segunda-feira, 8 de setembro de 2014

COMANDANTE DA GUARDA DE MARITUBA (PA) QUE É CAPITÃO DA PM PRENDE COM A PM UMA GUARNIÇÃO DA GUARDA NA FRENTE DA POPULAÇÃO

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Dois Guardas Municipais do município de Marituba foram detidos, no início da madrugada de ontem, por porte ilegal de arma de fogo. De acordo com informações, o próprio comandante da Guarda Municipal de Marituba teria mandado detê-los. 

As detenções do sub-inspetor Miranda e do guarda Dutra causou revolta entre os guardas municipais e populares

A situação revoltou os guardas, mesmo eles não possuindo registro para portarem arma de fogo.

Segundo informações, os guardas Isaías Miranda e Alexandre Dutra foram detidos durante uma abordagem policial na rua da Pirelli, bairro Decouville. A ordem para prendê-los teria partido do próprio comandante da Gmari, Hélio Paixão de Moraes.

“Nós fomos acionados para atender uma ocorrência perto do nosso batalhão. Quando chegamos, havia uma viatura da Polícia Militar e em outro carro, um carro particular, estava o comandante Hélio Moraes trajando uma bermuda e chinelos. Ele mandou os policiais nos revistarem e, se encontrassem alguma arma, era para nos prender”,afirmou o sub-inspetor Isaias Miranda.

Segundo ele, o capitão Hélio Moraes teria ameaçado os guardas de tomar as fardas e de expulsar os detidos da corporação. “Nós fomos ameaçados pelo nosso comandante. Ele disse que nós e os colegas que nos apoiarem iríamos ser expulsos da guarda, que nós mesmos criamos, sem apoio de ninguém. Somente este ano que ganhamos a farda do nosso prefeito”, afirmou.

O artigo 16 do capítulo VII, da lei 13022/14, aprovada dia 8 de agosto deste ano, prevê que os guardas municipais têm direito a portar arma de fogo. Porém, as duas armas apreendidas, um revólver calibre 38 e uma pistola 635, ambas com munições, não teriam registro.

“Nós reconhecemos que não temos registro para usar a arma, mas como vamos realizar rondas ostensivas nos bairros perigosos de Marituba sem uma arma de fogo? Nosso comandante nos fornece apenas cassetetes e spray de pimenta. Nós estamos sempre recebendo denúncias de tráfico de drogas e de assaltos. Não podemos combater esses bandidos sem arma”, completou o sub-inspetor.

Colegas de farda dos guardas municipais estavam revoltados. Eles acompanharam todo o procedimento dos guardas detidos, na Seccional Urbana de Marituba, e fizeram uma coleta para pagar a fiança arbitrada de dois salários mínimos, cada um, para que os dois pudessem responder em liberdade.

PROTESTO

Parte do efetivo dos guardas municipais de Marituba paralisou na manhã de ontem. Eles foram liberados após pagamento de fiança, que foi coletado entre os amigos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Pará, Salustiano Reis, a categoria está lutando para poder usar armamento. “Tem uma PL aprovado para garantir esse direito para a gente. Aqui no Pará, alguns municípios já autorizaram. Precisamos trabalhar e apoiar o serviço da PM e numa cidade perigosa como Marituba, sem armamento é difícil”, disse.

ATIVIDADES

A Prefeitura Municipal de Marituba informou que as atividades da corporação da Guarda Municipal estão normais, tendo sido registrada uma manifestação isolada de alguns agentes. Segundo a nota de esclarecimento, o prefeito de Marituba Mário Filho, junto com o secretário de Segurança de Marituba, coronel Osmar Costa Jr, reuniu com representantes da guarda e com a diretoria do Sindicato de Guardas Municipais do Estado de Pará para ouvir esclarecimentos sobre o ocorrido. Por determinação da Secretaria de Segurança, os envolvidos foram temporariamente afastados.

A nota diz ainda que o município de Marituba está se preparando para se adequar à Lei Federal das Guardas Municipais, Lei n° 13.022/2014, sancionada no último dia 8 de agosto. “No entanto, o município já realizou este ano diversos cursos de capacitação e prevê o treinamento da corporação para uso de armas em parceria com o IESP, além da aquisição de armamento de acordo com a necessidade de cada função dos agentes.

A nota diz que a Guarda Municipal em Marituba atua, além da proteção ao patrimônio, no patrulhamento escolar e outras atividades de apoio às instituições de segurança pública, onde não há necessidade do uso de armas de fogo.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)


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Advogado Ércio Quaresma bate boca com capitão da PM durante julgamento
    

Publicado em 16/09/2012
O advogado Ércio Quaresma, que defendeu o goleiro Bruno em 2010 no processo sobre a morte de Eliza Samudio, bateu boca com um capitão da Polícia Militar (PM) durante um julgamento em São São João del-Rei, na Região Central de Minas Gerais. A sessão aconteceu na quinta-feira, no Fórum Carvalho Mourão, e terminou em confusão entre o advogado, uma testemunha, o promotor e a juíza da 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude, Maria de Fátima Santos Dolabela.

O julgamento é sobre um crime que aconteceu em Lagou Dourada, na região central do estado, em abril de 2009. Quaresma é defensor de Fernando Henrique dos Anjos, acusado de estupro, morte e ocultação do corpo de uma jovem de 19 anos. O crime chocou os moradores da cidade, na época, por causa da crueldade do réu.

Segundo a denúncia do Ministério Púbico, no momento do estupro a vitima tentou se defender e unhou Fernando. Temendo ser identificado pelo material colhido das unhas da vítima, o réu, após agredi-la e asfixiá-la até a morte, cortou as mãos da jovem. Os membros foram jogados em uma mata e o corpo lançado em um barranco.

Durante a audiência, Quaresma se desentendeu com o capitão que era testemunha no julgamento. Ele disse ao policial: "Você é capitão lá fora, aqui você é testemunha". Os dois se levantaram e se enfrentaram com ofensas, enquanto a juíza tentava colocar ordem na sessão. A magistrada disse: "Eu dissolvo o conselho de sentença se isso aqui virar um teatro"

O policial retrucou e chamou o advogado de "craqueiro" se referindo ao escândalo sobre o uso de drogas em que Quaresma foi filmado fumando crack em Belo Horizonte (relembre esse episódio). O PM disse também: "não tenho medo de você não rapaz". A juíza, tentando controlar a sessão, ameaçou dar voz de prisão ao militar e chamou para uma conversa particular o promotor e o advogado Quaresma.

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