sábado, 26 de julho de 2014

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DE ISRAEL MOSTRA INSATISFAÇÃO COM A DECISÃO DO BRASIL DE TIRAR SEU EMBAIXADOR DE TEL AVIV



ELE EXPLICA QUE O ATUAL CONFLITO SÓ NÃO É PROPORCIONAL POR CAUSA DO SISTEMA ANTIMÍSSIL DE ISRAEL

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, rebateu em entrevista ao Jornal Nacional, exibida na noite desta quinta-feira (24), as críticas feitas pelo governo brasileiro de uso "desproporcional" da força israelense na Faixa de Gaza.
"A resposta de Israel é perfeitamente proporcional de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7 a 1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob a lei internacional", disse Palmor.

Na quarta (23), em nota oficial, o governo brasileiro classificou de "inaceitável" a escalada da violência na Faixa de Gaza e informou que chamou o embaixador em Tel Aviv "para consulta".

A medida diplomática de convocar um embaixador é excepcional e tomada quando o governo quer demonstrar o descontentamento e avalia que a situação no outro país é de extrema gravidade.

Nesta quinta, o jornal "The Jerusalem Post" publicou reportagem na qual Yigal Palmor questiona a retirada do embaixador e chama o Brasil de "anão diplomático".

Há muitos contatos diplomáticos sendo feitos [sobre cessar-fogo]. Infelizmente o Brasil não faz parte. O Brasil se afastou de todos os movimentos diplomáticos ao convocar seu embaixador"

Em entrevista à TV Globo, Yigal Palmor afirmou ainda que desproporcional seria deixar "centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel". O porta-voz destacou que o que desequilibrou o número de mortos na guerra foi o sistema antimísseis do país.
"A única razão para não termos centenas de mortos nas ruas de Israel é termos desenvolvido um sistema antimíssil e não vamos nos desculpar por isso. Se não tivéssemos esse sistema haveria centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel. Isso seria considerado proporcional?", questionou.


"Há muitos contatos diplomáticos sendo feitos. [...] Infelizmente o Brasil não faz parte. O Brasil se afastou de todos os movimentos diplomáticos ao convocar seu embaixador. Mas há outros países envolvidos. Um dia desses vai haver um cessar-fogo. A questão é saber quantas pessoas vão pagar com suas vidas pela teimosia e extremismo do Hamas."

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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