terça-feira, 13 de outubro de 2015

Escola de Frankfurt, teoria crítica e o matriarcado

Por Brian44

Parece que a Escola de Frankfurt, a Teoria Crítica e o Marxismo cultural estão próximos de conseguir tudo o que eles ansiaram na longínqua década 30: a destruição da Civilização Ocidental através duma revolução cultural silenciosa e insidiosa fundamentada nos grupos "oprimidos", e não através duma revolução violenta fundamentada na classe. Este artigo é um bom ponto de partida para aqueles que ainda não ouviram falar na Teoria Crítica e na Escola de Frankfurt.

Dentro da cultura Ocidental, Teoria Crítica aplicada à psicologia de massas levou à desconstrução do género. Depois da Teoria Crítica, a distinção entre a masculinidade e a feminidade irão desaparecer. Os papéis tradicionais das mães e dos pais serão dissolvidos de modo a que o patriarcado possa ser derrubado.

As crianças não serão educadas segundo o seu género biológico e nem segundo os papéis de género associados às suas distinções biológicas. Isto reflecte a análise racional da Escola de Frankfurt que tinha em vista a desintegração da família tradicional. Desde logo, um dos pilares da Teoría Crítica era necessidade de destruir a família tradicional. Os académicos da Escola de Frankfurt pregaram:

Até o colapso parcial da autoridade paternal [isto é, especificamente do pai] dentro da família pode tender a aumentar a prontidão da geração seguinte em aceitar mudanças sociais.

A transformação da cultura Ocidental imaginada pelos Marxistas culturais vai mais além do que a busca pela igualdade de géneros. Incorporada na sua agenda está a "teoria matriarcal", segundo a qual eles tencionam transformar a cultura Ocidental para uma dominada pelo feminino.

Isto é um retrocesso directo até Wilhelm Reich, membro da Escola de Frankfurt que ponderava sobre a teoria matriarcal em termos psicanalíticos. No ano de 1933, ele escreveu no seu livro “The Mass Psychology of Fascism” que o matriarcado era o único tipo familiar genuíno da "sociedade natural".

Erich Fromm, outro membro fundador do Instituto, era um dos proponentes mais activos da teoria matriarcal. Fromm estava particularmente tomado pela ideia de que todo o amor e todos os sentimentos altruístas derivavam do amor maternal necessitados através do período ampliado da gravidez humana e dos cuidados pós-natais.

Desde logo, o amor não dependia da sexualidade, como havia suposto Freud. Pelo contrário, o sexo estava mais frequentemente associado ao ódio e à destruição. A masculinidade e a feminidade não eram o reflexo das distinções sexuais "essenciais", como os românticos haviam pensado. Em vez disso, elas derivavam das distinções nas funções humanas, que eram parcialmente socialmente determinadas.

Este dogma foi o precedente para os pronunciamentos actuais das feministas radicais que aparecem nos jornais e nos programas de TV, incluindo noticiários de TV. Para os promotores do dogma, os papéis masculinos e femininos resultam da indoutrinção cultural, uma indoutrinação levada a cabo pelo patriarcado masculino para detrimento das mulheres.

De facto, durante a década 90, os Marxistas culturais fundiram-se com o feminismo radical presente na elite da geração Boomer - esse retrocesso para os perigosos Transcendentalistas do início do século 19. Um caldeirão de descontentamento está a formar-se no nosso país, e este é um descontentamento que tem o potencial de destruir a civilização Ocidental.

A crítica destrutiva dos elementos primários da cultura Ocidental inspiraram a revolução contra-cultural dos anos 60. Os amadurecidos Boomers idealistas buscaram formas de transformar a cultura dominante no seu exacto oposto (bem no espírito da revolução social). Hoje em dia, os Boomers encontram-se em posições de poder, e eles estão a trabalhar para destruir as históricas instituições nacionais. Eles tencionam também destruir o património do que chamamos de "Civilização Ocidental".

O processo revolucionário Marxista que tem avançado nas últimas décadas nos Estados Unidos tem-se centrado na guerra racial e na guerra sexual, e não na guerra de classes como em tempos idos. Isto reflecte um esquema mais total que o económico, e o mesmo tem em vista a re-estruturação da América e da sociedade Ocidental.

Tal como os revolucionários sociais abertamente proclamam, o seu propósito é destruir a hegemonia dos homens brancos [heterossexuais]. Para levar isto a cabo, todas as barreiras que se encontram posicionadas contra a admissão de mais mulheres e mais minorias por todas as "estruturas de poder" têm que ser derrubadas de qualquer forma. 

Leis, processos legais, intimidação, e a demonização dos homens brancos [heterossexuais] como racistas e sexistas são levados a cabo através dos média e das universidades. A psico-dinâmica do processo revolucionário tem em vista o desempoderamento e a decapitação psíquica de todos aqueles que são contra.


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