Esta arma foi um presente a Dom Pedro I ao ser coroado como
Imperador do Brasil. No cano esta escrito em ouro:
ARSENAL DO EXERCITO DO RIO DE JANEIRO ANO 1814.
É uma arma excepcional, coronha avermelhada de madeira nobre, com
detalhes em ouro e prata, com as marcas de PI (Pedro I) e também o nome do
armeiro que a construiu: JOÃO BAPTISTA.
— em Museu Imperial Rio de Janeiro/RJ
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
O dia 7 de setembro, data essa um marco historicamente importante
na Independência do Brasil, em relação a Portugal. Segundo os livros de
história, no final de agosto de 1822, Dom Pedro I, então príncipe regente,
deslocou-se junto de seu exército, à província de São Paulo para acalmar a
situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio.
Próximo às margens do "rio" Ipiranga, montado em um majestoso alazão branco, vestindo seu uniforme de gala, erguendo sua espada, proferindo o brado retumbante "Independência ou Morte" e o sol brilhos no céu da pátria nesse instante, dando origem a um país livre e soberano, sendo o Príncipe aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, coroado em 1 de dezembro no Rio de Janeiro, capital do Brasil á época.
Essa é a história que todo mundo aprendeu na escola, mas será que aconteceu tudo desse jeito? Há quem diga que não.
Bem, o culpado, em parte, é o pintor Pedro Américo, que abrilhantou em seu quadro soldados bem fardados, acrescentando uma colina no vale do Ipiranga e trocando a mula de D. Pedro I por um cavalo alazão. Segundo alguns historiadores, a comitiva do Príncipe Regente encontrava-se as margens do "riacho" do Ipiranga para que o mesmo pudesse defecar.
Na verdade D. Pedro fez a viajam do Rio de Janeiro a São Paulo, não com a intenção de acalmar os ânimos, mas sim para um encontro amoroso extraconjugal. Também não teria proferido grito algum, tão somente declarou a independência, com base no conselho de José Bonifácio e porque estava de "saco cheio" das pressões por cartas de seu pai exigindo que voltasse para Portugal, submetendo-se as ordens do rei e a toda corte.
A data é puramente simbólica, já que a independência propriamente dita ainda demorou uns anos e custou uma senhora grana à título de indenização e multas altíssimas pagas à Portugal, o processo de independência na realidade custou muito caro para Brasil.
Osvaldo Aires
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