terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O feminismo preparou o caminho para o islão - Parte 1




Por Fjordman

Alguns comentadores gostam de vincar que muitos dos defensores apaixonados e corajosos do Ocidente são mulheres, citando a escritora Oriana Fallaci bem como outras como exemplo. Mas mulheres como a senhora Fallaci, por mais corajosas que elas sejam, não são representativas das mulheres Ocidentais. Se olharmos com mais atenção, iremos observar que, em média, as mulheres Ocidentais são, na verdade, mais apoiantes do Multiculturalismo e da imigração em massa do que os homens Ocidentais o são.

Obtive muitos comentários nos meus posts em torno da violência islâmica anti-mulher que ocorre na Escandinávia. Muitos dos meus leitores perguntaram o que é que os homens estavam a fazer em relação a isso. Sinceramente, o que foi que aconteceu com os Vikings? Será que eles beberam demasiado hidromel em Valhalla? Apesar da mística romântica que existe em seu redor, os Vikings eram, em larga maioria, bárbaros selvagens. No entanto, duvido muito que eles olhassem para o lado enquanto as suas filhas eram assediadas por muçulmanos. De certa forma, isto faz com que os Escandinavos actuais sejam mais bárbaros do que os Vikings alguma vez foram.



Um dos motivos por trás desta falta de reação é a censura deliberada e pervasiva dos média mainstream, feita com o propósito de ocultar dos olhos público geral a escala total do problema. No entanto, eu acho que o motivo mais importante centra-se com a variante extremista e anti-masculina do feminismo que há várias décadas atrás permeou a Escandinávia. O instinto protector masculino não opera porque as mulheres Escandinavas trabalharam incessantemente para o erradicar, e com ele erradicar tudo o que possa estar associado à masculinidade tradicional. Devido a isto, o feminismo fragilizou de forma considerável a Escandinávia, e talvez a civilização Ocidental como um todo.

O único partido significativo na Noruega que tem vocalizado uma oposição séria à loucura da imigração muçulmana é o partido de direita Progress Party. Este é o partido que recebe cerca de dois-terços, ou até 70% de votos masculinos. Do lado oposto da escala temos o partido da Esquerda Socialista, que dois-terços ou 70% de votos femininos. Os partidos mais críticos da imigração actual são partidos tipicamente masculinos, ao mesmo tempo que aqueles partidos que celebram sociedades multiculturais são dominados por mulheres. 

Do outro lado do Atlântico, se só as mulheres Americanas votassem durante o 11 de Setembro, o presidente Americano seria Al Gore e não George Bush [ed: quando o artigo foi originalmente escrito, George Bush era o presidente].

A explicação oficial que existe no meu país, para esta disparidade sexual nas escolhas de voto é que os homens são mais "xenofóbicos e egoístas" que as mulheres - que são mais compreensivas e possuem uma maior habilidade para demonstrar solidariedade para com os estrangeiros. Essa é uma hipotese. Outra hipótese é que, tradicionalmente, os homens é que tinham a responsabilidade de proteger a "tribo" e detectar o inimigo - uma necessidade num mundo animal. As mulheres são mais ingénuas e menos dispostas 1) a pensar profundamente e racionalmente nas consequências a longo-prazo de se evitar confrontos ou 2) a lidar hoje com realidades pouco agradáveis.

Não foram as feministas que disseram que o mundo seria um lugar melhor se as mulheres estivessem no controle, visto que não seria preciso o sacrifício dos nossos filhos? Ora, não é isso que elas estão a fazer nos dias de hoje, sorrindo e votando em partidos esquerdistas que mantêm as portas abertas à imigração de muçulmanos - os mesmos muçulmanos que irão atacar os seus filhos amanhã?

Outra possibilidade é que as feministas Ocidentais recusam-se a atacar a imigração muçulmana por motivos ideológicos. Muitas delas permanecem caladas perante o opressor tratamento islâmico das mulheres porque abraçam sentimentos "Terceiro-Mundistas" e anti-Ocidentais. Consigo observar algumas evidências em favor desta tese.

A escritora Americana Phyllis Chesler criticou de forma severa as suas irmãs nos seus livros tais como um com o titulo de The Death of Feminism. Ela sente que demasiadas feministas abandonaram o seu compromisso com a liberdade e "passaram a ser cobardes animais de manada e pensadoras totalitárias cruéis", e desde logo, falhando ao não confrontarem o terrorismo islâmico. Ele elabora uma imagem das universidades Americanas como locais imersos "num novo e diabólico McCarthyismo", encabeçado pela retórica esquerdista.

Chesler tem razão. Levando em conta a retórica de muitas feministas, toda a opressão do mundo tem as suas origens no homem Ocidental (que tanto oprime a mulher como o homem não-Ocidental). Os imigrantes muçulmanos são "colegas no sofrimento" causado por este viés. Na melhor das hipóteses, os imigrantes muçulmanos podem ser porcos patriarcais, mas nunca piores que o homem Ocidental. Muitas universidades Ocidentais têm disciplinas carregadas de ódio contra os homens, algo que seria impensável se a situação fosse inversa. 

É por isso que as feministas Escandinavas não apelam aos homens Escandinavos de modo a que estes demonstrem uma masculinidade mais tradicional e lhes protejam da agressão dos homens muçulmanos. A maior parte das feministas da Noruega é também apaixonadamente anti-racista e alguém que se irá opor a qualquer medida que vise limitar a imigração muçulmana, qualificando tais esforços de "racistas e xenofóbicos".

As feministas totalitárias da Noruega estão a ameaçar fechar companhias privadas que se recusem a ter conselhos de Administração compostas com pelo menos 40 porcento de mulheres até 2007 - uma regulação da economia ao estilo Soviético em nome da igualdade. Já li comentários feitos por políticos Socialistas e comentadores esquerdistas em alguns jornais, tais como o jornal pró-Multiculturalismo e feminista - alguns chamariam de Supremacista Feminista - Dagbladet, alegando que deveríamos também ter quotas para os imigrantes muçulmanos.

O que começou como feminismo radical passou gradualmente a ser, então, igualitarismo, a luta contra a "discriminação" de qualquer tipo, a ideia de que todos os grupos de pessoas deveriam ter uma fatia igual de tudo, e que é o papel do estado garantir que isso assim aconteça. Um bom exemplo disto é o Ombud for Gender Equality da Noruega, que em 2006 passou a ser The Equality and Anti-discrimination Ombud. As funções do Ombud são o de "promover a igualdade e combater a discriminação feita com base no género, origem étnica, orientação sexual, incapacidade e idade."

As feministas Ocidentais promoveram no Ocidente uma cultura de vitimismo, onde se ganha poder político através do estatuto que se tem dentro da hierarquia de vitimismo. De certa forma, é nisto que se centra o Politicamente Correcto. Para além disso, elas exigiram, e em larga escala conseguiram, a reescrição dos livros de história de modo a lidar com o alegado viés histórico; a sua visão do mundo entrou nos currículos, obteve hegemonia virtual nos média, e conseguiu caracterizar os seus críticos de "intolerantes".De modo a torná-la menos "ofensiva", elas conseguiram até alterar a própria língua que nós usamos. As feministas radicais são a vanguarda do Politicamente Correcto.

Quando os muçulmanos, que mais do que todos gostam de se apresentar como vítimas, entram nas nações Ocidentais, eles observam que a maior parte do seu trabalho já foi feito. Eles podem usar a estabelecida tradição de alegar ser uma vítima, exigir intervenção estatal, e até quotas para lidar com isto, bem como uma total reescrição da história e campanhas públicas contra a intolerância e o discurso de ódio. As feministas Ocidentais pavimentaram assim o caminho para as forças que irão desmantelar o feminismo Ocidental, e acabaram por se encontrar na mesma cama, e às vezes de forma literal, com as pessoas que as querem escravizar.



Gudrun Schyman, política Sueca Marxista, sugeriu um projecto de lei que iria taxar colectivamente os homens devido à violência contra as mulheres. Num discurso feito em 2002, esta mesma famosamente alegou que os homens Suecos são como os Talibãs. Um colunista do jornal Aftonbladet respondeu afirmando que Schyman estava certa: Todos os homens são como os Talibãs.

A ironia disto tudo é que num estado islâmico semelhante àquele que os Talibãs estabeleceram no Afeganistão, certos grupos de pessoas pagam um especial imposto punitório simplesmente por serem o que são, e não devido ao dinheiro que ganham. As feministas radicais tais como a senhora Schyman estão, portanto, mais próximas dos Talibãs, embora eu esteja certo de que a ironia lhes passará completamente ao lado.

O grito de guerra de Schyman é "Fim à família nuclear!" Eu já ouvi o mesmo slogan a ser repetido pelas jovens feministas Norueguesas em anos recentes. Schyman alega fervorosamente que a actual estrutura familiar encontra-se "fundamentada nos papéis de género tradicionais onde a mulher se encontra subordinada ao homem. A hierarquia do género, da qual a violência contra as mulheres é a expressão maior, foi cimentada.” “Os conservadores querem fortalecer a família e eu acho isto gravemente preocupante.”

No ano de 2000, a feminista Sueca Joanna Rytel, do grupo activista Unf**ked Pussy, entrou em palco durante uma programação ao vivo do concurso Miss Suécia. Ela escreveu também o artigo com o título I Will Never Give Birth to a White Man ["Nunca Darei à Luz um Homem Branco] para um grande jornal Suéco. Em 2004, Rytel explicou o porquê de odiar os homens brancos - eles são egoístas, exploradores, vaidosos, e obcecados com o sexo - e em caso dela não ter deixado as coisas suficientemente claras, ela acrescentou, "não quero homens brancos, por favor..... Muito obrigada, mas eu vomito sobre eles.”

A misandria, o ódio aos homens, não é necessariamente menos comum que a misoginia, o ódio às mulheres. A diferença é que a primeira é socialmente muito mais aceitável.

Se toda a opressão tem as suas origens junto dos homens Ocidentais, então é perfeitamente lógico tentar enfraquecê-los o mais possível. Se assim agirmos, um paraíso de paz e igualdade espera por nós do outro lado do arco-íris.

Os meus parabéns, mulheres da Europa Ocidental. Vocês foram bem sucedidas na vossa perturbação e ridicularização dos vossos filhos, o que causou a que eles suprimissem os seus naturais instintos masculinos. Para vossa surpresa, vocês não entraram numa Nirvana feminista, mas prepararam o caminho para um inferno islâmico.

Tal como as feministas alegam, está correcto dizer que uma sociedade hiper-feminista não é tão destrutiva como uma sociedade hiper-masculina. O problema é que uma sociedade demasiado "macia" não é sustentável. Em vez disso, ela será esmagada mal ela se depare com uma sociedade mais tradicional e mais agressiva. Em vez de "terem tudo", as mulheres Ocidentais estão a perder tudo. O que é que as feministas farão quando se depararem com um gangue de muçulmanos agressivos? Queimar os sutiãs e lançar sobre eles as edições de bolso do livro "Monólogos da Vagina"?

Talvez as mulheres possam ser bem sucedidas em transformar os seus homens em capachos, mas isso terá consequências negativas na sobrevivência da sua nação, bem como da civilização Ocidental. Segundo a feminista Italo-Americana Camille Paglia, "Se a civilização tivesse estado sob controle das mulheres, nós ainda estaríamos a viver em cabanas de palha." Isto pode ser um exagero, mas a energia masculina é definitivamente a força-motora de qualquer sociedade dinâmica.

A violência muçulmana anti-mulher que ocorre no Ocidente é um sintoma da desagregação da Utopia feminista. As liberdades têm que ser impostas através da violência ou através duma ameaça credível de violência, ou então essas liberdades não fazem sentido. Embora as mulheres possam tomar medidas para se proteger, a responsabilidade primária pela protecção das mulheres irá sempre pertencer aos homens. Consequentemente, as mulheres só terão uma grau de liberdade se os homens estiverem dispostos e capazes de a garantir. O facto das teorias feministas não reconhecerem isto é uma falha grava da sua parte.

A diferença entre os direitos das mulheres e as desilusões das mulheres é definido por uma [arma] Smith and Wesson, e não por uma Betty Friedan ou por uma Virginia Wolf.

O escritor Dinamarquês Lars Hedegaard não acredita na teoria de que as mulheres apoiam a imigração muçulmana apenas e só devido à sua ingenuidade irracional ou crenças ideológicas. Ele acredita que as mulheres simplesmente querem isso, tal como ele escreveu numa coluna com o título de “O sonho da submissão.” Tal como eu, ele repara que as mulheres são mais susceptíveis que os homens de apoiar partidos que são mais abertos à imigração muçulmana.

Porque é que isto acontece, visto que não existe no mundo um país com maioria muçulmana onde as mulheres têm os mesmos direitos que os homens? E Hedegaard faz a pergunta provocante: São as mulheres mais estúpidas e menos iluminadas que os homens visto que elas estão em grande número a preparar o caminho para a sua própria submissão? Ele responde duma forma igualmente provocante:

Quando as mulheres prepararam o caminho para a Sharia, é porque presumivelmente elas a querem.

Elas não querem a liberdade porque elas sentem-se atraídas à subserviência e à subjugação. A escritora inglesa Fay Weldon notou que "Para as mulheres, há algo de sexualmente atraente na submissão." E tal como Hedegaard secamente ressalva, se a submissão é o que muitas mulheres buscam, então os feminizados homens Dinamarqueses são aborrecidos quando comparados com os sheiks dos desertos que não deixam as mulheres sair de casa sem autorização.

Os muçulmanos gostam de ressalvar que há mais mulheres Ocidentais que homens Ocidentais a converter ao islão, e este facto é parcialmente verdadeiro. O islão significa "submissão". Será que existe algo que é mais atraente para algumas mulheres que para a maioria dos homens? Será que as mulheres se submetem mais facilmente quando estão na presença de poder [masculino]? 

Num artigo de jornal centrado nas mulheres Suecas que se estão a converter ao islão, o nível de atracção que elas têm pela vida familiar islâmica parece ser um traço comum entre as mulheres que se convertem. Muitas delas declaram que no islão, os homens são mais racionais e lógicos, enquanto que as mulheres são mais emotivas e carinhosas. Isto significa que a mulher é que deve cuidar das crianças e das tarefas domésticas, enquanto que o homem deve ser quem trabalha e quem sustenta a família. Muitas mulheres sentem que a sua vida não tem propósito, mas o Cristianismo não parece ser uma alternativa para elas. [ed: Pelo menos não o "Cristianismo" feminista que existe no Ocidente]

A fixação que a sociedade moderna tem pela aparência, e as condições de vida mais severas para as mulheres, a quem se exige que tenha uma carreira profissional e seja a dona de casa, também são algumas das causas. E isto não deixa de ser curioso, levando em conta que foram as próprias mulheres - e não os homens -, encorajadas por programas tais como o da Oprah Winfrey, que falaram em "ter tudo". Os homens sabem que ninguém pode "ter tudo" visto que tem que se abdicar de algumas coisas para se obter outras. Será que as mulheres finalmente descobriram que a vida de trabalhadora não é aquilo que lhes foi dito que era? Afinal de contas, e de modo global, os homens morrem anos mais cedo que as mulheres.




O enredo do livro "O Código Da Vinci", do novelista Dan Brown, defende que a história moderna do Cristianismo é um gigantesco plano patriarcal para retirar às mulheres os direitos que elas supostamente tinham antes da chegada do Cristianismo - durante a era do "feminino sagrado" e da deusa da fertilidade que estava sempre grávida e descalça. Mas se isto é verdade, porque é que as mulheres são a maioria das pessoas dentro das igrejas Europeias? Porque é que as mulheres livremente escolhem as religiões patriarcais e "opressoras"? É provável que os filósofo Francês Ernest Renan estivesse no caminho certo quando qualificou as mulheres de "o sexo devoto". Será que as mulheres precisam mais da religião que os homens?


Será que as feministas nada mais estão a fazer que a testar os limites dos homens, na esperança de encontrar algum tipo de equilíbrio entre os sexos, ou será que elas estão a testar os homens de modo a apurar quem são os homens suficientemente fortes para oferecer resistência às suas exigências, e desde logo, quais são os homens capazes de resistir a outros homens em seu lugar? Ouvi uma feminista, que era um fervorosa feminista durante os anos 70, a lamentar a forma como as famílias haviam sido destruídas e separadas. Ela ficou surpreendida com a reacção, ou a falta duma, por parte dos homens:

Nós fomos terríveis. Porque é que vocês não nos pararam?!

Em termos psiquiátricos, é mais frequente as pacientes [mulheres] terem mais feridas auto-infligidas ou comportamento auto-destrutivo que os homens; estes últimos tendem a direccionar a sua agressividade para fora. Também é um facto amplamente conhecido que muitas mulheres se culpam pelo comportamento violento dos maridos, e desculpam esse mesmo comportamento. Será que o Ocidente absorveu alguns dos traços negativos da psique feminina? O Ocidente recém-feminizado é atacado e agredido pelos Árabes e pelos muçulmanos, mas o Ocidente continua a culpar-se a ele mesmo, ao mesmo tempo que continua fascinado pelos seus abusadores. 

O Ocidente está, portanto, a agir como uma mulher com ódio dela mesma perante um marido violento.

Continua na 2ª Parte....

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