terça-feira, 17 de novembro de 2015

O PECADO DE MINAS GERAIS - PT, Ponto Final.



“Por um Mineiro”

Agora quero chamar a atenção de todos para uma situação terrível aqui no Brasil.

“Infelizmente, o BRASIL ainda não sabe o que está acontecendo aqui em Minas Gerais. Os veículos de "des-informação" continuam omitindo fatos e números importantes para amenizar a tragédia. Sugiro que aqueles que têm amigos virtuais em outras cidades, estados e países, informem melhor e alertem o Brasil de que são centenas de milhares de pessoas afetadas pelo fato”.

Toda a economia dos municípios está comprometida. As escolas suspenderam as aulas, a agricultura está comprometida, porque não tem chuva, o comércio já quase parou, pois não tem água, nem para os banheiros; bares e restaurantes estão adotando material descartável para servirem, mas não existem panelas descartáveis e essas precisam ser lavadas. 

A construção civil também foi afetada; não há água para o banho das pessoas. Hospitais e asilos, presídios e serviços essenciais estão sendo abastecidos por caminhões pipa, que precisam ir a outros municípios para se abastecerem de água, o que está onerando os cofres públicos com o alto consumo de combustível - isso quando conseguem passar pelas estradas bloqueadas pela manifestação de caminhoneiros.



O PETISMO EM MINAS GERAIS
O PECADO DE MINAS GERAIS - PT, Ponto Final.http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com/2015/11/o-pecado-de-minas-gerais-pt-ponto-final.html.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Terça, 17 de novembro de 2015


O Rio Doce, um dos MAIORES DO BRASIL, está morto! As populações, desde Mariana-MG até Linhares-ES (e depois no Oceano Atlântico) estão sofrendo as consequências do que talvez seja a maior tragédia ambiental, ecológica, econômica, hídrica, já ocorrida no país. E as consequências serão sentidas por muitas décadas. Somente em Governador Valadares são 260 mil pessoas afetadas. Alguém já imaginou uma cidade de 260 mil pessoas totalmente sem água? E o pior: a água está correndo no Rio Doce, mas completamente envenenada por arsênio, mercúrio e outros metais.
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenenados e já se pode sentir o "cheiro" a km de distância. [...]"

Agora me digam amigos, se só esta situação já não é um bom motivo para correr com este governo?

A Vale é dona de 50% da Samarco. O Governo Federal é dono de 49,8% da Vale. Quem é o maior responsável por esta tragédia? O seguro que deveria ser pago a Samarco, vai direto para o Governo Federal. Alguém acha mesmo que o governo vai ajudar Mariana? E quanto às outras cidades que foram atingidas como Valadares?
Nos próximos dias a Samarco vai depositar 500 milhões de um acordo de 1 bilhão com o MPF. 
No meu entender deveria ser a parcela inicial de 3 bilhões de um acordo total de pelo menos 15 bilhões - podendo chegar até a 30 bilhões.



Só o seguro da mineradora Samarco é de US$ 1 bilhão, o equivalente hoje a aproximadamente R$ 3,8 bilhões. Na verdade ninguém se importa se o BNDES vai bancar tudo e a Vale vai distribuir dinheiro pros acionistas e amigos da esquerda caviar.


ALGUÉM TEM NOÇÃO DO QUE É TER UM POTE DE ÁGUA POR DIA, POR FAMÍLIA???
Ontem fiquei sabendo que 1 litro de água está custando 60 reais por lá!

Apenas para entrarmos no mimimi recente: Em Paris na França os taxistas desligaram os taxímetros e fizeram lotação para ajudar a população - tudo grátis.


Voltando: o Rio Doce é pura lama. Hoje vi um vídeo que me deixou muito triste, pois mostrava milhares, milhares e milhares de peixes mortos. Não fiquei triste pelos peixes, mas porque milhares de pessoas desta região inteira vivem da pesca.

ALGUÉM TEM NOÇÃO DO QUE ISSO SIGNIFICA? Nosso país está em bancarrota, milhares de pessoas desempregadas. E agora um dos Estados mais importante do Brasil praticamente ficará sem água e sem emprego.
PENSEM e vejam se não está na hora de tocarmos com estes criminosos¹³ que estão no poder!


O PT é juntamente com os políticos  o responsáveis pela desgraça desse povo a fiscalização de mineradoras está sujeita ao Ministério de Minas e Energia. Logo... a presidente passou a “sacolinha” nessa empresa!!! O PT está destruindo nosso povo e a nossa nação.  A Vale do Rio Doce é a maior sonegadora de impostos aqui no nosso país... E, a justiça mineira faz um acordo de 1 bi com eles.


A água por si só é um líquido pesado, misturada com os rejeitos da mineração forma essa pasta pegajosa e muito mais pesada. Falta de conhecimento técnico para construção de barragens capazes de conter o volume armazenado? Não! NBR permissiva, barragens construídas com cascalho, com restos de mineração, e com barro compactado. O resultado está aí.

As hidroelétricas, pontes, aeroportos e portos construídos no estrangeiro com nosso dinheiro vão muito bem obrigado anexadas as fartas propinas distribuídas a este governo sujo e corrupto.

Mesmo o petismo tendo ganhado as eleições em MG .... Imagina se fosse em um Estado onde eles perdessem!!!

Perdoar dívida de ditadores africanos mandar nossa comida para Cuba ... Será que MG ainda volta a votar no PT???!!!

E a tal Dilma, pra defender os gananciosos que causaram esse desastre, disse tratar-se de um "acidente natural..." pode, uma coisa dessas?
E o governo assina um decreto que inocenta os responsáveis.  O povo precisa e deve ir pra Brasília.
A Dilma conseguiu destruir Mariana, deixar Valadares totalmente sem água... Como também, cedo ou tarde, destruir tudo por onde passa o Rio Doce. 

O plano é desmoralizar e quebrar a companhia Vale do Rio Doce, como fez com a Petrobras, Eletrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e etc...Finalmente, o plano é quebrar o Brasil inteiro e deixar a sua população submissa.

Ainda não enxergaram o que é o comunismo?



Quem puder mandar caminhões pipa ou uma bombona de água potável.
O povo tá passando SEDE e também fome.
Um ser humano pode ficar até 40 dias sem comer, mas no terceiro dia sem água ele morre.
Os desgovernos do PT de Minas e de Brasília não mandaram nada até agora.
São várias cidades, sem água potável, que dependiam a maioria do Rio Doce destruído.
Ajudem.






Minas tem quase 100 barragens sem fiscalização

Das 317 represas de contenção de rejeitos conhecidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, 95 não constam do plano de segurança e por isso não são fiscalizadas




A incapacidade do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) de fiscalizar os empreendimentos que dispõem de diques em Minas Gerais e no Brasil agrava a desconfiança na estabilidade dessas estruturas, sobretudo após o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, na Região Central do estado, no último dia 5. O desastre ambiental seguido de 11 mortes, 12 desaparecidos e mais de 600 desabrigados colocou ainda em xeque as técnicas construtivas dessas estruturas por especialistas e pelo Ministério Público (MP). Os problemas do DNPM começam na falta de informações. Em Minas Gerais, estão 317 barragens de mineração de conhecimento do órgão, o que representa 48% das 662 instaladas no Brasil. Dessas, contudo, 95 sequer constam do Plano Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) do departamento, sendo que o próprio DNPM considera que 37% das estruturas não são fiscalizadas, por não constarem do plano, apresentam riscos alto e médio. A penúria da estrutura do departamento, onde faltam pessoal, equipamentos e verbas, tem sido alvo de alertas do Tribunal de Contas da União (TCU) e do sindicato das agências de regulação nacionais (Sindiagências).

De acordo com informações do DNPM, só no ano passado foram realizadas 151 vistorias pelos 220 técnicos responsáveis pela fiscalização. O órgão não informou o número de profissionais da superintendência mineira, mas em 2011, relatório do TCU apontou que a falta de mão de obra é gravíssima nas superintendências de Minas Gerais e do Pará, principalmente por serem estados que concentram a maioria das minerações do país. De acordo com o Sindiagências, a situação não melhorou nesses quatro anos, já que 450 vagas de concurso ainda não foram preenchidas e a taxa de evasão é uma das mais altas do funcionalismo, atingindo 21%, enquanto a média de migração de outros setores para a iniciativa privada é calculada em 7%. “A mineração brasileira está abandonada. Faltam recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos ao DNPM. Na fiscalização isso é ainda mais grave, porque os fiscais, sem diárias, transporte e equipamentos, ficam mais nas sedes do que em campo”, afirma o presidente do Sindiagências, João Maria Medeiros de Oliveira.

Sobre as 95 barragens de extrações minerais de Minas Gerais não incluídas no PNSB, Oliveira diz serem estruturas potencialmente perigosas. “Atualmente, os fiscais reclamam que só podem fazer suas vistorias por amostragem, sem condições de ir a todos os empreendimentos para avaliar a segurança. Quando vemos um número elevado desses fora do plano, seja por questões técnicas ou falta de registro, concluímos que a própria listagem é somente uma amostragem”, compara o presidente do sindicato.


ESTADO A situação do estado não é muito melhor. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), há 80 fiscais e 1.200 policiais militares da área ambiental para dar conta de ações que vão de captações ilegais de água a desmatamento, e apenas oito ficais da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), que são os que geralmente percorrem minerações para avaliar as condições de barragens. Contando reservatórios de usinas e de rejeitos, são 735 represamentos fiscalizados em Minas Gerais, sendo que a Semad afirma conseguir visitar pelo menos uma vez por ano cada um.

As condições de estabilidade da Barragem de Fundão eram tidas como garantidas pelos auditores independentes contratados pela Samarco. A ocorrência do rompimento numa instalação considerada segura fez com que o Ministério Público e os especialistas na área admitissem que as exigências atuais de segurança não são suficientes. De acordo com o professor da Escola de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Hernani Mota de Lima, doutor em gerenciamento ambiental, a barragem da Samarco seguia rigorosamente as mais modernas e mundialmente disseminadas técnicas construtivas. “Isso mostra que mesmo seguindo à risca essas orientações, é preciso reforçar a segurança, usando outras técnicas mais modernas e que tornam ainda mais difíceis os rompimentos”, disse. A esperança, segundo o professor, é que o Congresso se sensibilize e vote o novo Marco da Mineração, modernizando pontos de segurança.

A reportagem procurou o DNPM para comentar a situação, mas até o fechamento desta edição o departamento não se manifestou.

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