DENÚNCIA EQUIPE VIATURA 9232 COMANDADA PELO CABO
HUDSON
DOS FATOS:
1.
Dia
18/03/2013 Segunda feira por volta de 20:00h um carro estacionado em frente à
Boate até então denominada Zeus, localizada na Tv. Piedade, 587 em alto volume
e com o que se dizia dono e condutor do veículo visivelmente alcoolizado (fato
este confirmado na Seccional de São Brás - na presença do DPC Paulo Roberto
Chagas Junior e da esposa do sr. Osvaldo - pelo Cabo Hudson), trazendo
transtorno para os moradores. O suposto que se apresentou como dono da Boate com
mais umas 20 (vinte) pessoas, todos, de alguma forma, envolvidos com essa Boite;
2.
É
chamada de Boite, mas trata-se de uma organização criminosa envolvida com os
seguintes crimes:
A. Perturbação
do Sossego público;
B. Falsificação
de documentos públicos;
C. Atividade
ilícita de atividade da boite;
D. Desobediência
judicial;
E. Deslealdade
processual;
F. Litigância
de má fé;
G.
Presença de menores com consumo de bebida
alcoólica e suborno dos comissários de menores;
H. Perturbação
do trabalho;
I.
Denunciação caluniosa;
J.
Furto de água;
K.
Não cumprimento do Termo de Ajuste de
Conduta – TAC- Ministério Público Estadual;
L. Quadrilha
de furto de energia elétrica;
M. Corrupção
de menores;
N. Poluição
sonora;
O. Jogos
Eletrônicos Clandestinos;
P. Já
tendo ocorrido assassinato por bala de um cliente da boate e vários tiroteios;
Q. E
ainda tudo isso deveria ter a prioridade na Justiça por ter entre as vítimas
idosos e crianças.
R. E
muito mais – ou seja desfile de quase todo o código penal.
3.
Voltemos
aos fatos da denuncia e desta ocorrência: O sr. Osvaldo Aires e sua esposa
estavam em sua casa dentro de seu quarto quando o sr. Osvaldo pela janela do
quarto gritou várias vezes solicitando que o volume do som fosse baixado, sem
no entanto ser atendido. De imediato ligou para o oficial PM interativo do
momento de seu bairro e para o capitão/comandante PM de seu bairro Capitão
Martins;
4.
O
sr. Osvaldo teve que se vestir, destrancar a casa toda. Pois temos que morar em
uma verdadeira fortaleza para não sermos mortos dentro de nossas casas – na rua
o cidadão de bem é morto igual pato de caça amarrado. Hoje muitas casas das
pessoas de bem são tão protegidas, mais até que de certos chefes de Estado pelo
mundo – até sistema a laser já se usa no Brasil.
5.
Quando
eu já estava fora de minha casa o carro do som assim como as pessoas que
bagunçavam já não estavam mais sob minha vista – pareciam terem ido embora. Dirigiu-me
à Boate e bati na porta para saber quem estava responsável pela Boate, naquela
hora, para que ele orientasse os seus comandados e amigos para que tal fato não
voltasse mais a acontecer e também tomasse termo para que essa obra que ele
está fazendo e não respeita nem dia nem horário – pois fazem obras em finais de
semana e feriados – o que também faz muito barulho e transtornos.
6.
Foi
quando o suposto responsável pela Boate – do qual não sabemos o nome –
apresentou-se e solicitou que o sr. Osvaldo entrasse na Boate;
7.
O
sr. Osvaldo então entrou na Boate e falou-lhe sobre a barulheira e falou para
ele orientar seus comandados e amigos e ele respondeu assim em tom ameaçador: O som estava dentro da sua casa?
A reação dele mostra claramente que a policia e o Estado como um todo está do lado de marginais e bandidos de toda espécie, pois no entender deste marginal só se os integrantes de sua organização já estivessem dentro de minha casa é que talvez eu tivesse alguma possibilidade de reclamar meus direitos. E isso ele fez questão de frisar que eu deveria buscar meus direitos. Eu então chamei um palavrão para ele e caminhei para fora da boite e ele ficou me ameaçando que eu não sabia com quem eu estava me metendo, que eu ia ver o que era bom, que ele não era o sr. Raede Issam Said. Dando a entender claramente que era muito mais perigoso que seu bem provável chefe e etc.
8.
Neste
momento de minha saída vinha passando uma viatura da Polícia Militar que pensei
ter sido chamada por mim ou por minha esposa. Esta viaturafoi identificada
posteriormente pelo sr. Paulo Roberto da
Costa Chagas Junior (Delegado de Polícia Civil) através de afirmação do Cabo
Hudson que conduzia a equipe que se tratava da viatura de no.9232;
9.
O
sr. Osvaldo solicitou à viatura que conduzisse todos para a delegacia por
ameaça, perturbação do sossego público, dirigir embriagado, solicitou também a
revista do carro, e os policiais ainda ficaram reticentes e mesmo assim fomos
todos até a Seccional do Comércio de onde fomos orientados a ir para a
Seccional de São Brás – com o bêbado e possivelmente drogado sempre dirigindo.
Quando lá chegou os PM’s deixaram o acusado/agressor entrar primeiro na sala com
sua patota e seu advogado o qual ficou vários minutos relatando um monte de
coisas já previamente combinadas e todas sendo mentiras– que o sr. Osvaldo
teria então invadido sua residência (o que não é verdade pois ninguém reside em
tal local e todos sabem que é uma boite) e que o sr. Osvaldo o tinha ameaçado;
essa tese de invasão é absurda pois já fazem mais de 6 (seis) anos que os
moradores tentam fechar definitivamente essa boite (hoje ele ainda esta fechado
pela lei) e nunca ocorreu nenhuma alteração ilegal por parte do sr. Osvaldo
Aires – o que com toda certeza já teria acontecido se fosse em outro local com
outras pessoas. Sabe-se também que nem de dia se deixa porta aberta e mesmo que
tivesse a porta aberta lá é uma boite um ambiente publico e com muitas pessoas
no local neste momento e que foram todos para a delegacia.
10. Na central de flagrante os policiais militares
se omitiram e nada disseram sobre o fato de que fui eu quem parei o carro da PM
e solicitei que os mesmos conduzissem o agressor, bem como ainda induziram a Delegada a erro
(ela também se deixou levar) que a levou a colocar não mais o seu Osvaldo como
a já tradicional vitima e quem havia conduzido
os fora da lei para a delegacia. Desta forma o sr. Osvaldo seria o agressor e
não mais vítima, isto é, a situação se inverteu totalmente e a Delegada,
totalmente equivocada, resolveu que iria fazer um TCO contra o sr. Osvaldo por
ameaça e possível invasão e outro para o dono do carro por perturbação do
sossego público. Isso já demonstrando claramente que também não interessava
mais nada e com uma forma de se livrar de um cidadão honesto em prol da
marginalia e bandidagem que já se instalou até no gabinete presidencial de
nosso país. No final a delegada orientou as duas partes a procurarem, no dia
seguinte, a assistente social da Seccional de São Brás;
11. A delegada “se
deixou envolver pelos acusados e pelos Policiais Militares” que chegou a
afirmar para minha esposa (o que foi visto/escutado pelo Delegado Paulo Roberto
Chagas) “mas os policiais disseram” e minha esposa perguntou “Disseram o quê?”.
E a delegada não respondeu. A delegada fez essa ponderação porque ela tem
interesse de não cumprir a lei, pois trata-se de uma boite que já foi fechada
várias vezes e encontra-se fechada pela justiça em função de uma Ação Civil
Pública impetrada pelo Ministério Público, depois de muita luta e muito
sacrifício dos moradores do bairro do Reduto e ela (a Delegada) tinha a
obrigação de apurar este e todos os outros fatos e crimes praticados pelos
responsáveis pela Boite Zeus;
12. O condutor do
veículo estava tão alcoolizado que se for feito o exame de dosagem, hoje, dia
19/03/2013 ainda será comprovado os altos índices de álcool;
13. Eu exijo o
trabalho de investigação da inteligência da polícia para prender em flagrante
os integrantes desta quadrilha que dirigem, com frequência, altamente drogados
e bêbados, já tendo envolvidos em acidentes com vitimas;
14.
Conclusão:
A vítima que chamara a polícia, nesse ínterim sua esposa também ligou e falou
duas vezes com o Capitão Martins e ligou várias vezes para o PM Interativo,
conseguindo falar uma vez com este e solicitou para que enviassem uma viatura,
quando também relatou o que estava ocorrendo, ou seja, o sr. Osvaldo estava
sozinho em meio a cerca de mais de 20(vinte) pessoas dragados e bêbadas que
acompanhavam o suposto dono da Boate;
15.
A delegada, com o devido reforço dos policiais
militares - que confirmaram que o proprietário do carro estar visivelmente alcoolizado
“mas que não podiam provar pois não tinham o laudo/exame de dosagem alcoólica”
- deveria, no mínimo, ter solicitado tal exame para comprovação da embriaguez;
16.
Eu
entendo que: se os policiais militares tivessem conduzido o caso de forma
correta e somente a delegada criasse impedimentos e não quisesse fazer os
procedimentos policiais, todos deveriam ser conduzidos imediatamente à DCRIF;
Belém, 19 de março de 2013
Osvaldo
Rodrigues Aires Junior
(91)8126-7310
Residência:
Rua Henrique Gurjão, 59 – Reduto – esquina c/ Tv. Piedade
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