terça-feira, 19 de março de 2013

CANDIDATO ESCREVE RECEITA DE MIOJO EM REDAÇÃO DO ENEM E TIRA 560
Em outro caso, dissertações que apresentaram erros graves de grafia obtiveram nota máxima
Atualizado: 19/03/2013 13:39 | Por Estadão.edu, estadao.com.br


O Enem 2012 já passou, mas não sem causar polêmica. Na última edição do exame, um candidato escreveu na redação como preparar um macarrão instantâneo no meio do texto, que deveria atender ao tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21". O estudante recebeu a nota 560, de um total de 1.000 pontos. As informações são do jornal O Globo desta terça-feira, 19.

Nos dois primeiros parágrafos, o vestibulando até chega a tratar de imigração ilegal no País. No trecho seguinte, no entanto, o candidato se atém à receita do Miojo.

Ele escreveu: "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml's de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva" (sic). No parágrafo final, o aluno retorna ao tema proposto como se nada tivesse ocorrido. Das 24 linhas escritas, 4 são dedicadas à receita.



De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a presença da receita foi detectada pelos corretores e considerada "inoportuna" e "inadequada", o que lhe provocou uma "forte penalização".

O ministério afirma que as competências mais prejudicadas foram as de número 3 e 5, que, entre outras coisas, mediam o poder que o candidato detinha para selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista e também elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. Cada uma das cinco competências avaliadas pelo MEC possui a pontuação máxima de 200 pontos. Nas citadas, o candidato obteve 100 e 40 pontos, respectivamente.

O MEC diz ainda que, em sua totalidade, o candidato não fugiu ao tema e não feriu os direitos humanos. Segundo a pasta, é preciso considerar que a análise de texto é feita sobre o todo, com foco no conjunto do texto, e não em cada uma de suas partes.

Para Rogério Chociay, professor aposentado do Departamento de Letras da Unesp e especialista em redação de vestibular, a análise do conjunto foi justamente o que faltou para que o texto fosse mais penalizado. "No momento em que o estudante opta por inserir a receita no meio do seu texto, ele quebra o processo argumentativo e o princípio da dissertação e não configura um texto como um todo", diz. Segundo o professor, se o mesmo ocorresse nos vestibulares das principais universidades públicas no País, o aluno teria seu texto severamente punido ou então reprovado.

Nota mil

Redações com nota máxima e erros de português também foram reveladas pelo O Globo na edição de ontem. Os textos apresentavam erros de grafia, como "rasoável" (em vez de razoável), "enchergar" (em vez de enxergar) e "trousse" (no lugar de trouxe). Várias textos apresentavam ainda graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação, segundo o jornal.

Sobre os critérios de correção, o MEC esclarece que é preciso considerar que "a análise de texto é feita como um todo e que eventuais erros de grafia não significam que o aluno não domine os padrões da língua". De acordo com o ministério, uma redação pode ter a pontuação máxima mesmo apresentando erros em cada competência avaliada. "A tolerância deve-se à consideração, e isto é relevante do ponto de vista pedagógico, de ser o participante do Enem, por definição, um egresso do ensino médio, ainda em processo de letramento na transição para o nível superior."

Segundo Chociay, os erros encontrados nos textos que alcaçaram a pontuação máxima evidenciam o pricipal problema do Enem: o seu "gigantismo". Para o professor, a abrangência da avaliação esbarra na questão do treinamento dos corretores. "Os membros da banca corretora têm de ser 100% competentes no que se refere ao domínio da língua portuguesa. Quando se fala da correção de milhões de redações, isso é algo difícil de se garantir."

Para o professor, no entanto, caso os corretores acreditassem que os erros não prejudicavam a integridade dos textos, caberia a eles ao menos apontar as falhas e fazer o comentário. Isso, no entanto, não ocorreu.


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Hino do Palmeiras rende a estudante do Enem 500 pontos na redação; MEC diz que ele não fugiu tanto assim do tema e que respeitou os direitos humanos… Quer mil pontos? Aprenda a fazer nhoque!
19/03/2013
 às 20:57

É…
Na Escolinha do Professor Mercadante, o autor de uma redação pode meter no meio do texto um parágrafo ensinando como se faz miojo, e o corretor nem se dá conta. É claro que é grave. Tratarei a sério do assunto. O Enem, hoje em dia, é um vestibular; transformou-se numa prova de seleção dos melhores… Isso dá uma pista de como esse trabalho está sendo feito. Não é de estranhar que textos com “enchergar”, “trousse” e “rasoável” tenham merecido nota máxima.
Um gaiato foi ainda mais ousado. Transcreveu o hino do Palmeiras. Tirou 500 pontos. Vejam a redação inteira. Volto em seguida.

Minhas suspeitas estão se confirmando. Notem que apenas o primeiro e o último parágrafos se referem ao tema. Os outros dois transcrevem o hino do time. O sujeito bateu o olho no começo e no fim e mandou brasa. Bom, né? Considerando que metade da redação não tem relação nenhuma com o tema e dado que o estudante tirou 500 pontos, estamos diante de um texto nota mil!
Com uma receita um pouco mais sofisticada, o estudante do miojo poderia ter roçado a nota máxima. Nhoque, que eu detesto, teria rendido mil pontos. Dá um trabalho louco (não sei pra quê…). Eu, como corintiano, recomendo aos candidatos que, em jornadas futuras, tentem o hino do Timão… Pior do que essa desmoralização que vem a público são as desculpas do MEC. Segundo o ministério, o estudante não fugiu ao tema por completo e respeitou os direitos humanos… Ah, bom, se é assim, então pode.
Leiam o que informa a VEJA.com:
Depois de um candidato “ensinar” a banca examinadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 como se prepara um macarrão instantâneo, a correção da redação da avaliação federal voltou a ser alvo de questionamento nesta terça-feira. Um participante do exame que incluiu em sua redação um trecho do hino do clube de futebol Palmeiras obteve 500 pontos na prova dissertativa, metade dos 1.000 possíveis.
O espelho da prova, que já circula nas redes sociais, mostra que 13 das 27 linhas da redação foram dedicadas ao hino do clube paulista. Logo no início do segundo parágrafo da dissertação — que deveria tratar dos movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI —, o estudante escreveu: “As capitais, praias e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes, porque quando surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente que a dureza do prélio não tarda.”
Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo exame, afirmou que “desconsiderada a inserção inadequada, o texto tratou do tema sugerido e apresentou ideias e argumentos compatíveis”, acrescentando que “o texto indica compreensão da proposta da redação, não fugiu ao tema por completo e não feriu os direitos humanos”.  
(…)
Por Reinaldo Azevedo


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