sábado, 11 de julho de 2015

Por melhorias na PF, 170 delegados entregam o cargo


Divulgação/Polícia Federal em São Paulo

Delegados começaram a entregar cargos para pedir melhorias na PF

Além dos afastamentos, outros 468 delegados se negaram a assumir funções de confiança por conta de problemas na corporação. Somente em São Paulo, 18 delegados desistiram de seus respectivos cargos de chefia

POR WILSON LIMA | 11/07/2015 08:00 

Aproximadamente 170 diretores regionais e setoriais da Polícia Federal (PF) entregaram seus respectivos cargos desde o início deste mês para pressionar o governo federal por melhorias na estrutura da corporação. As maiores baixas, conforme informações da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) ocorreram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Somente em São Paulo, 18 delegados desistiram de suas respectivas funções de chefia. No Rio, foram 17 entregas de cargo. Segundo a ADPF, 468 delegados foram convidados a assumir esses cargos, mas rejeitaram a proposta também como forma de protesto contra o governo federal. “Esse é um movimento que vem crescendo a cada dia”, afirmou Marcos Leôncio Ribeiro, presidente da ADPF. Atualmente, os delegados da PF ganham uma comissão mensal de aproximadamente R$ 170 por cargos de chefia.
Os delegados de Polícia Federal reclamam que o órgão não tem equipes mínimas de investigação nas unidades, que há carência de servidores administrativos – muitos deles substituídos por mão de obra terceirizada – e que não houve regulamentação da chamada indenização por trabalho em fronteira, dois anos depois de o governo federal ter assumido esse compromisso com os policiais. Os delegados também estão insatisfeitos com a proposta do Ministério do Planejamento de reajuste salarial para a categoria da ordem de 21,3%, mas escalonado em quatro anos.
Neste primeiro momento, a entrega de cargos atingiu apenas os delegados das regionais do interior e dos Estados. A intenção é que a mobilização continue e no próximo dia 20 comece a ocorrer o desligamento voluntário de funções comissionadas também na unidade central da PF, em Brasília. Com isso, os delegados querem pressionar o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, a deixar a função caso o governo federal não melhore as condições de trabalho no órgão. Apesar da entrega de cargos, os delegados dizem que, até o momento, não houve paralisação de investigações ou demais serviços da PF.
Os delegados estão inconformados com o que eles chamam de “desvalorização da carreira”. Pelas informações da ADPF, um delegado federal de último nível ganha menos que os delegados de polícia estadual em dez estados: Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Além disso, pelas informações da Associação, os delegados da PF tinham uma remuneração equiparável ao juízes e procuradores nos anos de 1990. Atualmente, conforme a entidade, o salário de um delegado federal é semelhante ao das chamadas carreiras auxiliares da magistratura, como os técnicos judiciários, por exemplo.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Desculpem, mas essa notícia não é correta.

No texto postado está escrito: "Atualmente, conforme a entidade, o salário de um delegado federal é semelhante ao das chamadas carreiras auxiliares da magistratura, como os técnicos judiciários, por exemplo."

Esta informação é absurda, é um erro grosseiro, sugiro que vocês corrijam-na. Caro contrário, este erro vai tirar toda a credibilidade do resto do texto.

O link abaixo é do CJF, oficial.


Sobre os delegados, não achei link oficial. Então considerei correto o link de um de site de concurso, abaixo:


O resumo é:

Delegado da PF: R$ 16.830,85 (dados estimados)

Técnico judiciário: R$ 5.365,92 (dados reais de 2015)

(e salário inicial de analista judiciário, com nível superior, é 8.803,97 - metade do salário de delegado)

Por fim, o texto traz a informação que o cargo de chefia na PF é de R$ 170,00. Isso simplesmente está errado. É absurdo. O repórter que acreditou nisso é, no mínimo, inexperiente.

Nos tempos atuais, de operação "Laja a Jato", de projeto de reajuste do Judiciário, de instabilidade política, de politização da Polícia Federal, é complicado acreditar no que se lê por aí sem fazer as devidas checagens.
 
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook

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