segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A GUERRA POLÍTICA SE TORNA IMPREVISÍVEL (E MUITO MAIS INTERESSANTE) APÓS AS DENÚNCIAS DE PAULO ROBERTO COSTA. AÉCIO E MARINA PRECISAM LIGAR A ARTILHARIA PESADA



Conforme notícia do Estadão, a coisa começou a “feder” para o lado dos governistas. Aécio Neves foi rápido no gatilho, e não deixou barato:
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, publicou em sua conta no Facebook um vídeo em que comenta as denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que políticos da base aliada receberam propina em contratos da estatal. Segundo o tucano, o Brasil acordou “perplexo” com as “mais graves denúncias de corrupção da nossa história recente.”
No vídeo, Aécio classifica as denúncias de “Mensalão 2″ e afirma que o “governo do PT” está “patrocinando o assalto às nossas empresas públicas para a manutenção do seu projeto de poder”.
— Estamos disputando essas eleições contra um grupo que utiliza o dinheiro sujo da corrupção para manter-se no poder. Por isso, eu acredito que chegou a hora de darmos um basta a isso e tirarmos, de forma definitiva, o PT do poder — diz Aécio no vídeo.
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Para o candidato, é fundamental que as investigações possam ir “ainda mais a fundo” para que os responsáveis sejam punidos “de forma exemplar”.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, fez um acordo de delação premiada, que ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para denunciar pessoas que teriam recebido dinheiro em troca de facilitar operações dentro da Petrobras. Em seus depoimentos, que estão sendo prestados desde o fim de agosto, ele citou diversos políticos que estariam envolvidos no esquema. Os nomes foram revelados pela revista Veja na edição desta semana.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que não irá se manifestar sobre os nomes citados por Costa até receber “informações oficiais”. A oposição pediu uma reunião de emergência para discutir as denúncias.
Veja o vídeo:
Agora é hora de lançar toda a artilharia pesada para cima do governo. Para começar, toda a campanha petralha tentando demonizar adversários que seriam “contra o pré-sal” deve ser desconstruída. Marina Silva, que tem sido vítima de campanha de demonização por parte do PT, disse que a maior ameaça ao pré-sal é a corrupção na Petrobrás, culpa do próprio governo:
“Quem está ameaçando o pré-sal não somos nós, nós vamos manter a exploração no pré-sal e usar os recursos para a saúde e para a educação, para que a gente tenha conhecimento, ciência, tecnologia, informação, para ajudar a melhorar o futuro do Brasil”, disse. “Quem ameaça o pré-sal é a corrupção que está assolando a Petrobras”, disse.
Se Aécio e Marina tiverem a esperteza necessária, tiram toda e qualquer autoridade moral dos petistas em falar em pré-sal. Ou Petrobrás. Deve ser dito aos petistas: “lave a boca com sabão antes de falar o nome Petrobrás, pois o que vocês fizeram não tem perdão”. A coisa deve ser deste tom pra cima.
E agora as coisas ficam imprevisíveis, pois algo vai respingar sobre Marina (pela citação do nome de Eduardo Campos) e muito mais em cima de Dilma. Aécio pode reaparecer na disputa se for assertivo o suficiente e mostrar o quanto a devastação das empresas públicas (para corrupção e tomada de poder) tem destruído a vida da população. A regra é clara: fale ao coração!
Enfim, as eleições de 2014 adquirem um novo tom e Aécio entra novamente na disputa. No que precisar de ideias vindas deste blogueiro, pode contar comigo (e o mesmo vale para os marineiros), pois daqui a pouco sai um texto desconstruindo o PT, de uma série de 4 ou 5 textos até o final da próxima semana.

A luta pelo Planalto

Publicado em 05/09/2014
O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) participou de uma sabatina com jornalistas da ISTOÉ na última semana. Confira os principais trechos da entrevista.

Para ministro de Dilma, 'não há quem controle corrupção'

Ao tratar do megaescândalo de corrupção na Petrobras, Gilberto Carvalho liga o caso ao financiamento privado de campanhas - cujo fim interessa ao PT

Gabriel Castro, de Brasília

O ministro Gilberto Carvalho: a culpa é do financiamento privado de campanhas (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu neste domingo que o governo é incapaz de combater a corrupção - e continuará sendo, na avaliação dele, enquanto não houver uma reforma política que ponha fim ao financiamento empresarial de campanhas.
A afirmação foi dada após uma pergunta sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Conforme revelou VEJA nesta semana, ele citou os políticos beneficiados pelo esquema de corrupção na estatal em depoimento à Polícia Federal. Costa afirmou que políticos da base aliada à presidente Dilma e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que disputava a Presidência da República ao lado de Marina Silva, receberam dinheiro do esquema. O rol de citados pelo delator inclui três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento de Paulo Roberto Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma.

"Enquanto houver financiamento empresarial de campanha e as campanhas tornarem-se o momento de muita gente ganhar dinheiro e de se mobilizarem muitos recursos, eu quero dizer: não há quem controle a corrupção enquanto houver esse sistema eleitoral. Isso é com todos os partidos. Não há, infelizmente, nenhuma exceção", afirmou o ministro, após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília. Não por acaso, o financiamento público de campanha é de grande interesse do PT. Com o fim do financiamento privado, a maior parte do dinheiro teria de sair dos cofres públicos. E a divisão seria feita de acordo com o tamanho das bancadas, o que favoreceria os maiores partidos. A presidente Dilma Rousseff chegou, inclusive, a colocar o tema na lista de perguntas de seu fracassado plebiscito em resposta às manifestações de junho do ano passado.
Gilberto Carvalho afirmou também que o Planalto vai aguardar as informações oficiais para decidir quais providências tomar diante do caso. "O governo não pode tomar conhecimento de uma denuncia que é, por enquanto, sem nenhuma comprovação", afirmou. O petista declarou ainda que, sem detalhes do que Costa contou à Polícia Federal, não há razões para crer que a campanha será afetada. "Eu não acredito que uma simples notícia com o alarde que ela ganha possa interferir no destino da eleição", disse ele. Carvalho também confirmou que, a partir de segunda-feira, vai tirar férias para se dedicar à campanha. Ele diz acreditar em uma vitória "dura" e "calejada" de Dilma.
  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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