Dilma Rousseff agrediu sua empregada, Jane, no Palácio do Alvorada.
Sim: Dilma Rousseff, aquela que fez campanha em repúdio à violência contra as mulheres, posando ainda de “mãe” dos pobres.
O caso foi narrado por Ricardo Noblat, em O Globo:
“Um dia, Dilma não gostou da arrumação de seus vestidos. E, numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.
O episódio conhecido dentro do governo como ‘a guerra dos cabides’ custou o emprego a Jane.
Mas ela deu sorte. Em meio à campanha eleitoral do ano passado, Jane foi procurada pela equipe de marketing de um dos candidatos a presidente com a promessa de que seria bem paga caso gravasse um depoimento sobre a guerra dos cabides.
Dilma soube. Zelosos auxiliares garantiram a Jane uma soma em dinheiro”.
O silêncio da empregada de Dilma não foi o único comprado pelo PT às vésperas da eleição, sabe-se lá com que dinheiro.
VEJA revelou, em setembro, que Enivaldo Quadrado foi pago pelo partido para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolveu o então ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula.
O PT, como se sabe, também subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério (antes de encontrar formas – como direi? – menos sutis de constrangê-lo na prisão).
Agora que o Movimento Brasil Livre marcou uma marcha até Brasília, sugiro aos manifestantes levar um monte de cabides para Dilma pendurar a faixa presidencial, sair de fininho e libertar o país da opressão.
Felipe Moura Brasil
http://www.veja.com/felipemourabrasil
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