domingo, 19 de agosto de 2012

BRUCE BUENO DE MESQUITA E ALASTAIR SMITH: “KHADAFI CAIU PORQUE FOI BOM DEMAIS”


OBJETIVOS IGUAIS Smith (à esq.) e Mesquita na Universidade de Nova York. Para eles, democratas e ditadores usam meios diferentes para atingir o mesmo fim, o de permanecer no poder (Foto: divulgação)

OBJETIVOS IGUAIS: Smith (à esq.) e Mesquita na Universidade de Nova York. Para eles, democratas e ditadores usam meios diferentes para atingir o mesmo fim, o de permanecer no poder (Foto: divulgação)




Os autores do livro “O manual do ditador”, sobre como tiranos se perpetuam, dizem que o líder líbio foi derrubado violentamente porque deu educação e saúde a seu povo

FELIPE PONTES
ENTREVISTA - 02/12/2011 18h55 - Atualizado em 14/12/2011 14h21
Observem a data da reportagem e confiram se eles acertaram.


Os ditadores depostos até agora pela primavera Árabe – Zine Ben Ali, da Tunísia; Hosni Mubarak, do Egito; Muammar Khadafi, da Líbia; além de Ali Saleh, do Iêmen, que prometeu entregar o cargo ao vice – só caíram por incompetência própria. É o que dizem o americano Bruce Bueno de Mesquita (o sobrenome é herança de antepassados portugueses) e o britânico Alastair Smith, cientistas políticos da Universidade de Nova York e autores do livro The dictator’s handbook – Why bad behavior is almost always good politics (O manual do ditador – Por que mau comportamento é quase sempre boa política, sem previsão de lançamento no Brasil). Eles afirmam a ÉPOCA que democratas e autocratas são parecidos e citam cinco regras que todo tirano deveria seguir para ficar no poder. Segundo os autores, Khadafi descumpriu uma: nunca favorecer o povo em detrimento de sua base de poder.

Tiranos pra toda a vida
ÉPOCA – Os senhores dizem em seu livro que a lógica em democracias e ditaduras é praticamente a mesma. Por quê?

Bruce Bueno de Mesquita – Temos uma noção bem básica de liderança: os líderes querem manter seu emprego e, para tanto, precisam agradar às pessoas a seu redor. Com isso, a noção do que é uma democracia ou uma ditadura torna-se arbitrária. O que diferencia um democrata de um ditador é o número de pessoas que ele recompensa para se garantir no topo – e suas principais decisões dependem exclusivamente disso. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem de responder a um grupo enorme de pessoas quando formula sua política – isso se ela quiser ser reeleita. Durante a ditadura, os militares brasileiros tinham de responder a pouquíssimas pessoas. Isso não é uma visão radical nem pragmática. É uma maneira racional de enxergar o mundo.
ÉPOCA – Que princípios básicos todo líder deve levar em conta para ficar no poder?

Mesquita – Um líder quer depender do mínimo possível de pessoas, gastando somente o necessário para comprar sua lealdade. Um ditador pode recompensar um pequeno grupo de líderes militares e oficiais civis para eles fazerem o que ele quiser. Mesmo assim, todo autocrata sempre precisa deixar claro que seus aliados podem ser facilmente substituídos para ter o controle da situação em suas mãos. Numa democracia, em que o líder precisa recompensar a população e seus aliados, essa distinção se torna menos nítida. Como um democrata não pode subornar milhões, é obrigado a produzir leis efetivas para beneficiar a todos e, assim, ser reeleito.
ÉPOCA – O ex-ditador líbio Muammar Khadafi fez muitas coisas citadas no livro, mas seu fim foi trágico. O que deu errado?

Alastair Smith – Citamos cinco regras no livro: tenha poucos aliados para concentrar o poder; faça-os saber que podem ser trocados facilmente; controle as receitas do país; recompense bem seus aliados para manter sua lealdade; e nunca seja bom com o povo à custa de sua pequena aliança. Khadafi violou a última regra e caiu porque foi bom demais com seu povo. Ele tinha uma das populações mais educadas no Oriente Médio e norte da África, e o país apresentava níveis altos de desenvolvimento humano e saúde. Khadafi não precisava ter uma população educada. Sua fonte de poder político vinha do petróleo, muitas vezes extraído por companhias estrangeiras, e assim ele comprava sua lealdade. Khadafi também tinha uma das maiores restrições à imprensa entre os países do norte da África, mas relaxou-a substancialmente nos últimos cinco anos. Isso lhe custou caro, pois permitiu que as pessoas se insurgissem contra ele. Sem contar que, no decorrer dos anos, ele irritou muitos países-membros da Otan (aliança militar do Ocidente). A Otan teve prazer em ajudar os rebeldes a se livrar dele.
ÉPOCA – A Líbia terá uma transição pacífica?

Smith – Não. O principal problema é que o país tem uma fortuna de bilhões de dólares em petróleo. Quem chegar ao poder descobrirá que é muito mais fácil favorecer poucos e reter poder do que compartilhar todo o dinheiro com o povo. Suspeito que um futuro líder vá somente esperar a Otan sair de cena para depois comprar a lealdade do Exército, atrair grupos rebeldes e monopolizar o uso da força. Em seguida, poderá facilmente se livrar de quem não precisa mais. Algumas lideranças rebeldes, deixadas de lado, serão processadas por crimes ou assassinadas. Tentando revidar, surgirão focos de guerra civil, mas serão eliminados. O cenário mais provável será violento e sangrento.
ÉPOCA – Depois de Ben Ali, Mubarak e Khadafi, a Primavera Árabe derrubará mais ditadores?

Smith – Bashar al-Assad não deverá aguentar por muito mais tempo na Síria. O governo está sem recursos, enfrentando um deficit enorme. Sem dinheiro, é muito difícil comprar a lealdade dos militares que reprimem o povo. O regime está numa posição desconfortável. Assad precisará fazer reformas liberais para encorajar a economia a trabalhar melhor, mas, nesse processo, acabará dando poder às pessoas, e elas irão às ruas para desafiá-lo.
ÉPOCA – Qual transição de poder para a democracia parece ser a mais sólida hoje no mundo árabe?

Smith – Os problemas de orçamento atrapalharão todas as transições democráticas. A Tunísia enfrentará problemas financeiros, porque não representa muitos interesses estratégicos para as grandes nações. Não há um doador que esteja disposto a oferecer enormes quantias ao país, e o novo governo tunisiano precisará arcar com vários compromissos e ter uma política ampla para atrair o apoio popular e ser reeleito. No Egito, Mubarak estava velho, doente e perdeu o controle de seu orçamento, recompensando pouco seus aliados. Quando o povo se ergueu contra ele, seus “amigos” o deixaram de lado. Mas o Egito é muito importante para os europeus e americanos. Será fácil para o futuro governo egípcio extrair muito dinheiro dos Estados Unidos para promover a paz com Israel. Seu novo líder terá fontes de receita que dariam poder ao povo, mas poderá preferir fazer a partilha com poucos para não correr o risco de perder seu poder. Meu palpite é que a Tunísia será de alguma maneira democrática, o Egito ainda sofrerá muita influência do Exército e, na Líbia, não há absolutamente nenhuma esperança. A perspectiva de democracia ali é virtualmente nula.


"Todo ditador deveria ter exílio e dinheiro garantidos por leis internacionais para não ter incentivo algum para ficar e lutar "


ÉPOCA – Existe algum ditador “ideal”?

Mesquita – Sim. Kim Jong-il, da Coreia do Norte. Ele é muito habilidoso em manter poucos aliados e recompensá-los incrivelmente. Os ataques norte-coreanos contra uma ilha da Coreia do Sul no ano passado não tinham nada a ver com questões diplomáticas internacionais. Kim só queria testar pessoas próximas para saber quais eram mesmo leais a ele quando tomava decisões extremas. Do ponto de vista de um ditador, Kim está indo muito bem, apesar de seus problemas de saúde.
ÉPOCA – O que pode ser feito para garantir um fim pacífico às ditaduras?

Mesquita – Uma saída seria garantir, com leis internacionais, um porto seguro para ditadores que estão enfrentando revoltas populares, dando-lhes uma determinada quantia do dinheiro que conseguiram guardar durante seu regime. Assim, eles não terão incentivo algum para ficar e lutar. Digamos que Khadafi tivesse acesso a US$ 200 bilhões. Se o tivessem deixado fugir com segurança para um exílio com US$ 10 bilhões, ele provavelmente teria evitado se indispor com os rebeldes e teria abandonado o cargo. Com o ditador fora, poderíamos criar uma conta para receber o dinheiro de auxílio internacional e liberá-lo somente quando o país estivesse enfrentando uma reforma política de verdade, não a promessa de uma reforma.
ÉPOCA – Mas assim os ditadores não pagariam por seus crimes.

Mesquita – É verdade, e aí nos restam duas escolhas. Uma é a retaliação pelo que aconteceu, o que nunca será desfeito. Outra é uma transição pacífica, sem sangue. Nelson Mandela(presidente da África do Sul de 1994 a 1999) é um exemplo maravilhoso disso. Ele organizou comissões em que líderes do apartheid podiam ser perdoados e levar sua vida em frente se confessassem seus crimes publicamente. A África do Sul continuou sua vida. Isso é melhor que organizar inúmeros julgamentos e punições, em uma bagunça que se estenderia por anos, com pessoas contra e a favor. É uma questão de decidir qual é a importância da vingança comparada à oportunidade de fazer tudo em paz.
ÉPOCA – Há uma ideia de que a população do Oriente Médio está acostumada a viver sob ditaduras, o que dificulta a transição para a democracia. Os senhores concordam?

Smith – Discordo completamente de argumentos culturais. É muito tentador falar que a democracia é uma boa ideia, “mas ainda não estamos prontos para ela”. As pessoas não precisam ser educadas para entender o que é democracia. Essa é uma desculpa que as pessoas usam para não tomar a difícil decisão de colocar em perigo o próprio poder. Elas temem se abrir para uma competição de verdade.
ÉPOCA – Os senhores dizem no livro que os democratas são limitados por um sistema que exige a lealdade dos eleitores. Logo, se um líder democrático acumula riqueza e poder em poucas mãos, sua estabilidade no cargo é enfraquecida. Como explicar, então, líderes como o venezuelano Hugo Chávez e a argentina Cristina Kirchner, que desfrutam um grande poder e dividem suas decisões com apenas alguns assessores?

Mesquita – Ambos usaram seu poder para alterar o sistema político a seu favor. Hugo Chávez mudou a Constituição da Venezuela para poder concorrer novamente e dificultou a organização da oposição nas ruas. Ele foi eleito sob um sistema democrático e está erodindo o próprio sistema. Quanto à família Kirchner, me parece que eles criaram uma dinastia, também atrapalhando a organização da oposição. Ambos são movidos por sistemas de reeleição. Ter eleições não torna um país democrático. Em uma democracia de verdade, a oposição precisa ter o mesmo acesso à mídia, fundos de campanha e público, o que não parece acontecer tanto na Venezuela como na Argentina. Toda democracia deveria exigir uma competição de verdade.
ÉPOCA – Pode-se dizer que eles são democratas que agem como autocratas?

Mesquita – Sim, exatamente. Tome o exemplo da Tanzânia, na África. Há eleições livres e justas, e eles não trapaceiam na hora de contar os votos, mas montaram um sistema de financiamento de campanha para encorajar um grande número de partidos de oposição, o que divide os votos e garante que o partido dominante sempre vença. Em uma posição confortável, aproveitam para usar o sistema a seu favor.




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A DITABRANDA
"QUEM VOCÊS ACHAM QUE PAGA A CONTA DA QUADRILHA?"

Os bandidos de esquerda estão até hoje nos mensalões da vida do Brasil.  Mais um dos milionésimo ataque frontal à democracia, a liberdade, ao mérito, aos direitos individuais e a tudo que é direito e ao que presta.

Num cálculo conservador, os mensaleiros estão pagando cerca de 61 milhões de reais para não ser condenados - fora as propinas diversas. No mercado dos maiores criminalistas do Brasil, é consenso apontar Márcio Thomaz Bastos como o advogado mais bem remunerado. Estaria recebendo 20 milhões de reais do Banco Rural para defender José Roberto Salgado, ex-diretor da instituição – incluída aí uma “taxa de êxito”.
Thomaz Bastos cobraria até mais se estivesse com Salgado desde o início do caso. Como entrou tarde, aceitou reduzir seus honorários. É hoje, a léguas de distância, o criminalista mais caro do Brasil.

Vejam esse advogado cúmplice de ladrão foi ministro da justiça - pode?


Os governos civil-militares no Brasil foram repressores exatamente na medida em que os comunistas foram ferozes em tentar comunizar toda a América do Sul - e o mundo. Sequestros, justiçamentos entre si, assassinatos, bombas, assaltos, tentaram com todas as armas transformar a América do Sul em uma Grande Cuba. No Brasil, por exemplo, não houve um único tiro por parte do regime militar até 1968, quando houve o atentado no aeroporto de Guararapes, no Recife, com vítimas. 

O governo Goulart não foi derrubado, ele caiu. Goulart não abandonou o país para “evitar derramamento de sangue”, o abandonou porque não houve quorum para defender um regime fraco, incompetente e que conduzia o país para ser transformado em uma “República Sindicalista Comunista”. Ninguém foi para a rua defender Brizola, Goulart ou Miguel Arraes. Não havia ordem, hierarquia e respeito às leis. Goulart tolerava faixas, onde se lia “Reforma agrária na lei ou na marra”, em todos os seus comícios.

No Rio, Almirante era carregado nos ombros de marinheiros e sargentos desafiavam os oficiais nos quartéis. A estrutura de governo desmanchava-se e os três líderes esquerdistas passeavam pelo país afora instigando a revolta, a tomada das propriedades, as desapropriações e a insubordinação nos quartéis. Quem tem mais de 65 anos sabe muito bem disso. Quem tem menos, veja os arquivos dos jornais, revistas, fotos e documentos da época.



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VEJAM COM QUEM A ESQUERDA TEM ESQUEMA MUNDIAL


1. Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976) 
VÍTIMAS: 77.000.000 
PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Execuções, assassinatos e políticas econômicas desastradas que mataram de fome parte da população





Esse era o sonho do Lulla - acabar com o Real em seu sentido lato.



China, Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte.



Neste período, implantou um regime de terror, com o assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução de vários ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas justificativas.




Até o Google ainda está proibido



A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História (estima-se 70 milhões de morte). Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo.



A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.


China uma promessa?


2. 
Joseph Stalin (1879-1953)
VÍTIMAS: 43.000.000 
PAÍS: União Soviética
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Assassinatos, perseguições étnicas


União Soviética, Durante os 25 anos que governou ditatorialmente a antiga URSS, Stalin transformou o país em potência mundial, promovendo a industrialização. Isso envolveu, porém, entre outras coisas, a implantação de um programa forçado de coletivização da agricultura e abolição da propriedade privada, que só foi possível com o assassinato de agricultores e a criação de um estado de terror policial, através do qual promoveu o expurgo e a execução de adversários políticos.



A face de uma mesma moeda


Depois de ter papel fundamental na derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estendeu o controle soviético aos países das Europa Oriental, obrigando vários deles a manterem-se no bloco comunista, ao custo da repressão de opositores, da fome e do empobrecimento das suas populações.

Stalin também foi responsabilizado pela existência de campos de trabalhos forçados para deter dissidentes e pela perseguição de minorias étnicas que viviam na União Soviética, realizando transferências compulsórias de populações que causaram número de mortes jamais calculado com precisão.

3. Adolf Hitler (1889-1945)
VÍTIMAS: 21.000.000 
PAÍS: Alemanha
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, campos de extermínio.







Alemanha, um dos fundadores do PT Alemão e posterior líder do Partido Nacional Socialista (nome oficial da organização nazista)* entre 1921 e 1923 e chefe do governo da Alemanha de janeiro de 1930 até a morte, Hitler chegou ao poder através de eleições livres, depois de tentar um golpe de estado que resultou em sua prisão.

Transformou-se em ditador logo em seguida, com a eliminação de rivais e opositores. Principal responsável individual pela Segunda Guerra Mundial, que deflagrou ao invadir a Polônia em 1939, ordenou que exércitos alemães atacassem e ocupassem vários países, assumindo a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelos nazistas em seu nome durante a primeira metade da década de 1940 na Europa e norte da África.


Também permitiu e incentivou a realização organizada de genocídio que buscava exterminar judeus, ciganos, deficientes físicos e mentais, dissidentes políticos, homossexuais e outras minorias. Suicidou-se ao fim da guerra.


*O termo Nazi é uma contração da palavra alemã (NA)tionalso(ZI)alist (Nacional Socialista) 

4. 
Kublai Khan (1215- 1294)
VÍTIMAS: 19.000.000 
PAÍS: Mongólia
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, assassinatos.







Mongólia, com nome também traduzido como Khubilai ou Kubla, o “khan” (“chefe”) era neto do conquistador Genghis Khan.

Atacou a China, derrotou-a e em 1271 proclamou-se o primeiro imperador da dinastia mongol que governou o país. Além das mortes causadas pelas guerras que provocou em diversas partes da Ásia (incluindo Pérsia, Vietnã e sul da Rússia), os soldados sob seu comando tornaram-se conhecidos por atos de extrema crueldade contra populações civis, incluindo castração de prisioneiros, assassinatos em massa e estupros coletivos.


O único relato pessoal sobre ele foi feito por Marco Polo, que visitou sua corte. O viajante italiano apresenta Kublai Khan como um soberano ideal – durante o reinado, a China atravessou uma fase de grande prosperidade – mas reconhece que ele era incapaz de controlar os atos de subordinados e tinha propensão a sofrer ataques ocasionais de crueldade assassina.

5. Imperatriz Cixi (1835 - 1908)
VÍTIMAS: 12.000.000
PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Repressão a rebeliões da população.






China, também conhecida como Imperatriz Tz'u-hsi, era uma das concubinas de status inferior do Imperador Xianfeng quando, em 1856, deu à luz aquele que viria a ser seu único filho.


Quando o garoto tinha seis anos de idade o pai morreu e ele tornou-se o Imperador Tongzhi, mas poucos meses depois um golpe de estado levou Cixi a assumir o poder de fato. Seu governo a princípio tentou combater a corrupção endêmica no país, mas foi marcado pela ocorrência de grandes levantes populares, que devastaram províncias tanto do norte como do sul e foram sufocados com grande brutalidade.


Porém o maior deles, a Rebelião dos Boxeadores (de 1900 a 1901) teve estímulo oficial da Imperatriz e de funcionários do governo, em apoio a uma sociedade secreta de praticantes de artes marciais, que lutavam para expulsar todos os estrangeiros do território chinês.

O incidente culminou com a intervenção de uma força militar internacional que ocupou e saqueou Pequim, provocando enorme quantidade de baixas entre a população.


Imperatriz chinesa nascida a 29 de novembro de 1835 e falecida a 15 de novembro de 1908. Dominou durante os últimos anos da dinastia Manchu depois de ter ficado viúva, tornando-se corregente com Guan, a última mulher principal do imperador, e ficando a única regente após a morte de Guan. 
Em 1884, esmagou uma tentativa de modernização do país feita pelo príncipe Gong, prendendo-o. 
Durante a sua governação a corrupção aumentou, vendendo altos cargos. 

Em1898, organizou um golpe para derrubar o imperador, depois de este ter tentado restabelecer a modernização do país, colocando-o sob prisão domiciliária. 
Provavelmente, originou a Revolta dos Boxers dada a sua posição demasiado isolacionista e reacionária. 

Possivelmente  teria mandado envenenar o imperador, quando este estava já a morrer.

6. Leopoldo II (1835 – 1909)
VÍTIMAS: 10.000.000 
PAÍS: Bélgica
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, fome, assassinatos.


Ficheiro:Leopold ii garter knight.jpg



Bélgica, o rei da Bélgica que ocupou o trono de 1865 até a morte acreditava que a obtenção de colônias em outros continentes era indispensável à prosperidade econômica de seu país, e devotou todos os esforços para alcançar esse objetivo.


Entre os empreendimentos estava a criação do Estado Livre do Congo, território de sua propriedade particular localizado na África, de onde eram extraídos borracha e marfim com o uso de trabalho escravo, recrutado entre a população local.


Denúncias divulgadas na primeira década do século 20 revelaram também que assassinatos a sangue frio eram prática habitual no território. As primeiras estimativas da quantidade de vítimas só foram feitas em 1924, e ressaltaram a dificuldade de quantificar perdas populacionais ocorridas naquele período na região.


Estudos posteriores indicaram que provavelmente nunca será conhecido o total exato de pessoas mortas pelas agressões militares indiscriminadas, fome e disseminação de doenças tropicais causadas no Congo pela ação dos belgas sob o Rei Leopoldo II.


Leopoldo II (Bruxelas9 de abril de 1835 — Laeken17 de dezembro de 1909) foi o segundo rei dos belgas. Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, permanecendo rei até sua morte. Foi irmão da imperatriz Carlota do México e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido

O regime da colônia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da virada do século XIX para o XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de coleta de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses).

O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo deHenry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Ele administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto, tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registros espanhóis de seu comércio com suas colônias da América Latina.

7. Chiang Kai-shek (1887 - 1975)
VÍTIMAS: 10.000.000
PAÍS: República da China (Nacionalista) e Taiwan
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, massacres.


Ficheiro:Chiang Kai-shek(蔣中正).jpg


República da China (Nacionalista) e Taiwan, Chiang Chung-cheng era o nome oficial do general que liderou o governo nacionalista da China entre 1928 e 1949. Em 1927, ele chefiou um sangrento golpe de estado e massacrou milhares de militantes comunistas, contra quem travou uma guerra civil, encerrada em 1949 com a vitória de seus inimigos, as forças de Mao Zedong.


Nesta época, foi acusado de ignorar as necessidades da população afetada pelo conflito, agravando seu sofrimento e contribuindo para aumentar o número de baixas. Após a derrota, Chiang fugiu para a ilha de Taiwan,  onde fundou um novo país depois de enviar soldados para exterminar cerca de 20 mil moradores locais.


Governou Taiwan por quase 30 anos, recorrendo a métodos como torturas, prisões sem julgamento e assassinatos generalizados, além de usar corrupção, chantagem e censura à imprensa para reprimir seus opositores.

Chiang Kai-shek ou Jiang Jieshi (31 de outubro de 1887 - 5 de abril de 1975) foi um militar e político chinês que assumiu a liderança do Kuomintang (umpartido político conservador da China na época) depois da morte de Sun Yat-sen, em 1925.

Ele comandou a Expedição do Norte, que tinha como objetivo unificar a China contra os chamados Senhores da guerra da China, que dominavam algumas regiões do país. Saiu vitorioso em 1928, como o líder da República da China.
Foi escolhido o Homem do Ano em 1937, juntamente com Soong May-ling.

A República da China caiu na Segunda Guerra Sino-japonesa com o Império do Japão invadindo a Manchúria, em 1937; o que fragilizou a imagem de Chiang dentro da China, mas cresceu externamente. Durante a Guerra Civil Chinesa (1926-1949), ele tentou erradicar os comunistas chineses, mas falhou nessa tentativa, e se viu tendo que recuar seu governo para Formosa (também conhecida como Taiwan), onde continuou atuando, agora como presidente da República da China nessa ilha. 

Em 27 de julho de 1953, foi assinado um acordo de paz em Pan Munjon, estabelecendo as fronteiras sobre o paralelo38º Norte e a aproximando a União Soviética e os Estados Unidos. Encerrava-se a fase crítica.

8. Genghis Khan (1162-1227)
VÍTIMAS: 4.000.000
PAÍS: Mongólia
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerras, massacres.





Mongólia, O guerreiro-governante mongol foi um dos maiores conquistadores da História, construindo império que se estendeu da Ásia ao Mar Adriático, na Europa. Começou subjugando as tribos nômade vizinhas à sua, que unificou sob um estado militar de rígida disciplina, passou a atacar vilarejos além das áreas sob o controle original de seu povo, e acabou por liderar exércitos em campanhas militares que causaram destruição, morte e caos econômico por todo o continente asiático.





Entre as táticas empregadas por ele e por seguidores sob seu comando estava o terror psicológico provocado pela aniquilação de populações inteiras que resistissem aos seus ultimatos. Historiadores modernos reconhecem a importância da liderança de Genghis Khan nas atrocidades cometidas por seus guerreiros, mas ressalvam que muitos dos abusos foram praticados por generais agindo por conta própria, sem sua supervisão direta.





Nascido na Mongólia por volta de 1162, o guerreiro Genghis Khan se chamava na verdade Temujin e um fato curioso é que nasceu com uma espécie de coágulo sanguíneo nas mãos – e na tradição folclórica do povo mongol isso significava que ele estava destinado a ser um líder. Casou-se aos dezesseis anos e teve mais de uma esposa durante sua vida. 



Porém, este não é o fato mais importante sobre sua vida, pois ele era um conquistador, ou melhor, um guerreiro conquistador, considerado um dos maiores da história, ficando atrás somente de Alexandre o Grande. Ele também unificou as tribos nômades eliminando divisões tradicionais entre as várias tribos e fundou um Império Mongol que estava sob sua ordem e expandiu seu domínio a um vasto território. 

Um dos motivos para o sucesso do exército mongol que possuía mais de vinte mil homens e também foi fundado por ele, eram suas brilhantes táticas militares que compreendiam a motivação do inimigo. 

9. Hideki Tojo (1884-1948)
VÍTIMAS: 4.000.000
PAÍS: Japão
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, massacres, fome.


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Japão, militar que foi primeiro-ministro do Japão durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial (no período entre 1941 e 1944), Tojo participou de um motim em Tóquio em 1936, antes de ser nomeado no ano seguinte como comandante do exército japonês que ocupava a Manchúria, promovendo massacres contra a população local. De volta a Tóquio, tornou-se um dos principais defensores do acordo com a Alemanha nazista e a Itália fascista, que originou o Eixo.

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Tornou-se ministro da Guerra do gabinete japonês em 1940, assumindo a chefia do governo no ano seguinte. Um dos militaristas mais agressivos entre o grupo que dirigia o país, coordenou o esforço de guerra e assumiu poderes ditatoriais durante o conflito.

Quando a derrota final aproximava-se, em 1944, Tojo foi afastado do comando das forças armadas. Após a rendição tentou suicídio, mas sobreviveu.

Julgado por crimes de guerra, foi condenado e enforcado.

10. Pol Pot (1925-1998)VÍTIMAS: 2.000.000 
PAÍS: Camboja
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Massacres, fome
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Camboja, Saloth Sar era o verdadeiro nome do ditador cambojano conhecido pelo codinome Pol Pot, que entre 1975 e 1979 liderou um governo comunista radical, responsável pela retirada em massa da população das cidades, enviada à força para “campos de reeducação” no interior, com objetivo de criar uma nova sociedade sem classes.


A operação envolveu o assassinato de milhões de pessoas e o desarranjo da economia, causador de uma onda de fome e doenças que, aliada à repressão política, provocou eventualmente o extermínio de quase a metade da população do país, segundo algumas estimativas.

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O legado de brutalidade e caos social prossegue até hoje – o Camboja continua sendo um dos países mais pobres do mundo, mergulhado em turbulento impasse político e com umas das maiores taxas de incidência de AIDS do planeta.

Afastado por uma invasão vietnamita em 1979,
Pol Pot embrenhou-se na selva e continuou chefiando um governo assassino, agora em guerra civil, até ser afinal deposto em 1997.

Foi então colocado em prisão domiciliar por seus ex-companheiros e morreu no ano seguinte de causas naturais.




Nascido em uma família rica, Saloth Sar estudou na França, de 1949 a 1952, numa escola particular. Fazia parte então de um grupo de estudantes cambodjanos que se opunha ao poder do rei Norodom Sihanouk e que por essa razão perderam sua bolsa de estudo e se sentiram atraídos pelo leninismo (paralelamente a Ho Chi Min, que luta contra a ocupação francesa no Vietnã). Nesse período, lê A Grande Revolução de P.Kropotkin, obra que descreve a Revolução Francesa como uma revolta camponesa que precederia a Revolução Russa.


No início de 1953, retorna ao Cambodja sem ter terminado os seus estudos. Após a independência do país, ocorrida nesse mesmo ano, junta-se ao Partido Comunista Indochinês, que possui poucos quadros cambodjanos. Em 1960 foi fundado o Partido dos Trabalhadores Kmners, ao qual Saloth Sar se filia, mudando seu nome para Pol Pot (nome bastante comum no campo). Em 1963, torna-se chefe do partido, que em 1966 muda sua denominação para Partido Comunista Khmer.

Em 1966, faz uma viagem a Pequim. Atraído pelo maoísmo, irritado pela dominação vietnamita sobre seu partido, recebe apoio chinês. Em 1970, o general Lon Nol derruba Norodom Sihanouk. É o início da guerra civil. Os monarquistas aliam-se ao Khmer vermelho contra o novo governo. Em abril de 1975Phnom Penh é tomada pelos comunistas, que tomam o poder e renomeiam o país como «Kampuchéa democrática». Tem início aí o genocídio cambodjano: uma grande parte da população é massacrada de acordo com as ordens de Pol Pot.


Visão geral do que Pol Pot fez
Cambodian genocide
 


Em 1979, o Vietnam invade o Cambodja e destitui o Khmer vermelho. Pol Pot lidera a resistência e em 1985, deixa de ocupar qualquer função oficial mas continua como figura de proa do Khmer vermelho. Em 1989 o Vietnã retira-se do Camboja e Pol Pot recusa-se a cooperar com o processo de paz continuando a lutar contra o novo governo de coalizão. 

O Khmer vermelho consegue então manter as tropas do governo afastadas até 1996, ano em que as tropas do Khmer, desmoralizadas, começam a desertar. Vários líderes importantes do Khmer vermelho também desertam e Pol Pot ordena a execução do seu braço direito, Son Sen, e onze membros da sua família em 10 de junho de 1997, por supostamente Son Sen querer fazer um acordo com o governo. Pol Pot fugiu então da sua fortaleza mas depois foi preso pelo chefe militar do Khmer vermelho, Ta Mok e sentenciado à prisão domiciliar perpétua, algemado a uma coluna. Em abril de 1998Ta Mok, foge para a floresta após novo ataque do governo e leva Pol Pot consigo. Alguns dias depois, em 15 de abril de 1998, Pol Pot morreu, oficialmente de ataque cardíaco. Seu corpo foi queimado na área rural do Camboja, com várias centenas de ex-Khmer vermelhos presentes.



FONTES:

Em números absolutos, o maior matador foi o ditador chinês Mao Tsé-tung, que mandou nada menos que 77 milhões de compatriotas para o além.

Em percentual relativo, o líder mais sanguinário foi o general Pol Pot, que assassinou “apenas” 2 milhões de pessoas – um terço da população do Camboja, país em que ele foi primeiro-ministro entre 1976 e 1979.

A relação tem como critério básico o total de mortes causadas pela ação ou omissão de líderes com poderes ditatoriais. Isso inclui desde fuzilamentos no paredão até grandes fomes causadas por uma guerra civil, por exemplo.


Os números foram coletados pelo cientista político e historiador americano Rudolph J. Rummel, que escreveu quase duas dúzias de livros com informações sobre casos de “democídio” – o nome que Rummel dá ao assassinato de uma pessoa por um governo. Foram muitos, sobretudo nos últimos 100 anos. “Se enfileirarmos os cadáveres das vítimas de democídio no século 20, eles dariam 6 voltas em torno da Terra”, diz o historiador.

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