domingo, 5 de julho de 2015

MASSACRE DE LISBOA DE 1506. Vamos falar aqui apenas de um período em Portugal



Ops! Jesus viveu e morreu como Judeu.
Jesus era judeu nasceu do ventre de Maria uma judia da tribo de Judá
Ele era um rabino. Viveu e morreu como Judeu e Roma o matou por suas ideias. 
A Judeia na época pertencia ao Império Romano é só Roma podia julgar e condenar por crucificação que era a pena por traição ao Império.

Não tenho nenhum remorso. História é história. Estudar é bom. Amplia a mente e limpa os preconceitos!
Esse foi o momento de esclarecermos as coisas, e os Judeus nunca foram contra o cristianismo. O cristianismo foi que sempre perseguiu os judeus inclusive nas cruzadas. (aqui)
Esse é um dos momentos de esclarecemos as coisas.

No Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido como Pogrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506, uma multidão perseguiu, violou, torturou e matou centenas de judeus, acusados de serem a causa de uma seca, fome e peste que assolavam o país. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.

O massacre

A historiografia situa o início da matança no Convento de São Domingos de Lisboa, no dia 19 de abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenômeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias - um milagre.

Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que esse milagre era apenas o reflexo de uma luz, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges", e que juntaram uma turba de mais de quinhentas pessoas incluindo muitos marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas.

A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.

Como consequência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio, mais precisamente junto ao largo de São Domingos. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio (matar Deus) e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo (mas não judeu) que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas, que foi morto por engano por cidadãos exaltados, que acharam que ele era criptojudeu e as tropas reais finalmente chegaram para restaurar a ordem.

Uma das duas únicas gravuras sobreviventes ao Terramoto de Lisboa1755 e ao incêndio da Torre do Tombo: “Von dem Christeliche – Streyt, kürtzlich geschehe – jm. M.CCCCC.vj Jar zu Lissbona – ein haubt stat in Portigal zwischen en christen und newen chri – sten oder juden, von wegen des gecreutzigisten [sic] got.” (Da Contenda Cristã, que recentemente teve lugar em Lisboa, capital de Portugal, entre cristãos e cristãos-novos ou judeus, por causa do Deus Crucificado”).

Consequências

D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte por enforcamento. Há também indícios de que o referido Convento de São Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos e sabe-se que os representantes da cidade de Lisboa foram expulsos do Conselho da Coroa (equivalente ao atual Conselho de Estado), onde tinham assento desde 1385, quando o rei D. João I lhes concedeu esse privilegio pelo seu apoio à sua campanha pela conquista do Trono português.

No seguimento do massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício — que entrou em funcionamento em 1540, perdurando até 1821 — muitas famílias judaicas fugiram ou foram expulsas do país, tendo como destino principal os Países Baixos e secundariamente, França, Turquia e Brasil, entre outros.

Mesmo expulsos da Península Ibérica, os judeus só podiam deixar Portugal mediante o pagamento de "resgate" à Coroa. No processo de emigração, os judeus abandonavam suas propriedades ou as vendiam por preços irrisórios e viajavam apenas com a bagagem que conseguissem carregar.

O Massacre de 1506 ficou como que apagado da memória colectiva, um pedaço de história esquecida que não está nos livros de História, caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência. O horror e a violência foram descritos e reproduzidos por Damião de GóisAlexandre HerculanoOliveira MartinsGarcia de ResendeSalomon Ibn Verga e Samuel Usque.

Esse massacre é lembrado hoje por um monumento construído no Largo de São Domingos em homenagem ao Judaísmo, o qual foi inaugurado em 23 de abril de 2008. O local é um tradicional ponto de encontro de estrangeiros, principalmente africanos, havendo ali ainda outro monumento em homenagem ao Catolicismo, e um muro onde a frase "Lisboa, cidade da Tolerância" está escrita em 34 línguas.


Monumento em Lisboa em homenagem aos Judeus mortos no massacre de 1506

- A escrita mística da cruz (aqui)

 
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook

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