Quando alguém ataca uma
igreja porque ela é evangelista e cresce, ou um homem porque é rico e bem
sucedido, uma mulher por ser fiel, uma garota por ser virgem, um jovem por ser
bonito (pior ainda se for branco), um sistema econômico porque é eficiente
em produzir tecnologia de ponta, ou mesmo um país porque é próspero, ou um sistema judiciário
porque castiga criminosos rápido e implacavelmente, então estamos no reinado da INVEJA tornando-se método e UM
VALOR incomparável.
Ao mesmo tempo, esses invejosos adulam marginais, compadecem-se de degenerados,
apoiam sanguinários e, em nome da democracia, trabalham pela ditadura do ímpio.
A essa
estupidez eles chamam, cinicamente, luta pela igualdade.
No inicio e final de tudo, temos a burrice como meta que não é antagônica do mau caráter.
Não se deve confundir
socialismo com o comunismo pregado. De fato, o socialismo e seus derivados,
lamentavelmente, jamais enfraqueceram. Muito ao contrário, está mais forte e
grande como nunca, inclusive nos Estados Unidos, até porque a economia mundial
está nas mãos dos socialistas e a mais forte arma, que é a imprensa e propaganda,
mesmo que mentirosa (Fundação Ford, George Soros, família Rotschild, Fundação Carniege, etc.).
Não se esqueçam que
essa história de "politicamente corretos", "direitos
humanos", cotas, bolsas, movimentos das "minorias", (como a dos gays, feminismo,
etc.) começaram nos EEUU. A derrota no Vietnam foi imposta pela própria
imprensa socialista norte-americana e, agora, a guerra do Iraque e Afeganistão, está
indo pelo mesmo caminho. Seria muito fácil aos EEUU acabarem com essa guerra
não fosse o inimigo que está dentro de sua própria casa.
Funesto que seja, é
difícil um mal que não seja feito em nome do bem. A coisa é tão desgraçada que
até bandidos tateiam a ideia de que a bandidagem é mera consequência da
"maldade egoísta dos gananciosos", e os admiradores destes bandidos
acabam clamando por mais banditismo oficial (governo) para espalhar o "bem
comum" e assim construirmos um paraíso aqui na terra.
Quem defende bandido é por ser identificar neles, e não nas vítimas. Tal e qual ocorrem com torcedores de futebol, que odeiam e clamam contra o juiz que lhes rouba o time, mas quando rouba PARA o seu time, aí são parcimoniosos e atribuem erros comuns a este, jamais clamam contra os juízes que roubam para seu time.
Jamais vi um torcedor esbravejando contra um juiz que roubou para o seu time. O que os terroristas fazem é, exatamente, como acontece aqui no brasil (não mais merece ser escrito com maiúscula). Se os torcedores chegam até a se matarem (infelizmente) quando vestem as camisas dos clubes, quando se trata da seleção (por sinal, um fracasso vergonhoso), todos se unem, lado a lado.
A tal da guerra santa dos muçulmanos é, exatamente, a mesma situação. É um povo pulverizado em tribos até mortalmente inimigas. No entanto, os manipuladores conseguem uni-las usando o fanatismo pela religião e é daí que o ocidente como conhecemos, corre perigo mais uma vez e sempre.
AYN RAND - A
ERA DA INVEJA (LEGENDADO)
Publicado em 13/04/2012
Trecho da entrevista com Tom Snyder onde Ayn Rand fala sobre o "ódio do bom, por ser bom"
OS MEIOS DE PRODUÇÃO
“Por Osvaldo Aires e Rodrigo Constantino”
“Por Osvaldo Aires e Rodrigo Constantino”
“The mind is like a parachute - it´s only good when
it´s open.” (Richard Driehaus)
Viver em um país sui generis como o Brasil, onde ideias marxistas ainda encontram forte eco, é um teste de paciência e tanto. Explicar, através da razão, os absurdos presentes nas principais ideias de Marx, ainda mais nos tempos modernos, é praticamente inútil, já que o marxismo é como uma religião dogmática.
Viver em um país sui generis como o Brasil, onde ideias marxistas ainda encontram forte eco, é um teste de paciência e tanto. Explicar, através da razão, os absurdos presentes nas principais ideias de Marx, ainda mais nos tempos modernos, é praticamente inútil, já que o marxismo é como uma religião dogmática.
Para os marxistas,
existem fundamentalmente apenas duas classes: os proprietários dos meios de
produção, como fábricas, máquinas e matéria-prima, que são os capitalistas; e a
classe que não dispõe dos meios de produção, compelidos então a vender sua
força de trabalho, que são os proletários.
Os capitalistas, na
busca pelo acúmulo de capital, seriam exploradores dos proletários, segundo
esta ótica.
Podemos dar algum
desconto a Marx pelo contexto histórico em que ele pariu suas ideias, ainda que
isso não seja totalmente justificável, já que vários outros autores, mesmo
vivendo na mesma época, enxergaram muito melhor a realidade. Mas para os
marxistas da atualidade, simplesmente não há atenuante algum.
O mundo moderno deixa
bastante evidente que essa divisão simplista feita por Marx não faz o menor
sentido. A figura do capitalista dono dos meios físicos de produção é cada vez
mais ultrapassada, cedendo lugar para um mundo de trabalhadores donos dos seus
próprios negócios, acionistas pulverizados controlando as empresas, e a mente
como principal meio de produção numa sociedade pós-industrial, focada em
serviços.
Aqui é um fator muito importante: Muitos tipos de serviço não tem
nenhuma possibilidade de serem exportados, portanto é valor somente onde é executado
e isso elimina a teoria da conspiração de que os ricos tiram dos pobres.
Quem é o dono da
Coca-Cola?
São milhões de
investidores do mundo todo, sendo que o maior deles não chega a ter 5% do
capital da empresa.
Eis a realidade para a
maciça maioria das empresas americanas. Através dos fundos de pensão, os
próprios trabalhadores são os principais acionistas das empresas. O
proletariado tomou conta do capital, pelas vias capitalistas. Sim, o
capitalismo criou a aposentadoria e todos os benefícios sociais.
Se o patrão sempre explora o trabalhador, com qual critério devemos julgar os salários dos diretores das empresas americanas, alguns milionários?
Para um marxista o
salário de um executivo é um afronto a humanidade, mas por outro lado todas as
vantagens exclusivas de quem são do partido são coisas justas sendo que, o
salário dos executivos não é o povo quem paga.
Um CEO de uma
importante empresa não deixa de ser um assalariado que responde aos interesses
dos seus acionistas e de todo o mundo restante. Assim pela ótica marxista, ele
seria um tremendo de um explorado.
Por outro lado, um
sujeito que tivesse uma birosca usando um único assistente como funcionário
seria um capitalista explorador. Afinal de contas, não é o valor do salário, ou
qualquer outra coisa, que define a exploração segundo Marx, mas sim o seu conceito
bizarro de “mais-valia”.
Logo de cara, fica
claro que esse conceito é completamente furado.
Fora isso, o que seriam
os meios de produção no mundo atual?
As ideias inovadoras
têm mais valor que quaisquer máquinas facilmente replicáveis. E agora Marx? As
máquinas fazem o serviço braçal liberando o homem para ser mais homem – e,
portanto os marxistas já declararam guerra às máquinas também. A única vida que comunista gosta é das suas inúmeras
vítimas.
Vivemos na era do capital
intelectual, onde uma dupla de nerds em uma garagem pode ameaçar a
posição de liderança de uma empresa gigante e muito bem estabelecida a século.
O financiamento não falta, pois o mercado financeiro avançado gera infinitas
possibilidades para os novos empreendedores, na eterna busca por maiores retornos.
Com uma boa ideia, praticamente qualquer um pode correr atrás do sucesso,
assumindo que estamos num ambiente capitalista de livre competição. E não
faltam exemplos para comprovar isso, como o caso da Google, do YouTube ou mesmo
da Microsoft. Esta tem um valor de mercado de quase US$ 300 bilhões, abaixo
apenas da General Electric e Exxon Mobil.
Mas nem sempre foi
assim, e a gigante da informática começou bem pequena. Tinha a seu favor boas
ideias e um excelente capital humano.
Não foi necessário o
controle sobre a pá e a enxada.
A soma do ativo
imobilizado das 20 maiores empresas americanas não-financeiras está em torno
dos US$ 700 bilhões. O valor de mercado delas soma algo como US$ 3,5 trilhões.
Logo, essas empresas valem no mercado umas cinco vezes o valor que possuem em
ativo imobilizado, como máquinas, prédios e fábricas.
Mas quando analisamos o
caso das empresas mais recentes, normalmente de tecnologia, a proporção é
totalmente diferente. A Microsoft vale 90 vezes o que possui de ativo
imobilizado. A Cisco vale quase 50 vezes o que tem de imobilizado. E a Google,
que tem um valor de mercado próximo dos US$ 150 bilhões, possui pouco mais de
US$ 2 bilhões em ativos imobilizados, levando a uma proporção de quase 70 vezes.
Será que importa tanto
assim quem detém os meios de produção como máquinas e fábricas?
Num mundo onde o
verdadeiro meio de produção é a mente, as máquinas não desfrutam de tanto valor
assim. Para isso ficar bem claro, basta imaginar o que iria ocorrer com essas
empresas caso mentecaptos assumissem o controle. A bancarrota seria questões de
meses, quiçá dias.
Os marxistas, os
políticos, os sindicalistas, todos esses gostam de abusar da retórica e dos
chavões sensacionalistas. Vendem a falsa ideia de que os empresários são ricos
porque controlam os meios físicos de produção e com isso exploram os
trabalhadores. No entanto, fossem os meios de produção, como máquinas e
fábricas, realmente passados para o poder deles, atuando como “representantes”
do proletariado, a miséria seria o único resultado possível.
A União Soviética é um
bom exemplo disso, já que mesmo com tantos recursos naturais não conseguiu
produzir nada além de terror e miséria.
Afinal, essa turma pode
entender do uso de apelo emocional para incitar revoluções destrutivas, mas não
sabe como gerar riqueza. E a riqueza não é gerada automaticamente pelos meios
físicos de produção. Ela é criada pela ferramenta mais poderosa que os homens
possuem: a mente.
Como disse F. Scott
Fitzgerald, “genialidade é a habilidade de colocar em prática aquilo que está
em sua mente”. Não são muitos que conseguem chegar lá. Felizmente, alguns
conseguem. São os empresários que, munidos do meio de produção intangível
chamado “mente” e comportamento aplicado, geram tanta riqueza para a
humanidade.
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