Um adolescente de 14 anos suspeito de ter estuprado, junto com outros dois menores de idade, uma garota de 12 anos dentro do banheiro masculino da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, foi reconhecido na terça-feira, 19, pela vítima. Laudo policial comprovou que a estudante, do 7º ano do ensino fundamental, tinha ferimentos na região da vagina.
Um outro suspeito foi localizado e ouvido no 97°DP (Imigrantes) à noite, segundo Yasmin Vasques Chehade, advogada da menina. Ele teria confessado a participação no crime. O terceiro suspeito, ainda de acordo com Yasmin, está foragido.
A investigação da Polícia Civil mostrou que no dia do crime um dos estudantes, que conhecia a adolescente, chamou-a perto do banheiro e lhe deu uma "gravata". A menina foi então arrastada para o local e estuprada por 50 minutos. Os alunos faziam uma espécie de revezamento: enquanto um segurava a porta, os outros dois a atacavam. O caso aconteceu por volta das 16 horas, mas só teria sido registrado no fim da noite, o que teria impedido a polícia de apreender os jovens.
O adolescente reconhecido ontem foi fotografado e ouvido pela polícia.
Hoje, o delegado do 97º DP, Paulo Rabello, deve encaminhar o inquérito à Vara da Infância e da Juventude, órgão responsável por pedir a internação dos suspeitos em uma unidade da Fundação Casa.
Yasmin acusa a escola de omissão no atendimento à menina. "Se eles (direção da escola) tivessem avisado imediatamente à polícia sobre o ocorrido, o caso poderia estar resolvido, com a punição dos menores."
Socorro
De acordo com a advogada, assim que conseguiu fugir do banheiro, a garota avisou um dos inspetores sobre o que tinha acontecido. Em vez de levar a adolescente para uma sala, esse funcionário, segundo Yasmin, deixou a estudante sozinha no pátio. Essa conduta da escola faz com que a Polícia Civil também investigue a unidade de ensino por omissão.
A menina desmaiou no pátio e só retomou a consciência em uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico Ambulatorial (Samu). Yasmin afirma ainda que, enquanto era levada para o Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, a vítima citou os três adolescentes suspeitos de praticarem o estupro. Depois, ela foi encaminhada para o Hospital Pérola Byington, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual.
Na segunda-feira, 18, a Secretaria Estadual da Educação havia informado que, após o ataque, a menina tinha procurado ajuda na secretaria, onde foi socorrida após chegar com falta de ar.
Segundo a advogada, a menina, que nunca havia tido uma relação sexual, já começou a tomar medicamentos, pelo prazo de um mês, para evitar uma gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. "Ela está em depressão profunda e sofrendo as reações aos medicamentos. O cabelo está caindo."
Na terça-feira, 19, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou sobre o caso durante a inauguração da sede do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar. "Lamento profundamente e quero pedir punição exemplar, porque isso é inadmissível." Em nota, a Secretaria da Educação disse que "abriu apuração preliminar para averiguar a conduta da direção da escola". Com informações Estadão Conteúdo.
COMENTÁRIOS DO BLOG:
PÁTRIA EDUCADORA
Bem, eu já dei minha sugestão na data de (19.05.15) quando saiu esta matéria. E aqui estarei repetindo:
Esse é um país que ama apaixonadamente psicopatas
Pega este(s) bandido(s) mirins, e manda que façam uma escolha em apenas 3 opções:
1 - um tirinho na nuca - E, enterra de cabeça pra baixo para chegar mais rápido no Capeta;
2 - castração química, e;
3 - castração mecânica (aquela que o castrador retira sem anestesia os grãos do castrado).
Eu duvido, NUNCA mais, enquanto viverem, (se for a opção 2 ou a 3), sequer pensarão em novo ataque.
Se houvesse idade penal 0 (zero), pena de morte para corrupção contra o bem público, contra estupro de qualquer natureza, e contra os homicidas, nós já teríamos automaticamente um Brasil 100% melhor.
MAIORIDADE JÁ!
Nada de mandar esses delinquentes pra casa de recuperação manda eles pra cadeia. Pelo menos lá tem a lei deles e com certeza esses merdas iriam sentir na pele.
E quando a polícia pega uns merdas desses e mata os pais fazem a guerra: ha! meu filho era um anjo, nunca fez mal à ninguém e lá vai os policiais serem julgados, agora eu pergunto: onde estão esses desocupados dos Direitos Humanos, não vão se manifestar ou só são a favor de bandidos?
Nada de baixar a maioridade penal. O que deve acontecer afinal?
É o congresso que nós sustentamos aprovar lei idêntica a dos EUA e da Inglaterra, onde o menor deve responder de acordo com o crime, independente da idade. Vamos parar de tapar o sol com a peneira: crime hediondo, julgamento como maior de idade, e aliás, o código de processo penal neste paiseco chamado Brasil é uma piada, o cara comete crime hediondo, os jornais proclamam: 30 anos de prisão e o que acontece? o sujeito cumpre 1/6 da pena e já vai pro semi-aberto e logo vai para liberdade plena.
ACORDA BRASIL, NÓS, HONESTOS PAGADORES COMPULSÓRIOS DE IMPOSTOS E SUSTENTÁCULOS DESTA CORJA QUE FAZ LEIS QUE NOS "CASTRAM" EXIGIMOS RESPEITO
Não podemos ser enérgicos pois se trata de adolescentes em desenvolvimento, vamos ser mais coerentes, apenas um castigo leve, e aí vai a receita.
Pega uma corda, uma corda resistente, passa em volta do saco, de um nó firme, depois de feito o nó, ache um lugar onde se possa jogar a outra ponta da corda, então puxe até que eles fiquem pendurados um dia já é o suficiente, se o pai desses marginais for contra pendure junto, também, assim ele vai aprender a educar o filho como homem não como um covarde marginal.
Dossiê Escola Estadual Leonor Quadros, da zona sul da cidade de São Pàulo/SP.
Há um canal de vídeos no Yotube chamado "Leonor Quadros Brigas", que conta com brigas de alunos desde 2010. Algum aluno foi punido? Creio que não. Essa sensação de impunidade levaram três alunos a estuprarem uma aluna dentro do banheiro da escola às 4 horas da tarde.
O caso de impunidade e "inclusão", da "pedagogia do oprimido" resume bem o caos da educação no Brasil.
Estudante de 12 estuprada por 3 pediu 'desculpa' para a mãe
Caso aconteceu dentro de uma escola na zona sul de São Paulo
Após denúncia de estupro, alunas não usam mais os banheiros
SÃO PAULO - "Minha primeira atitude foi cobrir a minha filha com todo o amor que eu tenho." Foi desta forma que a mãe da estudante de 12 anos, estuprada por outros três adolescentes dentro do banheiro de uma escola estadual no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, reagiu aos pedidos de desculpa da menina ao dizer para a família que havia sido vítima de um ataque sexual que durou 50 minutos.
"Ela só me pedia desculpas e se sentia muito culpada pelo que tinha acontecido com ela. Nós da família estamos sofrendo muito, mas quem fecha os olhos e se lembra de tudo o que acontece é ela, por isso vamos continuar dando todo o nosso amor para que ela volte ser contagiada por sentimentos bons", disse a mãe da vítima.
A aluna da 7ª série do ensino fundamental da Escola Estadual Leonor Quadros foi estuprada na tarde do último dia 12. Nos dias seguintes ao ataque, um dos adolescentes que participou da agressão sexual, ainda procurou a menina no Facebook.
Caso aconteceu dentro de uma escola na zona sul de São Paulo Daniel Teixeira/Estadão
"Ele mandou uma mensagem dizendo que não tinha sido ele. Minha filha ainda teve o sangue frio de responder, falando que olhou nos olhos dele e sabia muito bem o que o menino tinha feito."
Filha de família evangélica, a estudante fazia aulas de break na igreja que a família frequenta, além de participar de um grupo de dança de rua. Caseira, a menina gostava de ouvir música, assistir a programas de culinária e tinha o sonho de ser psicóloga.
"Meu medo é que tenham tirado o brilho da minha filha. Ela é apenas uma criança linda, sem maldade nenhuma e que agora passa o dia na cama sentindo os efeitos colaterais dos remédios que precisa tomar. O corpo dela ainda é muito frágil para tanto medicamento", contou a mãe. Por um mês, a menina, que até então era virgem, terá que ingerir coquetéis para não engravidar ou pegar doenças sexualmente transmissíveis.
Após ser estuprada, a vítima saiu do banheiro masculino por um portão que dá acesso ao pátio e procurou um inspetor. Segundo a mãe, o funcionário achou que a menina estivesse cabulando aula e a fez aguardar no local. "Nessa hora, ela desmaiou e só então a escola teve noção do que tinha acontecido." A jovem foi colocada dentro de um ambulância do Serviço de Atendimento Médico Ambulatorial (Samu).
Primeiro, foi levada ao Hospital Municipal Doutor Arthur Saboya, no Jabaquara, também na zona sul, para só depois ser encaminhada para o Hospital Pérola Byington, na região central, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins), o mais próximo da unidade de saúde e, em seguida, encaminhado para o 97º DP (Imigrantes), que é responsável pela investigação.
A Secretaria de Estado da Educação disse que abriu uma "apuração preliminar para averiguar a conduta da direção da escola". Para a mãe, a unidade de ensino foi omissa. "Eles tinham que ter acreditado nela na hora e chamado a polícia. Se o estupro não tivesse saído na imprensa, o caso não estaria sendo esclarecido com a mesma velocidade dos último dias. Bastava alguém ligar para o 190."
Vulnerável. Apenas um dos adolescentes conhecia a vítima. Segundo a mãe, a filha disse que foi ele quem liderou o ataque e incentivou outros dois jovens a participarem do estupro. "Eles tiraram toda a roupa dela. Nessa quase uma hora que ela ficou no banheiro, em nenhum momento ela desmaiou. Infelizmente ela se lembra de tudo o que aconteceu." Os adolescente faziam uma espécie de revezamento. Enquanto um segurava a porta, outros dois estupravam a menina.
No dia seguinte, a estudante ainda teve de voltar à escola. O diretor da unidade mostrou fotos dos meninos. A vítima reconheceu na hora, teve uma crise de choro e foi levada para casa imediatamente pela mãe e por um tio. Nesta terça-feira, 19, a jovem foi ao 97º DP prestar depoimento pela primeira vez. No local, ela fez o reconhecimento fotográfico de um dos adolescentes. Os policiais precisaram deixar os dois em ambientes separados, já que o menor chegou à delegacia enquanto a estudante ainda estava no local.
Nesta quarta-feira, 20, a Polícia Civil deve encaminhar um inquérito para a Vara da Infância e Juventude, órgão responsável por pedir a internação dos adolescentes na Fundação Casa. O laudo médico comprovou que a estudante ficou com ferimentos na região da vagina. Pouco antes do caso ser divulgado, um dos menores se mudou com a família e até agora não foi localizado.
As meninas com idade entre 12 e 15 anos que estudam no período da tarde na Escola Estadual Leonor Quadros disseram ao Estado que não usam mais os banheiros da unidade de ensino. Em casos de maior necessidade, as adolescentes vão em grupos de até cinco meninas para conseguirem se proteger caso sejam atacadas.
“Pode acontecer com qualquer uma de nós. Infelizmente, aconteceu com ela e me sinto muito triste e vulnerável”, disse uma estudante de 14 anos.
Mães e pais de alunos, principalmente os de meninas, disseram temer novos ataques e criticaram a conduta da escola com a adolescente estuprada por três alunos. “Tinham de ter ligado na hora para a PM. É um absurdo a porta de um banheiro ficar trancada por quase uma hora e ninguém desconfiar de nada”, afirmou a babá Zilda da Cruz Paes, de 45 anos.
Outros diziam-se revoltados. “Se fosse com a minha filha e a escola não tivesse feito nada, eu mesmo teria ido atrás dos três, sem responder pelos meus atos”, disse o motorista Roni de Oliveira Matos, de 33 anos, pai de um estudante de 13 anos.
Funcionários que não quiseram se identificar disseram à reportagem que os três alunos suspeitos não frequentavam as aulas e ficavam o tempo todo do lado de fora das salas de aula. “Eles ficavam sem fazer absolutamente nada dentro da sala. Quando assistiam aula, era para tumultuar”, disse um deles.
Outro funcionário afirmou que quase não há inspetores na escola e que os que trabalham no local não dão conta dos problemas com alunos.
Procurada para comentar, a Secretaria de Estado da Educação explicou que a escola “tem sete agentes de organização escolar, responsáveis pelo bem-estar dos alunos”. Segundo a pasta, eles também auxiliam “na manutenção da disciplina geral”.
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