Cpers entregou pauta de reivindicações ao governo do estado (Foto: Evandro Oliveira/Divulgação)
CPERS tomou a decisão alegando que CUT está 'distante' da categoria.
Servidores aprovaram pauta de reivindicações, já entregue ao governo.
Em assembleia na tarde desta sexta-feira (27) em Porto Alegre, o sindicato dos professores decidiu se desfiliar da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A presidente do CPERS, Elenir Aguiar Oliveira, alegou que a CUT estava distante da categoria. O encontro reuniu cerca de 6 mil servidores no Ginásio Gigantinho.
O CPERS também aprovou outras reivindicações, como a nomeação de concursados, a luta pela garantia dos royalties do petróleo para a educação e o pagamento integral do piso do magistério. A pauta foi entregue no início da noite ao governador José Ivo Sartori e ao secretário da Educação, Vieira da Cunha. Nos próximos dias, uma nova reunião entre governo e categoria deverá ser agendada.
"Por Alexandre Haubrich"
Em assembleia realizada nesta sexta-feira (27), o CPERS – Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul, o maior sindicato do Rio Grande do Sul, com 81 mil sócios, decidiu desfiliar-se da Central Única dos Trabalhadores. A direção do sindicato era contrária à desfiliação, pauta levantada por grupos ligados à antiga gestão do CPERS.
A assembleia, que tinha também como pauta a organização da luta contra os cortes de gastos do governo de José Ivo Sartori (PMDB), acabou focada na questão da CUT. Foram 1588 votos pela desfiliação, contra 1129 pela manutenção da ligação com a Central. O CPERS era filiado à CUT há 19 anos, e essa foi a primeira assembleia geral após a mudança na direção, ocorrida no ano passado.
O Jornalismo B não conseguiu contato com a presidenta do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, mas, ao site do jornal Zero Hora, ela lamentou a decisão da categoria, que esteve presente com mais de 6 mil professores no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre: “a assembleia mostrou claramente que a oposição está mais preocupada em dividir a categoria, visto que priorizou a votação (da desfiliação) ao invés de focar nas reivindicações. Vamos encaminhar a desfiliação, mas vamos lutar para unir o magistério e focar nas nossas lutas”, afirmou Helenir.
Ao Jornalismo B, Rejane Oliveira, ex-presidenta do CPERS e principal nome da oposição, disse pensar diferente: o que divide a categoria é o CPERS dizer que quer o piso e defender a carreira e a CUT defender o contrário. Tivemos que fazer grandes batalhas e a CUT usava a imprensa para se posicionar contra a categoria. Isso divide. Agora vamos fazer a luta com as pautas da categoria e com a unidade de quem quiser lutar. Quem quiser defender governos, que faça em seu nome., nós vamos defender os trabalhadores”, explicou.
Rejane também ressaltou a importância da decisão: “vivemos, no último período, filiados a uma Central que usava o prestigio do CPERS e a representatividade da categoria para ir aos governos pedir retirada de direitos dos trabalhadores. Nossa categoria tem uma história de tradição, de luta, de coragem, para defender os interesses dos trabalhadores, e a CUT se utilizou disso para defender os governos. Não podemos permitir que um sindicato com a história do CPERS e uma categoria com a historia que a nossa tem continue com a CUT, uma Central que desistiu de defender os trabalhadores e partiu para defender os governos”
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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