Ordem
de Assassinos (Arábico:[1] حشاشين Ḥashāshīn ou
باطنیان Bāteniān) foi uma seita fundada
no século
XI por Hassan ibn Sabbah, conhecido como O Velho da
Montanha. Seu fundador criou a seita com o objetivo de difundir nova corrente
do ismaelismo,
que ele mesmo havia criado. Sua sede era uma fortaleza situada na região
de Alamut,
no Irão.
A fama do grupo se
alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros,
mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores,
segundo alguns relatos da época especulavam. Para Bernard
Lewis, autor de Os Assassinos, haveria um evidente paralelo entre essa seita
e o comportamento extremista islâmico,
assim como o ataque suicida como demonstração de fé.
O ismaelismo é
uma das correntes do esoterismo islâmico, que se
enquadra no Islão Xiita.
A VERDADEIRA ORDEM DOS ASSASSINOS
Ordem de Assassinoshttp://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2015/11/ordem-de-assassinos.html.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Sábado, 14 de novembro de 2015
ETIMOLOGIA
O termo viria de "Assass"
– ou seja, "os fundamentos" da fé islâmica. Mas muitas são as versões
sobre essa nomenclatura, como nome da seita teria dado origem às
palavras "assassino" e outras semelhantes em várias línguas
europeias. Desde Marco Polo, que se acredita que o termo provém de "haxixe",
ou que o nome da erva haxixe tem origem no ato de "haschichiyun",
que significa "fumador de haxixe". Algumas fontes cristãs medievais
relatam que os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de
perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do Paraíso.
Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste
tipo, sendo esta lenda resultado de relatos de Marco Polo e de outros viajantes
europeus no Médio Oriente.
No entanto, Amin Malouf
afirma que a verdade é diferente. De acordo com textos que chegaram até nós a
partir de Alamut, Hassan-i Sabbah gostava de chamar seus discípulos de
Asasiyun, ou seja, pessoas que são fiéis à Asas, que significa
"fundação" da fé. Esta é a palavra, mal compreendida pelos viajantes
estrangeiros, que parecia semelhante ao 'haxixe'.
O MÉTODO DOS ASSASSINOS
Apesar de andarem
uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em
volta da cintura, quando recebiam uma missão, camuflavam-se. Preferiam se
misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da
Palestina para não despertarem a atenção. No meio da multidão urbana, eles
levavam uma vida comum para não atrair suspeitas, até que um emissário lhes
trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles aproximavam-se da sua vítima em
número de três.
Se por acaso dois punhais, lâminas ocultas nas mangas ou
espadas fracassasse, haveria ainda um terceiro a completar o serviço. Atuavam
em qualquer lugar - nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até
mesmo no silêncio das mesquitas, lugar por eles escolhido em razão das vítimas
estarem ali entregues à oração e com a guarda relaxada. Até o grande sultão
Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a assustar, deixando um punhal
com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.
ORIGENS
Os Assassinos
resultaram de uma disputa sucessória no Califado Fatímida, uma dinastia xiita que
governou o Norte da África e o Egito nos
séculos X e XI. Após a morte do califa fatímida al-Mustansir em 1094, Hassan
ibn Sabbah recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta'li,
decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.
Em 1090, Hassan e os
seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada
perto da atual cidade iraniana de Teerão. Esta
fortaleza serviu como centro de operações, a partir da qual Hassan comandava a
realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e
o Irão.
A partir do século
XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo
tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses
castelos foi Masyaf,
a partir do qual Rashid ad-Din as-Sinan governou
de forma praticamente independente em relação a Alamut.
Excelente trabalho de pesquisa e montagem visual Por favor, continue, Só aprimore a captação de áudio na fala. Obrigado
ResponderExcluirEstamos juntos!
ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluiresses assassinos eram mulçumanos(pergunta)
ResponderExcluirSim eram.
ExcluirÀ semelhança dos outros muçulmanos, os ismaelitas acreditam num único deus e no profeta Maomé como mensageiro divino. Partilham com os outros xiitas a crença que Ali foi nomeado por Maomé para líder a comunidade muçulmana, devido à sua capacidade para interpretar a mensagem de Deus, dom que foi transmitido aos seus descendentes.
Contudo, ao contrário dos outros xiitas, os ismaelitas seguem um imã vivo, o qual é denominado como "Hazir Imam". Os nizaritas têm como seu imã o Aga Khan.
O pensamento ismaelita apresenta igualmente uma visão cíclica, desenrolando-se a história ao longo de sete eras. Cada uma destas eras é iniciada por um profeta, que traz consigo uma escritura sagrada. Cada profeta é acompanhado por um companheiro silencioso, que revela os aspectos esotéricos da escritura. Os seis primeiros ciclos estiveram associados aos profetas Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé. O companheiro silencioso de Maomé foi Ismael, que regressará no futuro para ser o profeta do sétimo ciclo. Este sétimo ciclo implicará o fim do mundo. Até esse momento o conhecimento oculto deve ser preservado em segredo e revelado apenas a iniciados.