um grito de revolta na garganta da sociedade. O povo brasileiro deveria se mobilizar e cobrar do Congresso a alteração desta lei, cujo teor é uma afronta aos direitos fundamentais do cidadão.
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 “Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais”


Agora os Juízes querem "segurança":
O assassinato da juíza Patrícia Acioli trouxe a tona um tema bastante interessante:
Os juízes estão querendo segurança particular.
Queremos apenas lembrar aos magistrados que:
- Mais da metade dos crimes de morte que acontecem hoje no país, são proferidos por pessoas já condenadas e soltas por esses mesmos juízes que agora querem "seguranças contra os tais bandidos".
- Nenhuma viatura da polícia militar (que combate o crime todos os dias) é blindada, então porque os carros dos juízes deveriam ser? (ainda por cima pagos com o dinheiro da população) Se o juiz quiser um carro blindado, que ele saiba que ele ganha suficientemente bem para blindar seu carro particular.
- Querem detector de metais nas portas dos tribunais - Na hora de fazer um teste de bafômetro, o motorista que está colocando a vida de várias pessoas em risco por dirigir embriagado, não é obrigado a produzir prova contra si, mas será que vão deixar ele entrar no tribunal se ele se recusar a passar pelo detector de metais alegando esse mesmo direito?
- Querem que os criminosos da juíza sejam presos - além de soltarem a maioria dos criminosos presos, os processos ainda são lentos e se arrastam no judiciário então será que eles têm moral para pedir que a polícia execute seu trabalho a contento se eles mesmos não executam os deles?
- Querem aplicar a justiça para os matadores da juíza - Se forem policiais, que tal aposentá-los com vencimentos integrais? (Essa é a pena mais proferida por juízes corruptos e que são pegos infringindo as leis) então, será que serão usados os mesmos critérios?



Grupo SARGENTOS PMDF

Profissionais esclarecidos,
Instituição fortalecida!

UM PODER (PARALELO) DE COSTAS PARA O PAÍS
“Por Marco Antonio Villa com apartes de Osvaldo Aires"
O GLOBO - 27/09/11

Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas — parte delas em branco — recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001 (ISO é mais um cambalacho). E há até informações futebolísticas: O relatório informa que o “Cumpenhêro Chefe do Momenta” ministro Marco Aurélio é flamenguista.

A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Não precisa ir lá para ler a lei e cumpri-la. É melhor então importar uns 50.000 alemães, 15.000 ingleses, 5.000 dinamarqueses, 1 norueguês (aaaquele!!!) e botar em Brasília sai mais barato e fica tudo resolvido rapidamente.

Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. E por quê? Simples, eu já tinha dito no dia do assassinato que a culpa da morte da juíza era desses mesmos seus colegas que estão com o crime ou os que se omitem por pura covardia e que os matadores eram policiais que já deveriam estar presos há muito tempo. Não deu outra. E penso que deveria morrer muito mais “autoridades” na mão de bandidos, pois quando essas “autoridades” fazem essas bandidagem de se unir com o crime quem morre igual pombo de caça é o povo nas ruas.

Silêncio absoluto no “galinheiro”, Por quê? É a triste ironia: A juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso – Aquele-contra-tudo-isso-que-está-aí - ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo, como um líder sindical de toga, o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considerando ético e moralmente aceito coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio.

É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários é, sim a estratégia antiga de dificultar para vender facilidade, traduzindo não julga e não condena ninguém até acertar o preço além do que o mal julgamento só faz melhorar a demanda dos serviços da justiça e quanto mais procura maior é o preço – o mercado, livre ou não,  é quem sempre dita as normas e regras.
De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários (para trabalhar pra quem???), isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro.

Ficam no ar várias perguntas: Como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: São 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança – Se lembrem que é aquela que é responsável pelo mal de todo o mundo, segundo os doentes de inveja.
Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes abusos é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 milhões. Quanto será que vai custar o castelo para colocar todos e mais alguns???

O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários. Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.”

Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”. Na Verdade o modelo de corrupção do governo esta sendo exportado para vários países vira-latas lógico, tipo Irã, El Salvador, A Líbia (não é a toa que a Dilma ficou triste), Cuba, Coréia do Norte, Chaveszuela, varias ditaduras da África Marrom e Vermelha e etc... e no caso de El Savador temos gente nossa do petismo no governo de lá.

No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal.

E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos, mas significativos passos são nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!” As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. Ninguém-Sabe-de-Nada.

Nem O-Chefe-Cumpenhêro-Kamarada-Macunaíma-Piorado-Imperador-Intiliquitual-Ahmadinejad-Chaveszuela-Luiz-Ignorácio-Presidente-Câncer-do-Mentiroso- -GuguDadáHaddad-Evo-do-Crak-Sabe-De-Nada-BiLullalate-Da-Silva-51-A-Próxima-Vai-Saber-Roubando-ComoNuncad’AntesnaHistóriadaViaLácteaDestepaíz. 

O Judiciário é lento e caro aos brasileiros que paga essa e todos as farra. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Seus votos são pura vaidade rasteiras com qualidade mais baixa possível – não condenam ninguém. Estão de costas para o país e pessoas decentes, na verdade quem está de quatro é o povo. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão nos seus muito bons negócios.

“MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos.”


Abraço e Sucesso a Todos

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