DECISÃO
CRIATIVA
O Processo de Tomada de Decisão/Omissões(*).
A Diferença Entre a Decisão
Doída e a Doida.
"Compilado por Osvaldo Aires. Esse texto faz parte de inúmeros outros onde tento conceituar palavras importantes do dia a dia do mundo empreendedor e da psicossociologia"
Perceba de uma vez por todas: Se
prepare para a pior situação [planeje-se] e assim poderás esperar o melhor.
Veja que: Se algo
pode dar errado, vai dar errado. Se algo que ia dar errado deu certo é porque,
ainda deu errado. Nunca de chance para o azar. Corra sempre o risco do mais certo. Não há caminho (modo) certo para fazer o
errado. O erro não vinga.
Desenvolva o poder do “pensamento planejamento pessimista”,
preventivo, precavido, defensivo, concreto, diligente e detalhista – de inspirações ousadas. Quando uma coisa sai errada
muitas vezes, com certeza é a intenção que está errada.
A saída parece ser
ter um “otimismo” condicionado a consciência, a realidade, a objetividade, a
inteligência, a lógica, a disciplina e, para começar fazer o básico com
excelência regularmente. Otimismo é não deixa que a dificuldade exterior seja
maior do que a solução.
VEJA QUE INTERESSANTE
“Não
há memória ou tomadas de decisão neutras, sem emoção”.
A serotonina (5H-T) é um
neurotransmissor conhecido por regular o humor. Ela é alvo de vários
antidepressivos que agem inibindo sua receptação nas sinapses (o PROZAC é um
deles). O efeito dessas drogas é o de manter a serotonina ligada por mais tempo
em seus receptores, compensando uma teórica diminuição de seus níveis no
cérebro (principalmente em casos de depressão).
Um
dos precursores da serotonina no organismo é o aminoácido triptofano. Se houver
uma falta aguda de triptofano no organismo, então a via metabólica de produção
de serotonina é desligada.
O tópico trata de um estudo
onde pessoas passaram por uma depleção aguda de triptofano em suas dietas e
então foram submetidas ao jogo do Ultimato. Os resultados foram comparados com
o de pessoas com dietas com níveis
normais de triptofano e o resultado foi então meio surpreendente: Essas
pessoas passaram a rejeitar com maior freqüência propostas menos justas do que
pessoas com dietas normais.
O jogo do ultimato, foi
criado por estudiosos de economia e de teoria dos jogos. Nesse jogo, uma banca
oferece uma quantia fixa de dinheiro a dois jogadores. O primeiro jogador
recebe todo o dinheiro e faz uma proposta de divisão do dinheiro para o segundo
jogador, oferecendo uma parcela do dinheiro.
O
segundo jogador tem a chance de avaliar a proposta. Se achá-la boa pode
aceitá-la e o dinheiro é dividido como proposto pelo primeiro jogador. Mas se o
segundo jogador achar a proposta muito baixa pode recusá-la. Se isso ocorrer,
então nenhum dos dois leva nada.
A
ação mais racional nesse jogo seria a de aceitar sempre a proposta do primeiro
jogador, não importando qual ela fosse. Porém, na prática, seres humanos tendem
a querer punir os jogadores que oferecem propostas injustas, rejeitando-as.
Assim
uma manipulação da bioquímica do cérebro humano (como o triptofano)
pôde alterar o comportamento e influenciar diretamente na tomada de
decisões de pessoas.
A PSICOLOGIA ECONÔMICA
A PSICOLOGIA DAS TOMADAS DE
DECISÕES.
A psicologia econômica, comportamental, do
consumidor, organizacional ou ocupacional. Esse texto foi pensado para pensar,
portanto, para mostrar como somos muito menos racionais do que gostaríamos, na
verdade previsivelmente irracionais.
Se isso o deixa perplexo então comece a
pensar em coisas que achamos que estamos perfeitamente certos, mas de fato,
depois de aprofundarmos, não temos nenhuma base racional para sabermos se de
fato estamos.
(*) Nota do Autor: Omissões são
oportunidades perdidas. Se tiver que errar erre pelo excesso e não pela
omissão. Use a lógica do paroxismo(1)
em todos os sentidos da idéia para saber a validade da mesma. Paroxismo: (cs) [Do
gr. paroxysmós, 'estimulação', 'excitação'; 'paroxismo (1)'.] 1.Med. Estágio
duma doença, ou dum estado mórbido, em que os sintomas se manifestam com maior
intensidade. 2.Fig. A exaltação máxima de uma sensação ou de um sentimento; auge,
apogeu:"Às vezes, quando os seus gestos eram mais bruscos, o rosto
assumia um paroxismo tal de pavor que ninguém se furtava à impressão
terrificante de tal cena." (Medeiros e Albuquerque, Contos Escolhidos,
p. 144.)
Paroxismo vulcânico. 1. Geol. A
intensidade maior da atividade vulcânica. ~ V. paroxismos.
- Por que somos irracionais?
- Pela própria evolução. Imagine que você é
um animal na selva e acha que vê um predador. Você pode parar para avaliar se é
bom fugir ou ficar? É claro que não, décimos de segundo são fatais num ataque.
Você simplesmente corre apavorado. É uma ação
que está muito além do ato de pensar. Essa característica é boa na selva, mas
não está de acordo com a sociedade moderna ou “selva de pedra”. Não fomos
desenhados para o mundo que criamos. Sofremos ameaças a todo instante e não
podemos fugir ou agredir.
- Por que achamos que podemos pensar apropriadamente sobre dinheiro? Trata-se de uma
invenção novíssima. A falta de caráter e falta de jeito para lidar com dinheiro
e muitas outras coisas é que geram as crises.
PARTE - I e II
Esta apostila é parte integrante do Programa Cria-atividade. Todas as nossas
apostilas são preceitos que, interpretados e aplicados com força de
caráter, deságuam na necessidade primordial e brutal de rupturas; com avanços radicais,
persistentes e contínuos. Parte-se do pressuposto que o melhor a ser feito
quase nunca, inicialmente, é o mais conveniente para quem as pratica. Aqui se
pretende que você saiba a diferença entre: Ousadia, fracasso e uma decisão
responsável.
Aprimore
seus conhecimentos nas apostilas
de:
- Negociação; Kit Organize-se (Fundamentos de
Organização Vencedora); Nossa
Visão de Inovação Part I - Soluções Lucrativas; Contrato – Como Fazer um (Bom)?
PREFÁCIO
A Inveja criativa. A Inteligência emocional acima de
tudo.
“O
problema da maioria das pessoas é que elas pensam com suas esperanças, medos ou
desejos, em vez de usar suas mentes, se as tivessem”
Aquele que não confunde as
estações, que se torna “forte” ao equilibrar todos os pontos de vista, merece o
título de gerente do universo. No momento em que você não transfere os
problemas de uma esfera para outra, simplesmente não vem a sofrer errado, não
perde o ponto de apoio, que é garantido pela(s) outra(o) área(s) que não o está(ão)
afetando. Se você está tendo problemas no “trabalho” e ao sair da empresa ou
local onde exerce suas atividades, desliga os sentimentos referentes àquela
área. Ao chegar em casa ou em outro local, tente, comporte-se como se “nada”
tivesse acontecido. Isto é, não se impregne e consiga (sempre que possível) outras
condições de estado emocional.
A área onde você está entrando pode
servir de ponto de apoio para a solução do problema anterior (cuidado com a
impregnação do ambiente). Todas as soluções aparentemente vêm de forma
inconsciente – quando você realmente já tentou o possível e o impossível e está
exausto, muitas vezes até já em sono profundo, nunca chute o gato... (o gato é
o símbolo mitológico(1)
da intuição e da emoção). Toda vez que você “chuta o gato” está machucando
alguém ou alguma coisa.
Divida os problemas em padrões
muito bem diferenciados. Os limites evitam atritos. PONHA-OS EM
TUDO. Adote métodos e processos elevados e rígidos. Veja mais em Nossa Visão de Disciplina, O Dom do Sono, Oração
de Objetivo e O pulo-do-gato.
(1)
Mitológico: [Do gr. mythologikós.]
1.Relativo à, ou próprio da Mitologia:[Do
gr. mythología.]1.História fabulosa dos deuses, semideuses e heróis da
Antiguidade greco-romana.2.O conjunto dos mitos [v. mito
(1 a
3)]próprios de um povo, de uma civilização, de uma religião: mitologia
hindu; mitologia grega.3.Ciência, estudo ou tratado
acerca das origens, desenvolvimento e significação deles. [Cf. mitismo
(1) e mitografia.]4.O conjunto dos mitos [v. mito
(3)] relacionados com um personagem, um fato, uma doutrina, um tema,
etc.: No Brasil criou-se uma mitologia do futebol.Mito: [Do
gr. m~thos, 'fábula',
pelo lat. mythu.] 1.Narrativa dos tempos fabulosos ou heróicos. 2.Narrativa
na qual aparecem seres e acontecimentos imaginários, que simbolizam forças da
natureza, aspectos da vida humana, etc. .Representação de fatos ou
personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela tradição, etc. 4.Pessoa
ou fato assim representado ou concebido: Para muitos, Rui Barbosa
é um mito. [Sin. (relativo a pessoa), nesta acepç.: monstro sagrado (q.
v.).] 5.Idéia falsa, sem correspondente na realidade: As
dívidas surgidas no inventário demonstram que a sua fortuna era um mito.6.Representação
(passada ou futura) de um estádio ideal da humanidade: O mito
da Idade do Ouro.7.Imagem simplificada de pessoa ou de acontecimento, não raro
ilusória, elaborada ou aceita pelos grupos humanos, e que representa
significativo papel em seu comportamento.8.Coisa inacreditável,
fantasiosa, irreal; utopia:
A perfeição absoluta é um mito.9.Antrop. Narrativa
de significação simbólica, transmitida de geração em geração e considerada
verdadeira ou autêntica dentro de um grupo, tendo ger. a forma de um relato
sobre a origem de determinado fenômeno, instituição, etc., e pelo qual se
formula uma explicação da ordem natural e social e de aspectos da condição
humana.
10.Filos. Forma de pensamento oposta à do pensamento lógico e científico.
Mito da caverna. 1. Filos. Aquele
com que Platão (v. platonismo), no começo do livro sétimo da República,
figura o processo pelo qual a alma passa da ignorância à verdade.
Decisões são p-r-o-c-e-d-i-m-e-n-t-o-s na condução da vida, e procedimentos é a inteligência (tática (1)) distribuída e compartilhada
intensamente – aprendizagem. É a segurança em
ação com inovação. São orientações escrita do acúmen (2) e do CERTO.
(1) Tática: [Do gr. taktiké (téchne), i. e.,
'arte de manobrar tropas'.] 1.Parte da arte guerra que trata da disposição e da manobra das forças
durante o combate ou na iminência dele. 3.Fig. Processo empregado para sair-se bem num empreendimento. 4.Fig. Meios postos em prática para sair-se bem de qualquer coisa. 2.Parte da
arte da guerra que trata de como travar um combate ou uma batalha. [Cf., nesta acepç., estratégia
(2).] [Do gr. strategía, pelo lat. strategia.]
1.Arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas,
navios e/ou aviões, visando a alcançar ou manter posições relativas e
potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados
objetivos. 2.Arte militar de escolher onde, quando e com que travar um combate ou uma
batalha. [Cf., nesta acepç., tática
(2).] 3.P. ext. Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos
específicos. 4.P. ext. Arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos
específicos. 5.Fig. Fam. V. estratagema (2): [Do
gr. stratégema, pelo lat. estrategema.] 1.Ardil empregado na guerra para
burlar o inimigo. 2.Fig. Artifício
hábil e astucioso; manha, ardil, estratégia: O comerciante
usou de ótimo estratagema para atrair a freguesia;"Com dois
estratagemas, destruía os receios mais fundados"
(Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal, p. 316). 3.V. armadilha (2).
(*) Notas do autor: No
sentido pratico é a habilidade para lidar com qualquer situação de modo
positivo. Tático (do grego taktikós ‘capaz de por em ordem’): relativo a tática; indivíduo perito em tática.
(2) Acúmen: [Do
lat. acumen.]1.V. acume. [Pl.: acumens e (p.
us. no Brasil) acúmenes.] Acume: [Var. de acúmen.] 1.Ponta
aguda e comprida.2.Ponto mais alto; ápice, cume.3.Fig. Agudeza,
astúcia, argúcia.4.Fig. Estímulo, incentivo, Acicate: [Do
ár. a8-8awkkAt, pl. de a8-8akka(t), 'espora de uma só ponta;
pua'.] 1.Espora de um só aguilhão:"Um clérigo velho,
montado em uma alentada mula branca, .... espicaçava os ilhais da cavalgadura
com seus acicates de prata." (Alexandre Herculano, Lendas e
Narrativas, II, p. 71.) 2.Fig. Incentivo,
estímulo:"Se fugiu [Alexandre Magno], diga-o
o seu Bucéfalo, em que montado e transmontado se salvou dos perigos da guerra
índica: sendo-lhe tão fiel, que as mesmas lanças, que o crivaram, teve por acicates
para correr melhor até o pôr em seguro" (P.e Manuel Bernardes, Nova
Floresta, IV, p. 270). [Var.: açucate.]
APRESENTAÇÃO
- PARTE I
INOVAÇÃO É ENTENDER O CLIENTE, SEU CONTESTO E TRAZER
UMA SOLUÇÃO DIFERENTE DO ESPERADO, MAS COM RESULTADOS QUE SUPEREM AS
EXPECTATIVAS.
- O QUE É UMA EXCELENTE DECISÃO?
É elencar nesta ordem o que é essencial,
importante, urgente
e acidental e ainda com priorização nas seguintes áreas dessa equação(1):
- do mais oportuno lucrativo hoje e, em longo
prazo.
A
FUNDAMENTAL CONTRIBUIÇÃO DA TRISTEZA À CONDIÇÃO(2) HUMANA, NA APRENDIZAGEM E
TOMADA DE DECISÃO.
A tristeza com relação a algum
fato nos leva a pensar sobre ele. Pensamos em solução, ou seja, trata-se de um
mecanismo psíquico que nos dá condições de reflexão sobre nós mesmos e até
mesmo para evitar a repetição do erro, assim como o organismo nos avisa que
algo não vai bem na dor física e no medo (desde que você tenha desenvolvido
essa capacidade reflexiva interior de uma maneira positiva e correta – estude mais na página numero 11 - sobre intuição).
(1)
Equação: [Do lat. aequatione.] 1.Mat. Qualquer
igualdade entre seres matemáticos que só é satisfeita para alguns valores dos
respectivos domínios. [Cf. identidade (7).]
(2)
Condição: [Do lat. conditione.] 1.V. circunstância
(3). 2.Modo de ser, estado, situação (de coisa). 3.Maneira de
viver resultante da situação de alguém. 4.Classe social. 5.Caráter,
índole: Tímido, não tem condição para mandar.6.Obrigação
que se impõe e se aceita; condicional. 7.Categoria elevada, distinção:
É pessoa de condição.8.Qualidades
requeridas como ideais: aparelho em más condições.9.Inform. Expressão
booliana (q. v.) cujo resultado pode ser apenas verdadeiro ou falso.
Condição de contorno. 1. Anál.
Mat. Condição imposta à solução de uma equação diferencial ou de um
sistema de equações diferenciais, e que deve ser satisfeita para determinados
valores das variáveis independentes.
Condição inicial. 1. Anál.
Mat. Condição que se impõe à solução duma equação diferencial ou às suas
derivadas. [Em geral, refere-se a problemas físicos em que a variável
independente é o tempo, cujo valor inicial se faz nulo.]
Condição necessária. 1. Mat. A que é
conseqüência lógica de uma dada condição ou de um conjunto de condições.
Condição sine qua non. 1. [Lat.,
'sem a qual não'.] Condição indispensável. [V. sine qua non.]
Condição suficiente. 1. Mat. Condição
da qual se obtém outra logicamente.
Condições normais de temperatura e pressão. 1. Fís. Estado de
um sistema cuja temperatura é igual a 0° C e cuja pressão é igual a 760mm de
mercúrio normais. [Abrev.: CNTP.]
Sob condição. 1. Condicionalmente.
Hoje em dia, sofre-se, também,
por não querer sofrer. Do mesmo modo que se pode adoecer de tanto procurar a
saúde perfeita ou a beleza perfeita.
Não confunda tristeza com
depressão clínica que é uma síndrome.
Um dos pilares
do budismo(1) é a
impermanência, segundo a qual tudo é transitório, em constante mudança. Para o Dalai Lama(2) se as coisas
podem ficar ruins de um momento para o outro, as ruins podem ficar boas
rapidamente.
O ideal é apreciar os recados
da tristeza, enquanto ela não vai embora.
O PARADOXO DA OPÇÃO
Porque mais é menos?
“É hora de escolher ou ser preterido(1). A
covardia da incerteza pela incerteza é o maior impedimento de nossa felicidade
e/ a coragem pela coragem é a tola covardia disfarçada”
Não fomos feitos para sermos racionais. A evolução é lenta e ainda não
nos preparou para vivermos na sociedade moderna que construímos.
Não é fácil, mas, manter o
censo crítico sob controle é outro segredo para ser feliz.
(1) Budismo: [De Buda
+ -ismo.] 1.Filos. Sistema ético, religioso e filosófico fundado por Siddhartha
Gautama, o Buda (Ásia Central, 563-483 a.C.), difundido por todo o L. asiático, e
que consiste fundamentalmente no ensinamento de como, pela conquista do mais
alto conhecimento, se escapa da roda dos nascimentos e se chega ao nirvana. Por
volta do séc. III separaram-se dois ramos diferentes do budismo: o budismo
hinaiana e o budismo maaiana. [V. darsana.]. Nirvana: [Do
sânscr. nirvâna, 'extinção (da chama vital)'.]
1.Filos. No budismo, estado de ausência total de sofrimento; paz e
plenitude a que se chega por uma evasão de si que é a realização da sabedoria. 2.Fig. Quietude
perpétua: "todas as embriaguezes, assim as mundas como as imundas, ....
conduzem ao nirvana, ao olvido da personalidade" (Tristão da Cunha,
Cousas do Tempo, p. 143). 3.P. ext. Apatia,
inércia.
Budismo hinaiana. 1. Filos. Ramo
ortodoxo do budismo, também chamado pequeno veículo, e que se espalhou
pelo S. da Ásia. [Tb. se diz apenas hinaiana.]
Budismo maaiana. 1. Filos. Ramo do
budismo, também chamado grande veículo, difundido principalmente por
todo o N. da Ásia, e que se opõe ao budismo primitivo por considerar que, muito
embora a aspiração final deva ser o nirvana, deve este, por compaixão, ser
adiado, a fim de que o sábio possa dedicar-se a ensinar aos outros o caminho da
salvação. [Tb. se diz apenas maaiana.]
Budismo zen. 1. Filos. V. zen.
(2) dalai-lama: [Do mongol dalai, 'oceano', + mongol lama, 'lama2'.]1.O chefe supremo do lamaísmo (q. v.). [Pl.: dalai-lamas.] Lamaísmo: [De
lama2 + -ismo]1.Religião
dominante do Tibete, originada, no séc. VII, do budismo maaiana, associado aos
cultos mágicos locais e ao tantrismo, e cujo chefe supremo é o Dalai-Lama.
Quando você
decide descartar muitas outras opções, mesmo que você tenha escolhido o melhor,
sempre ainda há a possibilidade de algo melhor.
Perder tempo e energia
duvidando das suas escolhas (certas) você nunca conseguira estar “satisfeito”
com o que tem – veja que bem usufruir é
saúde.
Se você vê só 1 (uma)
alternativa você é doente mental (robô). Se você vê só 2 (duas) alternativas –
atacar ou fugir – você age como um animal qualquer. Agora, se você tem mais de
3 (três) alternativas (planos A, B e C), aí sim, você é inteligente.
- Por que somos levados a tomar decisões sem base racional?
- Nosso corpo automatiza alguns
processos e cria hábitos. É o mesmo que acontece quando começamos a dirigir:
primeiro, temos de pensar em cada movimento, depois, executamos a tarefa
automaticamente. A economia clássica assume que somos racionais. A
(psico)economia comportamental, não. Exemplo: Se fôssemos racionais, não
deveria haver a preocupação com a saúde, porque todo mundo já cuidaria da
melhor maneira possível da sua.
Pela perspectiva clássica, não
há como melhorar o mundo, porque todos já agem racionalmente. Na perspectiva da
economia comportamental, temos um conhecimento limitado sobre nós. E assim se
conseguirmos entender melhor o mundo - (nós), poderemos até mudá-lo.
Exemplo: com relação aos
nossos desejos e gastos financeiros é sempre bem melhor exercemos de cabeça
fria, ou seja, sem estar na frente da vitrine, olhando para o produto. Sem
estar diante do objeto do desejo, podemos tomar decisões mais sabias. Baseado
nisso é que surgiram cartões de créditos e consumos pré-fixados em que os
gastos são preestabelecidos pelo cliente de cabeça fria, ou seja, supostamente
em condições ideais de tomada de decisão. A
questão sempre é, como conseguir seguir as (nossas) melhores determinações.
- As marcas influenciam em nossa decisão de compra?
- As marcas têm uma influência
fundamental em como vemos o mundo. Elas mostram como nós misturamos realidade
com expectativa. Vivemos o mundo em parte como ele é e, em parte, como
esperamos que ele seja. É o que acontece, por exemplo, no efeito placebo.
Quando você espera que o medicamento alivie a dor, sua mente através do seu
cérebro e corpo produzem substâncias com esse efeito. De certo modo, o corpo
(mundo) atende a uma expectativa que criamos. No caso da Coca-Cola, por
exemplo, as pessoas estudadas associavam
uma série de valores positivos à marca, o que não acontecia em relação a
sua concorrente direta, a Pepsi. São essas
associações que, projetadas, dão prazer
ao consumidor. Não era o paladar em si, eram as associações que acabavam
influenciando no sabor. Veja mais na
apostila: Nossa Visão de Top of Mind e Marca Tutorial.
A comparação de respostas de
jovens a um questionário sobre sexo em estado normal e quando estavam excitados
mostra quanto nós desconhecemos nossas reações às situações sob diferentes
tipos de emoções ou necessidades. Foi interessante estudar como a excitação
sexual contamina sobremaneira nossas decisões, porque isso pode nos ajudar a
reformular as políticas de educação e de segurança através da prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez (de criança) indesejada e
assim as conseqüentes mazelas sociais degradantes. Foi impressionante ver que
os garotos, quando estavam excitados, tinham uma tendência maior a ter relações
sem camisinhas, a embebedar a parceira para levá-la para a cama e até a
praticar sexo com animais. Essas mudanças radicais também podem acontecer em
outras situações, como quando estamos com raiva ou quando estamos amando.
Essas pesquisas para quem tem a
competência de mudar a sua própria vida podem fazê-los pensar com muito mais
cuidado nas decisões que toma – porque tendemos a seguir a “escolha” que já
fizemos antes. Começa-se também a entender melhor as emoções. Tenta-se não
discutir ou brigar com os outros, Porque se percebe que, quando se esta sob
esses tipos de emoções fortes, se é uma pessoa diferente – tomam-se decisões desastrosas.
GÊNIOS
POR ACASO
QUEM INVENTA NÃO SABE O QUE
INVENTA, COMO MOSTRA BILL GATES E TOMAS EDISON. DECISIVO É O USO FINAL QUE SE
FAZ DA INTENÇÃO ORIGINAL
“Na vida não há aula para principiantes;logo nos pedem o mais difícil”.
A História da inovação é assim:
alguém inventa outro pega e dá um uso estranho à intenção original. Inovação
ocorre por meio de muitas sequências de adaptações, uma puxando a outra. O
aparelho de fax foi inventado por americanos, mas foram os japoneses que
ganharam dinheiro com ele. Steve Jobs
– o inventor do conceito de computação pessoal – achava que sabia como o
mercado de PCs iria evoluir. Perdeu para Bill
Gates, que estava longe de saber o que o Windows se tornaria. Eis aí, quem
inventa não sabe o que inventa.
Décadas antes da invenção do
fax, uma empresinha japonesa – Tokyo Telecommunications – fabricante de fogões,
comprou da americana Western Electric (por quase nada) a patente do transistor.
Em 1955, lançou o primeiro rádio “de pilha” e mudou de
nome também: Sony. Se você “rebobinar a fita” vai ver que, da machadinha de
pedra lascada ao microchip, raramente criamos com base em necessidades e
desejos evidentes – o supérfluo parece ser o que impera. “O
rico não distingue o supérfluo do essencial: É essencial o que lhe garante os
lucros.” (Murilo Mendes, O Discípulo de Emaús, p. 87.).
George Basalla, autor de um livro clássico sobre o tema, diz: “Como
todo o reino animal, também poderíamos viver sem fogo ou ferramentas. Cultivar
a terra e cozinhar não são precondições para a sobrevivência humana e, só são
necessidades porque decidimos definir nosso bem-estar assim. Houve tempos em
que ‘necessidade’ levou à construção de pirâmides e templos, em outros significou
movimentar-se em veículos autopropusores... A conquista do supérfluo nos dá mais estimulo
que a conquista do necessário, porque os humanos são criações do desejo, não da
necessidade”. O automóvel não surgiu da necessidade de nos
locomovermos com mais praticidade e rapidez. Entre 1895 e 1905, era brinquedo
de ricos. A necessidade só surgiu depois que o automóvel já estava lá (há dez
anos!). Praticamente todas as novidades primeiro, são para os ricos.
O produto
é que inventa a necessidade! Grandes inventores criam por instintos.
Curiosidade. Fantasia. Brincadeira. Tomas Edison não sabia o que o fonógrafo
iria se tornar quando o inventou, em 1877. Para ele, olhe só, seu uso seria por
ordem de importância:
1.
Registrar ordens sem ajuda de estenógrafo;
2.
Fornecer ‘livros falados’ para cegos;
3.
Ensinar a falar em público;
5.
Registrar as últimas palavras dos moribundos.
Reproduzir música era sua quarta prioridade.
Não acredite que as pessoas saibam de suas necessidades – elas não sabem – fique
atento ao processo.
Desejos e necessidades emergem desse processo, não são pré-definidos.
OBJETIVO DESSA APOSTILA
O UNIVERSO POUCAS
VEZES TRAMA; QUEM TEM O PODER É A VONTADE COM A VISÃO, COM A CAPACIDADE E O
DESTINO.
Destina-se
às pessoas que tenham desenvolvido a sensibilidade na pele (alma psicológica) e
financeira (no bolso) do que há de melhor em todas as áreas e, pretendam ainda aprender
cada vez mais, a refletir sobre o que sabemos
e não sabemos que sabemos.
1. O PROCESSO DE TOMADA DE
DECISÕES PODE SER DIVIDIDO EM 4 (QUATRO) ELEMENTOS:
1.1. É preciso estruturar a questão, ou seja, definir o
que deve ser decidido, verificar quais são as diferentes possibilidades
(prós, contras, etc...) e determinar os critérios que o levarão a
preferir uma opção em detrimento da outra e ainda como implementar a decisão
rapidamente.
1.2. É preciso colher informações sobre a questão que
está em jogo, mesmo que você esteja seguro de suas opiniões para tomar a
decisão - e até por isso. Uma das grandes armadilhas do processo de decisão é sentir-se seguro demais e não escutar o
que outras pessoas e o próprio ambiente têm para lhe dizer. Isso pode
levá-lo a se basear em fatos que sejam “convenientes para você” e que
reforcem os seus argumentos a favor de uma determinada solução tendenciosa.
Justamente por isso, os consultores afirmam que é bastante válido ouvir a
OPINIÃO RESPONSÁVEL de quem não está envolvido diretamente com a decisão. Nunca seja arrogante. Tome sempre todas as informações com os
nativos, ou locais e acima de tudo respeite tudo e todos.
1.3. Aprender ou deixar de aprender com suas próprias
experiências. Os “erros” nas tomadas de decisões devem servir como
aprendizado, dos processos e dos seus custos
milionários de aprendizagem. Cada executivo precisa contribuir para estabelecer
um sistema de aprendizagem definitivo e contínuo de melhoramento com os
resultados de decisões/omissões passadas.
O lema é: não há
compromisso com o erro – têm que ser erros rápidos e lembre-se que a perfeição
não existe, que perfeito mesmo só o idiota e; quem é determinado com o sucesso
não erra 2 (duas) vezes.
1.4. Procurar chegar a algumas conclusões. É necessário tomar a decisão sempre a
partir de uma abordagem sistemática(1), que força você a examinar o SISTEMA
contra-prova de vários aspectos da questão envolvida. A intuição(2)
serve apenas para tomar pequenas
decisões e não deve fazer parte do processo decisório de grandes questões. Se
seguirmos procedimentos sólidos e
profissionais, teremos mais chances de atingirmos nossos objetivos e metas
do que simplesmente fazendo uma escolha por que ela nos “parece” certa.
2. O PAPEL DA INTUIÇÃO NA TOMADA DE DECISÃO
“Você não é infeliz, apenas se faz ou está infeliz”
2.1. O que é a intuição?
- Intuição
é uma forma de conhecimento que está dentro de cada um de nós, embora nem todas
as pessoas saibam utilizá-la, de acordo com a psicóloga Virgínia Marchini,
fundadora do Centro de Desenvolvimento Potencial Intuitivo, de São Paulo. O
matemático e filósofo Blaise Pascal
referia-se à intuição como o produto da capacidade da mente de fazer muitas
coisas ao mesmo tempo, graças às infinitas conexões inconscientes que tornam
possível à mente consciente fazer escolhas.
(1) Sistemático: [Do
gr. systematikós, pelo lat. tard. systematicu.] 1.Referente
ou conforme a um sistema: Todo organograma deve ser sistemático.2.Que
segue um sistema: plano sistemático.3.Ordenado, metódico.4.Coerente
com determinada linha de pensamento e/ou de ação: É sistemático
em suas atitudes;Tem um procedimento sistemático, é fiel aos seus
princípios.5.Biol. Relativo à sistemática (1). [Sin., nessas acepç.: sistêmico.]6.Bras. Diz-se
do indivíduo que, por ser metódico ao extremo, se torna ranheta, ranzinza. ~ V.
bloco —, botânica —a, erro — e índice —. 7.Tip. O
material tipográfico (quadrados, fios, vinhetas, etc.) cuja medida se baseia no
cícero.
(2)
Intuição: (u-i) [Do
lat. tard. intuitione, 'imagem refletida por um espelho', com sentido
filosófico em lat. escolástico.]1.Ato de ver, perceber, discernir;
percepção clara e imediata; discernimento instantâneo; visão.2.Ato ou
capacidade de pressentir; pressentimento: Tenho a intuição de que vai chover
hoje;"mil coisas que ela não percebia, mas começava a adivinhar na
sua intuição subtil de mulher já namorada." (Conde de Ficalho, Uma
Eleição Perdida, p. 65). 3.Filos. Conhecimento
imediato de um objeto na plenitude da sua realidade, seja este objeto de ordem
material, ou espiritual. 4.Filos. Apreensão
direta, imediata e atual de um objeto na sua realidade individual. 5.A
faculdade intuitiva.
Sexto
sentido: 1. Sentido ideal, supostamente capaz de perceber o que aos outros
escapa; intuição: “O sexto sentido do
romancista é o invento da surpresa.” (Camilo Castelo Branco, O Que Fazem
Mulheres, p. 146.).
(*) Nota do autor: A intuição
é a experiência comprimida a enorme pressão. Acredito também que possa ser
comparada os instintos básicos.
É
tomar corretas decisões, com dados
incompletos.
Etimologicamente(1), explica Virgínia, a palavra intuição
vem do latim intueri, que significa considerar(2),
ver interiormente ou contemplar(3).
Grandes cientistas, entre eles o físico Albert
Einstein, considerado o maior intuitivo da história, enfatizaram o valor do
potencial intuitivo.
(1) Etimologia: [Do
gr. etymología, pelo lat. etymologia.] E. Ling.
1.O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis
mudanças de seu significado. 2.Origem e evolução histórica de um
vocábulo: A etimologia do vocábulo português malha pode
ser reconstruída até chegar-se ao lat. macula.
Etimologia popular. 1. E. Ling.
Atribuição de falso étimo a um vocábulo, em razão de alguma
semelhança formal com um outro; falsa etimologia. [P.
ex.: forró, segundo etimologia popular, viria do inglês for all,
'para todos'.]
Falsa etimologia. 1. E. Ling.
Etimologia popular.
(2)
Considerar: [Do lat. considerare.]
1.Atender a; atentar para; pensar em; meditar; ponderar: Considerando
as vantagens do cargo, aceitou-o.2.Examinar; observar;
apreciar: Pediu-me que, na leitura da obra, considerasse apenas
o estilo, sem levar em conta a gramática.3.Deter a vista em;
contemplar, observar: "tendo limpo e pendurado as armas do amo ...., considerava
o Senhor de Astorga com assombro e desconfiança." (Eça de Queirós, Últimas
Páginas, p. 426). 4.Imaginar, conceber: Era-lhe impossível considerar
as tristes conseqüências de seu ato.5.Ter em boa conta: Todos
o consideram como homem e como artista.6.Ter
na conta de; reputar, julgar: Considero Manuel Bandeira um dos
grandes líricos da nossa língua;"Então, ainda considerava
uma extravagância aquela compra, feita num rasgo de entusiasmo?" (Eça de
Queirós, Os Maias, II, p. 142). 7.Pensar,
refletir em alguma coisa: Considerei longamente antes de
tomar uma resolução. 8.Contemplar, observar, mirar:"D.
Fernando considera na rainha, com um sorriso suave .... . Aperta na dela
sua mão gelada" (Antero de Figueiredo, Leonor Teles, p. 254). 9.Meditar;
pensar, refletir: "Considerai no mistério / dos humanos desatinos!"
(Cecília Meireles, Obra Poética, p. 876); "Agora, apiedado de si
próprio, considera na mísera condição humana." (Antero de Figueiredo,
Toledo, p. 169). 10.Crer-se; reputar-se; julgar-se: "Considero-me
indigno do favor recebido" (Graciliano Ramos, Caetés, p. 226); Imodesta,
considera-se belíssima. [Pret. imperf. ind.: considerava,
.... consideráveis, consideravam. Cf. consideráveis, pl.
de considerável.]
(*) Nota do Autor: desejos siderais
viria do verbo latino desiderare, descendente da palavra sidus (estrela). Os adivinhos romanos
usavam considerare para o ato de decifrar o futuro por meio das
estrelas. Desiderare era o verbo para
as pessoas que desalentadas por sucessivas previsões frustradas, não se
amparava, nem mais na leitura das estrelas, desistiam de especular sobre o
futuro. Desiderare é “desistir das
estrelas”, daí “desejar” ser “tenho certeza da ausência”, se não tenho o que
necessito, só me resta desejar, ter a certeza da falta daquilo que não posso
ter. Então quem considera não se
desespera.
(3)
Contemplar: [Do lat. contemplare.]
1.Olhar, observar, atenta ou embevecidamente; considerar com
admiração ou com amor: "tirou de uma gaveta um retrato, contemplou-o
longo tempo" (Machado de Assis, Histórias Românticas, p. 156);
"Contemplando o teu vulto sagrado, / Compreendemos o nosso
dever" (Olavo Bilac, "Hino à Bandeira Nacional", em Poesias Infantis,
p. 38); "Os egípcios antigos .... contemplavam suas estátuas não
com sentimentos artísticos, mas religiosos." (Carlos Cavalcanti, História
das Artes, I, p. 32). 2.Ver ou admirar com o
pensamento: Contempla, na solidão do claustro, a sabedoria
divina.3.Meditar, refletir, em; considerar: Leva
a vida a contemplar os mistérios da morte.4.Admirar,
apreciar. 5.Dar, conferir alguma coisa a, como prêmio, ou prova de
consideração: Contemplou, ao
morrer, todos os seus auxiliares.6.Contemplar (5): Desde muito o contemplo com a minha
estima; O Presidente contemplou-o com a Ordem do Cruzeiro do Sul. 7.Outorgar;
conferir: A nova lei contempla com anistia os aposentados com
renda inferior a dois salários.8.Refletir, meditar: Costuma contemplar longamente em
suas faltas passadas.9.Meditar, refletir: Entrou em retiro para contemplar.10.Mirar-se
com desvanecimento.
O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento
intuitivo: “Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em
seu próprio interior”.
Segundo Virgínia, a mente
intuitiva abre-se a respostas inovadoras e não dogmáticas(1), mas aprender a confiar na intuição é
um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento
de risco e, com toda a razão. “Pessoas com baixa auto-estima, por exemplo, têm
mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva em função de uma
desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior”, diz Virgínia. A
psicóloga afirma que é possível desenvolver a intuição por meio de algumas
técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição
de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança. “Devemos
confiar na intuição à medida que o autoconhecimento e a conseqüente
autoconfiança permitam ao indivíduo separar a intuição dos seus complexos,
medos e desejos”, diz Virgínia.
2.2. De todos os pontos que
compõem o processo de tomada de decisão, qual o
mais controverso?
- É o que
minimiza o papel da intuição. Para o psicólogo americano Gary Klein, a
intuição, definida como a expressão das experiências de uma pessoa, é parte
fundamental do processo decisório. Para ele,
portanto, usar a intuição nada mais é do que utilizar as experiências
anteriores no processo
de decisão. As pessoas mais experientes reconhecem uma situação e sabem
o que devem fazer imediatamente, pela intuição. Neste caso fica a definição do
“seu Osvaldo”: intuição é a experiência comprimida a alta pressão – sem
a influência de emoções tendenciosas e
violentas.
2.3. De
um jeito ou de outro, independentemente de quem tenha razão nessa discussão, o
certo é que sempre haverá a possibilidade de se escorregar ao escolher o
caminho e no caminho que se pretende seguir. O segredo é se preparar para as
conseqüências e saber o que fazer caso as coisas não saiam como foi planejado.
(1) Dogmático: [Do lat. dogmaticu.]
1.Respeitante a, ou próprio de dogma. 2.Fig. Autoritário;
sentencioso. ~ V. realismo —. Dogma: [Do
lat. dogma, atis < gr. dógma, atos, 'decisão'.] 1.Ponto
fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa, e, p. ext., de qualquer
doutrina ou sistema:
"Segundo o dogma calvinista, o homem perdeu, pelo pecado original,
todas as forças do bem" (Oto Maria Carpeaux, A Cinza do Purgatório,
p. 302). 2.Rel. Na Igreja Católica Apostólica Romana, ponto de doutrina já por ela
definido como expressão legítima e necessária de sua fé.
2.4. As pessoas costumam criar uma realidade imaginária própria ou através
de influências na hora de decidir. É preciso separar o real do imaginário e é
aí que entra o planejamento profissional. Você nunca elimina o risco totalmente
reduzindo a 0% de decisão errada, agora, quanto mais “ARRISCADA = INOVADORA” a
decisão, maior o lucro. O risco é o aval(1) do
lucro.
2.5. O segredo é se preparar
sempre para as conseqüências (meditar) - quase não se pensa e, quando muito se
pensa, se pensa nas conseqüências negativas ou dificuldades. O preparo correto
inclui controlar para que as coisas não saiam erradas e ainda assim saber o que
fazer caso as coisas não saiam como o que foi planejada (ou deveriam ter sido)
e, PRINCIPALMENTE quando finalmente alcançarmos o objetivo e o sucesso o
que fazer em seguida? Transcender(2)
à missão final e total? Extrapolando-a? ...Em alguns casos?
(1) Aval: [Do fr. aval e it. avallo, termos
comerciais, do ár. *awala(t), 'delegação', 'mandato'; 'ordem de
pagamento', 'letra de câmbio'.] 1.Garantia pessoal, plena e solidária, que se
dá de qualquer obrigado ou coobrigado em título cambial. 2.Fig. Apoio moral ou intelectual. [Pl.: avales
e avais.]
Aval completo. 1. V. aval em preto.
Aval em branco. 1. O que não traz o nome da pessoa em favor da qual é dado,
e que consiste na mera assinatura do avalista.
Aval em preto. 1. O que traz o nome da pessoa em favor de quem é dado; aval
pleno, aval completo.
Aval pleno. 1. V. aval em preto.
Aval sucessivo. 1. Aquele que se dá subseqüentemente a outro dado em branco,
ou que é superposto a outros.
Avales
cumulativos. 1. Avales simultâneos.
Avales
simultâneos. 1. Os que se fazem na mesma
ocasião, em preto, em favor de um mesmo obrigado ou coobrigado; avales
cumulativos.
(2) Transcender:
[Do lat. transcendere.] 1.Ser superior a;
exceder: Sua inteligência transcende
o padrão normal.2.Passar além de; ultrapassar:"Já
temos visto que o Estado, criatura espiritual, opõe-se à ordem natural e a transcende."
(Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, p. 142.) 3.Elevar-se acima
de:"A 'nostalgia dos anjos' não é
manifesta em A Cidade
do Sul [de Alphonsus de Guimaraens
Filho], mas, sem embargo, este livro já mistura
ao lirismo individualista elementos que o transcendem." (Carlos
Drummond de Andrade, Passeios na Ilha, p. 213.) 4.Ser superior aos outros ou a outra coisa;
exceder, avantajar-se: Sua
inteligência transcende a todos os seus méritos.5.Distinguir-se,
evidenciar-se: Aquele homem transcende
em numerosos talentos.6.Passar além; ultrapassar: "Quase tudo transcende à nossa compreensão, mas
nada transcende à nossa vaidade." (Matias Aires, Reflexões sobre
a Vaidade dos Homens, p. 46); "Essa humanização só é conseguida em
poemas que transcendam das limitações do fenômeno amoroso" (Melo
Nóbrega, O Soneto de Arvers, p. 94).
2.6. Depois de levar a sua
vida/empresa/família/país/espiritualidade/maturidade psicológica e etc.
numa seqüência de decisões e referências erradas, como aprender a lição? Como
se tornar um campeão? De onde? Com que forças? - As pessoas costumam criar uma
“realidade” imaginária na hora de viver e, conseqüentemente, decidir e AÍ... É NESSA MUDANÇA RADICAL DE CENÁRIO PSICOLÓGICO
INTERNO QUE SE FAZEM OS VERDADEIROS CAMPEÕES.
2.7. Como se pode observar a “síndrome(1)
da decisão” não é insuperável. É claro que é mais “fácil” falar quando o
problema (conseqüências) não é nosso para ser superado. Mas o que se pode
dizer, sem medo de errar, é que a pior atitude é a de se isolar e se encastelar
no escritório ou em outro local qualquer - caminhando em círculos como o
cachorro correndo atrás do rabo ou de um carro, quando o carro para não sabe o
que fazer com ele - ou então ficar correndo atrás de baratas e fantasmas (boi
voa), à “espera...” (fatal!!!) da melhor (como???) solução para cada problema –
já criado por você próprio, perceba logo isso e viva
melhor.
(1) Síndrome: [Do gr. syndromé,
'reunião', 'concurso'.] 1.Med. Estado mórbido
caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido
por mais de uma causa. Ex.: síndrome de obstrução intestinal, síndrome de
insuficiência respiratória. 2.Fig. Conjunto de
características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de
despertar reações de temor e insegurança:
a síndrome da guerra nuclear;a síndrome da inflação
galopante. [Var.: síndroma.]
Síndrome de Adams-Stokes. 1. Card. Neur. V. doença de Adams-Stokes.
Síndrome de angústia respiratória do
adulto. 1. Med.
Lesão pulmonar grave, de evolução rápida, e que
surge poucos dias após algum tipo de agressão ao organismo, levando à
insuficiência respiratória [sigla: SARA].
Síndrome de Cushing. 1. Endocr. A que se caracteriza por secreção excessiva e sem freio de
cortisol, causada por lesões corticossupra-renais, hipofisárias ou localizadas
em órgãos outros, como em certos tumores brônquicos, tímicos, etc. Verifica-se
uma distribuição anormal do tecido adiposo, com sobrecarga gordurosa na face e
no tronco, alterações cutâneas, musculares e ósseas, etc.
Síndrome de Down. 1. Med. A que se caracteriza por apresentar-se o crânio pequeno e
achatado em sentido ântero-posterior, achatamento da junção dos ossos nasais,
encurtamento de falanges, outras alterações de dedos de mãos e de pés e retardo
mental que varia de moderado a intenso; mongolismo.
Síndrome de Estocolmo. 1. Sentimento de simpatia em relação a(os) seqüestrador(es),
por parte de indivíduo seqüestrado por motivos políticos:
"A síndrome de Estocolmo se revelou pela primeira vez em Estocolmo,
Suécia, quando um diplomata alemão ocidental seqüestrado e devolvido declarou
simpatia pelo grupo terrorista Baader-Meinhoff." (Jornal do Brasil,
5.11.1985.)
Síndrome de imunodeficiência adquirida. 1. Med. V. aids [sigla: SIDA].
Síndrome de lágrimas de crocodilo. 1. Med. Entidade de patogenia obscura e que consiste em
lacrimejamento durante mastigação; ocorre após paralisia facial e dever-se-ia a
trajeto desgarrado de fibras nervosas em regeneração, dirigindo-se algumas
destas, que se destinam a glândulas salivares, a glândulas lacrimais. [A denominação provém do fato de que os crocodilos
lacrimejam quando mastigam.]
Síndrome de Meunière. 1. Otor. Doença de Meunière (q. v.).
Síndrome de Parkinson. 1. Neur. A que exibe quadro clínico igual ao da doença de Parkinson,
mas em que a causa é conhecida (traumática, infecciosa, etc.).
Síndrome de tensão pré-menstrual. 1. Gin. Med. Síndrome que pode ocorrer em dias que precedem a menstruação
e que se caracteriza por fenômenos mentais (irritabilidade, insônia, instabilidade
emocional), cefaléia, mastalgia, distensão abdominal, constipação, poliaciuria,
adinamia. [Sin.: síndrome pré-menstrual,
tensão pré-menstrual.]
Síndrome do Golfo. 1. Med. Doença (2) que surgiu entre soldados, principalmente
norte-americanos, que estiveram na Guerra do Golfo Pérsico (1990-1991), e que
seria uma forma de sensibilidade química múltipla (q. v.); o quadro clínico, de
composição ainda mal definida, inclui artralgias, erupções cutâneas, dor
torácica, dispnéia, insônia, surtos de diarréia, perda de cabelo, fadiga,
hemorragias gengivais, distúrbios psicológicos, etc. [Como não foi observada entre habitantes da área em que
ocorreu o conflito, é possível que se deva à ministração aos soldados de
substância destinada a protegê-los da guerra química.]
Síndrome geral de adaptação. 1. Med. Conjunto de fenômenos inespecíficos (neurológicos,
endocrinológicos, etc.) desencadeados no organismo como reação a alguma
agressão.
Síndrome pré-menstrual. 1. Gin. Med. V. síndrome de tensão pré-menstrual.
2.8. O ideal é conversar com quem tem competência e responsabilidade e
está totalmente fora dos interesses, alcance e conseqüências da decisão, porque
pode enxergar muito melhor os pontos positivos e negativos, do que quem está
diretamente envolvido emocionalmente e financeiramente no processo. As matérias objetivas e subjetivas das
questões/decisões/omissões, assim como os interesses pessoais/dos
grupos/países/religiões, sempre se sobrepõem à lógica
do: certo-melhor-justo-saudável-L-U-C-R-A-T-I-V-O.
2.9. O grande problema para a maioria dos empreendedores competentes
é saber onde encontrar tais interlocutores(1)
– amenizando a solidão. Mas, hoje em dia, já existe solução até para essa
questão. Um número crescente de empresários e profissionais procuram participar
de grupos de discussão formados por seus pares de vários ramos de atividades
para compartilhar com eles os momentos de incerteza. Lá encontram pessoas com
os mesmos problemas e outros mais.
Observação
muito importante: para quem quer realmente, existe na internet até o clube
dos campeões.
(1) Interlocutor: (ô) [Do lat. interlocutus, part. pass. de interloqui,
'interromper'; 'intervir num debate', + -or.] 1.Aquele que fala com outro; colocutor. 2.Aquele
que fala em nome de outro.
“É
preciso favorecer, explorar, reconhecer e apoiar o instinto, sem lhe roubar o
vigor por meio da reflexão. Mas é preciso refletir nele, para o acompanhar na
ação.
2.10. Insight(*): é a compreensão repentina, em geral intuitiva, de suas próprias
atitudes e comportamentos, de um problema, de uma situação ou produto. É o insight
que dá luz a inúmeras idéias-filhotes, sob a forma de música, pintura,
anúncios, promoções ou seja lá o que se queira criar. O autor diz que,
enquanto uma boa idéia pode inspirar um bom comercial, um insight
alimenta um monte de idéias e comerciais e até altera a forma como vemos o
mundo, na verdade passamos a ver melhor. Isso pode emergir sob várias
formas, tamanhos, analogias e até sons – mas não vale nada se você não
expressá-los de um jeito que as pessoas consigam captar positivamente. Nascem
de uma pesquisa, comentários de cliente sobre o que ele quer, reclamação de
serviço, através até mesmo de uma execução equivocada que ressalta(1) o que está faltando ou ainda um instinto(2). Se você está armado com
um bom insight e respaldado por um
criterioso planejamento profissional, tudo é uma conseqüência.
(*) Nota do autor:
insight é uma palavra sem tradução para o português, significa o momento
mágico em que você consegue sintetizar a visão do conjunto (totalidade) numa espécie
de matriz ou ideia-mãe – seja essa ideia de um negócio, situação ou algo mais.
(1)
Ressaltar: [De re- + saltar.] 1.Tornar
saliente; dar vulto ou relevo a; relevar, destacar: O
orador ressaltou as fontes mais importantes da palestra.
2.Dar muitos saltos. 3.Distinguir-se, relevar-se, sobressair,
ressair:
Cedo ou tarde os grandes vultos ressaltam.
(2) Instinto: [Do
lat. instinctu.] 1.Fator inato do comportamento dos animais, variável segundo a
espécie, e que se caracteriza, em determinadas condições, por atividades
elementares e automáticas: o
instinto migratório de certas aves; o instinto de sucção dos
mamíferos.2.Forças de origem biológica inerentes ao homem e aos animais
superiores, e que atuam, em geral, de modo inconsciente, mas com finalidade
precisa, e independentemente de qualquer aprendizado: instinto gregário; instinto
sexual; instinto maternal.
3.Tendência natural; aptidão inata. Possui instinto musical; É
conciliador por instinto.4.Impulso espontâneo e alheio
à razão; intuição: Escolheu, por instinto, a pessoa indicada para o
cargo; Seu instinto o levou a cancelar a viagem.
Instinto de conservação. 1. Conjunto de reações
instintivas que levam o indivíduo a manter-se vivo.
Pense nisso: as pessoas
deveriam sonhar sempre grandes, com o impossível mesmo. Dizem que dá o mesmo
trabalho de que quando se sonha pequeno, mas não é. Sonhar abundante(1), na realidade, é menos trabalhoso,
muito mais prazeroso, vital e produtivo.
As decisões devem ser um conjunto dos fatos e dados históricos e das informações
atuais que estão a lhe indicar, atrelados aos seus instintos em atuação plena. É um exame fulminante e minucioso dos instintos para
com os dados relevantes. É uma comparação do que os fatos parecem estão lhe dizendo com o que seus instintos estão “de fato” lhe dizendo.
É a sensação real
e muito tranquila de que estamos fazendo a coisa certa. É um resumo emocional
quase que relâmpago Haaaa... isso parece ser bom!!! Ou isso não me cheira bem.
É isso que nos mantêm no rumo e nos faz ficarmos contentes por um mês ou anos
mais adiante.
CRIATIVIDADES NAS DECISÕES
No geral e final,
todas as decisões criativas são prazerosas e poderosas
Os estudiosos em
criatividade sempre dizem que falar “besteira” é um bom exercício para
exercitar a criatividade. Quando você fala bobagem, você vai criando realidades
“absurdas”, você se permite pensar no absurdo... e olha que o absurdo sempre
tem chances de virar realidades criativas. Não to aqui dizendo que os burros de
pai e mãe são M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O-S.
(1) Abundante: [Do
lat. abundante.] 1.Que tem ou existe em abundância; farto, abundoso:
refeição abundante.2.Em grande número;
numeroso: Fez-lhe abundantes perguntas durante o
interrogatório.3.Rico, abastado, abundoso. 4.Fértil, fecundo, abundoso.
5.Falador, loquaz. 6.V. caudaloso. ~ V. número — e verbo
—.
Abundância: [Do
lat. abundantia.] 1.Grande quantidade; cópia, profusão. 2.V. quantidade
(3). 3.Opulência, abastança. 4.Fig. Excesso,
exagero: "Insisti logo, com abundância, puxando os punhos,
saboreando o meu fácil filosofar." (Eça de Queirós, A Cidade e as
Serras, p. 130.) 5.Astr. Proporção de átomos ou de moléculas que entram na composição de
uma atmosfera estelar. [Cf. abundancia, do v. abundanciar.]
Abundância isotópica. 1. Fís.
Nucl. Fração de átomos que, numa amostra de um só elemento, tem a mesma
massa atômica.
Abundância natural. 1. Fís.
Nucl. A concentração de qualquer dos isótopos de um elemento nas
ocorrências naturais.
To propondo que em
momentos específicos e indicados para tal a gente deixe a bobagem fluir, a
gente esqueça o senso de ridículo. Quem sabe assim até a gente consiga apurar
um pouco mais esse nosso olhar para as realidades mais suteis que ainda escapam
do nosso foco de visão.
Se jogar no vazio, no inesperado, é uma boa atitude para
encontrar o novo?... Isso é um espetáculo!
Transformar a realidade em algo menos óbvio... Isso é o
oculto do aparente.
Existem pelo menos
mais 2 (dois) outros níveis de percepção da realidade:
O aparente do
oculto e o oculto do oculto.
Aqui esta a metodologia da
resolução de problemas.
Decisões
Criativas
PROGRAMA “BEM NA FOTO”
Exercícios para Avaliação da – Parte
I
1. O que é uma excelente
decisão?
2. Qual o objetivo do
curso/treinamento/apostila de decisão
3. Cite os 4 (quatro) elementos
utilizados no processo de tomada de decisão
4. Para que serve o erro no
processo de tomada de decisão?
5. O que é a intuição?
6. Segundo o matemático e
filósofo Blaise Pascal a intuição é o
produto de quê?
7. De todos os pontos que
compõem o processo de tomada de decisão qual o mais controverso?
8.
Depois de levar a sua vida/empresa/família/país/espiritualidade/maturidade psicológica e etc. numa seqüência de
decisões e referências erradas, como aprender a lição? De onde? Com que forças?
Como se fazem os verdadeiros campeões?
9. Por que o ideal é conversar
com quem está totalmente fora dos interesses e alcance das conseqüências da
decisão?
10. O que é insight?
11. Faça 2 (duas) perguntas de
sua própria autoria sobre o texto e responda-as.
PARTE II
INSTITUIÇÕES E GRUPOS DE DISCUSSÕES
“Optar não é
escolher: é renunciar”
Citamos a seguir 3 (três)
grupos:
1. THE EXECUTIVE COMMITTEE – TEC
1.1. É uma
multinacional que, segundo o coordenador da TEC, Luiz Paulo Ferrão, um dos
objetivos dos encontros é amenizar a solidão dos líderes empresariais. Os
participantes contam que se sentem à vontade para falar sobre as suas
dificuldades operacionais porque não conhecem particularmente os que fazem
parte do grupo e não há ameaças e concorrentes comerciais diretos entre os participantes,
requisitos básicos para a formação dos grupos da TEC. “No momento de dar a
última palavra, de decidir alguma coisa, você sente a solidão do poder” afirma
um participante do grupo. O fato de você saber a solução te isola da imensa
multidão sempre burra e invejosa que vai te considerar “autoritário” e não a autoridade e se você realmente
não sabe da situação, a responsabilidade te angustia, de qualquer forma é você
quem vai viver as conseqüências da decisão, dos conflitos e da convivência
sempre obrigatória com as pessoas.
“A
solidão é que une as pessoas nos grupos. Os grupos de discussão têm entre 8 e
16 pessoas e atualmente a TEC reúne cerca de 9.000 líderes empresariais em todo
o mundo. A “troca” de frustrações(1)
fortalece as pessoas.
(1) frustração:
[Do lat. frustratione.] 1.Ato ou efeito de
frustrar-se. 2.Psican. Estado daquele que, pela ausência de um objeto ou por um obstáculo
externo ou interno, é privado da satisfação dum desejo ou duma necessidade. Frustrar: [Do
lat. frustrare.] 1.Enganar a expectativa de; iludir; defraudar. 2.Baldar;
inutilizar. 3.Não ter o resultado que se esperava; não sair como se
pretendia; malograr-se, falhar: Frustraram-se
todas as suas ambições.
2.1. Também
reúne líderes empresariais para debater temas ligados aos negócios. A maior
diferença entre a TEC e o FÓRUM é que esse último procura avaliar mais o lado
psicológico pessoal dos empreendedores na hora de tomar uma decisão - é quando eles
sentem a chamada solidão do poder. Além do mais, os líderes sofrem da síndrome
do vazio, que é saberem que eles não sabem tudo (e nem poderiam) e mesmo
assim se espera que saibam. No Fórum,
as reuniões são terapêuticas. Mas não se trata de uma terapia de grupo, porque
as questões não são aprofundadas no indivíduo e não se vai tão fundo a ponto de
buscar a origem inconsciente do problema individual.
Observação: existe um projeto da Urano Promoções nesse sentido, já temos até um pré-contrato.
2.2. Nas reuniões do Fórum Profissional, normalmente
se fala nas dificuldades enfrentadas na vida profissional (existencial(1)). São abordados temas como:
ü Relacionamentos
profissionais,
ü Concorrência,
ü Falta
de perspectiva e
ü Tédio,
entre outros.
(1) Existencial: (z) [De existência
+ -al1.] 1.Da existência, ou referente a ela. ~ V. filosofias
existenciais e quantificador —. Existência: (z) [Do b.-lat. existentia.] 1.O fato de existir, de viver; vivência. 2.Vida
(1, 2, 4 e 5): Tem existência longa.3.Realidade: A
existência do crime é inegável.4.Ente,
ser. 5.Filos. Modo de ser dos objetos lógicos que se definem pela não
contradição.
6. Filos. Modo
de ser atual, concreto. 7. Filos. Modo de ser
próprio do homem. [Cf., nas acepç. 5 a 7, filosofias
existenciais.]
Filosofias
existenciais. 1. Conjunto de sistemas e tendências filosóficas que tomam como ponto de partida e objeto
principal da reflexão o modo de ser próprio do homem na sua concretude
individual, singular e solitária. [Sin.: existencialismo,
filosofias da existência. Cf. heideggeriano, kierkegaardiano, sartriano e
filosofias da vida.]
Quantificador
existencial. 1. Lóg. Termo lógico que indica a existência de, pelo menos, uma coisa.
Nas discussões, o coordenador leva alguns casos de empreendedores de
fora do grupo para discussão, além de palestrantes renomados que falam sobre os
dilemas(1) de algumas questões
gerenciais. A realidade de cada participante sempre enriquece e agrega algo à
realidade de cada um.
3. GRUPO DIRIGIDO DE PSICOLOGIA APLICADA A NEGÓCIOS -
GD
3.1. Adota
uma metodologia internacional, conhecida como manejo comportamental, baseadas
em técnicas criadas por acadêmicos que se dedicaram ao estudo do comportamento
dos empreendedores.
3.2. Neste grupo procura-se analisar o
comportamento e os traumas dos empresários e procurar indicar as melhores
ferramentas que podem ser utilizadas para desenvolver o negócio.
1.
Fórum Profissional: (11)3032-6225
3. TEC (The Executive Committee): (11)
3285-0444 – www.tecbrasil.com.br
Teste: Agora que você já sabe, responda (tome a decisão!):
- Como não deixar o freguês sem
carne sem matar o boi?
Resposta do
teste:
matando todos os boi-voa seus bezerros e, arrasando com suas matrizes, fontes e
ninhos. Não fazer criação de vira-lata. Como? Através de técnicas avançadas de
gestão – benchmark – modelos vencedores, gerando
produtos e serviços - diferenciados/inovadores/surpreendentes/inusitados –
EXCLUSIVOS.
Lembrete:
mesmo assim ainda vai ficar os urubus do ver-o-peso e no mínimo uns 10 sacos de
farinha da grossa pra fazer fa-ro-fa-fa...fa-ro-fa-fa...Mais as lombrigas dos
preguiçosos, a covardia dos perdedores e, a arrogância nativa.
(1) dilema: [Do gr. dílemma,
pelo lat. tard. dilemma.] 1.Lóg. Raciocínio (4)
cuja premissa é alternativa, de sorte
que qualquer dos seus termos conduz à mesma conseqüência. 2.Fig. Situação embaraçosa com duas saídas difíceis ou penosas. [Cf., nesta acepç., trilema.]
4.
O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DA
DECISÃO:
Confira os principais erros cometidos pelos “tomadores de decisão” e, o
principal, temos os remédios a mão.
4.1. Precipitação – Chegar a conclusões sem
antes colher informações suficientes e sem dispensar alguns minutos
fundamentais para abordar os aspectos mais importantes sobre
o tema em questão.
Remédio: Apostilas do Programa Tempo de Alta Velocidade
Exagerada/, Como Fazer Um (Bom) Contrato Blindado e/ Negociação Eficaz x
Conflito.
4.2. Excesso de confiança – Deixar de colher
informações importantes por estar excessivamente
seguro das próprias hipóteses e opiniões (auto-suficiência).
Remédio:
humildade, humildade e humildade e Apostila do Programa Sandálias da
Humildade. Objetivo do Programa: aprender como funciona o mecanismo ao
erro – o mal é filho da Inveja/soberba.
Mais as
apostilas: Nossa Visão de Erro, Nossa Visão de Vira-Lata Part I e II, Nossa Visão de Sucesso (todas as apostilas sobre).
4.3. Improvisação – Acreditar que é possível
ter (de memoria) todas as informações - por meio de improvisação (estudar???...
Jamais!!!) - em vez de seguir um procedimento
sistemático inteligente e correto para chegar à melhor escolha/opção final.
Remédio:
cuidado!!! Vira lata, asfalto rala e o ferro (lataria) mata.
Tudo
que foge aos ensinamentos das apostilas da Urano (no momento diga-se seu
Osvaldo) é a mais pura pilantragem e
ainda chamam de “jeitinho brasileiro” e esperteza de “gente boa”.
4.4. Cegueira - Partir para a resolução do
problema errado ou combater somente efeitos, em decorrência de uma estrutura
mental orientada para o fracasso o que faz com que se perca de vista as causas
primeiras e os objetivos (resultados necessários) mesmo claros e importantes da devida tomada de decisões lucrativa.
Remédio: não usar em definitivo os óculos da paixão(1) pela derrota
4.5. Distanciamento – Deixar de manter
registros sistemáticos para acompanhar os dados e fatos, os resultados de suas operações
e decisões e, assumir idiotamente que a experiência pela experiência por
si só irá expor automaticamente as suas lições de aprendizagem (só se for a da latrina (2)).
Remédio:
profissionalização e combate implacável a obsolescência(3)
(1) Paixão1: [Do lat. passione.]1.Sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade,
sobrepondo-se à lucidez e à razão: Deixou-se
vencer pela paixão;
Resistiu à paixão.2.Amor
ardente; inclinação afetiva e sensual intensa:
A paixão entre Romeu e Julieta
nasceu de um rápido encontro.3.Afeto
dominador e cego; obsessão: A paixão
pela filha impedia-o de ver as boas qualidades do futuro genro;"a paixão do avaro às moedas" (Pina de
Morais, Sangue Plebeu, p. 152). 4.Entusiasmo muito vivo por alguma coisa: Dedicava-se ao aeromodelismo com paixão;Colecionava
com verdadeira paixão moedas do período colonial.
5.Atividade, hábito ou vício dominador: a paixão da política, da
maledicência, do jogo. 6.O objeto da
paixão (2, 3, 4 e 5): Ana Amélia foi
a grande paixão de Gonçalves Dias.7.Desgosto,
mágoa, sofrimento: A paixão
causada pela morte da mulher quase o levou à loucura.8.Arrebatamento, cólera: No auge da paixão destruiu quanto estava a seu
alcance.9.Disposição contrária ou
favorável a alguma coisa, e que ultrapassa os limites da lógica; parcialidade
marcante; fanatismo, cegueira: Galileu
foi vítima da paixão de seus algozes.10.O
martírio de Cristo e dos santos.11.A parte do Evangelho que trata do
martírio de Cristo. [Nessas duas últimas
acepç., escreve-se com cap.] 12.A expressão de sensibilidade ou entusiasmo do artista
que se manifesta numa obra de arte; calor, emoção: Portinari tem afrescos cheios de paixão;A
Iracema, de Alencar, é obra de grande paixão.13.Mús. Gênero de cantata ou oratório religioso cujo tema são os
acontecimentos que precederam e acompanharam a morte de Cristo, tal como se
acham descritos nos quatro Evangelhos.14.Teatr. Composição
dramática baseada na vida de Cristo.
(*) Nota
do autor: “pathos” em grego significa: padecimento
daí vem a termo patológico assim como passividade e paixão. O termo “paixão”
teve, também, por muito tempo, o sentido “passível de ser atingido”. Daí o
sofrimento de Cristo ser lembrado como “paixão”, chegou a ter sentido passivo,
“paixão de Cristo” é aquilo que Cristo “sofreu”. A palavra também é nome para a
conduta ativa, aquilo que nos leva a fazer algo, sem o sentido de “ser
atingido”. Assim há uma incerteza genética naquilo que é passivo num momento e ativo
em outro. Ser
objeto e não sujeito da ação. Ser sujeito e não objeto. O grego “paskhein”
(que sofre ação criada por outro), derivou “patético” (sensibilizar, emocionar
alguém), “simpatia” (sentir junto), “telepatia” (sentir à distância). Em latim,
“paskhein” do grego, tem equivalente em latim: “pation passivus sum”,
“pati”, ancestral de “paixão”. Temos ainda a apatia do grego apátheia pelo
latim apathia. Compôs-se com A, prefixo de negação, e páthes,
sofrimento, por aflição. Apatia, para filósofos céticos(4) e estóicos(3),
tinha valor positivo: A alma chega a um estado tal que não a atingiam a dor e o
sofrimento. Passou depois a designar indiferença diante de qualquer assunto, o
que é pouco tolerado. (estude mais na apostila Amor, Nossa Visão).
(2) latrina: [Do
lat. latrina.] 1.Recinto ou dependência de casa com vaso ou escavação no solo para dejeções. [Sin.
(muitos deles pop. ou bras., e o último lus.): privada, sentina, cloaca,
reservado, retrete ou retreta, casa-comum, comua,
banco, cagatório, casinha, secreta, aparelho,
banheiro, cafoto, cambrone, dejetório, gabinete,
patente, quartinho e necessária.] 2.V. vaso
sanitário. 3.Ant. Lugar onde se fazem dejeções; cloaca.
(3) Obsolescência: [Do
lat. obsolescere, 'tornar-se obsoleto', + -ência.]1.O
fato ou o processo de tornar-se obsoleto. 2.Econ. Redução
da vida útil e do valor de um bem (equipamento industrial, p. ex.) devido ao
aparecimento de modelo tecnologicamente superior.
Obsolescência planejada. 1. Econ. A que
decorre de ação deliberada do produtor, com o propósito de induzir a compra de
novos modelos.
(4) Cético: céptico [Do
gr. skeptikós, pelo lat. scepticu.] 1.Que
duvida de tudo; descrente.
2.Filos. Pertencente ou relativo ao cepticismo. 3.Filos. Diz-se
do partidário do cepticismo. 4.Indivíduo céptico (1). 5.Filos. Partidário
do cepticismo. [Var.: cético. Cf. séptico.]
(5) Estóico: [Do
gr. stoikós, pelo lat. stoicu.] 1.Partidário do
estoicismo (1). 2.Indivíduo estóico. 3.Relativo ao estoicismo. 4.Austero,
rígido. 5.Impassível ante a dor e a adversidade.
4.6. Miopia – Basear-se de modo indevido nas
informações que estão mais “prontamente” disponíveis – velho hábito do
Ver-o-Peso.
Remédio: combater a preguiça e melhorar muito mais o treinamento
dos colegas através do Programa
Ver-O-Certo.
4.7. Auto-engano – Distorcer a evidência de
fatos passados e presentes para proteger o ego – do legitimo paraense.
Remédio: meu querido e amado “Ver-o-Peso”...Vou ter que te
abandonar de vez...com grande pesar!... E saber em definitivo que preciso de força de caráter para romper o vício da
miséria que é de base espiritual.
4.8. Deixar de conferir seu processo de decisão – Não elaborar uma abordagem
organizada para compreender acertadamente sua própria tomada de decisões
e a de outros e assim servir de base abrangendo todos os envolvidos nas
formulações dos futuros processos para
que assim esses processos
venham e ser; simples fáceis, sólidos, plenos ao cliente, lucrativos e
conseqüentemente de sucesso...
Remédio:
para esquizofrenia (indicado por psiquiatra competente) - esse é o verdadeiro tipo
“todo doido”!!!
â RISCO
(MAL) CALCULADO: uma coisa é
acreditar, a outra é apostar no incerto e pular no vazio.
4.9. Não aprender com os erros do passado
– olhe pelo retrovisor, ou seja, veja e entenda de uma vez por todas, o
que e por que deu certo ou errado no passado,
com você e com os outros e não repita os mesmos procedimentos
fracassados ou obsoletos - não seja burro. Lembre-se
que não há 100% de acerto, mas há 100% de recuperação.
Remédio: Incapacidade de
aprender com base em seus próprios erros, algo como irresponsabilidade e
psicopatia.
4.10. Não fazer testes pilotos – Se você já é um campeão amplie o espectro(1) das decisões em alguns momentos, diversifique
os planos, aposte conscientemente em coisas que tenham chances
baixas, para ter a experiência e o “aprendizado do fracasso” e assim reforçar
os acertos – obviamente pouquíssimas fichas e tempo, só para sentir o gosto do fel(2) ou treinar o sangue frio
ou ainda ter o prazer perverso de ver o circo pegar fogo.
Remédio: Aprenda com a historia do vira-lata que gostava de dar com a cabeça na
parede porque era tão bom quando passava.
(1)
Espectro: [Do lat. spectru.] 1.V. fantasma
(3): As revelações do espectro do Hamlet desencadeiam a
ação da tragédia.2.Figura imaterial, real ou imaginária que povoa o pensamento;
sombra, fantasma: Sentia-se vigiado pelos espectros dos antepassados.3.Aparência
vã de uma coisa: Corre, desde moço, atrás do espectro da glória.4.Aquilo
que constitui ameaça: o espectro da fome.5.Pessoa esquelética,
esquálida; fantasma: Quem é este espectro que entrou na sala?
6.Fís. Função que caracteriza a distribuição de energia numa onda, ou num
feixe de partículas, e que exprime essa distribuição em termos de variáveis
apropriadas (comprimentos de onda, freqüências, etc.). 7.Fís. Resultante
de um processo, ou de um fenômeno, em que se observa ou registra um efeito
proveniente da distribuição de energia numa onda ou num feixe de partículas. [Var.:
espetro.]
Espectro antibiótico. 1. Terap. Variedade
de germes sobre a qual atua um antibiótico, dizendo-se deste, conforme seja a
amplitude dessa variedade, que é de curto espectro ou de largo espectro.
Espectro de banda. 1. Fís. Aquele em
que a energia é distribuída em intervalos mais ou menos estreitos de
comprimentos de onda. É o espectro emitido, p. ex., pelos gases moleculares
quando excitados eletricamente.
Espectro de linhas. 1. Fís. Espectro
de raias.
Espectro de raias. 1. Fís. Aquele em
que só existe energia para comprimentos de onda muito bem determinados;
espectro de linhas.
Espectro eletromagnético. 1. Fís. A
distribuição das radiações eletromagnéticas em função do comprimento de onda [v. espectro
(7)], desde os raios gama, de menor comprimento, até as ondas longas de
rádio.
Espectro solar. 1. O espectro visível (q. v.),
observado inicialmente por Isaac Newton (1642-1727), e que se pode obter pela
decomposição da luz solar ao incidir sobre uma das faces de um prisma
triangular transparente (ou outro meio de refração ou de difração),
atravessando-o e projetando-se sobre um meio ou um anteparo branco.
Espectro visível. 1. Campo do espectro
eletromagnético que abrange uma pequena faixa capaz de ser captada pela vista
humana, faixa essa situada entre os raios infravermelho e ultravioleta, e que
compreende as seguintes cores, em gradação contínua: vermelho, alaranjado,
amarelo, verde, azul e roxo.
De curto espectro. 1. Med. V. espectro
antibiótico.
De largo espectro. 1. Med. V. espectro
antibiótico.
(2)
Fel: [Do lat. felle.]1.Bílis (1). 2.Vesícula
que contém bílis (1). 3.Fig. Mau humor, azedume; ódio. 4.Fig. Coisa
muito amarga: Este remédio é um fel. [Pl.: féis
e feles.]
Bílis: [Do
lat. bilis, is.] 1.Líquido esverdeado, amargo e viscoso, segregado pelo fígado e
que, por meio de sistema próprio de canais, é levado ao duodeno, participando,
de modo importante, da digestão.2.Fig. Mau
humor, irascibilidade, hipocondria. [F. paral.: bile; sin.
ger. (pop.): fel.]
4.11. Não saber quando fazer uma nova decisão – sem
desvirtuar-se e perder o foco, há momentos - e esses momentos sempre têm que
ser obstinadamente incentivados – que é preciso a inovação, apostar em uma nova
saída, modelo ou produto. Liberte-se do seu EU. Deixe “um pouco” de lado (um
pouco não... muito) o “eu sei”, “eu acho”, “eu conclui”, o “eu que inventei” e
saiba ouvir bastante outras pessoas – principalmente as de sucesso
(clientes/concorrentes/mercado) para formar sua opinião abalizada(1) das supernovas e constantes tendências
(evolução).
4.12. Uma dica que não poderia faltar
– simples e eficiente – faça uma listagem de projeção das conseqüências da
escolha com seus respectivos resultados positivos e negativos. Cheque tudo
para ter certeza absoluta e trabalhe para melhorar ainda mais os pontos
positivos e atenuar(2)
ou transformar em positivo os pontos negativos e tenha o melhor remédio (planos
B e C) com garantias caso ainda tenha a possibilidade de ocorrências negativas
– e sempre tem.
CONCLUSÃO: as empresas
que sabem que a informação certa é essencial
para a melhor tomada de decisão (aprendizagem). Sabem, também, que estas
informação devem ser absorvidas por aqueles que estão mais próximos dos
clientes. As empresas que não treinam e assim permitem que seus colaboradores
tomem decisões erradas tratam seu pessoal como se não tivessem cérebro e,
portanto, os clientes como se não tivessem importância.
Decisões lucrativas é procedimento e respeito a esses
procedimentos.
A solução mais adequada e
lucrativa sempre vira da análise mais objetiva, ponderada e profunda dos
inúmeros fatores passado, presentes e projetados.
(1)
Abalizado: [Part. de abalizar.] 1.Marcado
ou sinalizado com balizas. 2.De grande competência; idôneo, notável,
competente:"No que levo dito dos jantares de dois me reporto ao
testemunho de abalizadas autoridades" (Ramalho Ortigão, Em Paris,
p. 125).
(2) Atenuar: [Do
lat. attenuare.] 1.Tornar tênue, delgado; fazer menos espesso; adelgaçar:
medicamentos prescritos para atenuar o sangue.2.Emagrecer,
emagrentar, adelgaçar: atenuar o corpo com dietas. 3.Reduzir
a menos; diminuir, abater:
"A cana se estendendo pelos claros abertos a fogo e a machado no mato
virgem atenuou o mal da devastação." (Gilberto Freire, Nordeste,
pp. 109-110.)
4.Tornar menos violento, ou menos grave, ou menos inconveniente; suavizar,
amenizar, abrandar: Quis atenuar a verdade, contando apenas parte do que
sabia.5.Reduzir a gravidade de (alguma infração ou crime). 6.Tornar-se
menos violento, ou menos grave, ou menos inconveniente; suavizar, amenizar, abrandar:
"O amor é uma forma de loucura e, como a loucura, tem suas
alternativas; agrava-se subitamente hoje, amanhã se atenua sem sabermos
por quê." (Ciro dos Anjos, Abdias, p. 65.) 7.Tornar-se
mais tênue; adelgaçar-se.
5. DECISÕES INOVADORAS – a melhor forma de prever o
futuro é criá-lo
Cada vez mais o sucesso e a
satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com
freqüência, as pessoas são instadas(1)
a tomar uma decisão que pode modificar a sua vida pessoal e a de muitas outras.
E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar. Ou você decide, ou alguém
decide em seu lugar. A vida pessoal e profissional há bem pouco tempo atrás não
pertencia propriamente ao seu dono.
Atualmente cabe a você escolher
se vai casar, com quem e de que forma. Até casamento homossexual pode.
Você pode escolher quais as
profissões e cursos vai fazer, isso inclui a internacionalização do trabalho.
Quais línguas irá falar e mais e mais cursos de música, dança e arte. No
mercado financeiro qual sua previdência privada, enfim, suas aposentadorias,
suas formações profissionais, seus trabalhos, casamentos, suas decisões foram
p-r-i-v-a-t-i-z-a-d-a-s e levadas ao plural. Tudo passou a ser de sua exclusiva
responsabilidade, como Deus determinou. Agora, cabe apenas a você – e somente a
você – decidir o caminho a seguir, onde quem faz seu limite é você. Há várias
decisões cruciais envolvidas, a partir dessa nova realidade, onde você VOTA e participa de tudo.
Desde o tempo dedicado aos
filhos – o que não era cobrado antigamente – até o que fazer com o tempo livre
– que não existe.
O homem sabe hoje, muito mais
do que sabia há 100 anos, mas, veja bem – não que ele tenha evoluído
humanamente. Tem o apoio de computadores, naves e satélites espaciais e conta ainda
com a experiência didática dos muitos equívocos históricos para orientá-lo.
(1) Instar2: [Do lat. instare.] 1.Pedir,
solicitar, com instância: A carta instava
que atendesse o pedido da visita.2.Pedir,
solicitar, com instância; insistir: Instei-o
a que me acompanhasse. 3.Pedir com
insistência; solicitar reiteradamente; insistir: Só consentiu em comparecer depois de muito lhe instarem; "Na oficina o
fato causou alvoroço ....: instavam em que ele narrasse as
peripécias." (Mário de Alencar, Contos e Impressões, p. 119);
"Tinha [Ladislau Neto] amigos influentes e poderosos na política de sua terra
natal, que instavam sempre pela sua adesão." (Abelardo Duarte, Ladislau
Neto, p. 187).4.Pôr ou fazer instância,
argumentando; questionar: Instou
violentamente contra a resposta que lhe deram.5.Pedir com insistência; solicitar reiteradamente;
insistir: "De novembro em diante insta
[Renan] com
a irmã para que volte da Polônia." (Machado de Assis, Páginas
Recolhidas, p. 153.) 6.Estar iminente, próximo a suceder, a ocorrer:Sabia que um grande perigo instava.7.Persistir, insistir: Perante a resposta negativa, não instou.8.Ser necessário ou urgente; urgir: Insta que partamos.9.Solicitar, insistir: Não pretendia aceitar o convite, porém ele instou, e
terminei acedendo. [Pret. imperf. ind.: instava,
.... instáveis, instavam. Cf. instáveis, pl. de instável.]
Isso tudo sob a orientação de
técnicos especializados e de executivos com formação acadêmica impecável, mas
apesar de tudo, ainda continuamos a tomar decisões erradas.
Boa parte dos erros de
avaliação ocorrem por falta de informação – ou de formação, ou seja,
equivocamo-nos por não estarmos maduros o suficiente, principalmente no aspecto
emocional, para enfrentar positivamente a escolha/decisão/realidade. Há
indicação, no entanto, de que a maioria dos erros deve-se a forma como as
pessoas decidem, ou seja, ao processo num todo
adotado para tomar a decisão.
Tão importante quanto escolher
direito é aprender, também, a fazer isso de forma feliz ou, no mínimo,
serena.
O homem possui uma busca e capacidade
natural de analisar e solucionar problemas é essa característica que nos dá
mais possibilidade de sobrevivência e não a compleição(1) física.
Os estudos mostram, no entanto,
que, agindo de forma solitária, a mente humana pode ser traiçoeira quando
apresentada a um dilema.
Por incrível que pareça,
descobriu-se que as pessoas costumam começar a discussão de um problema, pela
conclusão, geralmente apontando uma saída pela qual já possuem maior simpatia
(vontade) ou pensa que tem conhecimento.
Infelizmente simpatiza-se em
geral com a primeira solução que vêm à cabeça, que se pensa viável (muitas
vezes aquela velha solução fracassada... memória emocional).
(1) Compleição: [Do
lat. complexione.]1.Constituição física de alguém; constituição, organização: "Apesar
da compleição robusta, nunca fora das melhores a saúde do escritor [Lima
Barreto]." (Francisco de Assis Barbosa, A Vida de Lima Barreto, p.
215.) 2.Disposição de espírito; temperamento, inclinação.
Mesmo diante de um problema
novo, buscando respostas conhecidas que nos dêem “conforto” ou que mantenha ou “melhore”
nossa imagem junto aos companheiros, à mãe, ao pai, à mulher, ao marido e aos
demais parente e “artistas” que nos cercam. Satisfazendo as expectativas deles,
suprimos nossas carências emocionais.
Chega-se, talvez, ao acerto
por meio do sistema de tentativa e erros que com a sua conseqüente exaustão,
muitas vezes a solução acaba ficando clara. Portanto, recomenda-se cautela
quando se fala em “pensar” a respeito de um problema. Não basta sentar-se num
canto, fechar os olhos e “diz que” meditar, quando agimos dessa forma, nós e as
pessoas tendemos a adotar soluções com base em impulsos, aparentemente
ignoramos até mesmo os aspectos mais simples, como se pulássemos de pára-quedas
sem antes verificar se as cordas estão em ordem ou qualquer outra coisa óbvia.
Tipo: onde vou descer?
Os trabalhos sérios a respeito
de processos decisórios responsáveis afirmam
que as melhores decisões tomadas, pelo menos quando se trata de um tema
significativo e sério, costumam ser tomadas de forma mais disciplinada e
responsável, nesses casos, a simples ajuda de papel e lápis é de uma eficácia
incrível.
É necessário redigir os prós e
os contra, em duas colunas separadas de todas as opções em jogo como forma de
se organizar para avaliá-las perfeitamente, sem esquecer de nenhum. É
necessário tê-las sempre diante dos olhos. Isso ajuda muito. Exige das pessoas
que se esforcem.
O importante
é que você pesquise bastante e anote as conclusões da pesquisa. Tais procedimentos não garantem a realização de um bom
negócio, por exemplo, até porque o risco de errar é parte do processo decisório e do negócio. O que se pode fazer
é minimizar RESPONSAVELMENTE esse risco através dos anos de estudos
sistematizados, das anotações (casos), da assimilação com disseminação desses
aprendizados.
Executivos, militares e
governantes desenvolveram uma série de ferramentas que auxiliam no processo de tomada de decisões. Muitas delas
envolvem a adoção de matrizes ou modelos matemáticos mais completos.
A idéia básica, no entanto, é
sempre a mesma: reduzir a subjetividade(1)
à sua porção necessária e ainda fazê-la reduzidíssima.
O primeiro-ministro britânico Winston
Churchill dizia que não erramos sozinho, pois costumamos repartir o processo de tomada de decisões com outras pessoas,
além do mais quando você toma suas decisões pessoais, sempre atinge outras
pessoas.
Decisões sérias é processo que envolve seguidas consultas abalizadas(2). A adoção de uma
metodologia reduz a impulsividade das decisões e dá a quem vai decidir munição objetiva
para fazer um julgamento concreto e pessoal de cada possibilidade em jogo
(alternativas).
Muita gente se refere à
intuição como uma capacidade sobrenatural que alguns teriam de parecer prever o
futuro ou de fazer adivinhações. A intuição que interessa aos cientistas, no
entanto, não é isso. A ciência define a intuição como a contribuição pessoal
dos indivíduos para a solução dos problemas. Pessoas mais bem treinadas e
mais bem formadas têm condições de intuir o melhor rumo a seguir.
Praticamente todos os processos que envolvem a tomada de decisões
importantes chegam a um ponto em que dúvidas concretas foram esclarecidas, mas
ainda assim não há meios concretos e absolutamente certos de optar por este ou
aquele caminho. Governantes e executivos experientes não têm tempo para fazer
cálculos complexos antes de cada uma de suas decisões.
(1)
Subjetividade: [De subjetivo + -(i)dade.]
1.Qualidade ou caráter de subjetivo. 2.Filos. Domínio
do que é subjetivo. Subjetivo: [Do lat. subjectivu.] 1.Relativo
a sujeito. 2.Existente no sujeito. 3.Individual, pessoal;
particular:
É muito subjetiva a sua visão do assunto.4.Passado
unicamente no espírito de uma pessoa. 5.Diz-se do que é válido para um
só sujeito e que só a ele pertence, pois integra o domínio das atividades
psíquicas, sentimentais, emocionais, volitivas, etc. deste sujeito. [Cf.,
nesta acepç., objeto (9).] 6.Filos. Que
provém de um sujeito enquanto agente individual, ou coletivo. [Cf.,
nesta acepç., objeto (10).] ~ V. direito —, idealismo
—, material —, novação —a, pronome — e vertigem —a.
7.Aquilo que é subjetivo.
(2) Abalizado: [Part.
de abalizar.] 1.Marcado ou sinalizado com balizas. 2.De grande
competência; idôneo, notável, competente: "No que levo dito dos
jantares de dois me reporto ao testemunho de abalizadas
autoridades" (Ramalho Ortigão, Em Paris, p. 125). Balizar: [De baliza
+ -ar2.]1.Marcar com balizas; demarcar, delimitar, abalizar. 2.Determinar
a grandeza de; orçar. 3.Verificar por meio de furo a cavação de (as
canoas). 4.Limitar, restringir. 5.Separar; distinguir.
A equipe que os segue
(assessoria técnica) se encarrega da fatia inicial desse trabalho, e eles (os
líderes) entram com a experiência pessoal – com a intuição. A essa altura, a
decisão costuma caber a um homem só, os computadores, os conselhos e as
pesquisas não podem mais ajudar. As decisões não são RACIONAIS.
As pessoas estão quase sempre
com momentos delicados e diante de problemas de ordem sentimental que envolve
apenas a tão somente emoção, nessas horas, é impossível pensar em regras.
Segundo os cientistas há um
componente biológico no processo de tomada de decisões.
Nos primórdios da evolução, quando um de nossos ancestrais encontrava um
desconhecido, tinha de decidir em instantes se estava diante de um amigo ou de
um inimigo. Um erro de julgamento podia significar a morte e ainda é e sempre,
será assim. Sobrevive e vive melhor aquele que rapidamente sabe escolher
melhor. Os que aprenderam a identificar mais rapidamente as expressões
(sentimentos), como raiva e alegria, deixaram mais descendentes. Nesse caminho
o Homem aprende primeiro a se defender e só depois a examinar o problema. É o
que se chama de reação instintiva. Um ruído mal percebido na mata podia vir de
um potente agressor ou simplesmente ser um leve sopro de vento.
O cérebro foi instruído a fazer
a defesa primeiro, e os questionamentos, depois. Por
isso, é difícil aprender formas novas de sobrevivência. No momento da
decisão, podemos ter a impressão de que escolhemos livremente, mas isso nunca
acontece. Seria engano pensar que agimos como senhores absolutos de nossas
escolhas, até porque, além de nossas emoções (psicológico) há a
influência da antecipação das nossas necessidades físico-químicas-fisiológicas
(carências), que determinam, também, todos os nossos vícios, necessidades,
preferências e influem diretamente em nossa sobrevivência.
Decisões são frutos de um
momento da história, de estações climáticas, dos valores, das crenças, dos
preconceitos vigentes, fases e histórico político-socioculturais – assim como
esgotamento de recursos.
Na idade média, acreditava-se
que os padres podiam fazer milagres e organizavam-se procissões com a
finalidade de acabar com a peste. Sabe-se hoje que: Aglomerações de seres vivos
facilitam a propagação de doenças infecciosas e que a fé a intenção (emanação
de pensamentos) bem assistida continuam valendo, e muito.
As pessoas ainda crêem em uma
infinidade de mitos, umas devido a fé, outras por comodismo, outras por falta
de informação ou pura ignorância, outras pela mais pura burrice mesmo. Mas na
verdade mesmo, as pessoas só se mexem quando se percebem ameaçadas. Exemplo:
por perdas físicas e sofrimentos psicológicos.
O efeito das convicções
coletivas sobre as decisões é forte, daí porque costumamos decidir com base em
fatos conhecidos, veja o que parece te ocorrido com os dinossauros, parece que
eles não notaram que o clima na terra tinha mudado e não se adaptarão aos novos
tempos. Resultado, já eram!!!! Analisadas em perspectiva(1), as escolhas individuais acabam sendo
incrivelmente parecidas, como se as pessoas tivessem resolvido o dilema em grupo. E é justamente
nessas horas comuns que os “gênios” aparecem.
Pesquisas mostram que
executivos bem sucedidos geralmente têm forte disposição para quebrar velhos
paradigmas, veja bem, ninguém esta falando aqui de tolice; gênios da
ciência, grandes líderes, empresários de sucesso conseguem ver verdadeiras
soluções e caminhos lucrativos, mais rápidos e “mais fáceis” onde ninguém
enxerga nada, por isso inovam com rupturas constantes – são neofilos(*) – são pessoas que amam o
novo.
(1)
Perspectiva: [Do lat. perspectiva.]1.Arte
de representar os objetos sobre um plano tais como se apresentam à vista. 2.Pintura
que representa paisagens e edifícios a distância. 3.Aspecto dos objetos
vistos de uma certa distância; panorama: "Quão tristonhos e
acanhados lhe pareceram .... os horizontes e os outeiros de Congonhas do Campo
à vista das risonhas campinas e largas perspectivas da fazenda
paterna!" (Bernardo Guimarães, O Seminarista, p. 97.) 4.Aparência,
aspecto:"Ele [o homem] gosta de se contemplar, através da Saudade, — essa distância
espiritual, que dá perspectiva eterna ao seu frágil ser
transitório." (Teixeira de Pascoais, Obras Completas, VII, p. 115.)5.Aspecto
sob o qual uma coisa se apresenta; ponto de vista: Numa perspectiva egoística, tais
atos não são condenáveis.6.Expectativa, esperança, probabilidade:
A perspectiva de uns dias de folga calmou-lhe os nervos. [Var.:
perspetiva.]
Em perspectiva. 1. Fig. Esperado
no futuro.
(*)
Nota do Autor: Ne(o)-:[Do
gr. néos, a, on.] 1.= 'novo', 'moderno': neolatino, neologia. [Seguido
de hífen antes de vogal, h, r ou s (seguido de vogal).
Equiv.: -ne(o)-: filoneísmo.] [Em
química, como antepositivo, indica a presença de duas metilas e uma alquila
ligadas a um carbono que, por sua vez, se liga a um metileno, ao qual está
ligado um grupo funcional: álcool neopentílico.] fil(o)- 2:[Do
gr. phílos, B, on (R).] 1.= 'amigo', 'amante';
'atraído por', 'que tem afinidade com'; 'que vive em': filocínico. [Equiv.:
-fila2, -filia (q. v.), -fil(o)-2, -filo2:
xantófila; hemofílico, germanófilo, liófilo, rizófilo,
xilófilo.]
20% das pessoas ficam
paralisadas diante da necessidade de fazer uma escolha. No jargão(1) dos psicólogos, elas “travam” – e dão
um jeito de adiar ao máximo uma decisão imperativa. Para esse grupo de
indecisos pertinazes(2)
a recomendação dos especialistas é que encarem sua dificuldade em tomar
decisões como um distúrbio psicológico. Indecisão crônica é um traço de personalidade
destrutivo, pior que a timidez, o medo e a mania de perseguição.
A indecisão atrapalha não
apenas o procrastinador, mas também, aqueles que o cercam.
Embora o ser humano possa
aprender ao longo da vida a decidir o que vai fazer ou falar com base em
fatores explicáveis ou controláveis, a realidade mostra que o processo de
escolha acaba, muitas vezes, sendo influenciado por um ingrediente externo até
então incontrolável que pode ser chamado de acaso/coincidência ou outra coisa
qualquer, como fatalidade, acidente, e fatores climáticos.
Pense sobre isso: pessoas acometidas do mal de Alzheimer que
é a perda progressiva da memória nos passam a sensação clara de que estão
ficando burra.
(1)
Jargão1: [Do fr. jargon.]
E. Ling.1.Linguagem corrompida. 2.Língua estrangeira que não se
compreende. 3.Gíria profissional: "Para eles [os
doutores javaneses] é boa literatura a que é constituída por vastas compilações de
cousas de sua profissão, escritas laboriosamente em um jargão enfadonho
com fingimento de língua arcaica." (Lima Barreto, Histórias e Sonhos,
p. 55.) 4.Fase mais rudimentar de um pídgin em que predominam as
soluções individuais para os problemas levantados pela comunicação entre
falantes de línguas diferentes; pré-pídgin. 5.No desenvolvimento da
linguagem infantil, enunciados ininteligíveis, embora com padrão entonacional
de sentença, que marcam o final da fase de balbucio. [V. aquisição
(4).] 6.Enunciação de palavras ininteligíveis que caracteriza certos
tipos de desordens da linguagem, como a afasia. [Pl.: jargões.]
(2)
Pertinaz: [Do lat. pertinace.] 1.Muito
tenaz; obstinado, persistente, teimoso, pervicaz:
É pertinaz como poucos,
alcança quanto deseja;"E isto trazia conjuntamente outra idéia, que nesses últimos
dias já o atravessara, pertinaz e torturante" (Eça de Queirós, Os
Maias, II, p. 165). [Superl. abs. sint.: pertinacíssimo.]
PENSE DUAS VEZES
“De Mark Washburn por Gabriel
Penna”
O Especialista
em fracassos de executivos, SYDNEY FINKELSTEIN, professor americano de
estratégia na Escola de Negócios de Tuck,
nos Estados Unidos ele nós diz nesta entrevista como o raciocínio humano pode
induzir ao erro.
O
que leva um profissional a tomar uma decisão errada? Seria falta de
conhecimento, inexperiência, pressão? Essa pergunta consumiu anos de estudos do
americano Sydney Finkelstein, professor de liderança e estratégia da Escola de Negócios
Tuck, uma das mais renomadas dos
Estados Unidos. Sua pesquisa já deu origem a dois livros:
— “Por Que Executivos Inteligentes Falham
(M.Books)” e “Pense de Novo”, recém-lançado nos EUA, sem previsão de publicação
no Brasil —, que reúnem casos de fracassos de executivos de grandes
corporações, como Motorola e ABN Amro. Nesta entrevista, o especialista dá
dicas para evitar as armadilhas que aumentam o risco de erros no trabalho.
- Quais os erros mais graves cometidos
nas empresas?
“Há
3 (três) tipos principais de erro”:
1. O de raciocínio estratégico, quando um profissional
toma uma iniciativa, desenvolve um projeto ou lança uma estratégia baseado em
suposições equivocadas ou ultrapassadas.
2. Outro problema grave é a comunicação falha entre
gestores, funcionários e parceiros externos.
3. E, existem ainda os erros de liderança. Os piores
acontecem quando o profissional adota um estilo estritamente hierárquico de
liderar, em que o único ponto de vista que importa é o do “chefe/patrão” e não
o da “melhor idéia lucrativa”. Por incrível que parece ainda existem por aí
pessoas que acreditam não só ter sempre razão como ser dona de tudo, inclusive
da verdade.
- Em seu último livro, o senhor fala de
armadilhas que levam as pessoas a tomarem decisões erradas. Quais são elas?
ü “Para avaliar um problema, muitas vezes recorremos ao
que chamo de experiências enganosas,
que são memórias muito antigas, que muitas vezes já nem temos consciência, mas que
nós parecem similares à situação que estamos enfrentando, mas não são. Elas confundem
nosso raciocínio porque nos fazem reconhecer incorretamente um cenário/ um
instante que seja. Além disso, a emoção ligada a essa experiência (tão) anterior
nos dá uma pista clara e errada de
como agir no novo momento. Experiências enganosas (sombras do passado) respondem por
mais da metade das decisões malsucedidas.
ü Outra armadilha é o interesse pessoal inapropriado ou
exclusivo, o que se choca com as responsabilidades do profissional para com
seus clientes internos e externos e conseqüentemente para com os outros
públicos. Boa parte da culpa pela atual crise financeira, por exemplo, se deve
ao conflito de interesses exclusivos de banqueiros altamente remunerados e um
sistema financeiro estável que não privilegiava a produção de bens e serviços.
ü E, um último risco para as decisões é o apego ilógico muito
forte a pessoas e coisas. Num momento como este em que muitas organizações
estão demitindo e vendendo ativos, certas “lealdades” podem impedir que essas decisões
sejam objetivas e racionais.
- O que vale mais para saber-mos se um
profissional tem propensão a errar, ou mesmo
ao erro e ou fracasso: Seria a sua formação, a sua experiência, a sua
inteligência ou o seu comportamento?
“O comportamento
é o fator primordial. As atitudes pregressas de uma pessoa são
ótimas pistas sobre o que (e como) ela muito provavelmente vai vir a fazer no
futuro”.
- Que tipos de comportamentos costumam
gerar mais erros?
1. Os mais nocivos são ignorar outros pontos de vista.
2. Se recusar a aprender com os erros, ou seja,
amadurecer com os erros.
3. Achar que sabe mais do que os outros. Pavulagem maior
que o talento.
4. Agarrar-se às suas convicções sem questioná-las.
Presunção e, por fim,
5. Ignorar o talento das pessoas. auto-suficiência e
centralização.
- Que tipo de informação ajuda um gestor
a evitar erros?
“Ele não pode se pautar por rumores. Para isso, deve se munir constantemente de novas
experiências, dados e análises precisas. É fundamental ouvir/comparar o que
clientes, fornecedores, empregados e outras partes envolvidas no negócio têm a
dizer. Ao fazer isso, o risco de uma decisão equivocada pode vir a ser reduzido
na fonte. Porém,
os erros mais graves acontecem quando esses gestores se recusam a aceitar a
realidade que as informações e muitas vezes fontes de fatos históricos lhes
apresentam.”
- Muitas empresas pedem que as pessoas
sejam inovadoras, mas, por outro lado, não toleram riscos e erros. Não é uma
contradição?
“Esse
é um desafio permanente. A inovação floresce quando há tolerância ao erro e
recompensa ou lucro, mas em qualquer empresa as pressões muitas vezes levam os
funcionários a assumir menos riscos. Por isso, é fundamental que os gestores
estimulem inovações, mas que também estabeleçam controles rígidos ao
desenvolvimento e as salvaguardas do ‘erro honesto’.”
- Que salvaguardas são essas?
ü A primeira delas é promover debates em grupo para
questionar as crenças e suposições tortas e enviesadas das pessoas. O processo
de discussão ajuda a expor e a questionar visões tendenciosas.
ü Em grandes ou pequenas organizações, uma maneira
típica de trazer uma perspectiva mais objetiva da realidade e assim desafiadora
a acomodação é formar um grupo de decisão e ação com diferentes visões – equipe
multiplisciplinar. Se esse debate em equipe ainda é insuficiente para desafiar
um ponto de vista muito arraigado na empresa é bom que exista uma equipe
“sênior” de governança, que poça criticar e aprovar, ou não, a proposta do grupo
de decisão.
ü Uma última proteção é elevar o rigor do monitoramento
na execução das decisões – planos de ação e processos, para que as mudanças de
rota sejam feitas assim que as necessidades forem identificadas.
A BÍBLIA:
UM LIVRO PARA TODOS
O QUE ELA TEM A NÓS DIZER?
“É indispensável: Ou acabar tudo
rapidamente e sem demora mediante algumas gotas de ácido prússico, ou encerar a
vida alegremente”
Henri Beyle, o Stendhal
(1783-1842), escritor francês.
- “A palavra do nosso Deus dura para sempre.”
Isaías 40.8
- Quando estou tomando uma decisão:
“Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele
lhe mostrará o caminho certo.” Provérbios
3.5-6
- ...Passando por uma situação de desgraça:
“Pois sabemos que todas as coisas trabalham
juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de
acordo com o seu plano.” Romanos 8.28
- ...Precisando de orientação:
“Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze
com que eu os conheça bem. Ensina-me a viver de acordo com a tua verdade, pois
tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em ti”. Salmo 25.4-5
- ...Enfrentando uma tentação:
“ As tentações que vocês têm de enfrentar são
as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará
que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma
tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-las, e assim vocês poderão
sair dela.” 1Coríntios 10.13
- ...Me sentindo solitário:
“ Entreguem todas as suas preocupações a
Deus, pois ele cuida de vocês.” 1Pedro
5.7
- ...Cansado e desanimado:
“ Venham a mim, todos vocês que estão
cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam
meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração
humilde; e você encontrarão descanso.” Mateus
11.28-29
Decisões
Criativas
PROGRAMA “BEM NA FOTO”
Exercícios para Avaliação - Parte II
1. Quantas e quais são as
instituições voltadas para a discussão da decisão a nível empresarial e qual o
objetivo de cada uma delas?
2. Cite quais são os principais
erros cometidos pelos tomadores de decisão e o que fazer para correr riscos
calculados?
3. O que é improvisação e qual
o remédio?
4. O sucesso e a satisfação
pessoal dependem cada vez mais de quê?
5. Complete: tudo passou a ser
de sua exclusiva responsabilidade,
como.........................................
6. O que os trabalhos sérios
sobre processos decisórios responsáveis afirmam a respeito das melhores
decisões tomadas?
7. Quais são as pessoas que têm
condições de intuir o melhor rumo a seguir?
8. Complete: decisões sérias...........................................................................
9. Por que os dinossauros
desapareceram?
10. O que acontece quando se
adota uma metodologia para tomada de decisões?
11. Faça 2 (duas) perguntas de
sua própria autoria sobre o texto e responda-as.