sábado, 19 de janeiro de 2013

RIO TEM O METRO QUADRADO MAIS CARO DO BRASIL


Leblon: valor do metro quadrado do bairro é recorde



























Ultrapassa o do Distrito Federal e chega a R$ 8.358. No bairro mais caro, o Leblon, valor é de R$ 18.000

por Ernesto Neves | 03 de Outubro de 2012


O metro quadrado do Rio de Janeiro já é o mais caro do país. Segundo dados do índice FipeZap, o valor médio dos imóveis na cidade subiu 1,2% durante o mês de setembro, alcançando R$ 8.358. O valor desbanca o Distrito Federal como cidade mais cara para se comprar apartamento, região em que a média pesquisada foi de R$ 8.143. Bairro mais valorizado do Rio, o Leblon registrou o valor recorde de R$ 18.332. Na segunda colocação, o metro quadrado de Ipanema alcançou R$ 16.984, e em terceiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas, com R$ 14.795. 

O índice avalia o preço médio do metro quadrado nas cidades do Rio, São Paulo, Distrito Federal, São Paulo, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Salvador. Terceira colocada, a cidade de São Paulo tem preço médio de R$ 6.806, enquanto que a média das sete regiões metropolitanas foi de R$ 6.862. No último mês, o FipeZap registrou a maior alta de preços desde setembro de 2010 sendo que, ao longo do ano, a elevação dos preços foi de 10,6%.

Veja também: Os campeões de vendas - Com o mercado imobiliário em ebulição, os supercorretores cariocas vendem dezenas de casas, apartamentos e salas comerciais, faturando comissões que chegam a ultrapassar 100 000 reais por mês.


Av. Paulista se valoriza ainda mais

Preço do metro quadrado chega a R$ 9.507; com mudança, via fica mais cara do que Lago Sul, em Brasília

19 de novembro de 2009 | 0h 00 Diego Zanchetta, Felipe Grandin e Rodrigo Brancatelli - O Estadao de S.Paulo


No levantamento dos lugares que mais valorizaram nos últimos anos, conforme a nova Planta Genérica de Valores (PGV) proposta pela Prefeitura de São Paulo, nenhuma área estritamente residencial foi incluída. O topo da lista é ocupado pelos dois corredores empresariais mais importantes do País, as Avenidas Paulista e Faria Lima. Nessas duas vias estão as sedes dos principais bancos e de multinacionais instalados na capital. Já a terceira colocação ficou com a Rua 25 de Março, o centro popular de compras por onde passam, todos os dias, em média 350 mil pessoas - nos dois últimos meses do ano, essa média salta para 1 milhão.


No trecho de quase 1.500 metros da região dos Jardins, área nobre da zona sul, a Avenida Paulista tem o metro quadrado de terreno mais caro de São Paulo. Pela nova PGV enviada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) à Câmara Municipal, o m² no principal centro financeiro da América Latina chega a R$ 9.507. Esse valor atinge nove quadras da avenida, entre a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e a Rua Bela Cintra, onde a maior parte dos imóveis é comercial. Conjunto Nacional, Parque Trianon e o Residencial Baronesa do Arary, com 3.500 moradores em 556 quitinetes, estão nesse trecho. Até 2001, o valor máximo do m² atingia R$ 6.100.

O novo valor coloca a Paulista à frente, por exemplo, do metro quadrado cobrado no Lago Sul, área nobre residencial de Brasília, cujo valor do metro de terreno sai, em média, por R$ 6.500 (considerando preços de mercado). Mas, em comparação com o valor do m² da Rua Delfim Moreira, na parte mais badalada da Praia do Leblon, no Rio, a avenida paulistana fica bem atrás. São cobrados em média R$ 21 mil de m² no bairro nobre carioca. Em Ipanema, o preço na Avenida Vieira Souto, reduto de edifícios luxuosos à beira-mar, também é superior: R$ 15 mil, em média.
No novo ranking paulistano das regiões mais valorizadas, a Paulista é seguida por outro corredor empresarial da cidade, a Avenida Brigadeiro Faria Lima. Nessa avenida, que também cruza bairros residenciais de classe alta como os Jardins Europa e América, o metro quadrado do terreno foi avaliado em até R$ 6.014. Com essa valorização, a partir de 2010 o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de escritórios, de lojas e de restaurantes instalados na avenida vai subir até 60% - o teto estabelecido pelo governo para o reajuste no próximo ano. Mas nos anos posteriores esses imóveis devem continuar sendo taxados com base em correções acima da reposição inflacionária, uma vez que a valorização em algumas quadras da Faria Lima, em comparação com o preço do metro quadrado fixado na PGV de 2001, chega a 198%.
O valor do metro quadrado nas duas avenidas não é muito superior ao que será cobrado agora na 25 de Março, região do centro velho, onde milhares de camelôs travam uma batalha diária com a fiscalização da Prefeitura, na tentativa de ocupar as calçadas. "Hoje, um ponto comercial na 25 de Março, de 60 metros quadrados, não sai por menos de R$ 300 mil. Há dez anos, esse valor era menos de R$ 100 mil. Com a queda do comércio informal do Paraguai, o Brasil inteiro passou a comprar na 25. Essa correção é justa", avalia o corretor de imóveis Reginaldo Góes, de 56 anos, que tem uma imobiliária no centro, especializada na venda e na locação de imóveis comerciais, desde abril de 1989. "E na 25 muitos estabelecimentos estão concentrados na mão de um mesmo dono, são muitos descendentes de libaneses e coreanos que têm mais de um imóvel. Isso faz esses proprietários estabelecerem entre si os valores para a área. A nova PGV vem em boa hora para a região."

RANKING

Os terrenos mais caros de São Paulo
Avenida Paulista: R$ 9.507 pelo metro quadrado
Avenida Brigadeiro Faria Lima: R$ 6.014 pelo metro quadrado
Rua 25 de Março: R$ 5.292

Rua Campo Verde: R$ 4.707
Rua Angelina Maffei Vita: R$ 4.642 pelo metro quadrado
Rua Carlos Millan: R$ 4.642

Rua Cássio da Costa Vidigal:R$ 4.642 pelo metro quadrado

Rua Ibiapinópolis: R$ 4.642 pelo metro quadrado

Rua General Carneiro: R$ 4.627

Rua Ceilão: R$ 4.619 pelo m²

Alameda Gabriel Monteiro da Silva: R$ 4.619 pelo m²

Rua Jacarezinho: R$ 4.619

Ladeira Porto Geral: R$ 4.510

Rua Santa Ifigênia: R$ 4.241

Os terrenos mais baratos


Rua André de Almeida: R$ 18 por m²
Rua Professor Amicis Brandi Bertolotti: R$ 18 por m²
Rua Antenor: R$ 18 por m²
Rua Basílio Ramos: R$ 18 por m² 

Faltam estudos para diagnosticar bolha imobiliária no Brasil, diz pesquisador
Para Eduardo Zylberstajn, do índice FipeZap, País tem carência de estatísticas sobre o setor 29 de outubro de 2012 | 11h 37 Circe Bonatelli, da Agência Estado

SÃO PAULO - O mercado brasileiro sofre com a carência de pesquisas para um diagnóstico preciso sobre a possível existência de uma bolha imobiliária, avalia Eduardo Zylberstajn, economista coordenador do Índice Fipezap de preço dos imóveis. "Os estudos de bolha exigem uma perspectiva de longo prazo. O Brasil tem carência dessas estatísticas", afirmou nesta segunda-feira, durante congresso Cityscape Latin America.
O economista lembrou que o Índice Fipezap tem pouco mais de dois anos, o que é insuficiente, por si só, para afirmar se há uma bolha.
Zylberstajn ponderou que a perspectiva para o preço dos imóveis no longo prazo não é de valorização constante, como mostram pesquisas mais extensas, como o Índice Case-Shiller, pesquisa feita nos EUA desde o século 19. "Essa perspectiva não tem lastro. Os preços tendem a se acomodar em algum momento", afirmou.
O economista observou que a capacidade de pagamento das famílias por um imóvel segue praticamente estável nos últimos seis anos. Segundo ele, apesar de ter havido uma forte alta no preço da habitação, houve também melhora nas condições de crédito imobiliário. "Se o crédito estiver em um patamar sustentável, então o preço dos imóveis está condizente", avaliou.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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