PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
LUCAS FERRAZ
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
DE BELO HORIZONTE
LUCAS FERRAZ
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
O Ministério Público de
Minas Gerais ajuizou nesta sexta-feira (17) uma ação contra o governo do Estado
por suposta fraude orçamentária nos gastos com saúde durante a gestão do
presidenciável tucano Aécio Neves (2003-2010).
Assinada por três promotores,
a peça pede o ressarcimento aos cofres públicos de cerca de R$ 1,3 bilhão que,
segundo a Promotoria, foi "maquiado" pelo governo Aécio e a estatal
de saneamento Copasa para que o Estado atingisse o mínimo constitucional (12%
da receita) dos gastos em saúde.
A Promotoria pede o
"ressarcimento ao Fundo Estadual de Saúde do montante computado e não
investido". Ou seja, o Ministério Público afirma que o governo mineiro
contabilizou os gastos sem efetivamente realizá-los.
É a segunda ação contra
o governo mineiro pelo mesmo motivo. O assunto tem sido explorado na campanha
presidencial pela rival de Aécio, Dilma Rousseff (PT).
Em outra ação que já
tramita na Justiça, o Estado é réu por "maquiar", segundo a ação,
cerca de R$ 4,3 bilhões que deveriam ter sido investidos na saúde entre 2003 e
2008.
Dilma, na campanha, tem
usado o valor de cerca de R$ 7,7 bilhões –montante que inclui os anos de 2010 e
2011.
A promotora Josely
Ramos, responsável pela área da saúde, propôs também, em 2010, uma ação de
improbidade administrativa contra Aécio.
Segundo a investigação,
entre os anos de 2003 e 2008, mais de 50% dos investimentos da saúde provinham
de ações da Copasa.
Prestações de contas do
Estado afirmavam que o governo havia transferido dinheiro à entidade para aplicá-lo
em ações de saneamento.
Auditoria realizada nas
contas da Copasa, contudo, mostrou que a entidade não recebeu recursos do
Estado para investir em saúde. A própria estatal reconheceu que a verba não foi
transferida, segundo a ação.
Da mesma maneira, o Estado
também teria confirmado que os valores a que se refere o Ministério Público são
provenientes da própria atividade operacional da Copasa.
Sem analisar o mérito,
contudo, o procurador-geral da Justiça, André Bittencourt, arquivou a ação de
improbidade contra Aécio em janeiro deste ano por entender que Josely não
poderia processar um governador, papel que caberia somente a ele.
Josely argumenta que,
quando propôs a ação, no segundo semestre de 2010, Aécio já havia deixado o
governo. Ela recorre da decisão.
OUTRO LADO
O governo de Minas nega
haver irregularidade. Diz que, naqueles anos, ainda não havia sido
regulamentada a emenda constitucional que define os percentuais de investimento
no setor.
Por causa disso, o
Executivo mineiro chegou a fazer um acordo com o TCE (Tribunal de Contas do
Estado de Minas) de aplicação crescente e progressiva até atingir o percentual
de 12%.
O Estado também afirma
que, durante o governo Aécio, todas as suas contas foram aprovadas, mesmo
argumento apresentado pelo presidenciável do PSDB.
- É MENTIRA DO PT - O PETISMO E SEUS ASSASSINATOS DE REPUTAÇÕES (DOSSIÊS)
(aqui)
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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