sexta-feira, 25 de outubro de 2013

DILMA DESAPROPRIA PRIMEIROS IMÓVEIS RURAIS EM 2013 PARA REFORMA AGRÁRIA




Decretos com desapropriação foram publicados no 'Diário Oficial da União'.
Governo havia anunciado que até dezembro serão cem desapropriações.
Do G1, em Brasília  25/10/2013 07h59  Atualizado em 25/10/2013 13h55
A presidente Dilma Rousseff assinou a desapropriação de oito imóveis rurais em seis estados para uso da reforma agrária. São as primeiras terras que Dilma desapropria para a reforma agrária em 2013, segundo o Incra. Os decretos com as desapropriações foram publicados no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (25).
As terras desapropriadas foram declaradas de interesse social. Das fazendas que constam nos decretos, uma fica no estado de Santa Catarina, uma em São Paulo, duas na Bahia, uma em Tocantins, duas em Sergipe e uma em Goiás.
De acordo com o Incra, o decreto de desapropriação não significa que a propriedade já esteja pronta para receber um assentamento. Ainda são necessárias outras etapas, como o Incra ajuizar na Justiça o pedido de posse.
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, já havia anunciado que o governo emitiria 100 decretos de desapropriação até o fim do ano. “Até o dia 31 de dezembro, nós estamos assumindo um compromisso de colocar cem decretos de desapropriação para a reforma agrária no nosso país. Já nos próximos dias sairão os primeiros”, afirmou na ocasião.
Ao discursar no mesmo evento em que Pepe Vargas anunciou as cem demarcações até o fim do ano, Dilma justificou o ritmo da reforma agrária em seu governo. De acordo com a petista, não adianta dar terras sem oferecer condições de infraestrutura para os agricultores produzirem. "Não temos o direito de colocar famílias vivendo num lugar onde elas não têm o direito de tirar sua renda", enfatizou Dilma na semana passada.
De acordo com o Incra, em 2013 já foram recebidas 14 mil famílias em 40 novos assentamentos no Brasil. Até outubro de 2012, ainda segundo o Incra, haviam sido assentadas 5.250 famílias.
Veja as propriedades que foram alvo do decreto, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário:
Fazenda Eldorado (município de Morro do Chápeu/BA)
Área: 492 ha
Capacidade de famílias: 15
Potencial produtivo: biodiesel (mamona), feijão, melancia, mandioca, horticultura e caprinocultura.
Fazenda Panamá Salinas (município de Panamá/GO)
Área: 488 ha
Capacidade de famílias: 19
Potencial produtivo: pecuária leiteira, grãos para biodiesel, fruticultura e horticultura.
Fazenda Butiá (município de Rio Negrinho/SC)
Área: 700 ha
Capacidade de famílias: 40
Potencial produtivo: pecuária leiteira, criação de pequenos animais, fruticultura, olericultura e raízes tuberosas.
Fazenda Baixa do Cumbe (município de Poço Verde/SE)
Área: 204 ha
Capacidade de famílias: 10
Potencial produtivo: pecuária leiteira, feijão e milho.
Fazenda Serrote da porteira (município de Coronel Sá/SE)
Área: 393 ha
Capacidade de famílias: 14
Potencial produtivo: pecuária leiteira e de corte e feijão.
Fazenda Barroca Funda (município de Tobias Barreto/SE)
Área: 251 ha
Capacidade de famílias:12
Potencial produtivo: feijão e mandioca.
Fazenda Tropical (município de Paulistânia/SP)
Área: 436 ha
Capacidade de famílias: 37
Potencial produtivo: pecuária extensiva.
 
Fazenda Santa Tereza II (município de Silvianópolis/TO)
Área: 518 ha
Capacidade de famílias: 12
Potencial produtivo: pecuária leiteira, avicultura e suinocultura.

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