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Envolvido em uma série de escândalos e diante de fracos resultados financeiros em vários países, o banco britânico HSBC considera vender a operação de varejo e uma parte do seu banco de investimento no Brasil como parte do seu novo plano estratégico, segundo a edição online do jornal Financial Times. O desinvestimento no Brasil, conforme a publicação, faz parte do plano do banco de sair de mercados emergentes em um esforço para ser "simples e menor".
Essa estratégia está acelerada e inclui não só venda de ativos no Brasil, mas também na Turquia, conforme publicou o FT, citando fontes que pediram anonimato. A saída de mercado emergentes vai, de acordo com a publicação, de encontro com o direcionamento anterior, que durante anos foi seguido pelo HSBC, de ser um banco global com atuação local.
Considerado o maior banco europeu em valor de mercado e com presença em mais de 80 países, a instituição tem adotado uma postura mais defensiva após o envolvimento em uma série de escândalos e ter apresentado o lucro anual mais baixo dos últimos cinco anos.
A filial do HSBC na Suíça é personagem central de um escândalo tributário que está sendo investigado em vários países. A subsidiária teria colaborado com algumas dezenas de milhares de clientes para evitar o pagamento de impostos. No Brasil, o HSBC também está sendo investigado por suposta relação entre contas da filial suíça com o escândalo de corrupção na Petrobras.
O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, entrou em contato com a área de comunicação do HSBC em Londres, mas nenhum porta-voz estava disponível para comentar o tema.
Em fevereiro, o HSBC anunciou que a filial brasileira registrou prejuízo de US$ 247 milhões em 2014. Esse foi o pior resultado entre todas as filiais latino-americanas. A direção do banco explicou que o prejuízo foi gerado pelo ambiente econômico desfavorável e a continuidade dos ajustes gerados pelo reposicionamento do banco no País.
Em meio ao fraco resultado no Brasil, a instituição financeira fez uma grande provisão de US$ 640 milhões durante o 4º trimestre na América Latina, sem detalhar em qual país. Vale lembrar, porém, que várias instituições financeiras fizeram provisão ante o risco de eventual problema em empréstimos corporativos, especialmente ligados ao setor de petróleo e gás e construção.
Sem a provisão, o conjunto das unidades da América Latina do HSBC teria tido lucro ao invés do prejuízo reportado. Na região, as filiais mais importantes são do Brasil, Argentina e México.
O HSBC detalha anualmente o resultado financeiro de 21 filiais. Entre todas as subsidiárias, Brasil e Turquia têm reportado prejuízos consecutivos no segmento de varejo. Na filial brasileira, as perdas acontecem desde 2013. Na Turquia, a o resultado não é positivo desde 2012. Junto, o varejo das duas unidades gerou perdas de US$ 549 milhões nos últimos anos à sede. Entre as demais filiais, não há persistência de prejuízos como nos dois países emergentes.
No ano passado, a unidade de varejo da França também teve perda de US$ 181 milhões. O resultado negativo, porém, parece um ponto fora da curva, já que a unidade francesa apresenta normalmente o segundo melhor resultado da Europa - atrás apenas da sede no Reino Unido.
No início do mês, a imprensa mexicana também publicou que o banco inglês estuda vender os ativos no país e no Brasil. Segundo o jornal El Financiero os bancos Scotiabank e Ve por Más estariam negociando a compra. Procurado, o HSBC disse que não comentaria especulações de mercado.
Dieese: banco tiveram ano de recordes em lucros no Brasil
Mesmo num ano de crise como foi 2014, os cinco maiores bancos brasileiros tiveram recordes de lucro, segundo estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A informação é do portalUOL. As instituições ganharam com cobranças de taxas e serviços.
Segundo o levantamento, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander tiveram lucro de R$ 60,3 bilhões, o que significa 18,5% a mais que em 2013. "A rentabilidade seguiu elevada nos grandes bancos, mantendo o setor financeiro entre os mais rentáveis da economia nacional e mundial", aponta o estudo.
COMENTÁRIO DO BLOG:
SWISSLEAKS
Não posso deixar de citar que o HSBC é uma organização criminosa envolvido em vários crimes a nível mundial entre eles com muitos figurões do Brasil e com um bom número deles sendo operadores do direito principalmente do judiciário brasileiro até gente da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro tem rabo preso, mas aí a coisa tem que parar pois vai chegar nas urnas fraudadas eletronicamente. O
centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic condenada nos EUA por
corrupção (aqui)
Jornalista, como pregava o maior deles, Pulitzer, não tem amigo. Porque amizades interferem no noticiário.
Da mesma forma, juízes não deveriam ter amigos. Mas, no Brasil, ambos os têm.
O HSBC é o foco de um escândalo bancário iniciado com o vazamento de dados de 106 mil clientes de 203 países que mantinham contas na Suíça.
Autoridades de muitos países investigam e prendem com as evidências de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo correntistas.
Parte dos indícios apontaria ainda para uma "ajuda" dada por funcionários do banco para que clientes ricos evitassem pagar milhares de dólares em impostos.
Os documentos vazados por Falciani, funcionário denunciante do HSBC na Suíça, também incluem dados sobre 8.667 mil contas secretas de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, com um saldo total de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 19,5 bilhões).
O BRASIL
De acordo com o consórcio de jornalistas ICIJ, está em 9º (nono) lugar na lista dos 203 países com a maior quantia em dólares nos documentos vazados da filial suíça.
Segundo as acusações, o banco não somente teria feito vista grossa para a evasão de impostos como também teria ajudado ativamente alguns clientes a violarem a lei.
A lista de correntistas do HSBC inclui, por exemplo, o nome de três dos quatro réus no escândalo de desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) comandado pela técnica Jorgina de Freitas, na década de 1990, que foi condenada em 1992 e cumpriu cinco anos de prisão. O esquema desviou um total de R$ 550 milhões dos cofres públicos, valor equivalente, na época, a mais de 50% de toda a arrecadação do INSS.
A lista de correntistas do HSBC inclui, por exemplo, o nome de três dos quatro réus no escândalo de desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) comandado pela técnica Jorgina de Freitas, na década de 1990, que foi condenada em 1992 e cumpriu cinco anos de prisão. O esquema desviou um total de R$ 550 milhões dos cofres públicos, valor equivalente, na época, a mais de 50% de toda a arrecadação do INSS.
ESTADOS UNIDOS EM 2012
HSBC paga multa de quase US$ 2 bilhões os Estados Unidos para encerrar um processo de lavagem de dinheiro e evitar um processo no país.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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