O Céu é de Verdade, filme para cristãos e não cristãos
Longa é baseado em livro de sucesso
Por Jarbas Aragão
Lançado em 2010, o livro O Céu é de Verdade, com o testemunho do menino Colton Burpo contando como foi sua visita ao céu foi um sucesso imediato. Campeão de vendas naquele ano, foi traduzido para diversas línguas e ultrapassou a marca de oito milhões de cópias.
A versão cinematográfica estreou nos EUA em abril e já chegou a vários países da Europa. Quase sempre com sucesso de público, a adaptação de 100 minutos de duração divide a crítica.
Embora seja baseado na história real contada por um menino que aos 4 anos de idade ficou morto em uma mesa de hospital e milagrosamente voltou para contar como é “do outro lado”, muitos insistem em classificá-lo como obra de ficção. Questionar se ele realmente visitou o céu é comum desde que seu pai, o pastor Todd Burpo (que assina o livro) começou a compartilhar com sua pequena igreja o que se passou com o filho em 2003.
A história relatada pelo pequeno Colton dividiu os cristãos e teve um alto custo no ministério de seu pai. Contudo, o pastor Burpo enfrentou as acusações de heresia e ficou ao lado do filho. Algumas denominações importantes pediram que seus membros tivessem “discernimento” na hora de ler relatos sobre o céu, temática de mais de uma obra de sucesso nos últimos anos.
Quanto ao filme, o sucesso nas bilheterias se explica por que a maioria do seu público-alvo já acredita que “o céu é de verdade”, e de alguma maneira estava curioso para saber mais detalhes. Obviamente algumas colocações da narrativa não irão convencer a todos os expectadores. Por exemplo, o menino insiste que no céu todos são jovens.
No tocante a produção, com destaque para a atuação do estreante Connor Corum (que vive Colton), a impressão geral é que a escolha dos artistas foi acertada. A maioria dos críticos reconhece que Greg Kinnear convence na pele do pastor Todd. Especialmente por que o filme mostra uma rara visão positiva sobre um pastor numa produção de Hollywood. Sua esposa Sonja (Kelly Reilly) e a pequena Cassie (Styles Lane) completam a família que ocupa a tela na maior parte do tempo.
Alguns conflitos no aspecto espiritual vividos pela família parecerão familiares aos evangélicos que assistirem a trama que chega aos cinemas brasileiros dia 3 de julho. Falar de fé sem parecer maluco parece algo cada vez mais difícil em nossos dias. Especialmente quando reúne histórias de um menino que encontrou a irmã que morreu antes de nascer e seu bisavô e conversou com eles no céu.
Em resumo, misture uma mensagem positiva com boas atuações e produção esmerada, que contava entre seus executivos o conhecido pastor TD Jakes, o resultado é um filme que deu certo. O investimento da Tristar, que pertence ao grupo Sony Pictures, custou cerca de 12 milhões de dólares e já rendeu até agora mais de 100 milhões.
Sem estragar o final, pode-se dizer que as cenas que recriam o céu que o menino viu, incluindo os anjos e suas conversas com Jesus são tocantes para os que creem. Para os que não creem, vale dizer que é um filme para a família, com várias pitadas de humor, mesmo sendo classificado como “drama”. Centra-se numa experiência sobrenatural que serve para fortalecer a família e traz uma reflexão sobre o sentido da vida.
Assista o trailer (Legendado):
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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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