domingo, 28 de setembro de 2014

O FIM DO BRASIL PODE SER EM 2015, DIZ EMPIRICUS


Bolsa pode cair entre 42 mil e 45 mil pontos com Dilma, diz Miranda


Karla Mamona, de  

O analista Felipe Miranda explica seu polêmico livro e opina sobre como o mercado deve se comportar no curto prazo.
São Paulo - O analista financeiro Felipe Miranda esteve nos holofotes nos últimos meses. Sócio da Empiricus Research, Miranda fez uma análise polêmica onde cravou: o fim do Brasil estará decretado caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita. 
A afirmação não agradou e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu a veiculação de dois vídeos promocionais criados pela consultoria que chamavam a atenção para um “iminente caos econômico”. Mais tarde, o TSE negou o pedido da coligação da presidente Dilma para multar a Empiricus.
Felipe Miranda lançou um livro nesta semana. O título “O Fim do Brasil” é o mesmo de um vídeo que teve mais de 14 milhões de visualizações na internet. Em entrevista ao siteExame.com, o autor fala sobre o livro e reflete sobre como o mercado deve se comportar daqui para frente.

Exame.com – Qual o objetivo com O Fim do Brasil?

Miranda - A tese do fim do Brasil é a de que, basicamente, antes de 1994 o país não tinha história. Não tinha histórico econômico. Não tinha padrão de consumo. Caía o salário e você corria para o supermercado para comprar o que dava. As regras mudavam sempre. Sem regras, não tem como existir investimento. Quem iria investir sabendo que o jogo podia mudar a qualquer hora? Só em 94, com o surgimento do real e a estabilização da moeda, nasce um Brasil. Você dá confiança na sua moeda, controla a inflação, e as pessoas finalmente passam a consumir. E o empresariado, percebendo que o plano deu certo, começa a investir. Os anos de 94 até 99 são a infância do plano real. Em 99, com a adoção do tripé macroeconômico (regime de metas de inflação, fiscais e pelo câmbio flutuante) surge a maturidade do real. Só que vinte anos após o surgimento do real as coisas mudaram dramaticamente. O processo começou em 99 com a crise do setor externo e culminou em setembro de 2008, com a quebra do Lehman Brothers. A partir daí, o governo adotou uma série de medidas para tentar reduzir os impactos da crise. Mas é uma política fiscal gastona que acaba ferindo os três pilares do tripé. São medidas desajustadas. O Brasil começa a morrer por causa da nova matriz econômica. 

Exame.com - Mas é possível que o investidor se proteja diante deste cenário? 

Miranda - O livro aponta um diagnóstico do cenário e uma série de medidas para tentar se proteger. Talvez, não é possível que o investidor saia 100% blindado, mas existem maneiras de proteger os investimentos.
Exame.com – Dilma, Marina e Aécio. Em linhas gerais, como a bolsa brasileira deve se comportar em cada um dos três cenários?
Miranda - Neste momento, não tem diferença nenhuma entre Marina e Aécio. Se percebeu que a política econômica de Marina é muito parecida com a do Aécio. O mercado não olha Aécio ou Marina. O mercado olha Dilma e não-Dilma. Com a Dilma é queda forte da Bolsa, com algo em torno de 45 mil pontos - esse era o nível que a Bolsa estava quando a oposição começou a ganhar espaço. Talvez, agora seja até menos, porque há dois novos elementos: a sinalização de que o Fed pode subir os juros antes do previsto e a queda forte do minério de ferro. Com isso, a Bolsa pode ir até 42 mil pontos. Com a oposição, o cenário seria de alta. Com Marina ou com Aécio, a Bolsa poderia ir de 75 mil pontos até 80 mil pontos.

Exame.com – Você enxerga Marina e Aécio como a mesma coisa? 

Miranda - A distinção viria quando o jogo começasse para valer. O Aécio é mais claro na forma em que pensa. Eu não sei se no momento de crise, o PSB teria sustentação para manter de fato esta politica econômica ortodoxa. É mais do que isso. É como seria a governabilidade de Marina. Existem questões que não podem ser respondidas agora. Como ela vai lidar com o investimento em infraestrutura em relação às barreiras ambientais? E como se resolverá questões do setor elétrico que também são sensíveis a isso? Também tem a questão do agronegócio. Embora o peso do agronegócio em Bolsa não seja tão grande. E aqui não é uma questão de maniqueísmo. Mas sim a que custo ela tomará atitudes.
Exame.com – Existe um candidato mais saudável para o mercado?
Miranda - O mercado tem maior alinhamento histórico ao Aécio. Mas neste momento, não acho que haja distinção. O mercado está avaliando a condição Dilma ou condição não Dilma. A rota com o Aécio tende a ser no longo prazo mais favorável ao mercado. É a primeira vez na história que uma petrolífera sobe com a possibilidade de eleição de uma ambientalista.

Exame.com – Falando nisso, a Petrobras chegou a subir 107% de março para cá. Existe racionalidade dentro desta alta?

Miranda - A Petrobras estava bem penalizada. O mercado está exagerando, faz parte do jogo. Existe racionalidade sim. A racionalidade é que este governo destrói valor para a Petrobras. Com a possibilidade de outro governo que gera valor ou destrói menos, a ação se valorizou. Houve um movimento técnico também. Muita gente estava vendida em Petrobras e tinha que cobrir posições short, quando começou a subir você stopa, então isso gerou uma pressão compradora. Somado a isso, teve uma melhora no quadro de produção da empresa.

Exame.com - Mas a ação da Petrobras está cara?

Miranda - As ações estão caríssimas. Eu não sou comprador de Petrobras. A ação deveria refletir um valor esperado de 50% de chance de Marina e 50% de chance para Dilma. Isso daria um preço. As cotações de hoje estão dando 30% para Dilma e 70% para a oposição. As cotações deveriam estar mais baratas dentro deste jogo de probabilidade. 

Exame.com - Então o mercado está precificando muito mais a oposição no poder?

Miranda - No caso de Petrobras, eu entendo que sim.

Exame.com – E se a Marina ganhar, a Petrobras dispara ainda mais? 

Miranda - No primeiro momento sim, por causa do aumento de preço da gasolina. Mas algumas questões devem ser analisadas. Há de se lembrar que uma ambientalista estaria sendo eleita. Uma ambientalista não é amigável aos combustíveis fósseis. Esta incerteza de como será o governo dela é uma faca no pescoço. Isso gera uma incerteza grande. E o mercado não gosta de incertezas.

Exame.com - Mas o cenário eleitoral ainda está muito indefinido. Como a Empiricus tem observado essa corrida?

Miranda - Neste momento, a percepção é que a Marina goze de uma força maior para competir com a Dilma em um segundo turno. Mas este cenário pode mudar. Parece que a Dilma prefere enfrentar o Aécio do que a Marina. Porque é mais fácil. Por causa do discurso maniqueísta. Não rola bater em quem é mais pobre do que você. 

Exame.com – Como será 2015 para o mercado?

Miranda - Será um ano desafiador. Será muito difícil, independente de quem estiver na presidência. O Fed subirá a taxa de juros, veremos alguns preços represados subirem no Brasil, o que adicionará dois pontos percentuais à inflação. Mesmo com a oposição na presidência é difícil que a Bolsa se mantenha em 75 mil pontos. Estamos com problemas herdados dos governos anteriores. Em maio, eu começaria a botar as “barbas de molho.” O investidor tem que monitorar. Se a Bolsa está em 40 mil pontos, ele pode comprar empresas formidáveis a preço de banana. 

Exame.com - Deixando a questão eleitoral de lado, a ação da Vale está em queda acentuada em 2014. O que dá para esperar das ações da mineradora?

Miranda - A Vale tem refletindo a queda do preço do minério de ferro, que esta semana bateu abaixo de 80 dólares por tonelada. Isso tem a ver com questão sazonal, o ano passado também caiu. Eu não estou otimista com a Vale para o curto prazo devido ao cenário de dólar para cima. Mas a Vale observa vantagens competitivas muito interessantes - o que a permite uma rentabilidade mesmo nestes níveis. Para o investidor de médio ou longo prazo, dá para considerar comprar Vale. Mas para o curto prazo ainda é bastante desafiador. A dica é ir comprando aos poucos.

21 EMPRESAS NEGOCIADAS ABAIXO DO VALOR PATRIMONIAL NA BOLSA

MMX, Rossi e Eletrobras lideram a lista; confira

Termômetro do Mercado




Baratas?

São Paulo – As empresas mostradas a seguir são negociadas atualmente em patamares abaixo do valor patrimonial na Bovespa. Em linha gerais, isto significa que o mercado está pagando por elas menos do que elas realmente valem, considerando a soma de seu patrimônio. 
O múltiplo preço/valor patrimonial (P/VPA) é um dos indicadores da análise fundamentalista que auxiliam os investidores na hora de escolher quais papéis comprar na Bolsa, mas nem sempre deve ser usado isoladamente para determinar se um papel está caro ou barato. 

Ele mostra a relação entre o valor de mercado da empresa e o valor de seu patrimônio. Quanto maior essa relação, mais cara a empresa pode estar na Bolsa. Já quando esta relação está abaixo de 1x pode indicar uma ação barata. Veja o levantamento feito pela Ativa Corretora que mostra quais são as companhias que valem menos que seu valor patrimonial.


MMX
AçãoMMXM3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,08x
Preço (em reais)0,68
Variação em 2014:-83%


ROSSI
AçãoRSID3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,22x
Preço (em reais)1,26
Variação em 2014:-38%


ELETROBRAS
AçãoELET6
Múltiplo preço / valor patrimonial0,25x
Preço (em reais)10,48
Variação em 2014:+ 23,5%


PDG
AçãoPDGR3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,37x
Preço (em reais)1,23
Variação em 2014:-32%



GAFISA
AçãoGFSA3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,41x
Preço (em reais)3,09
Variação em 2014:-10,4%


BROKFILELD
AçãoBISA3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,44x
Preço (em reais)1,54
Variação em 2014:+ 34%


USIMINAS
AçãoUSIM5
Múltiplo preço / valor patrimonial0,48x
Preço (em reais)7,89
Variação em 2014:-44%



METALÚRGICA GERDAU
AçãoGOAU4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,57x
Preço (em reais)14,81
Variação em 2014:-35%


OI
AçãoOIBR4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,57x
Preço (em reais)1,71
Variação em 2014:-52%


VANGUARDA AGRO
AçãoVAGR3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,64x
Preço (em reais)2,04
Variação em 2014:-40,5%


ELETROPAULO
AçãoELPL4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,66x
Preço (em reais)8,83
Variação em 2014:-1,3%


BR PROPERTIES
AçãoNATU3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,68x
Preço (em reais)13,50
Variação em 2014:+ 5,5%


GERDAU
AçãoGGBR4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,72x
Preço (em reais)12,31
Variação em 2014:-32%


COPEL
AçãoCPLE6
Múltiplo preço / valor patrimonial0,72x
Preço (em reais)33,34
Variação em 2014:+ 12%



BRADESPAR
AçãoBRAP4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,73x
Preço (em reais)17,85
Variação em 2014:-26%


PETROBRAS
AçãoPETR4
Múltiplo preço / valor patrimonial0,76x
Preço (em reais)20,17
Variação em 2014:+ 25%


VALE
AçãoVALE5
Múltiplo preço / valor patrimonial0,87x
Preço (em reais)32,90
Variação em 2014:-24%


MVR
AçãoMRVE3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,88x
Preço (em reais)8,02
Variação em 2014:-0,6%


CESP
AçãoCESP6
Múltiplo preço / valor patrimonial0,89x
Preço (em reais)26,60
Variação em 2014:+ 34%


CYRELA
AçãoCYRE3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,92x
Preço (em reais)26,60
Variação em 2014:+ 34,6%


FIBRIA
AçãoFIBR3
Múltiplo preço / valor patrimonial0,97x
Preço (em reais)26,78
Variação em 2014:-3,15%


  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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