O sistema de mísseis é um produto da Mectron, empresa do grupo Odebrecht (Foto – Mectron)
Armamento “anticarro” tem mira laser e pode destruir um veículo a uma distância de 1.500 metros
THIAGO VINHOLES
O Exército Brasileiro realizou no final de maio e início deste mês as primeiras avaliações do sistema de mísseis anticarro “MSS1.2 AC” atualizado desenvolvido pela Mectron, empresa controlada pela “Odebrecht Defesa e Tecnologia”. Os equipamentos foram entregues entre 2013 e 2014, mas somente neste ano foram de fato lançados. Os testes foram realizados no Centro de Avaliações do Exército (CTEx), em Guaratiba (RJ).
Foram feitos dois disparos contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Segundo o CTEx, os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, justamente para avaliar a rigidez mecânica do artefato. Também foram avaliados os novos giroscópios de orientação do míssil, que foi atualizado para um padrão mais avançado.
O MSS 1.2 AC é um míssil de médio alcance “superfície-superfície” desenvolvido atacar carros de combate. O artefato é guiado por laser e pode ser usado por tropas em solo ou a bordo de viaturas. O sistemas é composto pelo míssil e o tubo lançador e, segundo o fabricante, é muito leve e pode ser transportado com facilidade.
O míssil da Odebrecht ainda possui um sistema de propulsão que não deixa rastro de fumaça ao ser lançado, evitando que a posição do atirador seja descoberta.
Além de munições e unidades de tiro, também foram entregues ao Exército equipamentos de teste e simuladores para treinamento de atiradores.
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