quinta-feira, 7 de novembro de 2013

AO MESTRE MARGINAL COM CARINHO! - SR. WALTER HUPSEL


























METÁSTASE
Por Walter Hupsel | On The Rocks – qua, 6 de nov de 2013

Um aluno meu preso pela polícia porque estava na manifestação na qual um coronel da PM foi espancado. Foi acusado de formação de quadrilha e tentativa de homicídio, sem provas ou sequer indícios. Estava lá sim, inclusive era um dos poucos que não escondiam o rosto.

Foi preso em flagrante, o que, contrariamente ao que pensa o senso comum, não significa, necessariamente, ser pego “com a boca na botija”, mas apenas que foi detido, nas circunstâncias do ato criminoso, em situação que se faça presumir que seja o autor.

Via de regra, quem alega o flagrante é a polícia. Ela pode fazer isso discricionariamente, não necessitando de indícios, provas nem sequer “atitude suspeita”, como na brilhante e atual crônica de Luis Fernando Veríssimo.

Por estar na manifestação, Paulo Henrique Santos está, até hoje, no centro de detenção provisória. Sem provas ou indícios, ele teve um Habeas Corpus negado pelo juiz Alberto Anderson Filho, baseado única e exclusivamente no “flagrante” e nas acusações da polícia.



"O fato de o indiciado ser primário, estar cursando universidade, e ter respaldo familiar, não o afastou da participação em baderna na via pública". Segundo o juiz, se trata “de manutenção da ordem pública”.

Lá se vão 12 dias que o estudante, com residência fixa e primário, encontra-se preso, sem direito a responder as acusações em liberdade. O próprio Ministério Público recomendou a soltura de Paulo Henrique Santos, até agora em vão.

Não se trata de culpado ou inocente. Se trata de respeito ao devido processo legal, de provas e contra-provas. Alias, as imagens divulgadas pela própria polícia mostram que Paulo Henrique não agrediu o coronel.

Este é o aparato repressivo da polícia. Sim, da polícia primariamente, depois do Estado e seus amigos.

Há muito ela se distanciou das leis, criando espaços de anomia e suas próprias regras. Isso é confortável para a classe média, que vive pedindo mais polícia, mais energia e mais sangue.

Potência e desejo se encontram. Se encontram nas hierarquias e nas .40 no coldre. Ou melhor, nas .40 fora do coldre, apontadas soberanamente para alguém, para qualquer um. Esta é a nossa ordem. Esta é a nossa barbárie diária.

A pior das barbáries, porque acima da lei, inimputável. Barbáries cotidianas de arbítrio e força mais que conhecidas da periferia, desde que o samba é samba é assim. Mas fica um aviso: o monstro descontrolado e incensado não reconhece barreiras geográficas. Se ainda havia um constrangimento para a atuação da polícia, não há mais.

Paulo Henrique está preso arbitrariamente simplesmente porque, conforme o juiz citado, estava na manifestação. O policial que matou uma pessoa “sem querer” dois dias depois do protesto no qual Paulo se encontrava, foi solto.

Este aluno está detido, e foi transferido para o centro de detenção provisória sem Habeas Corpus. Estudante, residência fixa, sem antecedentes. Sem Habeas Corpus
A potência policial encontra o desejo do judiciário e da classe média. Pura força.
A nossa metástase e nossa tragédia.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

UM CRIME QUE JUSTIFICA O SEU COMO EDUCADOR SR. WALTER HUPSEL
!


Acredito que esse Walter é um tremendo canalha, recorrentemente, ele ataca a polícia em seus artigos sempre dedicados a denegrir a imagem de homens e mulheres que arriscam suas vidas para garantir a dos demais. Ele tem vários artigos publicados, dentre os quais me lembro um que defendia a saída da PM da USP para permitir o uso irrestrito das drogas no ambiente acadêmico, outro aterrador foi quando ele comparou o número de policiais mortos com os de bandidos, dizendo que a polícia matava mais que morria, fazendo disso um argumento para dizer que a PM era homicida. E esse agora foi pra jogar a ultima pá de cal.

Texto redigido por um professor da USP, aquela mesma Universidade que tempos atrás pediu a saída da PM do Campus por que os alunos queriam APENAS fumar maconha, cheirar cocaína e outras drogas mais, livremente sem nunca estudar e ainda causando panos ao patrimônio...
Tinha que ser de baixo nível mesmo e de propósitos duvidosos.

Seu aluno preso em flagante só tinha ateado fogo em 01 coletivo, quebrado só 01 vitrine, quebrado 01 policial a pau, e estava se preparando para saquear 01 loja, e pegaram ele antes mesmo de concluir sua intenção e ainda vão segurar o meliante mais alguns dias, isso é totalmente ilegal?

Deixo aqui o meu protesto, solta o cara “direitos dos manus”...

E o pobrezinho do seu aluno estava lá no meio do corre-corre pra tocar flores nos policiais, não é?

Queria ver se esses vândalos atacassem sua loja, seu caminhão etc..
O que você faria?

Walter, se esse bando de baderneiros soubesse se manifestar, nem policiais eram precisos nas proximidades. Ao contrário de certos países em que a maioria dos policiais nem usa arma, no Brasil a polícia usa até coletes à prova de balas para se proteger dos marginais super-armados.... E o seu aluno dedicado ele estava lá fazendo o que e pra quem?

A POLÍCIA

O que você espera de indivíduos que ganham mal, são assassinados em um número 3 vezes maior que qualquer cidadão, são desprestigiados e atacados o tempo todo por idiotas de esquerda como você, que tem vida boa porque são puxa sacos de QUADRILHA.

Os policiais estão assustados, acuados e insistem em fazer este trabalho de combater o crime, eles possuem vocação, embora mal equipados e mal orientados e treinados, coisa que teóricos esquerdopatas não possuem, além de mamar nas tetas gordas do governo e instituições emparelhadas, tirando proveito da situação caótica que marginais esquerdistas criam com suas mentalidades malignas.

Ao "mestre" que dedica a buscar "justiça" para seu querido aluno, eu gostaria que o senhor procurasse se colocar no lugar das pessoas aterrorizadas por esses marginais autodenominados manifestantes, que obrigam trabalhadores a descerem de ônibus apedrejando-o para depois incendiá-los, impedindo que as pessoas possam ir para suas casas depois de um dia cansativo de trabalho e estudo, vandalizam o patrimônio público e o privado levando prejuízo inclusive aos trabalhadores desses estabelecimentos, e agridem aqueles que expõem suas vidas diariamente para defender a sociedade da criminalidade e tudo para imporem ao resto da sociedade sua forma de pensar e suas vontades independentes do que quer a maioria (é claro que existem maus policiais como há maus profissionais em qualquer atividade – e são punidos).

E quando você estiver sob a mira de uma arma apontada na sua cabeça por um bandido qualquer e olhar a sua volta e não encontrar nenhum desses policia que o senhor tanto criticou, pois podem estar ocupados levando pedradas desses marginais, e que o senhor tanto defende, ai quem sabe, o senhor como péssimo educador que vive reclamando da desconsideração de sua categoria não comece a reconhecer melhor quem são, e que são, os vilões da nossa sociedade.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

28/10/2013
 às 18:02 \ Direto ao Ponto

Black Bloc é o codinome pernóstico de uma ramificação da família dos fora-da-lei



Num parágrafo do artigo que publicou em seu blog neste domingo, ilustrado por vídeos que documentam a ação abjeta dos agressores e a reação exemplarmente sensata do coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM de São Paulo, o jornalista Josias de Souza fez o resumo da ópera: “Já passou da hora de definir melhor as coisas. Está nas ruas uma estudantada corpulenta, de cara coberta e violenta. Esse grupelho adquiriu o vício orgânico de tramar contra o sossego alheio. Vândalos? É muito pouco! Black Blocs? O escambau! Traduza-se para o português: bandidos, eis o que são”.
Perfeito: bandidos, é isso o que são os integrantes dessa ramificação da grande e prolífica família dos fora-da-lei. Em sua versão brasileira, Black Bloc é o nome pernóstico de uma quadrilha sem chefe. No País do Futebol, o time vestido de preto é o primo mais idiota da pior das torcidas uniformizadas. No País do Carnaval, é o filhote poltrão do Comando Vermelho, que cobre o rosto com máscaras para fazer em liberdade o que os colegas engaiolados fazem de cara lavada.
O ataque ao coronel Rossi parece ter acordado os responsáveis pela manutenção da ordem pública. “Não vamos tolerar as ações desses marginais”, subiu o tom neste sábado o governador Geraldo Alckmin. “O Estado vai dar uma resposta muito forte a esse bando de criminosos”, prometeu no mesmo dia o major Mauro Lopes, porta-voz da PM paulista. “É necessário restituir o que a cidade perdeu. A cidade é nossa”.
Não existe resposta mais forte do que a imediata aplicação da lei. Basta identificar, capturar, processar, julgar e prender os sequestradores de cidades. “O direito de se manifestar será sempre garantido pela polícia”, lembrou o coronel Rossi no hospital onde se recupera de uma fratura na clavícula. “Mas os manifestantes precisam ter responsabilidade. Devem separar-se dos criminosos e nos ajudar a identificá-los. O silêncio dos bons é muito pior do que o ruído dos ruins”.
Os pastores do vandalismo não querem negociação, pondera Rossi, um dos 70 policiais militares feridos nas manifestações deste ano. “Eles atacam a PM por representar o Estado, é o Big Brother deles”. Atacam sobretudo porque se sentem impunes. Nada que uma boa cadeia não resolva. É hora de mostrar aos rebeldes sem cabeça que chegou ao fim a paciência da cidade flagelada por devotos da violência gratuita.
A ofensiva começa pelo fim da fantasia: não existem Black Blocs. Existem bandidos, que de bandidos devem ser chamados. E como bandidos precisam ser tratados pelas instituições incumbidas da preservação do Estado de Direito.

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