terça-feira, 23 de setembro de 2014

Corpo carbonizado encontrado em Guaratiba é de grávida que sumiu ao sair para fazer aborto


Jandira Magdalena dos Santos Cruz, desaparecida em Campo Grande após seguir para uma clínica de aborto - Reprodução / Internet


Resultado foi obtido pela polícia por meio de exame de DNA. Jandira dos Santos Cruz estava desaparecida desde 26 de agosto

POR O GLOBO, COM EXTRA E CBN
23/09/2014 18:37 / ATUALIZADO 23/09/2014 19:11

RIO - O corpo carbonizado encontrado dentro de um carro em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, é da auxliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos. A informação, confirmada por um exame de DNA, foi dada pela Polícia Civil à Rádio CBN na tarde desta terça-feira. A jovem estava desaparecida desde o dia 26 de agosto, quando saiu para fazer um aborto. O corpo, encontrado no dia seguinte ao sumiço de Jandira, estava com os braços e pernas cortados e sem a arcada dentária.

A irmã de Jandira, Joyce Liane dos Santos, soube da notícia pelo delegado Hilton Pinho Alonso, da 35ª DP (Campo Grande). Muito abalada, Joyce disse que espera que a Justiça seja feita e que os responsáveis pela morte da irmã paguem pelo que fizeram.

- É uma mistura de alívio e desespero. É muito triste saber que minha irmã morreu desse jeito e que foi morta com tanta crueldade. Vamos tentar dar um enterro digno à ela. Não sabemos se vai ser possível. Vamos conversar com o delegado. Espero agora que a Justiça seja feita. Minha irmã pagou com a vida dela - contou, emocionada, Joyce.

A mãe de Jandira, Maria Ângela dos Santos, está muito abalada e não quer dar entrevista, segundo Joyce. As filhas da jovem, de 8 e 12 anos, ainda não sabem da notícia da morte da mãe.

- Minha mãe está em uma situação inimaginável, muito triste. Ainda não contamos para as crianças. É muito difícil - diz a irmã de Jandira.

QUATRO PESSOAS PRESAS POR ABORTOS

Até o momento, quatro pessoas estão presas por suspeita de participação no bando responsável por abortos: Rosemere Aparecida Ferreira, apontada como a chefe da quadrilha; Vanuza Vais Baldacine, suspeita de ter levado Jandira para fazer o procedimento numa clínica clandestina; Marcelo Eduardo Medeiros, dono da casa que servia como clínica; e Mônica Gomes Teixeira, esposa de Marcelo e recepcionista da clínica.

A polícia ainda procura por dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da jovem. Um dos foragidos é Carlos Augusto Graça de Oliveira, suspeito de ter atuado como médico na cirurgia de Jandira. Ele já foi preso duas vezes por exercer ilegalmente a medicina.

Todos os integrantes do bando identificados pela polícia vão responder por homicídio qualificado, aborto de terceiros, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

JOVEM ESTAVA GRÁVIDA DE TRÊS MESES

Jandira desapareceu após embarcar em um Gol branco no terminal rodoviário de Campo Grande. Grávida de três meses e duas semanas, ela chegou ao local acompanhada pelo ex-marido, o vendedor Leandro Brito Reis. De acordo com a polícia, o carro, no qual estavam outras duas gestantes, era dirigido por Vanuza, encarregada de levar o grupo à clínica clandestina.



Jandira, mãe de duas crianças, havia engravidado ao fim de um relacionamento de duas semanas. Ela teria pago R$ 4.500 pelo aborto, e o caso só começou a ser elucidado depois que a polícia encontrou uma foto de um cartão de visitas de Rosemere em seu celular, deixado em casa no dia da cirurgia. Mensagens registradas no aparelho indicam que, com o aborto, Jandira esperava reatar seu casamento com Leandro.



  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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