segunda-feira, 9 de março de 2015

Brasil, país de quadrilhas. Com crédito do BNDES, ampliação do aeroporto de Havana começa este mês


Aeroporto Internacional José Martí, em Havana(Franklin Reyes/AP/VEJA)

Banco de fomento aportará mais de 150 milhões de dólares ao 

empreendimento — 72,4% do valor total; obra será executada pela Odebrecht


As obras da Odebrecht para a ampliação do aeroporto de Havana, em Cuba, começarão ainda este mês, segundo informações dadas pelo diretor da construtora na ilha, Fábio Goebel, à imprensa cubana. Segundo Goebel, o projeto é avaliado em 207 milhões de dólares e consistirá na restauração e modernização do terminal 3, que atende voos internacionais na capital. Do valor total, 150 milhões de dólares (ou 72,4%) serão financiados pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Em nota, o banco explica que, tanto no caso de Mariel quanto do aeroporto, o financiamento não foi feito diretamente aos projetos ou ao governo cubano, e sim enquadrado no escopo de "exportação de bens e serviços de uma empresa brasileira" - que, no caso, é a Odebrecht. Segundo o BNDES, a operação para financiar o aeroporto foi contratada, mas ainda não houve o desembolso para a construtora.Em janeiro do ano passado, a Odebrecht iniciou a primeira fase das obras do porto do Mariel, a 45 quilômetros de Havana, com um investimento total previsto de 957 milhões de dólares, mais da metade financiados pelo BNDES.

Aeroporto Jose Marti em Havana


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O acordo de financiamento do banco de fomento a um programa de expansão do setor aeroportuário foi firmado em 2013, durante uma visita à ilha do então ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, foi assinado um acordo com Cuba para a concessão de um crédito de 176 milhões de dólares para a ampliação de cinco aeroportos no país.
No ano passado, Cuba superou pela primeira vez o limite dos três milhões de turistas, número que segundo alguns analistas pode duplicar quando os Estados Unidos retirarem a restrição para os americanos viajarem para a ilha, algo cada vez mais próximo no atual contexto de reaproximação diplomática entre Havana e Washington.

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Além das obras no aeroporto, o BNDES também se comprometeu a financiar com 290 milhões de dólares na segunda etapa das obras do porto do Mariel, que também será executada pela Odebrecht.
O porto está encravado na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM), a primeira do tipo em Cuba. O objetivo é que o local se transforme em um grande centro empresarial e pólo de atração ao investimento estrangeiro, sob condições fiscais e trabalhistas vantajosas para a instalação de empresas.
(Da redação)

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook

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