segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

LGBTS PROMOVEM AGENDA NA ONU NO DIA DOS DIREITOS HUMANOS


Rússia sofreu o peso maior das críticas, por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno que serão realizados em Sochi em fevereiro próximo. A Rússia foi o primeiro de vários países a sancionar uma lei para proteger as crianças de informações que glamorizam condutas sexuais prejudiciais, sendo a homossexualidade uma delas.
Samantha Power, embaixadora dos EUA na ONU, chamou a lei da Rússia de “ultrajante e perigosa” numa coletiva à imprensa no início do dia.
Considerando a crescente influência internacional da Rússia, essa lei é particularmente problemática para ativistas homossexuais e críticos. A embaixadora Power disse que a discriminação aos homossexuais é “barbaridade” e passou a manhã numa sessão estratégica com ativistas homossexuais.
“O esporte tem o poder de mudar o mundo,” Martina Navratilova, estrela checa do tênis, disse aos ativistas homossexuais e transgêneros num evento na sede da ONU. Ela atribuiu as palavras a Nelson Mandela.
Jason Collins, ex-jogador de basquetebol que ficou famoso ao revelar suas tendências homossexuais num longo artigo de revista neste maio, se uniu a Navratilova no painel de palestrantes no “O Esporte Sai do Armário Contra a Homofobia,” evento patrocinado por uma dúzia de países que se chamam de Principal Grupo LGBT da ONU. Ele disse que a lei da Rússia incentiva as pessoas insultar a homossexualidade.
Exatamente quando celebravam sua “saída” depois de terem estado “no armário” os atletas recorreram a eufemismos esportivos, dizendo que estavam ali para “empurrar a bola para frente” e que os homossexuais “ainda têm um longo caminho para ir.”
Um indivíduo transexual que se identificou como masculino não estava otimista quanto às chances para os homossexuais “viverem livremente.” No final do evento ele disse que os heróis reais eram pessoas como ele mesmo que perderam carreiras e oportunidades porque saíram do armário.
Uma nota sombria foi também dada por Ivan Šimonović, uma autoridade de elevada posição na ONU que fez a moderação do painel. Ele disse que o sistema da ONU estava longe de alcançar uma norma internacional legalmente obrigatória para avançar os direitos homossexuais, ainda que ele afirmasse que o número de países favoráveis havia dobrado nos últimos oito anos. Simonovic também reconheceu que seu escritório só poderia usar “poder suave” e campanhas de publicidade, como um vídeo recente a seguir sobre a “História dos Direitos LGBT na ONU” que foi mostrado no evento.

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Algumas autoridades e especialistas da ONU dizem que limitar a definição de casamento a um homem e uma mulher é discriminação, e que as convicções religiosas ou culturas que não acolhem a conduta homossexual precisam mudar. Mas nem todos têm essas opiniões. Na semana passada, o supremo tribunal da Rússia sustentou a lei contra propaganda [homossexual] como uma iniciativa válida para proteger as crianças. Nesta semana, o tribunal mais elevado da Índia sustentou as leis antissodomia da nação.
Os ativistas que estiveram no evento de esportes foram de novo lembrados dos obstáculos que eles enfrentam durante os procedimentos oficiais da ONU mais tarde naquele dia.
Quando os atletas e ativistas deixaram a sala na sede da ONU, os diplomatas se reuniram para a cerimônia do Prêmio de Direitos Humanos da ONU. O Grupo Africano deu uma declaração denunciando as tentativas frequentes de criar “novos direitos” que “não são reconhecidos nos instrumentos internacionais de direitos humanos” — um termo de arte para se referir a direitos homossexuais.
Tradução: Julio Severo

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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