Pamela Geller
Exatamente como ocorreu com a Alemanha nazista, o Vaticano está do lado errado da história — de novo.
Num supremo ato de servilismo e submissão ao islamismo, o Vaticano assinou um tratado com a entidade terrorista, eufemisticamente conhecida como “o Estado da Palestina.” Reportagem da Associated Press disse que “o Vaticano assinou um tratado com o ‘Estado da Palestina’ na sexta-feira, dizendo que esperava que seu reconhecimento legal do Estado ajudaria a estimular a paz com Israel e que o próprio tratado serviria como modelo para outros países do Oriente Médio. Paul Gallagher, ministro das relações exteriores do Vaticano, e o ministro palestino das relações exteriores, Riad al-Malki, assinaram o tratado numa cerimônia dentro do Vaticano.”
O Vaticano dizendo que esperava que seu “reconhecimento legal do Estado ajudaria a estimular a paz com Israel” é só algumas das conversas tolas e absurdas que acompanharam esse “tratado.” Por que o fato de que o Vaticano reconheceu o “Estado da Palestina” ajudaria a estimular a paz com Israel? Se os terroristas islâmicos obtiveram reconhecimento oficial do Vaticano ao se recusarem a fazer a paz e ao se recusarem a reconhecer o Estado judeu, por que isso levaria à “paz”? O terrorismo funciona, por que parar?
Tzipi Hotovely, vice-ministro das relações exteriores de Israel, disse: “Os palestinos continuam a agir unilateralmente e isso nos distancia de qualquer chance de manter diálogo direto. Lamento que o Vaticano tenha decidido participar de um passo que descaradamente ignora a história do povo judeu em Israel e Jerusalém. Qualquer tentativa dos palestinos ou qualquer outro envolvido de minar nosso direito histórico a Jerusalém e a nosso país será recebida com oposição ferrenha de nós.”
Emmanuel Nahshon, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, frisou que o tratado era unilateral, em que não fazia nenhum reconhecimento “dos direitos históricos do povo judeu na Terra de Israel e aos lugares santos para o judaísmo em Jerusalém.” Outro porta-voz de Israel “expressou desapontamento quando o Vaticano anunciou no mês passado que havia alcançado um acordo final com o ‘Estado da Palestina’ sobre o tratado que regulamenta a vida da Igreja Católica nos territórios palestinos.”
“Desapontamento” é uma palavra suave para isso. “Indignação” e “nojo” seriam mais apropriados. Décadas de terrorismo e matanças estão agora sendo recompensados pela sede da Igreja Católica. O Vaticano recompensou com reconhecimento oficial a “Palestina,” que se recusa a viver lado a lado com o minúsculo Estado judaico.
A matança indiscriminada de cristãos pelos mesmos adeptos da ideologia do “Estado palestino” é em grande parte ignorada pelo Vaticano. Em vez disso, vastas declarações de imbecilidade são anunciadas com solenidade, tais como “igualar o islamismo com violência é errado.” E assim por diante.
Os cristãos estão sendo massacrados num genocídio brutal na guerra santa islâmica que está assolando o Oriente Médio, e a Santa Sé está dando recompensas aos que executam cristãos.
A França também reconheceu recentemente o “Estado palestino,” e vemos como isso está funcionando para eles — com ataques terroristas islâmicos em Paris nos escritórios do Charlie Hebdo e no supermercado kosher Hyper Cacher em janeiro, e nos escritórios da companhia de gás Air Products em Grenoble na semana passada. O Vaticano pode esperar mais do mesmo.
Além disso, o reconhecimento que o Vaticano fez de um “Estado da Palestina” não tem nenhuma base na história ou qualquer outra coisa. Não existe uma etnia “palestina”: Isso foi inventado pela União Soviética e Yasser Arafat na década de 1960 como arma para destruir o Estado de Israel. Nunca existiu um Estado independente da Palestina. Nunca existiu um Reino da Palestina. Nunca existiu nenhuma República da Palestina. Nada. Nem mesmo em livros de história. A bandeira palestina de 1939 apresentava um Estrela de Davi: era um regime judeu.
Para que não nos esqueçamos, depois de derrotar os judeus, o Império Romano mudou o nome de Israel para Palestina para humilhá-los. Palestina era um nome derivado do nome dos piores inimigos de Israel na Bíblia: os filisteus. Israel é a Palestina. Um nome mais apropriado para o Estado terrorista da “Palestina” seria “terra dos filisteus.”
E antes de existir um Vaticano, os judeus viviam em Israel. Nenhuma declaração do Vaticano pode mudar a realidade: Israel é a terra dos judeus.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND: 1933 redux: Vatican signs treaty with terror state
Fonte: www.juliosevero.com
Por Julio Severo disse...
COMENTÁRIO DO BLOG:
Essa atitude do Vaticano é GRAVÍSSIMA!!! Esclarecimento para nós evangélicos conservadores: A postura anti-Israel do Vaticano é muito antiga. Aliás, é a postura “cristã” mais antiga que existe contra Israel. É lamentável. Desde que comecei a me unir com católicos na luta pró-vida, eu já sabia dessas posturas totalmente erradas. Mas SEMPRE separei essas questões da luta pró-vida, sem, porém, nunca deixar de apresentar publicamente minha postura a favor de Israel.
O mesmo vale para a questão da Inquisição, que cometeu vastos crimes contra evangélicos e judeus. Embora o Vaticano já tenha pedido perdão por esses crimes, há um esforço de uma minoria católica radical para usar a unão pró-vida entre católicos e evangélicos para “higienizar” a Inquisição e doutrinar os evangélicos conservadores e pró-vida de que a imagem negra da Inquisição é pura difamação.
Nesse ponto, devemos separar essa quetão da luta pró-vida, sem, porém, nunca deixar de apresentar publicamente nossa postura contra a Inquisição.
Digo isso porque já conversei com evangélicos que, por amor à luta pró-vida e conservadora entre católicos e evangélicos, estão fazendo cursos com católicos e aprendendo e absorvendo que a Inquisição não foi má. O que virá a seguir? Evangélicos aprendendo com católicos a ter a antiga postura do Vaticano contra Israel?
Outra questão importante é que, nessa linha, os evangélicos têm sido alertados por esse mesmo pequeno grupo de católicos radicais de que nós evangélicos não podemos ter uma união pró-vida e pró-família com os cristãos ortodoxos porque, alegadamente, eles têm más intenções. A Rússia tem hoje a maior população de cristãos ortodoxos do mundo. E quem disse que o Vaticano, que é tradicionalmente anti-Israel, tem boas intenções?
Se formos pelo lado de supostas más intenções, nunca nos uniríamos ao Vaticano para uma luta pró-vida.
E quem disse que os católicos que defendem descaradamente a Inquisição têm boas intenções?
A Igreja Católica mantém hostilidade contra a Igreja Ortodoxa há séculos, desde que os ortodoxos saíram do catolicismo há mil anos. Não podemos comprar essa antiquíssima briga dos católicos contra os ortodoxos. Não podemos nos tornar, como evangélicos, meros apêndices das brigas católicas.
Se não podemos nos unir aos ortodoxos para uma luta pró-vida, para quê nos unirmos ao Vaticano, que luta contra Israel enquanto nós lutamos fervorosamente por Israel? Não faz sentido.
Não somos católicos. Não somos ortodoxos. E não vamos comprar a briga religiosa antiga desses dois grupos um contra o outro ou contra Israel.
Teremos uma união pró-vida inteligente sem fazer concessões a nenhum dos dois lados e, especialmente, sem fazer concessões na questão de Israel e a Inquisição e seus crimes.
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