Eduardo Campos morre após queda de jato em Santos
26/05/2014 06h14
Objetivo da nova lei é
contribuir para a prevenção de novos acidentes. Já a Associação de Parentes de
Vítimas considera que o sigilo previsto pode dificultar a punição de culpados.
O que tenho a dizer sobre isso é que em países desenvolvidos eles tem leis, pelo menos, parecidas com essa.
O que tenho a dizer sobre isso é que em países desenvolvidos eles tem leis, pelo menos, parecidas com essa.
Já está em vigor a lei
(12.970/14) aprovada pelo Congresso que torna sigilosa a investigação de
acidentes aéreos no Brasil. Apenas o relatório final será público.
A polícia só terá
acesso a informações e ao local de acidentes com determinação judicial, mas as
informações também poderão ser usadas em processos judiciais mediante autorização.
A lei que regulamenta a
investigação dos acidentes aéreos tem origem nas discussões geradas pela
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea, que concluiu seus
trabalhos em 2007 e que investigou dois acidentes.
O primeiro, ocorrido em
2006, envolveu o jato Legacy e um boeing da Gol, que caiu, deixando 154 mortos,
após uma colisão em pleno ar.
Em 2007, outro
acidente: um avião da TAM deslizou na pista durante pouso no aeroporto de
Congonhas, em São Paulo, e explodiu após se chocar com prédios próximos à
pista. O saldo foi de 199 mortos.
O relatório final
aprovado pela CPI, de autoria do deputado Marco Maia (PT-RS), incluiu as
sugestões de novas normas para investigação de acidentes aeronáuticos.
A versão enviada à
sanção presidencial, no entanto, foi o substitutivo do Senado que, ao contrário
da proposta original, permitiu que gravações das conversas entre os pilotos e
os controladores de tráfego aéreo possam ser requisitadas para dar andamento a
processos judiciais e procedimentos administrativos.
IMPORTÂNCIA
DO SIGILO
Segundo o deputado
Marco Maia, o ponto mais importante da nova lei é dar à Aeronáutica poder para
investigar em sigilo e, ao mesmo tempo, propor soluções específicas para evitar
novos acidentes.
"Quando você faz
uma investigação desse nível, se você não tem o sigilo presente, as empresas,
os próprios pilotos e as pessoas envolvidas no processo não fornecem as
informações de forma clara, objetiva, o que acaba impedindo que a investigação
aponte para a verdadeira causa, aquilo que efetivamente levou ao acidente”,
afirmou Marco Maia.
“O inquérito produzido
pela Aeronáutica não é um inquérito criminal. Ele não se propõe a apontar
culpados ou imputar penas, mas pode contribuir, de forma decisiva, para que o
problema que levou ao acidente tenha solução efetiva”, disse o deputado.
DIFICULDADES
A presidente da
Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos,
Sandra Assali, disse que as famílias não gostaram da nova lei.
"Essa lei veio no
melhor dos mundos para as companhias aéreas, porque agora a Aeronáutica vai
deter o poder sobre as informações e vai passar para a polícia e para o
Ministério Público na hora que achar que pode liberar a informação."
Para Sandra Assali, a
polícia já enfrenta dificuldades em apurar as responsabilidades hoje e, com a
nova lei, a tarefa será bem mais árdua.
Pela nova lei, "a
investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos tem por objetivo único a
prevenção de outros acidentes e incidentes por meio da identificação dos
fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência e da
emissão de recomendações de segurança operacional".
A determinação de
prevenir, em vez de punir, está prevista em convenção da Organização
Internacional de Aviação Civil, assinada pelo Brasil na década de 1940.
(Agência Câmara Notícias)
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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