domingo, 12 de julho de 2015

CNBB critica ‘politização da Justiça’ e ausência do ‘princípio da imparcialidade’


Postado em 11 de julho de 2015 às 8:52 pm

Da ansa

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criticou a agenda “hostil aos direitos humanos” do Legislativo, a politização do Judiciário com base na Lava Jato e o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. A avaliação está na última análise de conjuntura da entidade, datada dia 30 de junho. 

O objetivo do documento, segundo a CNBB, é oferecer a bispos e assessores a “possibilidade de dialogar sobre o momento atual e sua incidência na missão específica da entidade”. Além dos temas nacionais, a entidade trata da reforma política no Chile e do escândalo da Fifa.

No capítulo sobre o Legislativo, a CNBB aponta uma aceleração da agenda política que deixa o Executivo na defensiva, permitindo a propagação da “tese de que se vive quase um ‘parlamentarismo no Brasil'”, e pautas voltadas a “interesses econômicos”, a maioria “refratária à garantia de direitos”.

(…)

No documento, a CNBB também diz que há um crescimento da “politização da Justiça”, com uma “atuação seletiva” de membros do Judiciário que fazem uma “abstração do princípio fundamental da imparcialidade”.

Sem mencionar a operação Lava Jato, que investiga esquema de desvios e propina envolvendo a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos, a Confederação diz que o caminho “coloca em risco o ordenamento constitucional do país”. “Estabelece-se assim um rito sumário de condenação, agravando os direitos fundamentais da pessoa humana, seja ela quem for”, destaca o documento. “Não se faz justiça com açodamento de decisões ou com uma lentidão que possa significar impunidade.”

Na opinião da entidade, há ruptura de princípios jurídicos fundamentais, como a presunção de inocência e o devido processo legal, e uso da delação premiada como objeto de “pressão sobre acusados e de ‘premiação’ em dinheiro sobre o que poderá ser retomado de recursos públicos”. “Tais práticas, realizadas com os holofotes da grande mídia brasileira, transformam réus confessos em heróis”, afirma o texto.

A CNBB vê a política econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff, mais ortodoxa, como “boa para o capital, ruim para o trabalho”.

COMENTÁRIOS DO BLOG:

É da CNBB ou do PT o documento? Ah, esqueci que no momento são a mesma coisa... aparelhamento... aparelhamento...
A CNBB sempre esteve do lado do PT. Na verdade a CNBB é a mãe do PT. 
60.000 homicídios por ano no Brasil. E os nobres bispos discutindo a reforma política no Chile. Eita instituição útil pra nação essa CNBB.
De politização a CNBB entende, afinal são eles os responsáveis pela politização da Igreja Católica no Brasil. Resumindo, politizar a religião pode, politizar o judiciário não pode.


Enviado em 4 de dez de 2011

A imagem é a foto de Dilma com 22 anos diante dos militares da ditadura. Estes escondem a cara para não serem alvo dos terroristas. A fala de Dilma é atual, dirigida ao senador Agripino Maia, cujo partido serviu de apoio à ditadura. A música "Cálice" é de Chico Jabuti Caviar, cantada por ele e Milton.

 
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário